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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM


SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PRÉ-FABRICADAS
PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

CRICÍUMA, NOVEMBRO DE 2009


ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM


SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PRÉ-FABRICADAS
PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado


para obtenção do grau de Engenheira Civil no
curso de Engenharia Civil da Universidade do
Extremo Sul Catarinense, UNESC.

Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Brito Andrade

CRICÍUMA, NOVEMBRO DE 2009


2

ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM


SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PARA HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela


Banca Examinadora para obtenção do Grau de
Engenheira Civil, no Curso de Engenharia Civil
da Universidade do Extremo Sul Catarinense,
UNESC, com Linha de Pesquisa em Habitação
de Interesse Social.

Criciúma, 07 de dezembro de 2009.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Leonardo de Brito Andrade – Eng. Civil - (UNESC) - Orientador

Prof. Mestre Fernando Pelisser – Eng. Civil - (UNESC)

Thiago Spilere Pieri- Eng. Civil - (BPM Pré-Moldados Ltda.)


3

Dedico este trabalho a minha família, por ter


me ajudado nas mais diversas formas durante
a realização do curso de engenharia civil.
4

AGRADECIMENTOS

A minha família por me apoiar e me entender nessa etapa de minha vida.

Ao meu namorado, Álvaro, por ter me apoiado, ajudado e acima de tudo


ter me compreendido durante a realização do trabalho de conclusão do curso.

A BPM Pré-Moldados empresa a qual trabalho por ter me ajudado na


realização deste trabalho.

Ao Eng. Thiago Spilere Pieri pela ajuda na elaboração do projeto.

Ao Prof. Leonardo de Brito Andrade pelas orientações realizadas.

Ao Prof. Alexandre Vargas por ter colaborado na realização deste


trabalho.

E por fim, a Deus por ter me dado forças e ânimo nesta batalha.
5

RESUMO

A construção civil hoje vive um momento onde há grande incentivo para a


construção de habitação, em especial habitação de interesse social. Diante desta
situação surgem novos sistemas construtivos pra suprir o déficit habitacional
brasileiro. Em busca deste ramo na construção civil, o trabalho que se segue
consiste no estudo teórico da implantação de uma residência para habitação de
interesse social composta por paredes de concreto armado em forma de painéis pré-
fabricados. O trabalho foca na idealização do sistema construtivo, dimensões dos
painéis e forma de fixação, com um pré-dimensionamento das armaduras para obter
o custo dos painéis.
Os painéis em estudo possuem dimensões de 125 x 275 x 8 cm, em três
formatos ou geometrias: os painéis cegos, sem nenhuma abertura, os painéis com
abertura e o meio painel. Todas as instalações são embutidas, optando-se em fazer
um banheiro pré-fabricado com paredes inteiras concentrando toda a tubulação
hidráulica do banheiro e cozinha na parede divisa entre esses dois cômodos. A casa
projetada foi inteiramente modulada com as categorias de painéis citados acima,
resultando em uma habitação de 44,62 m², adequada a classe de edificação
estudada.
Em teoria, o sistema é economicamente viável, porém para a sua
implantação, devem ser realizados estudos mais aprofundados quanto ao
dimensionamento dos painéis e fixações, realizando testes comprovando a eficiência
do sistema.

Palavras-chaves: Paredes de concreto. Habitação de interesse social. Pré-


fabricado. Sistemas construtivos.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 2.1 - Prédios Usiteto. ...................................................................................... 21


Figura 2.2 - Casa do programa Usiteto. .................................................................... 22
Figura 2.3 - Esqueleto da casa Usiminas. ................................................................. 22
Figura 2.4 - Projeto CDHU com estrutura de aço. ..................................................... 24
Figura 2.5 - Painéis InMax no estoque. ..................................................................... 26
Figura 2.6 - Vista parcial de uma fachada no sistema InMax. ................................... 26
Figura 2.7 - Edificação com o sistema InMax. ........................................................... 27
Figura 2.8 - Edificação com painéis Plenum. ............................................................ 27
Figura 2.9 - Edificação em paredes de concreto. ...................................................... 29
Figura 2.10 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. .................................. 29
Figura 2.11 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. .................................. 31
Figura 2.12 - Sistema de fabricação dos painéis Dominó. ........................................ 36
Figura 2.13 - Painéis em montagem. ........................................................................ 38
Figura 2.14 - Casa pronta da Casas Dominó. ........................................................... 38
Figura 2.15 - Linha de produção em canteiro de obra em um ................................... 41
Figura 2.16 - Sistema light wood frame em construção. ........................................... 43
Figura 3.1 - Painel de concreto leve cego (PCL C). .................................................. 48
Figura 3.2 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100). .............. 49
Figura 3.3 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60). .................... 50
Figura 3.4 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70).................... 50
Figura 3.5 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80).................... 51
Figura 3.6 - Meio painel de concreto leve (PCL M). .................................................. 51
Figura 3.7 - Fundação com bloco de concreto. ......................................................... 52
Figura.3.8 - Rebaixo na fundação. ............................................................................ 53
Figura 3.9 - Exemplo de fixação parafusadas. .......................................................... 54
Figura 3.10 - Travamento superior do painel............................................................. 54
Figura 3.11 - Comprimento equivalente da parede .............................................. 57

Figura 3.12 - Tratamento das juntas. ........................................................................ 60


Figura 4.1 - Exemplo de modulação dos painéis....................................................... 62
Figura 4.2 - Planta Baixa. .......................................................................................... 63
7

Figura 4.3 - Ligações entre duas paredes Retas....................................................... 66


Figura 4.4 - Ligações entre quatro paredes. ............................................................. 66
Figura 4.5 - Ligações em “L”. .................................................................................... 67
Figura 4.6 - Ligações em “L”. .................................................................................... 67
8

LISTA DE QUADROS

Quadro 3.1 - Especificações mínimas para a construção de uma casa pela Caixa
Econômica Federal. .................................................................................................. 55
Quadro 4.1 - Composição de custos dos painéis e banheiro. ................................... 64
Quadro 4.2 - Orçamento Resumido. ......................................................................... 68
9

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 3.1 - Densidade do concreto leve x resistência a compressão. .................... 48


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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
BNH - Banco Nacional da Habitação
CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São
Paulo
COHABs - Companhias Habitacionais
CSN - Companhia Siderúrgica Nacional
CUB – Custo Unitário Básico Edificações Residenciais, Comerciais e Industriais
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
IBTS – Instituto Brasileiro de Telas Soldadas
IBRACON Instituto Brasileiro de Concreto
INOCOOPS - Cooperativas Habitacionais
IAPI-Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
OSB - Oriented Standard Board - Chapa de Partículas Orientadas
PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
PCI - Prestressed Concrete Institute
PCL C - Painel de concreto leve cego
PCL J100 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120
PCL J60 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60
PCL M - Meio painel de concreto leve
PCL P70 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210
PCL P80 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210
PVC - Policloreto de Vinila
WLF - Wood Light Frame – Estrutura Leve de Madeira
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
1.1 Tema ................................................................................................................ 13
1.2 Delimitação do Tema...................................................................................... 13
1.2.1 Objetivos ...................................................................................................... 14
1.2.2 Geral ............................................................................................................. 14
1.2.3 Específicos .................................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO/DESENVOLVIMENTO .......................................... 15
2.1 A História da Habitação Social no Brasil ..................................................... 15
2.1.1 O Banco Nacional da Habitação – BNH e FGTS, COHAB e
Cooperativas............................................................................................................ 17
2.2 Pré-Fabricados em Concreto Armado .......................................................... 17
2.3 Histórico dos Pré-Fabricados em Concreto................................................. 18
2.4 Sistemas Construtivos para Habitação de Interesse Social....................... 20
2.4.1 Estruturas em Aço....................................................................................... 20
2.4.2 Estruturas em Concreto.............................................................................. 25
2.4.3 Sistemas em Alvenaria ............................................................................... 33
2.4.4 Sistemas em Madeira .................................................................................. 42
3 METODOLOGIA .............................................................................................. 45
3.1 Escolha do Sistema – Paredes de Concreto Pré-Fabricadas ..................... 45
3.2 Definição dos Painéis .................................................................................... 45
3.2.1 Espessura .................................................................................................... 45
3.2.2 Largura ......................................................................................................... 46
3.2.3 Altura ............................................................................................................ 46
3.3 Banheiro .......................................................................................................... 46
3.4 Concreto.......................................................................................................... 47
3.5 Tipologia dos Painéis..................................................................................... 48
3.6 Fundações ...................................................................................................... 52
3.7 Piso .................................................................................................................. 53
3.8 Cobertura ........................................................................................................ 53
3.9 Fixação dos Painéis ....................................................................................... 53
3.10 Elaboração do Projeto ................................................................................ 55
12

3.11 Dimensionamento dos Painéis .................................................................. 55


3.11.1 Cálculo da Resistência Limite Sob Solicitação Normal ........................ 58
3.12 Verificações de Saque, Içamento, Transporte e Montagem .................... 59
3.12.1 Tratamento das Juntas e Vedações Entre as placas ............................ 59
3.13 Orçamento ................................................................................................... 60
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................. 62
4.1 Elaboração do Projeto ................................................................................... 62
4.2 Projetos Complementares ............................................................................. 64
4.3 Dimensionamento e Detalhamento dos Painéis .......................................... 64
4.4 Detalhamento das Fixações .......................................................................... 65
4.4.1 Ligação Entre Duas Paredes Retas ........................................................... 65
4.4.2 Ligação Entre Quatro Paredes ................................................................... 66
4.4.3 Ligação Entre Duas Paredes em Forma de “L” ........................................ 66
4.4.4 Ligação Entre Três Paredes ....................................................................... 67
4.5 Orçamento ...................................................................................................... 68
5 CONCLUSÃO .................................................................................................. 70
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 72
ANEXOS ................................................................................................................... 76
13

1 INTRODUÇÃO

Estamos em uma época em que os recursos naturais são escassos, e


cada vez mais se faz necessário diminuir o desperdício e reduzir os resíduos
gerados pela construção civil. O mundo vive a era da sustentabilidade, e o mercado
brasileiro da construção civil está bastante aquecido em busca de novos sistemas
construtivos que atenda esses preceitos, voltados principalmente em habitações de
interesse social. De acordo com a Coletânea de Ativos sobre Paredes de Concreto
(2007,2008) as paredes de concreto armado são uma boa alternativa para ganhar
velocidade no processo de produção de unidades habitacionais por ser um processo
racionalizado, que utiliza recursos e insumos industrializados. É um método
sistematizado, com controle de produção e redução de mão-de-obra, baseado no
conceito da industrialização. É um sistema modular, mecanizado e com alto controle
tecnológico. Por ser um método construtivo industrializado que apresenta grande
repetitividade e velocidade de execução, é eficaz para a construção de habitações
de interesse social que apresentam repetitividade em seus projetos, além de ser um
sistema racional e que reduz significamente às improvisações no canteiro de obra.

Como desenvolver um sistema construtivo pré-fabricado econômico, veloz


e que garanta a qualidade de uma edificação para habitação social? O trabalho que
segue está baseado na resposta a esta pergunta.

1.1 Tema

Sistema construtivo em paredes de concreto pré-moldadas para habitação


de interesse social.

1.2 Delimitação do Tema

Análise teórica da viabilidade técnica e econômica de um sistema


construtivo para habitação de interesse social composto por paredes de concreto
armado pré-fabricadas.
14

1.2.1 Objetivos

1.2.2 Geral

Desenvolver um sistema construtivo constituído por paredes de concreto


pré-fabricadas voltada a habitação de interesse social.

1.2.3 Específicos

• Estudar e conhecer os sistemas construtivos existentes para habitação de


interesse social;
• Desenvolver um sistema construtivo modular composto por painéis de
concreto armado pré-fabricados para habitação de interesse social;
• Definir os sistemas de fixação entre as peças a ser produzidas;
• Levantar o custo da edificação para verificar sua viabilidade industrial.

O trabalho fica restrito ao desenvolvimento do sistema construtivo em


paredes de concreto pré-fabricadas e uma pré-determinação de dimensionamento
dos painéis para que seja obtido um orçamento onde será analisada a viabilidade do
sistema no mercado. Estudos e ensaios posteriores são necessários para atender os
requisitos do projeto de norma de desempenho de Edifícios Habitacionais de até 5
Pavimentos (2007), que não são objeto deste trabalho.
15

2 REFERENCIAL TEÓRICO/DESENVOLVIMENTO

2.1 A História da Habitação Social no Brasil

“O modo de viver urbano brasileiro é permanentemente influenciado pelos


costumes e hábitos copiados e adaptados da Europa.” (Leite, 2006, p. 25).
Para Leite (2006), a família brasileira é uma miscigenação das tradições e
costumes das etnias, branca, indígena, e africana. Quando os portugueses
chegaram ao Brasil, trouxeram hábitos alimentares e construtivos do local onde
moravam, em que as típicas casas portuguesas eram estreitas, baixas, ligadas umas
as outras, pintada a cal e bastante pobres. Os materiais que eram utilizados na
construção eram pedras miúdas e tijolos achatados, ligados com argamassa de
barro grosso, cal e areia, pois ainda não tinham na época o cimento óleo de baleia, e
o cimento era ralo como se fosse um mingau, utilizados posteriormente. Devido à
fragilidade desses materiais que eram constituídas as casas, as paredes iam se
esfarelando com o tempo, ficando em pé pelo fato de serem grudadas umas as
outras.
Com a aceleração da urbanização, segundo Leite (2006), surge os
cortiços, que eram casas de cômodos, as “cabeças de porco”, como eram
chamados, foram às primeiras favelas e vilas operárias para abrigar a camada
menos privilegiada da população. Os cortiços tinham área mínima e as instalações
sanitárias eram coletivas e em área comum.
Para Veríssimo (1999, apoud Leite, 2006), os edifícios de vários
pavimentos, surgiram nos anos 20, porém, popularizados para a classe média, nos
anos 40 as classe mais baixas da população, que ocupam esse tipo de habitação,
se estende até hoje.
Em 1983, foi desenvolvida a chamada “casa mínima”, pela Comissão de
Exame e Inspeção de Cortiço, essas casas eram parecidas com os cortiços quanto à
área mínima e distribuição do terreno, porém as instalações sanitárias eram
individuais. (Gahb, 1999, apoud Leite, 2006).
Com o avanço do processo industrial, houve a necessidade de obter mão-
de-obra e moradias, onde foram criadas as Vilas Operárias. (Rodrigues, 1991, apoud
Leite, 2006). Tais vilas foram construídas no primeiro momento pelos industriais para
16

alugar aos seus operários e no segundo momento, foram construídas por


companhias de construção também para alugar aos seus trabalhadores. Além das
vilas serem construídas das maneiras citadas acima, eram também edificadas por
um único empreendedor, com o intuído de obter renda com o aluguel. (Boduk, 1998,
apoud Leite, 2006).
Segundo Leite (2006, p. 30):

“Até a década de 30 a atuação governo de Getulio Vargas restringia-se a


medidas para o incentivo de moradias higiênicas e restrição dos cortiços o
que conduziu a um contexto de agravamento progressivo das condições
habitacionais. A buscas de legitimidade do governo de Getúlio Vargas
associada a este panorama problemático facilitou com que as categorias
dos trabalhadores dirigirem-se ao Estado, através das Carteiras Prediais do
Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs, que foram identificadas
como vias institucionais responsáveis pelo atendimento das necessidades
dos seus associados.”

Os associados das IAPs, podiam construir conjuntos e moradias isoladas,


posteriormente foram construídos edifícios residenciais, e o pagamento era através
de financiamento.

“De 1937 a 1964 foram construídos 279 conjuntos, num total de 47.789
moradias e financiadas 72.236 habitações [...]. O IAPI-Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Industriários foi o que deteve maior
expressividade, construindo 19.914 unidades [...]. (Leite, 2006, p. 30).

De acordo com Boduki (1998, apoud Leite, 2006), no Brasil foi construído
o primeiro conjunto residencial de grande magnitude, no período de 1930 a 1940,
denominado Conjunto Residencial do Realengo, constituídos por diversas tipologias:
casas isoladas, geminadas e blocos de apartamentos.
Em primeiro de maio de 1946, foi criada a Fundação da Casa Popular,
com intuito de atender o resto da população, pois os IAPs, eram só para os seus
associados. O dia do trabalhador foi escolhido , foi com o objetivo de enfrentar os
problemas de habitações dos trabalhadores que recebiam baixos salários. Em 1950,
houve um declínio das construções, devido à situação econômica financeira, pois a
inflação tornava as prestações irrisórias, que eram fixas e pagas com financiamento,
o que não possibilitava novos investimentos. Devido a esses fatores, a Fundação da
Casa Popular, foi extinta em 1964. (Rodrigues, 1991, apoud Leite, 2006).
17

2.1.1 O Banco Nacional da Habitação – BNH e FGTS, COHAB e Cooperativas

“Em agosto de 1964, a Lei 4.380 instituiu o BNH e o Sistema Financeiro da


Habitação com os objetivos de coordenar a política habitacional dos órgãos
públicos e orientar a iniciativa privada, estimulando a construção de
moradias populares, financiar a aquisição de casa própria, melhorar o
padrão habitacional e do ambiente, eliminar as favelas, e aumentar o
investimento da indústria da construção, estimular a poupança privada e o
investimento.” (Rodriguez, 1991, apoud Leite, 2006, p. 33).

