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Simbolos de Soldagem
Simbolos de Soldagem
Introdução
Uma solda é fabricada pela união de metais em várias formas, formando tipos de
configurações particulares. Durante a soldagem, as várias partes são mantidas juntas,
frequentemente por meio de aperto. As soldas devem ser precisamente especificadas nos
desenhos mecânicos, e isto é feito usando-se o símbolo de soldagem mostrado na figura 1,
padronizado pela norma AWS (American Welding Society). A seta neste símbolo aponta
para a junta a ser soldada. O corpo do símbolo contém tantos dos seguintes elementos
quantos forem necessários:
- Linha de Referência
- Seta
- Símbolos básicos de solda como os na figura 2
- Dimensões e outros dados
- Símbolos Suplementares
- Símbolos Finais
- Rabo
- Especificação ou processo
Figura 1(O padrão AWS de soda mostrando a localização dos simbolos dos elementos)
Figura 3 (a) O número indica o tamanho da perna; a seta deve apontar para somente uma
solda quando os lados são os mesmos. (b)O símbolo indica que as soldas são intermitentes
e medem 60mm de comprimento em centros de 200mm.
Figura 4(O círculo no símbolo indica que a soldagem é para ser feita em todo redor)
A figura 7 mostra uma solda em chanfro V carregada com uma força F. Para ambas
tensões ou carregamentos de compressão, a tensão média normal é:
σ = F / h.L (1)
onde h é a garganta da solda e L é o comprimento das solda, como mostrado na figura. Note
que o valor de h não inclui o reforço. O reforço é desejável para compensar os defeitos, mas
ele varia um pouco e produz concentrações de tensão no ponto A da figura. Se existirem
cargas que causem fadiga, é bom usinar o reforço.
A tensão média em uma solda de topo devido ao carregamento cisalhante é:
τ = F / h.L (2)
Esta tensão pode ser dividida em dois componentes, a tensão de cisalhamento τ e a tensão
normal σ. São essas:
e é normalmente usada no desenvolvimento de juntas com soldas de filete. Note que isto
gera uma tensão de cisalhamento de 1.414/1.118 = 1.26 vezes maior que o valor dado pela
equação (d). Figura 9:
Figura 10 (Distribuição de tensões no filete de solda)
τ = F/ 1.414h.L (4)
A figura 12 ilustra uma viga em balanço com solda de comprimento L a uma coluna
por 2 filetes de solda, força de cisalhamento V e um momento M. A força cisalhante produz
cisalhamento primário nas soldas de valor: τ’ = V / A (5) onde A é a área da garganta
de todas as soldas.
Figura 12 (Isto é uma conexão de momentos; tal conexão produz torção nas soldas)
3
d1b1
Iy =
12
Figura 13
Assim o segundo momento polar de área da solda I em relação a seu próprio centróide é:
3 3
b1d1 d1b1
JG1 = I x + = I y = +
12 12
De uma maneira similar, o segundo momento polar de área da solda II em relação ao seu
centróide é:
3 3
bd d b
JG 2 = 2 2 + 2 2
12 12
O centróide G do grupo de soldas é localizado por:
__
A1 x1 + A2 x2 __ A1 x1 + A2 x2
x= ;y=
A A
Agora, usando o Teorema dos Eixos Paralelos, nós encontramos o segundo momento polar
de área do grupo de solda como sendo:
J = ( J G1 + A1r12 ) + ( J G 2 + A2 r22 )
Esta é a quantidade a ser usada na equação (6). A distância r deve ser medida de G e o
momento M computado de G.
O procedimento reverso é o qual a tensão de cisalhamento admissível é dada e
queremos encontrar o tamanho da solda. O procedimento usual é estimar um provável
tamanho de solda e então usar a interação.
Observe na equação (b) que o segundo termo contem a quantidade b1^3, a qual é o
cubo da largura da solda, e que a quantidade d2^3 é o primeiro termo da equação (c) é
também o cubo da largura da solda. Ambas quantidades podem ser igualadas a uma
unidade. Isto leva á idéia de tratar cada filete de solda como uma linha. O segundo
momento de área resultante é então uma unidade de segundo momento polar de área. A
vantagem de tratar o tamanho da solda como uma linha é que o valor de Ju é o mesmo com
relação ao tamanho da solda. Como a largura da garganta do filete de solda é 0.707h, a
relação entre J e o valor da unidade é:
J = 0.707h.Ju (7)
na qual Ju é encontrado por métodos convencionais para uma área que tenha largura da
unidade. A transferência da fórmula para Ju deve ser empregada quando a solda ocorrer em
grupos, como na figura 12. A tabela 2 lista as áreas das gargantas e o momento unitário
polar de área para os filetes de solda mais comumente encontrados. O exemplo que se
segue é típico de cálculos normalmente feitos.
(c) Desenhe a τ’, em escala, para cada canto ou fim marcado por letra. Veja a figura 16.
(d) Localize o centróide da solda do exemplo. Usando o caso 4 da tabela 2, nós achamos:
___
(56) 2
X = = 10,4mm
2.(56) + 190
Isto é mostrado como o ponto O nas figuras 15 e 16.
(g) Encontre M:
(h) Calcule a tensão de cisalhamento secundária τ’’ em cada fim ou canto com letra.
M .r 2760.(10)3 .(95,6)
τa ' ' = τb ' ' = = = 37,6MPa
J 7,07.(10) 6
2760.(10) 3 .(105)
τc' ' = τd ' ' = = 41,0MPa
7,07.(10) 6
(i) Desenhe τ’, na escala, em cada canto e fim. Veja a figura 16. Note que este é o
diagrama de corpo livre de uma das parte laterais, e consequentemente τ’ e τ’’
representam o que o canal está fazendo com a parte (através das soldas) para manter a
parte em equilíbrio.
(j) Em cada letra, combine as duas componentes de tensão como vetores. Isso dá:
τa = τb = 37MPa
τc = τd = 44Mpa
A figura 17a nos mostra uma viga em balanço soldada em um suporte por um filete de
solda no topo e no fundo Um diagrama de corpo livre de um cordão de solda nos mostra
uma força de reação de cisalhamento V e uma reação de momento M. A força de
cisalhamento produz um cisalhamento primário nas soldas de magnitude:
τ’ = V / A (a)
O segundo momento de área na equação (d) é baseado na distância d entre as duas soldas.
Se este momento é encontrado tratando-se as duas soldas como retângulos, a distância entre
os centróides da solda seria (d + h). Isto produziria um momento levemente maior e
resultaria em um menor valor da tensão σ. Assim o método de tratamento de soldas como
linhas produz resultados melhores. Talvez a segurança adicional é apropriada na
visualização da distribuição de tensões da figura 10.
Uma vez que as componentes σ e τ das tensões foram encontradas as soldas sujeitas
ao dobramento, elas devem podem ser combinadas através do uso do diagrama do círculo
de Mohr para achar as tensões principais ou a máxima tensão de cisalhamento. Então uma
teoria de falha apropriada é aplicada para determinar probabilidade de falha ou segurança.
A tabela 3 lista as propriedades de dobramento mais prováveis de serem
encontradas na análise de cordões de solda.
Tabela 3
Referências Bibliográficas