Segundo Rodriguez (1991, apoud Leite, 2006). Essas políticas


habitacionais visavam reduzir o déficit habitacional e gerar novos empregos, já que a
indústria na construção gera mão-de-obra em grande escala. Como os recursos
inicias eram baixos, e não dariam conta de atender o novo sistema, foi criado e
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, que era administrado pelo BNH.
As COHABs – Companhias Habitacionais e INOCOOPS – Cooperativas
Habitacionais, desdobraram-se na construção de habitações, financiamentos
(materiais e lotes), urbanização e no financiamento do Programa de Erradicação de
Favelas. No primeiros anos os investimentos privilegiavam a construções para as
classes sociais, porém de 1970 a 1975, as habitações de interesse social passam
para o segundo plano, voltando a ser prioritário em 1975. Com a crise de 1970, os
recursos se tornaram escassos e consequentemente afetou o recolhimento do
FGTS, os depósitos na poupança e o aumento da retirado dos fundo do FGTS,
devido o crescente desemprego. Devido a tal crise e falta de recursos o BNH veio à
falência em 1986, transferindo as atribuições para a Caixa Econômica Federal –
CAIXA. (Leite, 2006).

2.2 Pré-Fabricados em Concreto Armado

“A pré-moldagem é caracterizada como um processo de construção em


que a obra, ou parte dela, é moldada fora de seu local de utilização definitivo”. (El
Debs, 2000).
A industrialização da construção civil no Brasil é um processo irreversível,
assim como aconteceu na Europa e America do Norte. O desperdício e a baixa
produtividade perdem espaço para construções mais racionalizadas e com alto
controle. A indústria dos pré-fabricados, vem passando por um momento de grande
transformações, para se adaptar as exigências do mercado, em obras com maior
18

preocupação estética, elementos com acabamento suavizado, encaixes


desenvolvidos, peça especiais. (Melo, 2004).
Para Barth e Vefago (2007), a industrialização da construção traz
benefícios que até mesmo os métodos construtivos mais evoluídos não conseguem
alcançar, como a redução de desperdícios na obra, rapidez de execução, maior
controle dimensional, qualidade dos produtos e a sistematização e otimização dos
processo construtivo. A pré-fabricação gera grande desenvolvimento do rama da
construção, fazendo com que a mão-de-obra seja mais qualificada, mais
conhecimento tecnológico e maior controle de qualidade.

2.3 Histórico dos Pré-Fabricados em Concreto

O jardineiro Joseph Monnier foi quem obteve a primeira patente de


elementos pré-fabricados em concreto, desenvolvendo, em 1867, elementos com
arames recobertos com argamassa para jardins. Mais tarde, Monier vendeu os
direitos autorais de sua patente a Wayss que fabricou o concreto armado na
Alemanha. (Barth e Vefago, 2007).
Willian Henry Lascalles juntamente com Normam Shaw, em 1878
desenvolveu o primeiro sistema para habitação com vedações pré-fabricadas. O
sistema era constituído com estrutura de madeira com vedações de painéis de
concreto de 60 x 90 cm e 4 cm de espessura, fixados nas duas faces dos elementos
verticais de madeira através de parafusos. A cobertura também, era composta pelos
mesmos painéis e revestidas com telhas cerâmicas. As juntas entre as peças eram
planas e coincidiam com a estrutura. (Barth e Vefago, 2007).
Em 1891, para a construção do Cassino Biarritz, Coingnet fabrica vigas de
concreto armado. (Barth e Vefago, 2007).
Segundo Ordoñez (1973, apoud Barth e Vefago, 2007), para a construção
de um edifício com três pavimentos em Liverpool, em 1904, foi utilizado o primeiros
sistema fechado com grandes painéis de concreto, desenvolvido por John Brodie. O
sistema era composto por elementos pré-fabricados em concreto com facilidade de
combinação entre si, porém difícil combinação com elementos de outros sistemas
construtivos. Tal sistema não teve muita aplicação, mas influenciou em outros
métodos semelhantes nos Estados Unidos e na Holanda, que deram origens aos
sistemas unificados, que nada mais era que a busca de construções quase
19

completamente em concreto pré-fabricadas.


O arquiteto Otto Wagner em 1902 já utilizada fachadas pré-fabricadas,
compostas por pedras recortadas encaixadas e aparafusadas na alvenaria. Esse
método foi utilizado nas fachadas da Caixa de Viena na Áustria. Hoje e sistema
evoluiu para as chamadas cortinas revestidas com pedras naturais ou artificiais, com
estrutura auxiliar independente e com padronização das fixações. (Barth e Vefago,
2007).
Após a Segunda Guerra Mundial, devido à reconstrução de parte dos
países europeus apareceram as primeiras construções industrializada, entre as
décadas de 1950 e 1960. A necessidade de construir rápido e em grande escala,
inicia-se a pré-fabricação de elementos para as moradias. Países como a França,
Dinamarca e a antiga União Soviética, nos ano 40 e 50 fizeram grandes
investimentos para a construção industrializada. Em 1945 e 1948, surgiram muitos
sistema pré-fabricados em concreto armado, sistema denominados como: Camus,
Coignet, Balency, Fiorio dentre outros. Sistemas dinamarqueses, Jerpersen e
Larsen-Nielsen, se expandiram para outros países, como França, Alemanha e
Espanha. (Barth e Vefago, 2007).
Esses métodos não tiveram muita flexibilidade para adaptar as variações
dos programas de necessidades e acabaram sendo utilizados de modo repetitivo
nas construções. A falta de mão-de-obra e a necessidade de construções rápidas,
colaborou para a utilização de pré-fabricados. Nos anos 60 e 70, algumas técnicas
de sistemas fechados foram incorporados por pequena e medias empresas
européias que se adaptaram as modelos e construção convencional tronando-se
mais flexíveis. (Barth e Vefago, 2007).
No Brasil, existem normas de coordenação modular desde 1950, foi só no
final dos anos 60 que houve uma intensa utilização de elementos pré-fabricados. Em
1961, utilizando conceitos europeus, empresas brasileiras iniciaram a construção de
conjuntos habitacionais pré-fabricados em concreto armado para o Banco Nacional
da Habitação (BNH). A Reago, em 1975, introduziu no mercado brasileiro o bloco de
concreto estrutural, lajes alveolares protendidas e painéis estruturais de
fechamentos. E em 1993, a empresa Stamp de São Paulo, com parceria com a
empresa francesa BPDL, introduziu os painéis pré-fabricados de concreto armado no
Brasil. Hoje, no cenário brasileiro há grande evolução de construções pré-fabricadas,
porém há ainda a imagem de que a pré-fabricação é restrita e com pouca
20

diversidade. (Barth e Vefago, 2007).

2.4 Sistemas Construtivos para Habitação de Interesse Social

2.4.1 Estruturas em Aço

“Ainda associado às edificações comerciais, cujo uso é viabilizado,


sobretudo pelo rápido retorno do capital investido, o aço ainda enfrenta barreiras no
segmento habitacional.” (Téchne, jul. de 2009).
O custo para habitações em aço é reduzido quando se fazem construções
em repetida e em grandes escalas, e o custo está ainda ligado a facilidade de
fabricação, montagem e preço dos materiais empregados. (Téchne, jul. de 2009).
No Brasil, nos últimos anos, foram construídas cerca de três mil casas e
500 mil edifícios com estrutura de aço, concentradas na região Sudeste, onde parte
dessas unidades, foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e outras pela
CDHU, Cohabs e prefeituras municipais. Apesar das excelentes condições que o
mercado e as siderúrgicas se encontram a restrição é a falta de projetistas e
construtores para esse tipo de obra. Esta situação pode ser entendida pela falta de
cultura para esse tipo de construção, Nos Estados Unidos aproximadamente 50%
das construções são em aço, enquanto no Brasil o índice é de 3%. (Téchne, jul. de
2009).
“O uso da estrutura de aço tornou-se uma alternativa para a habitação
social e se constituiu em realidade, sendo utilizada em alguns empreendimentos da
COHAB (Companhia Habitacional) e de outros órgãos ligados à habitação no país.”
(Bandeira, 2008).
O uso do aço para a habitação de interesse social foi impulsionado a
partir da possibilidade de financiamento através da Caixa Econômica Federal, em
2002, que lançou o manual de Edificações Habitacionais Convencionais
Estruturadas em Aço: requisitos e critérios mínimos para financiamento pela Caixa.
Tal documento estabelece os requisitos e critérios mínimos para aplicar em edifícios
e casas habitacionais, com a utilização de aço como pilar, viga, laje e estrutura de
cobertura. (Bandeira, 2008).
O uso do aço na construção juntamente com outros materiais para
construção a seco, possibilita a industrialização do processo construtivo, e
21

conseqüentemente redução de perdas de matérias e re-trabalho. O tempo de


execução dessa tecnologia é reduzido, diminuindo o custo da mão-de-obra, porém
essa deve ser especializada. Outra vantagem do aço, é o baixo peso comparado a
estruturas de concreto, o que reduz os custos com a fundação, além da
possibilidade de reaproveitamento do aço caso seja necessário uma demolição.
(Bandeira, 2008).
Para Viotto e Mattos (2001, apoud Bandeira, 2008), “[...] com o
aperfeiçoamento dos processos e o aumento da demanda, esses projetos podem
alcançar um custo em torno 8% menor, em relação a um projeto convencional,
sendo que no passado esse custo era 30% superior.”
Utilizando aço, a Usiminas, desenvolveu um projeto para habitações
unifamiliares.

“De acordo com a Usiminas, esse projeto possibilita, ainda, ao futuro


morador construir a sua própria casa (autoconstrução) após ser instruído de
como utilizar um dos processos construtivos: um semi-industrializado
(fechamento em tijolo cerâmico) e outro industrializado (fechamento com
painéis).” (Bandeira, 2008, p. 82).

Esse projeto faz parte do Usiteto, que é um programa destinado a


construções de habitações populares, que além de casas, produz prédios de cinto a
sete pavimentos em aço. (Bandeira, 2008). A Figura 2.1 mostra um prédio neste
sistema e a Figura 2.2 uma casa do programa Usiteto.

Figura 2.1 - Prédios Usiteto.


Fonte: Bandeira, 2008.
22

Figura 2.2 - Casa do programa Usiteto.


Fonte: Bandeira, 2008.

“A casa é composta por engradamento e por colunas em perfis de aço


resistentes à corrosão, com partes soldadas executadas na fábrica, ficando a obra
somente com a montagem aparafusada.” (Bandeira, 2008).
As colunas servem de guias para alinhar as vedações que podem ser de
vários tipos, como alvenaria de blocos cerâmicos, blocos de concreto, painéis de
concreto celular ou painéis gesso acartonado. A Figura 2.3 mostra o esqueleto da
casa da Usiminas. (Bandeira, 2008).

Figura 2.3 - Esqueleto da casa Usiminas.


Fonte: Bandeira, 2008.
23

“A casa Usiteto possui dimensões de 36, 42 e 45m², sendo que a


primeira é destinada a programas de órgãos públicos ou consumidores diretos que
não necessitem de financiamento, pois a Caixa Econômica Federal não financiava
habitações com áreas menores que 42 m².” (Bandeira, 2008).
A casa é fornecida em kit com todo o engradado metálico, menos
esquadrias, é fornecido à estrutura do telhado e projetos hidráulicos e elétricos. Para
a casa de 36 m², a montagem pode ser realizada dentro de uma a quatro horas,
dependendo da mão-de-obra. (Bandeira, 2008).
“Esta casa pode ser executada em módulos, possuindo duas fases de
ampliações. O módulo base possui apenas um quarto/sala, banheiro e cozinha,
sendo as duas fases seguintes acrescidas de um quarto em cada uma delas.”
(Bandeira, 2008).
Segundo a Revista Construção Metálica (2003, apoud Bandeira, 2008), já
foram construídas, em parceria com a iniciativa privado, órgão públicos e prefeitura,
cerca de 105 edifícios, 1702 casas e mais de 3.830 engradamentos metálicos pelo
projeto Usiteto localizados em diversas cidades do pais.
Outras empresas, além da Usiminas possuem sistema semelhantes. A
Cosipa, empresa do grupo Usiminas, possue projetos de edificações de quatro ou
cinco pavimentos, com quatro apartamentos por andar, sem elevador. Os
apartamentos possuem dois dormitórios, banheiro, cozinha, lavatório, sala e área de
serviço, totalizando uma área de 48,90 m². Para atender o padrão CDHU
(Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), a
Cosipa, possue o sistema para casas em aço, que assim como da Usiteto, possibilita
a autoconstrução, através de mutirões, porém o responsável pela execução deve
entregar a estrutura, vedações externas, instalações principais e telhado, ficando o
proprietário para o termino da obra, como os acabamentos e o resto das instalações.
A Figura 2.4 traz uma obra do projeto CDHU executada pela Cosipa. (Bandeira,
2008).
24

Figura 2.4 - Projeto CDHU com estrutura de aço.


Fonte: Bandeira, 2008.

O grupo Gerdau também possui um sistema de construção em aço para


habitação, denominado Casa Fácil, com 24, 36 e 48 m². (Bandeira, 2008).
“A residência fica totalmente pronta em até 21 dias, com telhados,
paredes e acabamentos, uma economia de tempo de 35% em comparação com os
32 dias gastos no sistema convencional.” (Bandeira, 2008).
Outra empresa a utilizar construções em aço é a CSN, que possui um
sistema modular de chapas de aço galvanizado, dobradas a frio em forma de perfis
estruturais. (Bandeira, 2008).
“Painéis modulares em aço são utilizados para a montagem das paredes,
enquanto perfis em "U" simples são usados na composição e ligação entre os
módulos.” (Bandeira, 2008)

“Na estrutura da cobertura são utilizados perfis estruturais tipo "U"


enrijecidos e perfis cartola, que oferecem mais segurança e leveza à
estrutura, de acordo com a CSN. O aço possui revestimento de zinco para
proteção contra corrosão e está em conformidade com as normas técnicas
da ABNT e o desempenho térmico-acústico foi avaliado em testes
realizados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).” (Bandeira, 2008,
p. 87).

Outros sistemas ainda são produzidos no Brasil, como os sistemas: TLM,


Kofar, Perfect House, MVC e Pires do Rio. (Téchne, jul., 2009).
25

2.4.2 Estruturas em Concreto

2.4.2.1 Painéis de Concreto Pré-Fabricados

2.4.2.1.1 Sistema Inmax

“O sistema construtivo InMax é formado por painéis pré-moldados


estruturais de concreto armado, produzidos no próprio canteiro de obras, que,
justapostos, constituem as paredes estruturais internas e externas dos edifícios.”
(Téchne, ago., 2009).
Além dos painéis, o sistema InMax é composto por pré-lajes, escadas e
outras peças de concreto armado. Os painéis podem ser empregados tanto em
paredes internas como externas e possuem dimensões variadas desde que atenta
alguns critérios, como o projeto arquitetônico, o posicionamento das juntas, a
capacidade do equipamento de elevação e a possibilidade repetição do mesmo
projeto para outras obras. (Téchne, ago., 2009).
Usualmente as dimensões usuais são o pé-direito e o comprimento igual
ao da parede de um ambiente. Os painéis podem ser cegos ou conter aberturas
para a fixação de portas ou janelas. A massa do painel fica usualmente limitada a
2,5 t para cada painel. (Téchne, ago., 2009).
O Fck usualmente utilizado é o de 25 MPa, composto por cimento, areia e
agregados normais, com relação água/cimento máxima variando de 0,50 a 0,55.
Este Fck é utilizado em edifícios de até 5 pavimentos. A armadura que é utilizada é
composta por malhas de aço CA 60 e barras de aço CA 50, atendendo a NBR 6118
(2003). (Téchne, ago., 2009).
Para a cobertura, podem ser empregadas telhas cerâmicas ou de
fibrocimento, ou lajes impermeabilizadas. Geralmente, os revestimentos utilizados
são: pintura nas paredes internas como massa corrida e látex aplicada diretamente
sobre os painéis, cerâmica nas paredes com área molhada e nas paredes externas é
aplicado pintura ou textura diretamente sobre os painéis. (Téchne, ago., 2009).
26

A Figura 2.5, mostra os painéis da InMax.

Figura 2.5 - Painéis InMax no estoque.


Fonte: Téchne, ago., 2009.

A Figura 2.6 mostra a vista parcial de uma fachada acabada.

Figura 2.6 - Vista parcial de uma fachada no sistema InMax.


Fonte: Téchne, ago., 2009.

O edifícios da InMax, são de geralmente com quatro apartamentos por


pavimento tipos, mas também possui projetos com mais apartamentos por andar.
São construídos cerca de dois apartamentos por dia em cada canteiro de obras. E
para manter este ciclo de produção, o concreto deve ter a resistência à compressão
de forma a permitir a desfôrma das peças no prazo de 20 horas, é geralmente
empregado o cimento do tipo V, que possui alta resistência inicial. Os painéis são
produzidos em formas metálicas, tanto da horizontal como na vertical. (Téchne, ago.,
2009).
27

Na Figura 2.7 é mostrado um prédio com o sistema InMax.

Figura 2.7 - Edificação com o sistema InMax.


Fonte: Téchne, ago., 2009.

“O sistema construtivo InMax foi avaliado pelo Instituto Falcão Bauer da


Qualidade, considerando a NBR 15.575:2008, conforme o relatório 847/2009 - ATDP
3584/2009. Os dados de desempenho do sistema construtivo da InMax podem ser
obtidos diretamente com a empresa. A empresa InMax é certificada pela Fundação
Vanzolini, conforme a NBR-ISO 9001, o PBQP-H nível A e o Qualihab.” (Téchne,
ago., 2009).

2.4.2.1.2 Painéis Plenum

“Sistema construtivo constituído de painéis pré-fabricados de concreto


armado com "plenum" interno, com função estrutural, produzido pela
Brasitherm Engenharia Ltda. O sistema caracteriza-se por ser
industrializado e, de acordo com a empresa, pode ser aplicado a diversos
projetos arquitetônicos.” (Téchne, jul., 2009).

A Figura 2.8 traz uma edificação com o sistema de painéis Plenum.

Figura 2.8 - Edificação com painéis Plenum.


Fonte: Téchne, jul., 2009.

Para os pavimentos tipo a espessura mínima da paredes é de 12 cm para


28

casas térreas e para edifícios de multipiso é de 14 cm, para as lajes de forro, a


espessura é de 8 cm e lajes de piso é de 10 cm, porem sempre deve ser observado
o dimensionamento estrutural. A resistência mínima do concreto a compressão é de
40 MPa aos 28 dias, módulo de deformação de 25 GPa. (Téchne, jul., 2009).
Para áreas molhadas, podem ser aplicados revestimentos cerâmicos com
argamassa colante e na paredes secas e teto pode ser aplicado pintura diretamente
sobre os painéis. Na fachadas pode ser aplicada pintura ou os painéis podem sair
prontos de fábrica. (Téchne, jul.,2009).

“Conforme o Relatório Técnico IPT no 107938-205 o desempenho estrutural


do sistema construtivo, considerando edifícios até cinco pavimentos, tem
potencial para atender às condições previstas em projeto. Para cada
empreendimento é elaborado um projeto estrutural específico, levando-se
em conta o estado limite último e o estado limite de utilização da estrutura.”
(Téchne, jul. de 2009).

Para as fundações, geralmente é utilizado radier. A estrutura do telhado é


composta por lajes nervuradas de concreto pré-moldado e cobertura pode ser
realizada por diversos tipos de telha. As instalações elétricas e hidráulicas do
sistema são embutidas nas paredes e os caixilhos e outros acabamentos podem ou
não ser colocados ainda na fábrica. (Téchne, jul., 2009).
Segundo os relatórios técnicos do IPT, os painéis plenum atendem o
desempenho estrutural, suportando as condições previstas no projeto. (Téchne, jul.,
2009).

2.4.2.2 Paredes de Concreto

As paredes de concreto estão ganhando força no cenário atual, com


projetos padronizados, alto grau de repetitividade, execução simultânea da estrutura
e vedação. Com esses fatores os construtores conseguem alta produtividade,
produção em larga escala, redução de custos com mão-de-obra e minoração dos
erros de execução. (Téchne, fev., 2009). As Figuras 2.9 e 2.10 demonstram uma
habitação em construção com paredes de concreto.
29

Figura 2.9 - Edificação em paredes de concreto.


Fonte: Téchne, ago., 2009.

Figura 2.10 - Conjunto habitacional em paredes de concreto.


Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008.

Como o sistema vem ganhando espaço gradativo no Brasil a ABCIC,


ABCP e IBTS desenvolveram uma coletânea de ativos sobre paredes de concreto,
para levar mais informações sobre o sistema ao meio técnico. (Paredes de Concreto
– Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

“Paredes de concreto é um sistema construtivo racionalizado, que oferece


as vantagens da produção em alta escala sem perda de qualidade -
condições técnicas e econômicas perfeitas para a atual demanda do
mercado brasileiro da construção.” (Paredes de Concreto – Coletânea de
Ativos, 2007, 2008).

O sistema é indicado para construções com alta repetitividade, como


condomínios e edifícios residenciais. É um sistema rápido de executar e com alto
30

controle de qualidade. As paredes de concreto são inspiradas em experiências bem


sucedidas e consagradas de construção industrializada em concreto celular do
sistema Gethal e em concreto convencional do sistema Outnord, além de inspirados
em obras com formas deslizantes e trepantes, principalmente na década de 70 e 80.
(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).
Esse sistema é indicado para casas térreas, casas assobradas, edifícios
com pavimento térreo mais 5 pavimentos tipo, edifícios com pavimento térreo mais 8
pavimentos tipo (limitado a só esforços de compressão), edifícios com ate 30
pavimentos e edifícios com mais de 30 pavimentos (casos especiais). (Paredes de
Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).
Umas das características marcantes deste sistema é a racionalização dos
serviços, por ser um sistema industrializado. (Paredes de Concreto – Coletânea de
2007, 2008).
O concreto utilizado pode ser de quatro tipos: concreto celular, concreto
com elevado teor de ar incorporado – ate 9%, concreto com agregados leves ou com
baixa massa especifica e concreto convencional ou auto adensável. As fôrmas
podem ser metálicas, metálicas mais compensadas e plásticas, e devem resistir a
todas a pressões do lançamento do concreto até que ele adquira resistência
necessária para a desfôrma. As tubulações e instalações elétricas são embutidas
das paredes. (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).
Para as fundações, geralmente é utilizado radier, onde é de suma
importância o correto posicionamento das tubulações. (Paredes de Concreto –
Coletânea de Ativos, 2007, 2008). É aconselhável concretar a calçada externa
simultaneamente com o radier, para evitar o contato das formas das paredes com o
solo bruto. O nivelamento da fundação deve ser rigoroso para que não haja
diferença no topo dos painéis que comprometerão o alinhamento superior das
paredes. (Téchne, Nov. de 2008).
As armaduras são geralmente compostas por tela soldada e reforços com
armadura simples. Na montagem, primeiro é colocada a armadura em tela e depois
as armaduras de reforço, as ancoragens de canto e as cintas. As instalações
elétricas e hidráulicas devem ser fixadas nas armaduras para evitar que desloquem
durante a concretagem. É importante proteger as caixas elétricas da entrada de
concreto. (Téchne, nov., 2008).
A montagem das formas que servem de molde para as paredes deve ser
31

rigorosa, pois é esta etapa que garante a geometria e alinhamento das paredes.
Para o posicionamento dos painéis que constituem as formas, é marcado linhas nas
faces internas externas das paredes e é comum iniciar a montagem onde há uma
maior concentração de instalações hidráulicas, Primeiro monta-se um canto,
formando um “L”, depois segue a seqüência conforme o projeto executivo, fixando as
formas com conectores, como grampos ou pinos. Para garantir que os painéis
fiquem em pé, são colocados escoras. E por fim, ocorre o ajuste milimétrico do
prumo das formas. (Téchne, nov., 2008). A Figura 2.11 traz uma edificação onde
estão sendo montadas as formas para receber o concreto.

Figura 2.11 - Conjunto habitacional em paredes de concreto.


Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de ativos, 2007, 2008.

Durante a concretagem, é necessários tomar alguns cuidados. Em peças


muito esbeltas, devem ser abertas janelas para auxiliar o lançamento do concreto.
Se o concreto não for auto – adensável, deve ser feita a vibração imediatamente
após a concretagem, para preencher os vazios que podem ocorrer, principalmente
onde se concentram as instalações. A desfôrma, deve ser realizada sem choque,
para evitar fissuras por ações mecânicas. Os painéis, após a desfôrma devem ser
limpos para retirar a camada fina de concreto que adere a ele. A cura geralmente é
úmida e deve ser realizada cedo para evitar fissuras superficiais. É recomendado
molhar as peças ao menos cinco vezes ao dia. (Téchne, nov., 2008).
É importante também, impermeabilizar o encontro da parede com o piso.
A fixação dos marcos das esquadrias é feita junta com a concretagem das paredes.
Para a fixação da estrutura de cobertura devem ser posicionados insertes metálicos,
e esta pode ser de madeira ou metálicas. O sistema permite aplicação direta de
32

textura externamente e aplicação de gesso e massa corrida nas paredes internas.


(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

2.4.2.3 Tilt-up

O sistema tilt-up foi reconhecido no início do século 20 como um método


construtivo, que significa “colocar de pé”. O arquiteto americano Robert Ai Ken, foi o
precursor do sistema, utilizando na fachada da Igreja Metodista em Zion-Ilinois, nos
Estados Unidos em 1909. O tilt-up evoluiu após a Segunda Guerra Mundial, na
construção de galpões industriais nos Estados Unidos. No Brasil, o sistema chegou
em 1989, através da Sociedade Torre de Vigia, com a construção de seu parque
gráfico com 210.000 m² e com 1000 apartamentos em São Paulo. (Téchne, fev.
2008).
O tilt-up consiste basicamente em moldar as paredes de concreto armado
no local da obra na horizontal para depois içá-las na posição definitiva. É indicado
para obras de até 15 m de pé-direito, como galpões industriais, centros de
distribuição, indicado também para casas em grande escala, shoppings,
reservatórios, entre outros. (Téchne, fev. 2008).
Para projetar em tilt-up, é preciso atender as norma brasileiras pra pré-
moldados (NBR 9062, 2001)), para concreto armado (NBR 6118, 2003) e a norma
americana específica para o sistema (ACI-318). Os painéis são executados com Fck
de 25 MPa e aço CA-50, com dimensões medias de 5 x 18 m e com espessura
mínima de 12 cm. (Téchne, fev. 2008).
Na fundação, cada encontro entre duas placas, o tilt-up adota uma
estaca. O piso deve ser nivelado a laser e resistir à compressão, flexão e abrasão. É
na qualidade do piso que está o sucesso do sistema, uma vez que os painéis são
executados sobre ele. As fôrmas são montados sobre o piso, definindo o desenho
das estrutura e das aberturas, nesta etapa podem ser incorporados acabamentos
como cerâmicas. No piso é passado desmoldante. A etapa seguinte, é o
posicionamento das armaduras, os insertes de ligação e içamento. Com as
armaduras colocadas, concretam-se os painéis que depois são polidos. Após a cura,
são colocadas manilhas para o içamento das placas, por gruas, muncks ou
guindastes. O posicionamentos das placas é auxiliado por escoras provisórias até
que a estrutura seja solidarizada. A cobertura e as lajes travam a estrutura, para que
33

depois possam ser retiradas as escoras. (Téchne, fev. 2008).

2.4.3 Sistemas em Alvenaria

2.4.3.1 Alvenaria Estrutural

Para Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.(2002), “a alvenaria estrutural é um


tipo de estrutura em que as paredes são elementos portantes compostos por
unidades de alvenaria, unidos por juntas de argamassa capazes de resistirem a
outras cargas, alem de seu peso próprio.”
A utilização de alvenaria em construções data de milhares de anos e até o
final de século XIX, a alvenaria predominou como material estrutural, porem eram
estruturas muito robustas e pouco econômicas. Com o surgimento de estruturas de
aço e concreto a alvenaria, ficou em segundo plano, apenas com função de
vedação. É no final do século XIX, por volta de 1950 que ocorre o surgimento da
alvenaria estrutural, creditada ao suíço Paul Haller. No Brasil, o precursor do
processo foi o estado de São Paulo, onde em 1966 foram construídas as primeiras
obras em alvenaria armada de blocos de concreto, no Conjunto Habitacional “Central
Parque da Lapa”. Estima-se que no Brasil, entre 1964 e 1976 foram construídas
mais de dois milhões de unidades habitacionais em alvenaria estrutural, mas como
os resultados se mostraram pouco satisfatório quanto à qualidade e durabilidade,
tornou-se necessários mais pesquisas nessa área. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.,
2002).
O IBRACON – Instituto Brasileiro de Concreto, em dezembro de 1997
realizou um colóquio sobre produção de blocos, controle de qualidade,
normalização, processos construtivos, métodos de dimensionamento entre outros
temas, reunindo os principais calculistas, projetista, fabricantes de blocos e
construtoras. Ainda em 1997, em 14 de dezembro, o IPT – Instituto de Pesquisas
Tecnológicas, as indústrias construtoras de blocos de concreto e do Comitê
Brasileiro de Construção Civil – CB-2 da ABNT, fundaram uma Comissão de
Estudos para desenvolver o sistema no Brasil. (Sanchez, 1994, apoud Bedin,
Oliveira & Prudêncio Jr., 2002).
“A carência de pesquisas aliada a falta de conhecimentos e a
inexperiência dos profissionais apresentavam-se como os principais obstáculo serem
34

superados na época.” (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002, p. 11).


O apogeu da alvenaria estrutural no Brasil ocorreu na década de 80, com
o investimento de diversas construtoras e produtoras de bloco. Após essa fase de
intensas pesquisas, os trabalhos em alvenaria estrutural sem o auxilio de empresas
de grande porte foram diminuindo. Algumas construtoras ainda continuaram com o
sistema, porem a falta de conhecimentos impediu a aplicação do sistema com
vantagens, causando diversos problemas nas edificações, denegrindo a imagem do
sistema. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002).
Após a queda do uso de alvenaria estrutural, muitas regiões brasileiras
voltaram a utilizar o sistema, não só para construções para população de baixa
renda, mas também para edificações de alto padrão. Assim, atreves de mais
pesquisas, a imagem da alvenaria estrutural foi restabelecida gradativamente no
cenário brasileiro. (Correa & Ramalho, 2003).
As principais vantagem da alvenaria estrutural é a economia de formas,
redução significativa dos revestimentos, redução dos desperdícios de mão-de-obra e
material, redução do numero de especialidades e flexibilidade no ritmo de execução
da obra. Quanto às desvantagens, o sistema apresenta dificuldade de adaptar-se ao
projeto arquitetônico ao novo uso, interferência entre projetos de arquitetura e a
necessidade de mão-de-obra especializada. (Correa & Ramalho, 2003).
A alvenaria estrutural pode ser armada, não-armada ou parcialmente
armada (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002):
• Alvenaria estrutural não-armada: as paredes são compostas por elementos
de alvenaria, podendo conter armação com finalidade construtiva ou de
amarração, que não absorver os esforços atuantes;
• Alvenaria estrutural armada: difere do processo anterior, pelo fato de que as
cavidades dos blocos são preenchidas continuamente por graute envolvendo
uma quantidade suficiente de armadura que possa absorver os esforços
atuantes;
• Alvenaria parcialmente armada: é o processo onde algumas paredes
utilizam o conceito de alvenaria estrutural não-armada e algumas paredes
com o conceito de alvenaria estrutural armada.
“A modulação é um processo absolutamente fundamental para que uma
edificação em alvenaria estrutural possa resultar econômica e racional”. (Correa &
Ramalho, 2003, p. 13). Se a obra não for modulada, o preenchimento dos vazios
35

existentes devido a não modulação gera custos maiores e menos racionalidade., já


que os blocos não podem ser cortados. (Correa & Ramalho, 2003).
Diversos blocos podem ser utilizados na execução da alvenaria estrutural,
suas dimensões são estabelecidas em norma (NBR 6136, 1994) sejam eles,
maciços, vazados, cerâmicos ou de concreto. (Correa & Ramalho, 2003).
A locação das fundações é fundamental para a alvenaria estrutural, tanto
em fundações rasas como profundas, pois um desvio em relação ao alinhamento
das paredes pode gerar esforços adicionais e varias patologias. Cuidados especiais
devem ser tomados em fundações para obras em alvenaria estrutural, já que esse
sistema apresenta reduzida capacidade de absorver recalques diferenciais. Uma
pratica muito utilizada, em fundações rasas, é fazer sapata corrida com blocos e
canaletas de concreto grauteados e armados. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.,
2002).
Para Bedin, Oliveira & Prudêncio, (2002), os projetos complementares
devem ser realizados junto com o arquitetônico e estrutural, de modo a ser
compatibilizados, para que sejam previstas e solucionadas eventuais dificuldades de
execução. Devem ser previstos, onde serão localizadas as instalações, pois
necessitam de blocos especiais.
A execução da estrutura de alvenaria estrutural, inicia-se com a planta da
primeira fiada, onde são feitas a locação das instalações, já que as tubulação
deverão coincidir com os furos dos blocos e as instalações hidrossanitárias, coincidir
com os shafts. Os vãos das portas são também locados junto à primeira fiada. Os
vãos das esquadrias, é realizada na elevação da segunda fiada. (Téchne, jan.,
2008).
Com a construção em alvenaria estrutural tem elevada precisão
dimensional, os revestimentos podem ser aplicados diretamente sobre os blocos,
sem precisar de regularização. (Téchne, jan., 2008).
36

2.4.3.2 Painéis Pré-Fabricados

2.4.3.2.1 Sistema Dominó

“O sistema construtivo consiste na utilização de painéis pré-fabricados com


blocos cerâmicos furados, unidos com argamassa, reforçados com concreto
armado em seu perímetro e revestidos nas duas faces com argamassa de
cimento, cal e areia. Os painéis verticais formam as paredes da edificação e
apresentam capacidade de receber as cargas da cobertura.” (Barth at all,
2006).

Os painéis vêm de fábrica impermeabilizados na sua base, podendo


conter portas, janelas, instalações elétricas e hidráulicas. As instalações são
completas em obra e na obra também são colocados os revestimentos cerâmicos e
feita a pintura. (Barth at all, 2006).

“Os painéis são formados por alvenaria com blocos cerâmicos furados,
armadura de aço de reforço e revestidos com argamassa, caracterizados
pelo fato de que os mesmos podem ou não conter instalações elétricas,
hidráulicas e esquadrias. O painel de alvenaria recebe armaduras de reforço
estrutural com aço de construção do tipo CA 50 6.3mm (1/4"), fixado em
pontos previstos para facilitar sua sustentação e manuseio, e que também
servem para união de uma com a outra através de pontos de solda elétrica.
Estes insertes metálicos servem para a fixação dos painéis nos blocos pré-
fabricados de fundação, nas lajes ou outro tipo de fundação ou alicerce.”
(Barth at all, 2006).

Os blocos utilizados para a sua execução são de 6 furos e são


estruturado no seu perímetro com concreto armado, conforme Figura 2.12. (Barth at
all, 2006).

Figura 2.12 - Sistema de fabricação dos painéis Dominó.


Fonte: Barth at all, 2006.
37

Para a realização dos painéis é utilizado um molde ou chapa de aço na


horizontal como fundo da forma e peças laterais metálicas para definir a espessura e
o formato dos painéis. As armaduras são soldadas aos insertes metálicos e
colocadas sobre o fundo da forma e junto às laterais da forma, que servem como
moldura de reforço estrutural do painel e criam pontos de movimentação das placas.
É colocado uma camada de 10 mm de argamassa de cimento, cal e areia no fundo
da fôrma. É deixado um espaço de 30 mm entre as laterais do molde e o
assentamento dos blocos cerâmicos onde posteriormente esse vazio é preenchido
com concreto com brita, recobrindo a armadura de reforço lateral. E para finalizar, é
colocado a argamassa de revestimento sobre os blocos cerâmicos para fazer o
acabamento que é adquirido com desempenadeira de aço. (Barth at all, 2006).
O painel padrão tem dimensões de 265 cm de altura, 115 cm de largura e
10 cm de espessura (8 cm do bloco cerâmicos de seis furos e mais 2 cm
correspondentes ao reboco interno e externo) e pesam aproximadamente 360 kg.
Utilizando estas dimensões pode-se ter um projeto modular, porem este sistema
permite adequações conforme o projeto arquitetônico desde que as adequações
respeitem certa racionalidade. (Barth at all, 2006).
A produção dos painéis é realizada em mesas metálicas horizontais e
desmoldadas dentro de 72 horas. O manuseio dos painéis é feito com gruas ou
caminhão com lança telescopia, onde o balancim é fixado nos insertos de aço
posicionados em suas quatro extremidades, que permite o armazenamento dos
painéis tanto na vertical como na horizontal, com inclinação de aproximadamente
75º. Os painéis permanecem na fabrica durante 14 dias para que adquiram a
resistência necessária para que possam ser montados. (Barth at all, 2006).
Os painéis são fixados através de três pontos (inferior, intermediários e
superior) com solda entres os insertes metálicos que são feitos de cantoneiras de
aço. Para proteger os insertes, é passado uma pintura anti-corrosiva. (Barth at all,
2006).
A Figura 2.13 mostra painéis sendo montados e a Figura 2.14 uma casa
pronta.
38

Figura 2.13 - Painéis em montagem.


Fonte: Barth at all, 2006.

Figura 2.14 - Casa pronta da Casas Dominó.


Fonte: Barth at all, 2006.

As juntas entre os painéis é preenchida com argamassa cimentícia


composta por polímeros pra compensar eventual movimentação entre as placas. A
finalização da juntas pode ser feita com acabamento liso, com friso ondulado e friso
quadrado. (Barth at all, 2006).
Os oitões das casas Dominó podem ser fechados com painéis pré-
fabricados cerâmicos ou lambris de madeira pintados ou impermeabilizados. Os
painéis cerâmicos podem ser revestidos com pintura, massa corrida, massa
texturizada e pintura acrílica ou epóxi nas paredes de banheiro e cozinha. As
paredes do banheiro e a parede da cozinha que esta localizada a pia podem receber
azulejo. Os pisos podem ser realizados de forma convencional. (Barth at all, 2006).
39

Nos painéis domino, podem ser embutidas durante o processo de


fabricação as instalações elétricas e hidráulicas, ficando a fixação de tomadas,
interruptores, torneiras, louças, etc., para depois de colocada a cobertura. Para as
instalações sanitárias, quando radier, estas devem ser inseridas durante a execução
da laje, e para os demais casos tais instalações podem ser executadas
conjuntamente com o sistema de fossa e sumidouro de concreto pré-fabricado,
também depois de coberta a obra. (Barth at all, 2006).
Quanto à cobertura, esta é convencional, com tesouras de madeira. Os
beirais revestidos com madeira pintada e impermeabilizada. As telhas cerâmicas os
de fibrocimento, e o forro de madeira ou PVC. As aberturas são geralmente de
madeira, mas permite outro tipo de esquadrias. (Barth at all, 2006).
Os painéis Dominó podem ser empregados em edificações residenciais,
comerciais ou industriais, pelo fato de que os painéis podem ser transportados e
unidos por solda elétrica uns aos outros e nos blocos de fundação. (Barth at all,
2006).
“A casa pré-fabricada permite uma maior racionalidade no uso de
materiais e componentes, para tanto quanto maior a racionalização do projeto
arquitetônico, maiores são os benefícios oriundos da pré-fabricação.” (Barth at all,
2006).
As paredes da Casas Dominó têm função de vedação assim como função
estrutural, e devem resistir aos impactos sofridos durante sua vida útil, como
choques acidentais de utilização, choques por tentativa de intrusão intencional ou
não. (Barth at all, 2006).

“O processo de industrialização também propicia um grau de uniformidade


das características físicas e mecânicas dos painéis pré-fabricados, que
resulta numa conformidade entre o projeto modular racionalizado e o
sistema construtivo industrializado.” (Barth at all, 2006).

O sistema de painéis pré-fabricados tem se mostrado com grande


flexibilidade compositiva, que atente desde casas populares a edificações de alto
padrão de acabamento. (Barth at all, 2006).
40

“Este processo construtivo é considerado inovador, no entanto os materiais


utilizados são convencionais na construção civil, conferindo durabilidade e
confiabilidade por parte dos usuários. O produto final é uma casa de
alvenaria cujo uso é semelhante ao de uma casa convencional feita com
blocos cerâmicos, exigindo os mesmos cuidados na colocação de armários
suspensos, suportes, ampliações e manutenção em geral.” (Barth at all,
2006).

Ensaios foram realizados nos painéis e foram obtidos os seguinte


resultados:

“As tensões máximas obtidas nos ensaios de compressão dos painéis na


posição vertical, demonstram-se compatíveis com as cargas atuantes em
uma habitação térrea. Os painéis na posição vertical com carga aplicada no
topo mostram que o quadro de reforço em concreto confere ductilidade ao
conjunto e o valor da carga é satisfatório para as coberturas normalmente
utilizadas em habitações. Os resultados dos ensaios de corpo mole dos
painéis mostraram desempenho satisfatório, atingindo os níveis M (mínimo)
e S (satisfatório superior) quanto aos níveis exigidos pelo respectivo Projeto
de Norma. Nos ensaios de corpo duro os painéis ensaiados atingiram o
Nível S, satisfatório superior.” (Barth at all, 2006).

Os resultados obtidos contribuíram para a caracterização do sistema


tecnologicamente, que foi homologado pela Caixa Econômica Federal para a
construção de habitações térreas no estado de Santa Catarina. (Barth at all, 2006).

2.4.3.2.2 Sistema Kit Engenharia

“O sistema de painéis cerâmicos pré-fabricados da Kit Casa destina-se à


construção de paredes de habitações térreas e isoladas.” (Téchne, mar., 2009).
O painéis Kit são compostos por blocos cerâmicos vazados e nervuras de
concreto armado. (Téchne, mar., 2009).

“O sistema caracteriza-se pela união entre painéis pré-fabricados, apoiados


sobre fundação projetada e executada sob supervisão da Kit Casa. Oitões
pré-fabricados com blocos cerâmicos e nervuras de concreto armado são
apoiados sobre os painéis das paredes ou sobre lajes pré-fabricadas de
concreto armado.” (Téchne, mar., 2009).

As faces dos painéis são revestidas de argamassa de cimento, cal e areia


de 1 cm de espessura. (Téchne, mar., 2009).
Para o projeto padrão, a casa é realizada em até 60 dias, quando
entregue direto ao cliente, quando são realizados conjuntos habitacionais com mais
41

de 250 unidades, é montado uma linha de produção para atender a necessidade de


execução. As formas para os painéis têm 0,90 m a 3,24 m de largura, por 2,60 m até
3, 00 de comprimento. Podem ser feitas formas intermediarias para atender projetos
não padrão. (Téchne, mar., 2009).
A Figura 2.15 mostra a linha de produção em canteiro de obra em um
conjunto habitacional construído em Rio Verde, Goiás. (Téchne, mar., 2009).

Figura 2.15 - Linha de produção em canteiro de obra em um


conjunto habitacional construído em Rio Verde, Goiás.
Fonte: Téchne, mar., 2009.

“Os painéis podem ser produzidos em indústria fixa ou linha de produção


montada em cada canteiro de obra. No segundo caso, é montada uma linha
de produção específica para cada empreendimento, com capacidade para
atender ao cronograma exigido. As linhas de produção instaladas nos
canteiros têm capacidade de produzir entre três e seis casas por dia, com
2 2
37 m a 150 m . É necessário que haja um volume mínimo a serem
produzido, caso contrário, as unidades terão o padrão fixo do Kit Casa, e os
painéis prontos serão transportados até a obra.” (Téchne, mar., 2009).

A ligação entre os painéis é feita por meio de chapas metálicas soldadas


embutidas durante a fabricação, com o auxilio de barras de aço ø 10 mm (CA-25).
As juntas horizontais são preenchidas com argamassa, preparada no local ou
industrializada. As juntas verticais são preenchidas com argamassa e protegidas
com selante flexível. Entre os oitões e lajes são feitas com mãos-francesas metálicas
soldadas. A fundação pode ser radier ou sapatas isoladas. (Téchne, mar., 2009).
As paredes do banheiro e cozinha podem receber revestimentos
cerâmicos e as demais paredes e tetos recebem pintura com tinta acrílica, com ou
sem massa corrida. (Téchne, mar., 2009).
42

As cobertura pode receber estrutura metálica ou de madeira. A lajes é


composta por painéis pré-fabricados nervurados de concreto armado, com 4 cm de
espessura e Fck de 25 MPa. (Téchne, mar., 2009).
“Conforme a Referência Técnica IPT 21A o desempenho estrutural dos
painéis é considerado satisfatório para casas térreas, considerando o estado limite
último e o estado limite de utilização.” (Téchne, mar., 2009).
“A certificação NBR-ISO 9001/2000, o PBQP-H nível "A" e o Qualihab
nível "A" foram concedidos à Toulouse Construtora, empresa que mantém parceria
com a Kit Casa.” (Téchne, mar., 2009).

2.4.4 Sistemas em Madeira

2.4.4.1 Wood Light Frame

O sistema construtivo com estruturas leves, denominado “Wood light


frame” é bastante difundido na América do Norte. (Murray & Bach, 1998, apoud
Laroca, 200). Nos Estados Unidos e Canadá, mais de 90% da edificações
habitacionais foram construídas nesse sistema, sendo que algumas com mais de
200 anos, construídas pelos primeiros colonizadores. (Anderson, 1973, apoud
Laroca, 2007). Por ser um sistema a seco e pela velocidade de execução, dentro
outros fatores, o WLF, como é denominado, vem ganhando espaço em países
europeus. (Blass, at all, 2005, apoud Laroca, 2007).
A madeira utilizada nos sistema light wood frame é o pinus. (Téchne, nov.,
2008).
A Figura 2.16 mostra uma edificação em construção no sistema light wood
frame.
43

Figura 2.16 - Sistema light wood frame em construção.


Fonte: Téchne, nov. 2008.

Dois sistemas são utilizados no Wood light frame, um deles é o “ballon


frame”, caracterizado por varias vigas unidas em pilares de pinus, em que a altura é
igual ao do edifício. O outro sistema, é o chamado de plataforma, sendo que a
estrutura em plataforma possui elementos comuns ao ballon frame, com a diferença
que seus elementos verticais tem a altura do pavimento. O piso de cada planta serve
de base para a construção do piso superior. (Laroca, 2007). Todas a ligações são
pregadas, com pregos galvanizados a fogo. (Téchne, nov., 2008).

“O comportamento estrutural do wood frame assemelha-se muito ao da


alvenaria estrutural. No wood frame, cada elemento recebe esforços de
diferentes naturezas, sempre conjugados com outros elementos. Além
disso, as estruturas em wood frame apresentam redundância e
hiperestaticidade. Já as estruturas convencionais em madeira, tipo treliças
entalhadas ou sistemas pilar-viga, são geralmente isostáticos, podendo ruir
se um único elemento falhar.” (Téchne, jul. 2009).

“A estrutura do piso no sistema WLF é composta especificamente de


vigas de seção “I” com alma de compensado e OSB (Oriented standard board –
chapa de partículas orientadas), ou de travessas de madeira solida” (Laroca, 2007,
p. 88).
Sobre as vigas geralmente é aplicado uma base para o assentamento do
piso de painel compensado. (Laroca, 2007).
Como as cargas são leves, usar sapata corrida na fundação é uma boa
escolha. (Téchne, nov., 2008).
As paredes devem suportar as cargas do telhado e em edificações com
44

mais pavimentos, devem suportar as cargas do demais pisos. A estrutura das


paredes servem como fixação dos fechamentos internos e externos. Externamente,
as paredes podem ser fechadas com OSB, madeira ou compensado estrutural e
internamente com chapas de gesso acartonado. (Laroca, 2007). Nas áreas
molhadas, aplicasse chapa cimentícia com impermeabilização sobre a parede de
OSB. (Téchne, jul., 2009).
A estrutura de cobertura, em geral é feita com tesouras pré-fabricadas,
mas também pode ser realizada com caibros apoiados diretamente sobre as
paredes ou sobre vigas de madeira laminada colada. (Laroca, 2007).
45

3 METODOLOGIA

3.1 Escolha do Sistema – Paredes de Concreto Pré-Fabricadas

A indústria da construção civil vive um momento de grande expansão na


construção de habitações, buscando sistemas construtivos rápidos de execução e
dentro dos padrões técnicos reconhecidos. De acordo com a Coletânea de Ativos
Sobre Paredes de Concreto (2007, 2008) o sistema Paredes de Concreto atende
todas as premissas do mercado atual, por ser um sistema construtivo racionalizado
que oferece as vantagens da produção em larga escala sem perder a qualidade.
Buscando ainda mais a industrialização, a idéia é pré-fabricar as paredes de
concreto, já que o sistema construtivo em paredes de concreto vem ganhando
espaço ao cenário brasileiro. Fabricar módulos de parede de concreto de modo a
possibilitar que o sistema possa se adequar a diversos projetos arquitetônicos, sem
modificar as fôrmas onde serão fabricados os painéis, o que não seria possível com
paredes inteiras, do tamanho igual ao do projeto. Por estes motivos, o sistema em
paredes de concreto pré-fabricadas foi escolhido como objeto de estudo. Não é um
sistema novo, já existem construções com essa tipologia espalhas pelo mundo,
principalmente na Europa. No Brasil existem algumas empresas que utilizam esse
sistema, porém não é muito difundido. Buscando o que há de melhor dos sistemas
existentes, a proposta é desenvolver um projeto voltando à habitação de interesse
social que atenda as premissas do mercado.

3.2 Definição dos Painéis

Será proposto dimensões, espessura, largura e altura, para se adequar a


tipologia de construção estudada. Os painéis terão um leve rebaixo em suas bordas
para receber o rejuntamento e a estrutura tenha aspecto uniforme, simplesmente por
questões estéticas.

3.2.1 Espessura

Segundo Eurocode 2 (apoud material didático ABCIC & ABCP) a


46

espessura mínima para os painéis é de 8 cm, sendo esta a espessura adotada para
a elaboração dos painéis, já que é uma edificação com cargas baixas.

3.2.2 Largura

Pensando em otimização, optou-se em fazer os painéis com 1,25 m de


largura, para aproveitamento das barras de aço, sem desperdício causado pelas
sobras, já que utilizando um cobrimento de 2,5 cm de cada lado, a largura da
armadura horizontal fica com 1,20 m, e como a barra de aço tem 12 m, obtém-se 10
pedaços com 1,20 sem sobras. Há mais valores que são múltiplo de 12, porém com
larguras maiores que 1,20 m é a dificuldade em modular, e valores inferiores não se
apresentariam bem para embutir as esquadrias nos painéis, como, por exemplo,
uma esquadria com largura de 1,0 m, que será a máxima largura de esquadria
utilizada neste projeto, se adéqua bem aos painéis de 1,25 m, restando bordas de
12,5 cm de cada lado.

3.2.3 Altura

Com os mesmo critérios da escolha da largura, agora levando em


consideração o pé-direito de 2,60 m e considerando cerca de 5 cm na base do
painel para o piso e mais 5 cm no topo para o forro, sobra um total 2,70. Pensando
na racionalidade, será aumentado para 2,75 cm de altura, onde retirando os 5 cm do
cobrimento, obtém-se a armadura vertical de 2,70 cm, onde em uma barra de 12 m,
ficam 4 barras de 2,70 m e mais uma barra com 1,20, onde a última será utilizada
nas armadura horizontal dos painéis.

3.3 Banheiro

O banheiro será pré-fabricado. Como as instalações hidráulicas ficarão


concentradas na parede do banheiro, optou-se fazer um banheiro pré-fabricado, com
a mesma espessura dos painéis nas paredes e as laje de piso com 10 cm. Sendo
que ele já deve sair pronto de fábrica, com todas as instalações e até os
revestimentos. O banheiro deverá ser montado primeiro, e servirá de suporte inicial
aos demais painéis. A decisão de o banheiro ser pré-fabricado é de reduzir ainda
47

mais os serviços executados em canteiro de obra, reduzindo os desperdícios e


aumentando o controle de qualidade. A caixa d’água será apoiada sobre a
circulação em uma pequena laje.

3.4 Concreto

Para que se obtenha uma estrutura leve, optou-se em utilizar um concreto


leve, ou seja um concreto onde há a substituição total ou parcial dos agregados
tradicionais por agregados leves. (Agnesini & Rossignolo, 2005). O agregado a ser
utilizado na composição do concreto leve será EPS. De acordo com o Manual de
Utilização de EPS na Construção Civil, (2006), o concreto leve com EPS é um
concreto que no lugar da pedra britada, utiliza o EPS em forma de pérolas pré-
expandidas, ou “flocos” de EPS.
Concreto leve é especificado pela Coletânea de Ativos sobre Paredes de
Concreto (2007, 2008) como um dos concretos que podem ser empregados para
paredes de concreto moldadas “in loco”, porém nesta coletânea o agregado leve
utilizado é argila expandida.
O concreto leve é muito aplicado para casas pré-fabricadas que
substituem a alvenaria. O único cuidado é que para paredes externas deve-se
utilizar uma fina camada de argamassa aditivada já na concretagem, tornando o
painel impermeável. (Manual de Utilização de EPS na Construção Civil, 2006).
Para Agnesini & Rossignolo (in Isaia, p. 1332, vol. 2, 2005), a ampla
utilização do concreto leve deve-se especialmente aos benefícios promovidos pela
redução da massa especifica do concreto, com a redução de esforços na estrutura
das edificações, a economia de fôrmas e cimbramento, assim como a diminuição
dos custos com o transporte e montagem de peças pré-fabricadas.
O Fck a ser utilizado para casas de até 2 pavimentos é de 4 MPa.
(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008). A densidade do concreto
leve varia conforme a aplicação, variando de 700 a 1600 kg/m³, enquanto o concreto
convencional fica em torno de 2400 kg/m³. O Gráfico 1 indica os valores de
resistência à compressão , onde os ensaios foram feito com corpos de prova
variando de 700 a 1600 kgf/m³ e pré-expansão das pérolas de aproximadamente 12
kg/m³, e EPS variando sua granulometria a partir de 0,7 a 1,0 mm. (Manual de
Utilização de EPS na Construção Civil, 2006).
48

De acordo com o Gráfico 3.1 para atingir uma resistência de 4 MPa o


concreto apresenta uma densidade de 1000 kg/m³.

Gráfico 3.1 - Densidade do concreto leve x resistência à compressão.

Fonte: Manual de Utilização EPS na Construção Civil, p.53, 2006.

3.5 Tipologia dos Painéis

Com as dimensões definidas, pode-se obter os tipos de painéis a serem


utilizados para a montagem da modulação da habitação a ser estudada. Os painéis
utilizados serão:

1. Painel de concreto leve cego (PCL C) – são os painéis sem nenhum abertura.
(Figura 3.1):
275

125

Figura 3.1 - Painel de concreto leve cego (PCL C).


49

2. Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100) – painéis que
recebem janela de 100 x 120. Os painéis são projetados para receber
esquadrias de alumínio, e como as janelas mais baratas são as com
dimensões de 60 cm, 100 cm, 120 cm, 150 cm, buscou-se enquadrar as
janelas dentro destas dimensões, sendo que a de 150 cm, apresenta-se
grande para a habitação estudada (Figura 3.2).

65
12.5 12.5
100

120
275

98

125

Figura 3.2 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100).

3. Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60) - painéis que


recebem janela de 60 x 60 cm, e como no PCL J100, a dimensão da janela
escolhida levou em consideração a economia. (Figura 3.3).
50

65
32.5 32.5
60

60
275

150
125

Figura 3.3 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60).

4. Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70) – são painéis que
recebem porta de 70 x 210 cm, painéis para portas internas, em que a
dimensão mínima é de 70 cm. (Figura 3.4).
65
275

210

70

125

Figura 3.4 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70).

5. Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80) – painéis que
recebe porta de 80 x 210 cm, painéis para portas externas, em que a
dimensão mínima é de 80 cm. (Figura 3.5).
51

65
275

210
80

125

Figura 3.5 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80).

6. Meio painel de concreto leve (PCL M) – são meio painéis, feitos para se
adequar as dimensões do projeto sem precisar de recorte dos PCL C. (Figura
3.6).
275

62.5

Figura 3.6 - Meio painel de concreto leve (PCL M).


52

3.6 Fundações

A fundação escolhida foi direta, com blocos de concreto preenchidos com


concreto, geralmente utilizada em alvenaria estrutural, por ser uma fundação rápida
e parcialmente industrializada. Na primeira fiada é realizada com blocos de concreto
tipo calha de 14x19x39 com armadura dentro deles e na segunda fiada com blocos
de concreto na mesma dimensão dos blocos calha, ambos preenchidos com
concreto e fixados com grampos metálicos feitos com barras de aço. (Caderno da
Caixa, 2006). A Figura 3.7 traz um desenho esquemático de como fica esta
fundação com blocos de concreto. É evidente que o tipo de fundação varia de
acordo com o tipo de solo, mas como objeto de estudo foi estabelecido essa
fundação. Assim como em uma estrutura convencional, a paredes serão apoiadas
sobre as vigas de baldrame, neste caso a própria fundação. Na região onde se
apoiará o banheiro a fundação deve ter um rebaixo de 5 cm para que seja encaixado
o banheiro pré-fabricado, para que fique o piso do banheiro no mesmo nível do piso
da casa, já que a laje do banheiro terá 10 cm e o contrapiso da edificação terá 5 cm,
conforme Figura 3.8.

Grampo Ø 8 mm

Enchimento
com concreto

Figura 3.7 - Fundação com bloco de concreto.


53

Figura.3.8 – Rebaixo na fundação.

3.7 Piso

Para o piso, será considerado um contrapiso que pode receber ou não


revestimentos, feito sobre um leito de brita e areia para que seja realizada a
drenagem.

3.8 Cobertura

A estrutura de cobertura será de madeira de reflorestamento, devido ao


custo ainda inferior a estrutura metálica. As telhas serão do tipo cerâmica. Telhas de
fibrocimento iriam diminuir o peso total da estrutura, mas a princípio serão
consideradas telhas cerâmicas devido ao melhor desempenho térmico. Será
utilizado forro de PVC, por ser leve.

3.9 Fixação dos Painéis

“A finalidade das ligações é suportar e restringir os painéis pré-fabricados


contra ações atuantes. Isto é, suportar seu peso e restringir movimentos causados
pela aplicação das cargas.” (Castilho, 1998).
54

O tipo de fixação a ser utilizada, é por meio de cantoneiras ou chapas


metálicas parafusadas painel com painel e painel com piso. Entre os painéis serão
realizadas três fixações de modo a garantir a estabilidade dos mesmos. Com o piso
serão feitas duas fixações em cada painel. E com a cobertura será feito fixações
onde houver as tesouras metálicas. Para que não fiquem aparente as cantoneiras ou
chapas, serão deixados nichos nos painéis que após a montagem serão grauteados.
Outra forma de fixação pode ser por solda, porém a fixação parafusada se apresenta
mais segura, já que a solda é realizada no canteiro e não se obtém tanto controle de
qualidade quanto os parafusos. Os painéis só serão fixados em seu cantos, nunca
pelas faces. A Figura 3.9 mostra um exemplo deste tipo de fixação.
O travamento dos painéis será finalizado em seu topo por uma canaleta
de concreto com 3 cm de espessura encaixada no topo dos painéis que além de
fixar os painéis ajudará na distribuição das cargas da cobertura. As canaletas terão
125 cm, assim como a largura dos painéis colocadas intercaladas nos painéis e
fixadas por meio de chapas e cantoneiras metálicas parafusadas. No oitão as
canaletas acompanharão a inclinação do mesmo. Onde esta terá somente uma
armadura de sustentação de seu peso, sem função estrutural. Este travamento é
demonstrado na Figura 3.10.

Figura 3.9 - Exemplo de fixação parafusadas.


Fonte: PCI, p. 6 -40, 1999.

Figura 3.10 - Travamento superior do painel.


55

3.10 Elaboração do Projeto

Com os painéis definidos e com o auxilio do Quadro 3.1 da Caixa


Econômica Federal que estabelece os cômodos mínimos e suas dimensões mínimas
para um projeto de uma residência de interesse social, será elaborado o projeto.
DIMENSÕES DOS CÔMODOS

Mobiliário mínimo
1 cama (1,40x1,95); 1 criado-mudo (0,50x0,50); 1 guarda-roupa (1,50x0,55) e circulação de 0,50m.
dormitório casal
Mobiliário mínimo
2 camas (0,80x1,95); 1 criado (0,50x0,50); 1 guarda-roupa (1,50x0,55) e circulação de 0,80 m entre as
dormitório duas
camas e restante com 0,50 m.
pessoas
Mobiliário mínimo Largura mínima da cozinha: 1,60m. Quantidade mínima: pia, fogão (0,60x0,60) e geladeira (0,70x0,70).
cozinha Previsão para armário sob a pia e gabinete.
Largura mínima sala de estar/refeições: 2,40m. Quantidade mínima de móveis: sofás com número de
Sala de estar/refeições
assentos igual ao número de leitos, mesa para 4 pessoas e Estante/Armário TV.
Área de Serviço Quantidade mínima: 1 tanque (0,60x0,55) e 1 máquina (0,60x0,65).
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Área útil (área interna,


sem contar áreas de 32,00 m² (não computada área de serviço).
paredes)

Pé direito 2,50 m

Pé direito banheiro 2,30m

Forro Forro de madeira ou PVC.


Cobertura Cobertura em telha cerâmica sobre estrutura de madeira ou metálica.
Massa única, gesso (exceto banheiros, cozinhas ou áreas de serviço) ou concreto regularizado para
Revestimento Interno
pintura.

Revestimento Externo Massa única ou concreto regularizado para pintura.

Revestimento Áreas Azulejo no box e na parede hidráulica do banheiro até a altura de 1,50m. Barrado impermeável sobre a pia
Molhadas e o tanque.
Revestimento áreas
Massa única, gesso ou concreto regularizado para pintura.
comuns
Esquadrias e Ferragens Portas internas, completas, em madeira. Aceitável porta metálica no acesso à casa.

Portas banheiro 0,60 x 2,10m


Portas quartos 0,70 x 2,10m
Portas externas 0,80 x 2,10m
Janelas De alumínio para regiões litorâneas(ou meios agressivos) e de aço para demais regiões.

Pisos Cerâmica esmaltada em banheiro e cozinha, com rodapé. Cimentado nas demais áreas.

Quadro 3.1 - Especificações mínimas para a construção de uma casa pela Caixa
Econômica Federal.
Fonte: Caixa Econômica Federal

3.11 Dimensionamento dos Painéis

Para o dimensionamento dos painéis será utilizado os alguns requisitos


da normalização técnica publicada na Coletânea de Ativos sobre Paredes de
Concreto (2007, 2008) para paredes de concreto moldadas “in loco”, que serão
56

adaptadas para as paredes pré-moldadas e os conceitos estabelecidos na ABNT


NBR 6118 (2003). A Coletânea de Ativos sobre Paredes de Concreto será apenas
uma base para o dimensionamento das armaduras horizontais e verticais nos
painéis. Para os painéis com abertura será estimado um reforços na região da
abertura, para que se possa obter uma taxa de armadura para o orçamento.
Lembrando que o foco deste trabalho é o desenvolvimento do sistema construtivo e
não o dimensionamento dos mesmos, tal dimensionamento servirá como base para
montar o orçamento.
Para o cálculo manual dos painéis devem ser consideradas as cargas
laterais a que a parede possa estar submetida, inclusive as cargas devido ao
desaprumo. O modelo de cálculo segue a teorias das estruturas em que o
carregamentos vertical das paredes deve considerar todas a cargas atuantes sobre
ela, conforme a ABNT NBR 6120 (1980). O carregamentos horizontal a ser
considerado são o vento e o desaprumo. (Paredes de Concreto – Coletânea de
Ativos, 2007, 2008).
Para as considerações de vento, deve-se seguir a NBR 6123 (1988). E
quanto ao desaprumo, deve-se seguir a equação 6.1, para edifícios e múltiplos
pavimentos, onde é verificado a estabilidade global. (Paredes de Concreto –
Coletânea de Ativos, 2007, 2008).
1
θ= [6.1]
170 H
onde:
θ = ângulo de desaprumo, em radianos;
H = altura da edificação, em metros.
O desaprumo é considerado como uma força horizontal aplicada em cada
pavimento segundo a equação 6.2 (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos,
2007, 2008):
Fdes = Nθ [6.2]

onde:
N = carga vertical do pavimento considerado.

Para seguir os conceitos estabelecidos na Coletânea de Ativos sobre


Paredes de Concreto (2007,2008), as paredes devem seguir as seguintes
57

premissas:
• Trechos de paredes com comprimento menor que oito vezes a sua espessura
devem ser calculados como pilar-parede;
• Trechos de paredes que tenham tensão solicitante característica superior a
0,20 Fck devem ser dimensionadas como pilar ou pilar parede;
• Paredes devem ser dimensionadas à flexo-compressão para o maior valor
entre as seguintes excentricidades:
o (1,5 + 0,03h) cm, onde h é a espessura da parede;
o Excentricidades decorrente da pressão do vento não menos que 1
KN/m².
• Paredes com excentricidades maiores deverão ser calculadas pela ABNT
NBR 6118 (2004);
• Comprimento equivalente da parede ( l e ), de acordo com a figura 3.11.

Figura 3.11 - Comprimento equivalente da parede


Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008.

A seção mínima de aço das armaduras verticais não devem ser menores
que 0,10% das seção de concreto e para a armadura horizontal deve ser de no
mínimo de 0,15% da seção de aço. O espaçamento das armadura não deve ser
superior que duas vezes a espessura da parede, sendo de no máximo 30 cm, tanto
58

para as armaduras verticais e horizontais. (Paredes de Concreto – Coletânea de


Ativos, 2007, 2008).

3.11.1 Cálculo da Resistência Limite Sob Solicitação Normal

3.11.1.1 Resistência e Cálculo

A resistência de cálculo deve ser determinada pela equação 6.3 abaixo


(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008):
(0,85fcd + ρfscd)t (0,85 fcd + ρfscd)t
η dresit = ≤ [6.3]
k 1[1 + 3k 2 (2 − k 2 )] 1,643
onde:
ηdresit = normal de cálculo em unidade de comprimento admitida no plano médio da
parede.
ρ = taxa de armadura da parede
t = espessura da parede
fscd= E s .0,002 [6.4]

γ c = 1,4 . 1,2 = 1,68 [6.5]

35 ≤ λ ≤ 86 → k1 = λ / 35, k 2 = 0 [6.6]
λ − 86
86 < λ ≤ 120 → k 1 = λ / 35, = [6.7]
35
l e 12
λ= [6.8]
h
onde:
h= medida da seção transversal paralela ao plano de ação momento atuante.

3.11.1.2 Verificação do Dimensionamento

Considerando que (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos


2007,2008):

σ N = tensões de compressão atuantes devido às cargas verticais em valor de cálculo


59

σM = tensões atuantes devido às cargas horizontais (vento, desaprumo, retração,


temperatura) em valor de cálculo
A parede é dimensionada pela equação 6.9:
 3σmáx + σmín 
 4  t ≤ ηdresit , com σmáx = σN + σM e σmín = σN + σM ≥ 0 [6.9]
 

3.11.1.3 Dimensionamento a Tração Devido a Momentos no Sentido


Longitudinal da Parede

“A força total de tração é resultante do bloco de tensões que ocorrem na


extremidade da parede” (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).
E pode ser calculada pela equação 6.10:

σ t = σM − 0,75σN [6.10]

Para a área de aço de uma parede de comprimento l , tem-se a seguinte


equação 6.10:

( σ M − σ M )( σ M −0,75σ N )t
As = [6.11]
4σ M fyd

3.12 Verificações de Saque, Içamento, Transporte e Montagem

Como são painéis pré-moldados, devem ser verificados os esforços


gerados referentes ao saque, içamento, transporte e montagem das peças de
acordo com a NBR 9062 (2001), que trata de estrutura em concreto pré-fabricado.
Os painéis serão concretados em pé, deitados e depois sacados e içados por meio
de dois pontos, ou seja, duas alças. Para o presente trabalho serão considerados as
alças na parte superior para ao levantamento dos painéis.

3.12.1 Tratamento das Juntas e Vedações Entre as placas

Durante a montagem são colocados tarugos de polietileno entre as placas


60

como vedação.
As juntas serão tratadas conforme o princípio do gesso acartonado, que
para que o produto final tenha aspecto modular os painéis são levemente rebaixados
na bordas para receberão o rejunte e as fitas de reforço. A massa para rejunte tem
pouca resistência à deformação, por isso o uso de fitas de reforços, evitando assim
fissuras nessa região. (Barros & Tanigutti, 1998). A Figura 3.12 traz os passos do
rejuntamento entre placas de gesso acartonado.

Figura 3.12 - Tratamento das juntas.


Fonte: Barros & Tanigutti, 1998.

3.13 Orçamento

Para o orçamento serão adotadas as especificação da TCPO 2003


(Tabela de Composição de Preço para Orçamentos). O preços unitários para a
composição dos custos terão como base o mês de outubro de 2009. Para a
obtenção dos preços unitários, será utilizado o site da Revista Construção Mercado,
da Editora PINI, que traz os valores médios dos insumos e mão-de-obra dos estados
brasileiros de acordo com os itens da TCPO. Como parâmetro do valor que será
obtido, será comparado o orçamento da habitação em paredes de concreto pré-
fabricadas ao CUB/SC do mês de outubro de 2009 para residências populares.
O orçamento é ainda auxiliado pelo orçamento descrito no Caderno Caixa
Econômica Federal (2006), onde apresenta um projeto padrão de uma casa popular
em alvenaria estrutural. O orçamento deste trabalho é baseado na edificação
acabada, ou seja, com a cobertura e forro, pisos e azulejos, pintura, instalações
elétricas, hidráulicas e sanitárias, e fundações não incluindo as louças de pia e
61

cozinha.
No orçamento dos painéis e do banheiro, será considerado um custo fixo
de fabricação, onde este valor é baseado no custo fixo adotado na empresa de pré-
moldados, BPM Pré-Moldados, localizada em Criciúma/SC e o valor do concreto
leve com EPS também é baseado com informações da empresa.
Como não se sabe o local de fabricação e local onde será edificada a
habitação, o valor do frete não será considerado no orçamento.
62

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 Elaboração do Projeto

De acordo com a Tabela 6.1 e com as dimensões dos painéis, obteve-se


o projeto da Figura 4.2, sempre levando em consideração que os painéis só podem
ser ligados entre si pelos seus cantos, nunca pelas faces e sempre utilizando os
tipos de painéis estabelecidos acima, de modo a evitar recortes. A ligação de painéis
por uma de suas faces, faz com que os painéis tenham padronização, pois caso
houvesse necessidade de ligar, por exemplo, dois painéis cegos (PCL C), sendo que
um deles fixasse no meio do outro painel, teria que ser realizada mais uma ligação
no meio de um dos painéis, além das fixações dos cantos, como na Figura 4.1.

Figura 4.1 - Exemplo de modulação dos painéis.

As dimensões escolhidas para os painéis apresentaram-se satisfatória


para a modulação de uma habitação de interesse social, obtendo-se um projeto com
44,62 m², que é adequado a esse tipo de construção. Os cômodos ficaram dentro
dos padrões que a Caixa Econômica Federal exige, possibilitando o financiamento
do deste projeto, desde que o sistema construtivo seja homologado pelo órgão
federal. A planta baixa obtida segue abaixo na Figura 4.2. Os cortes, fachada e
demais projetos estão no Anexo A.
63

VISTA C

B
649

8 8 8 8
250 117 125 125
J2 J2
8

P1

234
BANHO COZINHA
A=2,74 m² A=6,05 m²
367

J1

P2
DORMITÓRIO
FACHADA LATERAL

8
A=9,18 m²

VISTA B
687.5
VISTA D

CIRCULAÇÃO
125

A=1,56 m²
P2
A A
8

P2
296.5

296.5

SALA / ESTAR
A=10,74 M²

DORMITÓRIO
A=11,12 m²

J1
8

P1
375 J1 250

8 8 8
B

PLANTA BAIXA
Área=44,62 m²
Área útil =41,39 m²
VISTA A
FACHADA FRONTAL

Figura 4.2 - Planta Baixa.


64

4.2 Projetos Complementares

Através do projeto da estrutura definida, fez-se os projetos completares


que seguem no Anexo B. Importante no projeto elétrico que as tubulações passem
sempre pela vertical, de forma a não cortar horizontalmente os painéis. Nos projetos
hidráulico e hidrossanitário, essa recomendação não precisa ser obedecida, pois
toda a tubulação está posicionada na parede no banheiro que é inteira e não em
forma de painéis.

4.3 Dimensionamento e Detalhamento dos Painéis

Como citado anteriormente, esta etapa, de dimensionamento, é apenas


uma base para a composição dos custos, onde possa ser obtida um taxa de
armadura por tipologia de painel. As considerações para o dimensionamento e o
cálculo estão no Anexo C onde se pode obter os dados do Quadro 4.1, que traz os
resumos do volume, aço e taxa de armadura dos painéis e banheiro, a planilha
completa encontra-se no Anexo D. Para os oitões será considerado o volume total
dos painéis e uma taxa de armadura total, assim como para o banheiro pré-
fabricado, que terão a mesma taxa de armadura do PCL C, pois tem a mesma
tipologia. A laje de apoio da caixa d’água será considerada com a mesma taxa de
armadura de um PCL C.
Unitário

COD Descrição Volume de


Tx Aço TOTAL
Concreto Peso (kg)
(Kg/m) (kg) (R$)
(m3)

PCL C Painel de concreto leve cego 0,275 275,000 40,000 11,000 R$ 101,75

PCL M Meio Painel de concreto leve 0,138 137,500 34,000 4,675 R$ 47,99

PCL J 100 Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 cm 0,265 265,400 34,000 9,024 R$ 97,93

PCL J60 Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 cm 0,246 246,200 43,000 10,587 R$ 98,60

PCL P80 Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 cm 0,141 140,600 64,000 8,998 R$ 69,46

PCL P70 Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 cm 0,157 157,400 61,000 9,601 R$ 76,10

WC Banheiro pré-fabricado 1,500 1.500,000 40,000 60,000 R$ 705,00

Quadro 4.1 - Composição de custos dos painéis e banheiro.

Os painéis com abertura tem taxa elevada em relação ao painel cego,


devido à redução do volume de concreto e aos reforços utilizados. Porém mesmo
65

com taxa elevada, a quantidade de aço é aproximada a do painel cego, pois há uma
redução da área devido às aberturas, e como nessa região não vai aço, os reforços
utilizados se equivalem à armadura que iria na região da abertura.

4.4 Detalhamento das Fixações

Os painéis serão fixados em 3 pontos, sendo um na base, um


intermediário e um no topo. As fixações serão parafusadas, com chapas e
cantoneiras metálicas. Não serão dimensionadas as fixações, sim definidas as suas
formas e estimado um peso para a composição dos custos. No projeto elaborado
vão existir ligações entre duas paredes retas, entre duas paredes em “L”, entre três
paredes em “T” e entre quatro paredes, que são as ligações de dois painéis de
parede com duas placas de oitão. Os oitões também receberão ligações entre si em
seu topo. As cantoneiras devem ter furos oblongos, para eventuais folgas na
fabricação dos painéis, já que os parafusos devem ser fixados nos painéis na
concretagem. No local das ligações serão deixados nichos nos painéis de modo a
deixar embutidas as chapas e cantoneiras onde serão posteriormente grauteadas. A
ligação da base é feita fixando as paredes nos blocos de fundação com cantoneira,
onde será escondida pelo contrapiso. Todas as ligações serão realizadas
internamente na edificação.
A ligação das canaletas, para travamento superior da estrutura, com os
painéis será realizada da mesma maneira e com a mesma ligação utilizada entre
duas paredes retas, sendo que nos oitões em vez de chapas retas, será por meio de
cantoneira, de modo que os parafusos liguem ao mesmo tempo duas canaletas e
dois painéis.

4.4.1 Ligação Entre Duas Paredes Retas

Utilizada na ligação entre duas paredes e que se encontram de forma


retas, conforme Figura 4.3.
66

INS 1 INS 2

Ligação intermediária
e de topo sem oitão
Ligação de base

Figura 4.3 - Ligações entre duas paredes Retas.

4.4.2 Ligação Entre Quatro Paredes

Utilizada na ligação entre quatro paredes, sendo dois painéis parede com
dois painéis de oitão, conforme Figura 4.4.

INS 3

Figura 4.4 - Ligações entre quatro paredes.

4.4.3 Ligação Entre Duas Paredes em Forma de “L”

Utilizada na ligação entre duas paredes de canto, conforme Figura 4.5.


67

INS 4 INS 5

Ligação intermediária Ligação de base


e de topo sem oitão

Figura 4.5 - Ligações em “L”.

4.4.4 Ligação Entre Três Paredes

Utilizada na ligação entre três paredes em forma de “T”, conforme Figura


4.6.

INS 6 INS 7

Ligação intermediária Ligação de base


e de topo sem oitão

Figura 4.6 - Ligações em “L”.


68

4.5 Orçamento

De acordo com os critérios adotados obteve-se o seguinte orçamento,


apresentado em resumo no Quadro 4.1. O orçamento completo está em Anexo D. O
orçamento foi obtido com o levantamento dos materiais de acordo com os projetos
elaborados e guiados pelo modelo orçamentário da Casa de 37 m² da Caixa
Econômica Federal, levando em consideração o padrão de acabamento popular. O
que difere de orçamentos comuns, é o item 3, que descreve a estrutura, onde
consiste os painéis que serve como estrutura e vedação, dispensando o item da
alvenaria.

ORÇAMENTO CASA MODULAR - 44,62 m²

OUTUBRO/2009 Leis Sociais 167,13%

ETAPAS TOTAL

1 SERVIÇOS INICIAIS 267,05

2 FUNDAÇÃO 2086,44
3 ESTRUTURA 6402,40

4 COBERTURA E FORRO 4353,16


5 ESQUADRIAS 2079,36

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1236,73

7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 2276,81


8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 444,09

9 PISO 1671,04
10 PINTURA 1805,39

11 REVESTIMENTOS 2190,07

20%de
TOTAL GERAL R$ 24.812,54 R$ 29.775,05 667,30 R$/m²
lucro

20%de
TOTAL sem fundação R$ 22.726,10 R$ 27.271,33 611,19 R$/m²
lucro

Quadro 4.2 - Orçamento Resumido.

Considerando a casa acabada incluindo a fundação de blocos de


concreto obteve-se um valor de custo de R$ 24.812,54, onde este custo ainda pode
ser otimizado com uma pesquisa melhor de preços, já que os preços utilizados são
valores médios de Santa Catarina de acordo com a Revista Construção Mercado.
Otimizado ainda podem ser os índices de consumo, em especial de mão-de-obra,
69

retirados da TCPO, muitas vezes elevados, tais índices podem ser reduzidos com
uma programação bem estudada das etapas construtivas. Acrescido do valor obtido
da habitação em estudo, existe o frete, que é um valor variável de acordo com a
região onde será construída a edificação, porém este valor não irá alterar em grande
escala o valor da casa, pois todo o material pode ser transportado em apenas um
frete.
Levando em consideração o valor de R$ 29.775,05, com margem de lucro
de 20%, é viável a implantação do sistema em uma indústria, onde em que a cada 5
casas vendidas, paga-se o valor de 1 casa, portanto economicamente viável. A
implantação deste sistema é ainda mais viável para construção em escala, como por
exemplo, conjuntos habitacionais, onde pode ser reduzida a margem de lucro,
devido ao grande número de edificações e ainda pode-se reduzir o custo da casa
pelo fato da compra dos materiais serem em grande quantidade. Caso a fundação
seja especial, esse valor não é válido, e deve ser estudada a viabilidade da
construção se necessitar de fundação especial.
Comparando ao CUB/SC na classificação de Residência Popular, que
para o mês de outubro de 2009 é de 905,98 R$/m², o valor obtido de 667,30 R$/m²
encontra-se bem abaixo, cerca de 74% do valor do CUB.
Habitações com esse padrão na região de Criciúma encontram-se na
faixa de venda de R$ 650,00 a R$ 700,00 por metro quadrado, construídas com o
sistema convencional, com pilares e vigas em concreto armado e vedação em
alvenaria, portanto o sistema em estudo é competitivo, e com a grande vantagem na
velocidade, pois é um método pré-fabricado.
Para que seja implantado de fato este projeto industrialmente é
necessário mais estudos para qualificar o sistema dentro do projeto de norma de
Desempenho de edifícios Habitacionais de até 5 Pavimentos (2007); analisar mais
detalhadamente o dimensionamento dos painéis, considerando os esforços gerados
pelas etapas construtivas (saque, içamento, transporte e montagem) e dimensionar
as fixações. Essas informações podem alterar o valor final do orçamento, porém não
em grande proporção, e se caso houver acréscimos, estes podem ser compensados
otimizando alguns custos.
70

5 CONCLUSÃO

De fato a habitação de interesse social é um desafio de longa data, onde


se buscam sistemas construtivos que atendam as exigências do mercado com baixo
custo e rapidez de execução. O sistema estudado em paredes de concreto pré-
fabricado em forma de painéis se mostrou com custo acessível à população de baixa
renda. A opção de fazer em painéis modulares com dimensões de 125 x 275 x 8 cm
proporcionou a elaboração de um projeto com uma metragem adequada a
habitações de interesse social, tanto na área total como nas áreas do cômodos,
ficando dentro dos padrões exigidos no mercado brasileiro para essa tipologia de
construção. As dimensões escolhidas para os painéis são facilmente adaptáveis
para ampliações. Ainda se tratando nas dimensões dos painéis, estas diminuem as
perdas de aço durante a fabricação, pois é possível cortar as barras usinadas de
forma a não obter sobras que não possam ser reutilizadas, a não ser as barras para
a reforço de aberturas, que tem dimensões variáveis. Quanto ao sistema de fixação,
teoricamente, tem funcionalidade, que para que seja comprovada a sua eficácia,
devem ser feitos testes.
O orçamento obtido, de 667,30 R$/m², considerando uma margem de
lucro de até 20%, apresentou-se satisfatório dentro dos padrões de uma habitação
de interesse social. Mesmo sendo um orçamento que pode ser melhorado, este se
apresentou cerca de 74% do valor do CUB/SC do mês de novembro de 2009 para
residências populares. Sistemas convencionais de construção (pilares e vigas em
concreto armado e vedação em alvenaria) para habitação social, ficam cerca de R$
650,00 a R$ 700,00 por metro quadrado (valor de venda), o valor obtido neste
trabalho para o sistema é competitivo, com a grande vantagem no ganho de
velocidade da construção por ser um sistema pré-fabricado.
Os custos e índices de consumo podem ser reduzidos e a taxa de
lucratividade variada dependendo da empresa que possivelmente poderá implantar
o sistema. O orçamento realizado é apenas uma base para que se tenha noção do
custo deste sistema em painéis de concreto pré-fabricados. Para que se obtenha um
valor real, é necessário, analisar alguns pontos que não eram o foco deste trabalho,
como um estudo mais aprofundado do dimensionamento dos painéis e fixações,
analisando todos os esforços possíveis que podem acontecer na edificação e ainda
71

levantar através de um protótipo deste sistema os índices de consumo, que podem


ser reduzidos, em especial a mão-de-obra. Fazendo um protótipo do sistema, obtém-
se com maior precisão o prazo de uma edificação, que comparando a construções
convencionais (pilares e vigas com vedação em alvenaria), o sistema estudado é
mais veloz, pois elimina o tempo de execução da estrutura e vedação, já que no
sistema em paredes de concreto, ambas estão prontas, apenas devem ser
montadas, o sistema ainda elimina a etapa de acabamento, com chapisco, reboco e
emboço, pois as paredes vêm prontas para receber pintura. Uma melhor pesquisa
de preço dos itens orçados, não levando em consideração os preços médios do
mercado catarinense, podem otimizar ainda mais os custos. Um fator que pode
aumentar o valor é a análise do dimensionamento, aumentando talvez o custo da
estrutura, porém não tão significativamente. Lembrando que para fundações
especiais, o valor apresentado aumenta. O sistema ainda deve ser qualificado de
acordo com o projeto de norma de Desempenho de Edifícios Habitacionais de até 5
Pavimentos (2007).
O sistema é ainda mais viável se aplicado em construções em série,
como em conjuntos habitacionais, como a maioria dos sistemas aplicados à
habitação de interesse social, pois a margem de lucro individual é baixa, sendo
rentável para a empresa construtora se a escala produtiva destas casas for alta e
ainda mais acessível à população.

Sugestões para trabalhos futuros:

- Analisar detalhadamente o dimensionamento dos painéis e fixações, levando em


consideração todos os esforços atuantes, em especial nos painéis analisar as
etapas construtivas (saque, içamento, transporte e montagem);
- Analisar a estabilidade global da estrutura, considerando a rigidez da parede
depois de montada;
- Fabricar em escala real as paredes e realizar todos os testes necessários para a
verificação das mesmas enquadrando dentro do projeto de Desempenho de
Edifícios Habitacionais de até 5 Pavimentos;
- Realizar um pesquisa de preços pensando em otimização dos custos;
- Estudar e desenvolver um traço concreto que mais se adéqüe ao painéis, com o
menor custo.
72

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mensal, jul. 2009.

Material didático sobre pré-fabricados de concreto.


Minas Gerais;Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), cap. 7. Disponível :
<http://www.abcp.org.br/downloads/formulario_site.htm>

MELO, Carlos Eduardo Emrich (org.). Manual Munte de projetos em pré-


fabricados de concreto. São Paulo: PINI, 2004. p. 11-13.

PAINEIS estruturais de concreto armado. Téchne, São Paulo, n. 148, p. 60-65,


mensal, jul. 2009.

Paredes de Concreto - Coletânea de Ativos. In: Encontro Nacional da Indústria da


Construção (Enic), 80, 2008, Maranhão. Anais... Maranhão: Associação Brasileira
das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC); Associação Brasileira de
Cimento Portland (ABCP); Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS), 2008. 216 p.

PAREDES de concreto. Téchne, São Paulo, n.140, p. 22-23,


mensal, nov. 2008.

PCI – Design handbook Precast and Prested Concrete. Chicago: Copyright,


1999. p. 6/40.

RIBEIRO, Patrícia Tozzini. Casa de alvenaria estrutural. Téchne, São Paulo, n. 130,
p. 60-64, mensal, jan. 2008.

Revista Construção Mercado, Criciúma,2009, Preços pesquisados


Disponível em: <http://www.construcaomercado.com.br/pmp>. Acesso em: ago/09 a
out/09.

ROSSO, Silvana Maria. TILT-UP – Jogo de montar. Téchne, São Paulo, n. 131, p.
42-45, mensal, fev. 2008.

SILVA, Fernando Bendgno da. Painéis cerâmicos pré-fabricados. Téchne, São


Paulo, n. 144, p. 46-49, mensal, mar. 2009.

SILVA, Fernando Bendgno da. Painéis estruturais pré-moldados em concreto


armado. Téchne, São Paulo, n. 149, p. 62-66, mensal, ago. 2009.
75

Sistema construtivo com painéis pré-fabricados com blocos cerâmicos para


habitações de interesse social. In: II Congresso Brasileiro e I Iberoamericado
Habitação Social, 2006, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Barth at all, 2006. 7 p.

TCPO – Tabela de composição de custos para orçamento. 12 ed. São Paulo: PINI,
2003. 512 p.
76

ANEXOS
77

ANEXO A - PLANTAS, CORTES, FACHADAS DO PROJETO EM ESTUDO


78

749

50 649 50

50
i = 35%

687,5

787,5
50

PLANTA DE COBERTURA

ESQUADRIAS
LARG. ALT.. PEIT. ESPECIFICAÇÕES QTD.
CÓD.
(cm) (cm) (cm) (un)
J1 100 120 90 janela de alumínio de correr com 2 folhas 03

J2 60 60 150 janela de alumínio tipo basculante 02

P1 80 210 - porta de madeira externa 02

P2 70 210 - porta de madeira interna 03


79

TABELA DE PEÇAS
PEÇAS CÓDIGO - DESCRIÇÃO QTD.
PCL C - painel de concreto leve cego 17 un
PCL J100 - painel de concreto leve com janela de 100 x 120 cm 03 un
PCL J60 - painel de concreto leve com janela de 60 x 60 cm 01 un
PCL P70 - painel de concreto leve com porta de 70 x 210 cm 03 un
PCL P80 - painel de concreto leve com porta de 80 x 210 cm 02 un
M PCL - meio painel de concreto leve 03 un
Oitões PCL O - painel de oitão 0,6 m³
WC Banheiro pré-fabricado 1,5 m³
60

270
210
150

DORMITÓRIO BANHO

5
COZINHA

CORTE AA
80
270
210

CIRCULAÇÃO

5
DORMITÓRIO BANHO

CORTE BB
81
VISTA A
82
VISTA B
83
VISTA C
84
VISTA D
85
FACHADA FRONTAL
86
FACHADA LATERAL
87
88

ANEXO B – PROJETOS COMPLEMENTARES


89

TQ
Ø 25

CH
Ø 25

CD
Ø 25

COZINHA

LV
Ø 20
PIA
Ø 25

AF - 1
DORMITÓRIO Ø 32
ENTRADA
AGUA PROJEÇÃO CAIXA
Ø 32 D´AGUA 500LT

SALA / ESTAR

DORMITÓRIO

PROJETO HIDRÁULICO

LEGENDA
AF AGUA FRIA
CD CAIXA DE DESCARGA
CH CHUVEIRO
TQ TANQUE
LV LAVATORIO
PIA PIA DA COZINHA
90

Ø 50 CGS
Ø 100
CI CPS
40
Ø

RS

Ø 50
00
Ø1

Ø50
COZINHA
SEGUE AO SISTEMA
DE TRATAMENTO

DORMITÓRIO

SALA / ESTAR
DORMITÓRIO

PROJETO SANITÁRIO

LEGENDA
CGS CAIXA DE GORDURA SIMPLES
CPS CAIXA DE PASSAGEM SINFONADA
CI CAIXA DE INSPEÇÃO

RS RALO SIFONADO
91

DORMITÓRIO
COZINHA

DORMITÓRIO
SALA / ESTAR

PROJETO ELÉTRICO
LEGENDA

TOMADA PARA CHUVEIRO (H=2,25 m)

TOMADA UNIVERAL MEIO ALTA (H=1,10 m)

TOMADA UNIVERAL BAIXA (H=0,30 m)

INTERRUPTOR SIMPLES (H=1,10 m)

LUMINÁRIA DE SOPREPOR NA PAREDE (H=2,20 m)

PONTO DE LUZ

CONDUTORES, NEUTRO, FASE, TERRA E AUXILIAR

QUADRO DE DISTRIBUIÇAO DE ENERGIA (H=1,70 m)


92

ANEXO C – DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DA EDIFICAÇÃO


93

Dimensionamento e Detalhamentos dos Painéis

Para o dimensionamento, o painel base será o PCL C.

Carga Atuantes

Conforme citado a cima, será considerado para o cálculo as cargas


provenientes de uma estrutura de cobertura em madeira.

Peso estrutura de cobertura = 60 kgf/m²


Peso telhas cerâmicas = 40 kgf/m²
q = (25 + 60) x 3,968 = 337,28 kgf/m

SC = 25 kgf/m²
g = 25 x 3,968 = 99,2 kgf/m

Carga vertical total = 436,48 kgf/m

Vento

V0 = 45 m/s
S1 = 1 S2 = cat. III – classe A = 0,88 S3 = 1
Vk = 45 x 1 x 0,88 x 1 = 39,6 m/s

a = 6,60 m b = 6,24 m h = 2,70 m


h/b = 2,75/6,41 = 0,429 a/b = 6,875/6,41 = 1,07

Coeficientes de Parede

90º = sotavento = 0,7 / barlavento = 0,4


0º = sotavento = 0,7 / barlavento = 0,4

Os painéis serão dimensionados com 0,7 do vento total.


94

q = 0,613 x Vk2 = 0,613 x 39,62 = 961,28 N/m2 = 96,13 kgf/m²

Carga de vento no painel

Os painéis serão dimensionados isoladamente, portanto a área de


influência é a de um painel, 1,25 m para o painel cego e painéis com abertura e para
o meio painel, será considerado 0,625 m.

Painéis com 1,25m = 96,13 kgf/m x 1,25 m x 0,7 = 84,11 kgf/m


Painéis com 0,625 m = 96,13 kgf/m x 0,625 m x 0,7 = 42,06 kgf/m

Desaprumo

O desaprumo na edificação é obtido pela equação 6.1 e 6.2.

1
θ= = 3,55.10 −3 [6.1]
175 2,75

A força de desaprumo será calculada com a carga vertical gerada pela


estrutura de cobertura de madeira que é maior.

Fdes = 436,48 . 3,55 . 10-3 = 1,54 kgf/m² [6.2]

Como o esforço gerado pelo desaprumo é inferior ao esforço gerado pelo


vento, o desaprumo será desconsiderado.

Resistência de Cálculo

Conforme citado anteriormente o concreto utilizado para os painéis terá


resistência de 4 MPa e o coeficiente de minoração do concreto é dado conforme
equação 6.5.
γ c = 1,4 . 1,2 = 1,68 [6.5]

fcd = 40 Kgf/cm² / (1,4 x 1,68 x 10-4) = 238095,24 kgf/m²


95

ρ = será considerado a taxa de armadura mínima, que para a armadura vertical dos
painéis é de 0,10%Ac.
t = 8 cm
fscd = E s .0,002 = 2,1.1010 = 4,2.10 7 kgf/m² [6.4]

Para o calculo do , os painéis se encaixa na opção 1 da Figura 6.10,

onde l = l e

275 12
λ= 119,1 [6.8]
8
Para esta valor de , utiliza-se a equação 6.7.

119,1 119,1 − 86
86 < 119,1 ≤ 120 ⇒ k 1 = = 3,4 ⇒ k 2 = = 0,95 [6.7]
35 35
(0,85.23805,24 + 0,001.4,2.107 ).0,08 (0,85.23805,24 + 0,001.4,2.107 ).0,08
ndresist = ≤
3,4[1 + 3.0,95(2 − 0,95)] 1,643
n dresist = 1440,23kgf / m ≤ 11800,25kgf / m [6.3]

Para estrutura de cobertura de madeira: n datuante = 436,48 x1,68 = 733,29kgf / m

733,29kgf / m ≤ 1440,23khf / m
Portanto usa-se a armadura mínima de 0,001 . 125 . 8 . 70% = 0,7 cm², já
que a cargas atuante da cobertura é inferior a normal resistente da estrutura. Como
o espaçamento não pode ser superior a duas vezes a espessura da parede (8x2 =
16 cm), usa-se barras de 4.2 mm espaçadas a cada 16 cm.

Verificações das Tensões

σN = 436,48 kgf/m ÷ 0,08 cm = 5456 kgf/m²


σM = 84,11 kgf/m . 1,68 ÷ 1,25 cm = 113,04 kgf/m²
96

[6.9]

Dimensionamento a Tração Devido a Momentos no Sentido Longitudinal da


Parede

Pela equação 6.10 tem-se a tensão de tração atuante na paredes de


concreto. E na equação 6.11 tem-se a área de aço.
σ t = 5456 − 0,75.113,04 = 5371,22 kgf/m² [6.10]

(5456 − 113,04 )(5456 − 0,75.113,04).0,08


As = = 0,02 cm² [6.11]
4.5456.5000 / 1,15

A smín = (0,0015.8.275).66% = 2,178 cm²

Como 0,02 cm² é menor que a armadura mínima de 0,15%Ac, usa-se a


armadura mínima. Obtendo barras de 6.3 espaçadas a cada 14 cm.
Com isso finaliza o cálculo dos painéis cegos, sendo que os demais
painéis tem a mesma armadura, pois tem os mesmos esforços, apenas terão reforço
devido as abertura.
Para o PCL M, será considerado a mesma armadura do PCL C.
Todos os painéis terão duas alças de içamento com barras de 8.0 mm.
Os painéis de oitão terão a mesma armadura dos painéis cegos.

Reforço na Região das Aberturas

Para o reforço na direção horizontal será considerado 3 barras de 6.3 mm,


espaçadas a cada 2 cm com o comprimento de 1,20 m, que é toda a extensão
horizontal do painel. O reforço vertical será constituído por 3 barras de 6.3 com o
comprimento de 2,70 m, que é toda a extensão vertical do painel.
97

Dimensionamento do Banheiro

Como se pode observar no dimensionamento do PCL C, os esforços são


pequenos, gerando armadura inferior a armadura mínima estabelecida, diante disto,
a armadura do banheiro será a mínima também.

Parede maior:

Armadura horizontal : 250x8x0,001x0,7 = 1,4 cm²  ø 5.0 c/ 14 cm

Armadura vertical: 275x8x0,0015x0,66 = 2,178  ø 6.3 c/ 14 cm

Parede menor:

Armadura horizontal : 117x8x0,001x0,7 = 0,655 cm²  ø 4.2 c/ 16 cm (esp. máximo)

Armadura vertical: 275x8x0,0015x0,66 = 2,178  ø 6.3 c/ 14 cm


98

DETALHAMENTO DOS PAINÉIS

3 (2x) Ø 8.0 C=100


3 (2x) Ø 8.0 C=100

Ø 4.2 c/ 16 C=270

Ø 4.2 c/ 16 C=270
Ø 6.3 c/ 14 C=120
Ø 6.3 c/ 14 C=120

PCL C PCL M
Vol: 0,275 m³ Vol: 0,138 m³
Aço: 10,75 kg Aço: 4,87 kg
Tx: 39,08 kg/m³ Tx: 33,72 kg/m³
99

6 2 1 (2x) 3 Ø 6.3 C=270

5 2 (2x) Ø 6.3 c/14 C=120


6
1 3 3 Ø 6.3 C=120
4 Ø 6.3 c/ 14 C=5
5 Ø 4.2 c/ 16 C=60
3 6 (2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270

7 Ø 6.3 c/ 14 C=40

8 (2x) Ø 8.0 C=100

7
PCL P70
Vol: 0,157 m³
Aço: 9,51 kg
Tx: 60,42 kg/m³

6 2 6 1 (2x) 3 Ø 6.3 C=270


18 barras
2 (2x) Ø 6.3 c/14 C=120
5
1 1 3 (2x) 3 Ø 6.3 C=120 6 barras
4 (2x) Ø 6.3 c/ 14 C=27,5 12 barras
5 Ø 4.2 c/ 16 C=60 5 barras
3 6 (2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270 6 barras

4 4 7 Ø 6.3 c/ 14 C=145 5 barras

8 (2x) Ø 8.0 C=100

Vol: 0,246 m³
Aço: 10,36 kg
2 Tx: 42,07 kg/m³

7
100

6 2 6
1 (2x) 3 Ø 6.3 C=270
5 2 (2x) Ø 6.3 c/14 C=120
1 1
3 (2x) 3 Ø 6.3 C=120
4 (2x) Ø 6.3 c/ 14 C=7,5
5 Ø 4.2 c/ 16 C=60
3
6 (2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270
7 Ø 4.2 c/ 16 C=85

8 (2x) Ø 8.0 C=100

4 4

Vol: 0,265 m³
Aço: 8,98 kg
2 3 Tx: 33,84 kg/m³

6
2
1 (2x) 3 Ø 6.3 C=270
5 6 2 (2x) Ø 6.3 c/14 C=120
1
3 3 Ø 6.3 C=120
4 Ø 6.3 c/ 14 C=5
5 Ø 4.2 c/ 16 C=60
3
6 (2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270
Ø 4.2 c/ 16 C=120

7 Ø 6.3 c/ 14 C=30

8 (2x) Ø 8.0 C=100

Vol: 0,141 m³
Aço: 8,92 kg
Tx: 63,47 kg/m³
101

ANEXO D – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DOS PAINEIS


102
103

ANEXO E – PLANILHA DE ORÇAMENTO DOS PAINÉIS


104

ORÇAMENTO CASA MODULAR - 44,62 m²

OUTUBRO/2009 Leis Sociais 167,13%

1 SERVIÇOS INICIAIS

02230.8.3.1 - Raspagem e limpeza manual de terreno


1.1 Quantidade 120,00
(m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
1.1.1 01270.0.45.1 - Servente h 0,106700 12,80 3,13 107,06
TOTAL 107,06

02595.8.1.1 - Locação da obra: execução de gabarito


1.2 Quantidade 44,62
(m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
1.2.1 01270.0.19.1 - Carpinteiro h 0,130000 5,80 3,40 52,68
1.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,130000 5,80 3,13 48,50
05060.3.2.4 - Arame
1.2.3 galvanizado (bitola: 16 kg 0,020000 0,89 7,39 6,59
BWG)
05060.3.20.6 - Prego (tipo
1.2.4 kg 0,012000 0,54 4,87 2,61
de prego: 18 x 27)
06062.3.2.1 - Pontalete 3ª
construção (seção
1.2.5 m 0,040000 1,78 3,00 5,35
transversal: 3 x 3" / tipo de
madeira: cedro)
06062.3.5.4 - Tábua 3ª
construção (seção
1.2.6 m² 0,090000 4,02 11,02 44,25
transversal: 1 x 9" / tipo de
madeira: cedrinho)
TOTAL 159,99

TOTAL 267,05

2 FUNDAÇÃO

02315.8.1.9 - Escavação manual de vala em solo de 1ª


2.1 Quantidade 5,00
categoria, profundidade até 2 m (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.1.1 01270.0.45.1 - Servente h 2,500000 12,50 3,13 104,51
TOTAL 104,51
105

02315.8.8.2 - Apiloamento de fundo de vala com maço


2.2 Quantidade 11,50
de 30 kg (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
1.2.1 01270.0.45.1 - Servente h 1,000000 11,50 3,13 96,15
TOTAL 96,15

2.3 02315.8.7.1 - Reaterro manual de vala apiloado (m³) Quantidade 2,70


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.3.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,350000 0,95 4,64 11,71
2.3.2 01270.0.45.1 - Servente h 3,500000 9,45 3,13 79,01
TOTAL 90,73

02710.8.6.1 - Lastro de concreto, incluindo preparo e


2.4 Quantidade 0,35
lançamento (m³)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.4.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 2,000000 0,70 4,64 8,68
2.4.2 01270.0.45.1 - Servente h 6,000000 2,10 3,13 17,56
03320.8.1.2 - Concreto não
2.4.3 estrutural, preparo com m³ 1,000000 0,35 184,92 64,72
betoneira
TOTAL 90,96

2.5 Viga de baldrame com blocos de concreto (m) Quantidade 40,77


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.5.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,800000 32,62 4,64 404,27
2.5.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,800000 32,62 3,13 272,71
Blocos de concreto tipo
2.5.3 un 5,120000 208,74 1,43 298,50
calha 14 x 19 x 39 cm
04221.3.1.2 - Bloco de
concreto aparente - bloco
inteiro 14 x 19 x 39
2.5.4 un 6,120000 249,51 1,43 356,80
(comprimento: 390 mm /
largura: 140 mm / altura: 190
mm)
033103.1.4 - Concreto
dosado em central
2.5.5 m³ 0,014850 0,61 230,00 139,25
convencional brita 1 e 2
(resistência: 20 MPa)
03210.3.2.5 - Barra de aço
2.5.6 CA 50 5/16" (bitola: 8 mm / kg 0,800000 32,62 4,07 132,75
massa linear: 0,395 kg/m)
TOTAL 1604,28
106

07110.8.5.1 - Impermeabilização de alicerce com tinta


2.6 Quantidade 40,77
betuminosa em parede de 1 1/2 tijolo (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.6.1 01270.0.45.1 - Servente h 0,050000 2,04 3,13 17,04
071110.3.4.1 - Tinta
2.6.2 l 0,500000 20,39 4,06 82,76
betuminosa
TOTAL 99,81

TOTAL 2086,44

3 ESTRUTURA

3.1 Painel de concreto leve cego Quantidade 17,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.1.1 un 1,000000 17,00 101,75 1729,75
cego - 120 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 1729,75

3.2 Painel de concreto leve PCL P80 Quantidade 2,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.2.1 un 1,000000 2,00 69,46 138,92
P80 - 120 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 138,92

3.33 Painel de concreto leve PCL P70 Quantidade 2,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.3.1 un 1,000000 2,00 76,10 152,20
P70 - 120 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 152,20

3.4 Painel de concreto leve PCL J100 Quantidade 3,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.4.1 un 1,000000 3,00 97,93 293,79
J100 - 120 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 293,79

3.5 Painel de concreto leve PCL J60 Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.5.1 un 1,000000 1,00 98,60 98,60
J60 - 120 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 98,60
107

3.6 Painel de concreto leve PCL M Quantidade 3,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve PCL
3.6.1 un 1,000000 3,00 47,99 143,97
M - 60 x 160 x 7,5 cm
TOTAL 143,97

3.7 Painel de concreto leve oitão PCL O Quantidade 0,25


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Painel de concreto leve oitão
3.7.1 m³ 1,000000 0,25 234,00 58,50
PCL O
TOTAL 58,50

3.8 WC pré-fabricado 1,275 x 2,40 m Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
WC pré-fabricado 1,275 x
3.7.1 un 1,000000 1,00 705,00 705,00
2,40 m
TOTAL 705,00

3.9 Insertos metálicos para fixação dos painéis* Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Insertos metálicos para
3.7.1 kg 1,000000 90,00 7,00 630,00
fixação dos painéis
TOTAL 630,00

3.10 Montagem dos painéis Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
3.10.1 Montagem un 1,000000 1,00 600,00 1602,78
TOTAL 1602,78

3.11 Tratamento das juntas (vb) Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
2.11.1 Tratamento das juntas vb 1,000000 1,00 700,00 700,00
TOTAL 700,00

3.12 Grauteamento dos nichos* Quantidade 1,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
04070.3.4.1 - Argamassa
3.12.2 graute a base de epóxi com sc 1,000000 1,00 12,75 12,75
alta fluidez
TOTAL 12,75
108

3.13 Laje para apoio da caixa d'água* Quantidade 0,20


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
Laje para apoio da caixa
3.13.1 m³ 1,000000 0,20 435,00 87,00
d'água
TOTAL 87,00

3.14 Vedações entre as placas* Quantidade 101,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
03150.3.4.1 - Corpo de
3.14.1 apoio de polietileno para m 1,000000 101,00 0,14 14,14
juntas
TOTAL 14,14

3.15 Canaleta de concreto (m)* Quantidade 35,00


Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
3.15.1 Canaleta de concreto m 1,000000 35,00 1,00 35,00
TOTAL 35,00

* Mão-de-obra inclusa no valor da montagem TOTAL 6402,40

4 COBERTURA E FORRO

06110.8.1.1 - Estrutura de madeira para telha cerâmica


4.1 Quantidade 58,03
ou de concreto, vão de 3 a 7 m (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.4.1 - Ajudante de
4.1.1 h 1,200000 69,64 2,79 518,99
carpinteiro
4.1.2 01270.0.19.1 - Carpinteiro h 1,200000 69,64 3,87 719,89
05060.3.9.1 - Ferragem para
telhados tipo chapa de
emenda de ferro (peso: 0,57
4.1.3 kg 0,180000 10,45 13,16 137,46
kg / espessura: 1/4" /
comprimento: 500,00 mm /
largura: 4")
05060.3.20.6 - Prego (tipo
4.1.4 kg 0,120000 6,96 4,87 33,91
de prego: 18x27)
06060.3.1.1 - Madeira (tipo
4.1.5 m³ 0,025000 1,45 95,00 137,82
de madeira: eucalipto)
TOTAL 1548,08
109

07320.8.3.1 - Cobertura com telha cerâmica tipo


4.2 Quantidade 59,10
francesa, inclinação 35% (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
4.2.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,500000 29,55 4,64 366,27
4.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 1,000000 59,10 3,13 494,15
073320.3.9.4 - Telha
4.2.3 un 16,00000 945,60 0,64 605,18
cerâmica romana
TOTAL 1465,60

09549.8.1.2 - Forro de PVC em painéis lineares


4.3 encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira, Quantidade 41,18
dimensões 200 x 6000 mm (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
4.3.1 01270.0.1.1 - Ajudante h 0,750000 30,89 2,53 208,73
4.3.2 01270.0.33.1 - Montador h 0,750000 30,89 3,71 306,09
05060.3.2.5 - Arame
4.3.3 galvanizado (bitola: 18 kg 0,400000 8,67 13,16 114,10
BWG)
05060.3.17.1 - Pino liso de
4.3.4 aço (comprimento: 25,00 un 0,250000 0,16 14,16 2,27
mm / diâmetro nominal: 1/4")
05060.3.20.2 - Prego (tipo
4.3.5 kg 0,007000 0,29 8,70 2,51
de prego: 10x10)
05060.3.20.6 - Prego (tipo
4.3.6 kg 0,014000 0,58 4,87 2,81
de prego: 18x27)
06092.3.4.1 - Sarrafo
aparelhado (seção
4.3.7 m 0,900000 37,06 2,13 78,94
transversal: 1x2" / tipo de
madeira: cedro)
06092.3.4.4 - Sarrafo
aparelhado (seção
4.3.8 m 0,450000 18,53 4,12 76,35
transversal: 1x4" / tipo de
madeira: pinho)
09549.3.2.4 - Lâmina em
PVC para forro (espessura:
4.3.9 10,00 mm / comprimento: m² 1,000000 41,18 13,30 547,69
6000,00 mm / largura: 200
mm)
TOTAL 1339,48

TOTAL 4353,16
110

5 ESQUADRIAS

08210.8.1.1 - Porta externa de madeira, colocação e


5.1 acabamento, de uma folha com batente, guarnição e Quantidade 2,00
ferragem, 0,80 x 2,10 m (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
5.1.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 3,750000 7,50 4,64 92,96
5.1.2 01270.1.5.1 - Carpinteiro h 1,400000 2,80 3,87 28,95
5.1.3 01270.0.45.1 - Servente h 1,400000 2,80 3,13 23,41
02060.3.2.2 - Areia lavada
5.1.4 m³ 0,010600 0,02 44,67 0,95
tipo média
02065.3.2.1 - Cal hidratada
5.1.5 kg 1,720000 3,44 0,34 1,17
CH II
02065.3.5.1 - Cimento
5.1.6 Portland CPII-E-32 kg 1,720000 3,44 0,37 1,27
(resistência 32,00 Mpa)
05060.3.20.4 - Prego (tipo
5.1.7 kg 0,250000 0,50 4,98 2,49
de prego: 16 x 24)
05060.3.24.1 Parafuso
madeira cabeça chata fenda
5.1.8 simples - zincado branco un 8,000000 16,00 0,10 1,60
(comprimento: 90 mm /
diam. Nominal: 6,10 mm)
06062.3.8.2 - Taco de
madeira para instalação de
portas e janelas (espessura:
5.1.9 un 6,000000 12,00 1,61 19,32
15,00 mm / largura 50,00
mm / altura: 60,00 mm / tipo
de madeira: peroba)
08210.3.1.2 - Batente de
madeira para porta de 1
folha - vão até 0,90 x 2,10 m
5.1.10 (espessura: 35 mm / largura un 1,000000 2,00 84,00 168,00
140,00 mm / tipo de
madeira: Peroba / perímetro:
5,40 m)
08210.3.2.1 - Guarnição de
madeira para porta 1 folha -
vão até 0,90 x 2,10 mm
5.1.11 un 2,000000 4,00 30,00 120,00
(espessura: 10,00 mm /
largura: 50,00 mm / tipo de
madeira: peroba)
08210.3.5.10 - Porta
almofadada de madeira 2
faces (espessura: 35 mm /
5.1.12 un 1,000000 2,00 184,00 368,00
largura: 0,80 mm/ altura:
2,10 m / tipo de madeira:
Angelim)
08710.3.2.1 - Dobradiça de
5.1.13 ferro para porta pino solto un 3,000000 6,00 3,32 19,92
(largura: 2 1/2" / altura: 3")
111

08710.3.9.4 - Fechadura
completa para porta externa
em latão (encaixe: 40 mm /
extremidade testa e contra
5.1.14 un 1,000000 2,00 15,00 30,00
testa: Retas / tipo de
fechadura: cilindro / tipo de
guarnição: espelho / tipo de
maçaneta: alavanca)
TOTAL 878,04

08210.8.3.2 - Porta interna de madeira, colocação e


5.2 acabamento, de uma folha com batente, guarnição e Quantidade 3,00
ferragem, 0,70 x 2,10 m (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
5.2.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 3,750000 7,50 4,64 92,96
5.2.2 01270.1.5.1 - Carpinteiro h 1,400000 2,80 3,87 28,95
5.2.3 01270.0.45.1 - Servente h 1,400000 2,80 3,13 23,41
02060.3.2.2 - Areia lavada
5.2.4 m³ 0,010600 0,02 44,67 0,95
tipo média
02065.3.2.1 - Cal hidratada
5.2.5 kg 1,720000 3,44 0,34 1,17
CH II
02065.3.5.1 - Cimento
5.2.6 Portland CPII-E-32 kg 1,720000 3,44 0,37 1,27
(resistência 32,00 Mpa)
05060.3.20.4 - Prego (tipo
5.2.7 kg 0,250000 0,50 4,98 2,49
de prego: 16 x 24)
05060.3.24.1 Parafuso
madeira cabeça chata fenda
5.2.8 simples - zincado branco un 8,000000 16,00 0,10 1,60
(comprimento: 90 mm /
diam. Nominal: 6,10 mm)
06062.3.8.2 - Taco de
madeira para instalação de
portas e janelas (espessura:
5.2.9 un 6,000000 12,00 1,61 19,32
15,00 mm / largura 50,00
mm / altura: 60,00 mm / tipo
de madeira: peroba)
08210.3.1.2 - Batente de
madeira para porta de 1
folha - vão até 0,90 x 2,10 m
5.2.10 (espessura: 35 mm / largura un 1,000000 2,00 84,00 168,00
140,00 mm / tipo de
madeira: Peroba / perímetro:
5,40 m)
08210.3.2.1 - Guarnição de
madeira para porta 1 folha -
vão até 0,90 x 2,10 mm
5.2.11 un 2,000000 4,00 30,00 120,00
(espessura: 10,00 mm /
largura: 50,00 mm / tipo de
madeira: peroba)
112

08210.3.5.10 - Porta lisa de


madeira encabeçada
5.2.12 (espessura: 35 mm / largura: un 1,000000 2,00 49,00 98,00
0,70 mm/ altura: 2,10 m /
tipo de madeira: Imbuia)
08710.3.2.1 - Dobradiça de
5.2.13 ferro para porta pino solto un 3,000000 6,00 3,32 19,92
(largura: 2 1/2" / altura: 3")
08710.3.9.4 - Fechadura
completa para porta externa
em latão (encaixe: 40 mm /
extremidade testa e contra
5.2.14 un 1,000000 2,00 15,00 30,00
testa: Retas / tipo de
fechadura: george / tipo de
guarnição: espelho / tipo de
maçaneta: alavanca)
TOTAL 608,04

08520.8.2.4 - Janela de alumínio padronizada,


5.3 colocação e acabamento, de correr, com duas folhas, Quantidade 3,00
dimensões 1,00 x 1,20 m, com vidro liso (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
5.3.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 1,440000 4,32 4,64 53,55
5.3.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,650000 1,95 3,13 16,30
02060.3.2.2 - Areia lavada
5.3.3 m³ 0,005800 0,02 44,67 0,78
tipo média
02065.3.5.1 - Cimento
5.3.4 Portland CPII-E-32 kg 2,330000 6,99 0,37 2,59
(resistência 32,00 Mpa)
08520.3.2.5 - Caixilho de
alumínio padronizado de
correr, sem bandeira, 2 fls: 1
5.3.5 un 1,000000 3,00 132,00 396,00
fixa e 1 de correr, vidro liso
(largura: 1,00 m / altura: 1,20
)
TOTAL 469,21

08520.8.2.1 - Janela de alumínio padronizada,


5.4 colocação e acabamento, basculante (vitrô) com uma Quantidade 2,00
seção, dim. 0,60 x 0,60 m, com vidro liso (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
5.4.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,480000 0,96 4,64 11,90
5.4.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,220000 0,44 3,13 3,68
02060.3.2.2 - Areia lavada
5.4.3 m³ 0,003400 0,01 44,67 0,30
tipo média
02065.3.5.1 - Cimento
5.3.4 Portland CPII-E-32 kg 2,330000 6,99 0,37 2,59
(resistência 32,00 Mpa)
113

08520.3.2.1 - Caixilho de
alumínio padronizado
basculante com 1 seção: 2
5.4.5 un 1,000000 2,00 52,80 105,60
basc. e 1 fixa, vidro canelado
(largura: 0,80 / altura: 0,60
m)
TOTAL 124,07

TOTAL 2079,36

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

16120.8.2.4 - Fio Isolado de PVC seção 6 mm² - 750 V -


6.1 Quantidade 27,00
70°C (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.1.1 h 0,130000 3,51 2,79 26,16
eletricista
6.1.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,130000 3,51 3,87 36,29
16120.3.7.4 - Fio isolado em
PVC 750 V - 70°C - baixa
tensão (tensão: 750,00 V /
6.1.3 m³ 1,020000 27,54 1,73 47,64
seção transversal: 6,00 mm²
/ encordoamento: CLASSE
1)
TOTAL 110,09

16120.8.2.1 - Fio Isolado de PVC seção 1,5 mm² - 750


6.2 Quantidade 104,00
V - 70°C (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.2.1 h 0,100000 10,40 2,79 77,51
eletricista
6.2.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,100000 10,40 3,87 107,51
16120.3.7.1 - Fio isolado em
PVC 750 V - 70°C - baixa
6.2.3 tensão (tensão: 750,00 V / m³ 1,020000 106,08 0,52 55,16
seção transversal: 1,5 mm² /
encordoamento: CLASSE 1)
TOTAL 240,19

16120.8.2.2 - Fio Isolado de PVC seção 2,5 mm² - 750


6.3 Quantidade 49,00
V - 70°C (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.3.1 h 0,110000 5,39 2,79 40,17
eletricista
6.3.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,110000 5,39 3,87 55,72
114

16120.3.7.2 - Fio isolado em


PVC 750 V - 70°C - baixa
6.3.3 tensão (tensão: 750,00 V / m³ 1,020000 49,98 0,79 39,48
seção transversal: 2,5 mm² /
encordoamento: CLASSE 1)
TOTAL 135,38

16120.8.2.5 - Fio Isolado de PVC seção 10,00 mm² -


6.4 Quantidade 30,00
750 V - 70°C (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.4.1 h 0,130000 3,90 2,79 29,07
eletricista
6.4.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,130000 3,90 3,87 40,32
16120.3.7.1 - Fio isolado em
PVC 750 V - 70°C - baixa
tensão (tensão: 750,00 V /
6.4.3 m³ 1,020000 30,60 3,17 97,00
seção transversal: 10,00
mm² / encordoamento:
CLASSE 1)
TOTAL 166,39

16143.8.6.2 - Tomada universal dois pólos 10 A - 250 V


6.5 Quantidade 1,00
(un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.5.1 h 0,210000 0,21 2,79 1,57
eletricista
6.5.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,210000 0,21 3,87 2,17
16143.3.4.2 - Tomada de
embutir universal 2 pólos
6.5.3 un 1,000000 1,00 3,66 3,66
redonda (tensão: 250,00 V /
corrente elétrica: 10,00 A)
TOTAL 7,40

16143.8.6.1 - Tomada dois pólos mais terra 20 A - 250


6.6 Quantidade 6,00
V (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.6.1 h 0,290000 1,74 2,79 12,97
eletricista
6.6.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,290000 1,74 3,87 17,99
16143.3.4.1 - Tomada de
embutir 2 pólos + terra
6.6.3 un 1,000000 6,00 8,05 48,30
(tensão: 250,00 V / corrente
elétrica: 20 A)
TOTAL 79,26
115

19139.8.1.1 - Quadro de distribuição de luz em PVC de


6.7 embutir, até 8 divisões modulares, dimensões Quantidade 1,00
externas 160x 240 x 89 mm)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.7.1 h 1,000000 1,00 2,79 7,45
eletricista
6.7.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 1,000000 1,00 3,87 10,34
16120.3.1.1 - Barramento
6.7.3 para quadro de luz padrão un 1,000000 1,00 51,07 51,07
europeu tipo principal
16120.3.1.2 - Barramento
6.7.4 para quadro de luz padrão un 1,000000 1,00 51,07 51,07
europeu tipo neutro
16120.3.1.3 - Barramento
6.7.5 para quadro de luz padrão un 1,000000 1,00 51,07 51,07
europeu tipo terra
16139.3.1.2 - Quadro de
distribuição de luz em PVC
de embutir 6 disjuntores
padrão europeu / 8
6.7.6 un 1,000000 1,00 17,25 17,25
disjuntores padrão
americano (comprimento:
240 mm / 160 mm /
profundidade: 89 mm)
TOTAL 188,25

16510.8.3.1 - Pendente ou plafonier com globo leitoso


6.8 Quantidade 3,00
e lâmpada de 60 W (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.8.1 h 0,800000 2,40 2,79 17,89
eletricista
6.8.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,800000 2,40 3,87 24,81
16510.3.2.1 - Plafonier com
6.8.3 globo leitoso (diam. da boca: un 1,000000 3,00 9,00 27,00
100,00 mm)
TOTAL 69,70

16143.8.2.1 - Interruptor, duas teclas simples 10 A -


6.9 Quantidade 2,00
250 V (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.9.1 h 0,370000 0,74 2,79 5,52
eletricista
6.9.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,370000 0,74 3,87 7,65
16143.3.2.20 - Interruptor de
embutir 2 teclas simples
6.9.3 un 1,000000 2,00 5,00 10,00
(tensão: 250 V / corrente
elétrica: 10 A)
TOTAL 23,17
116

16143.8.2.9 - Interruptor, uma tecla simples 10 A - 250


6.10 Quantidade 2,00
V (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.10.1 h 0,210000 0,42 2,79 3,13
eletricista
6.10.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,210000 0,42 3,87 4,34
16143.3.2.18 - Interruptor de
embutir 1 tecla simples
6.10.3 un 1,000000 2,00 4,13 8,26
(tensão: 250 V / corrente
elétrica: 10 A)
TOTAL 15,73

16143.8.3.4 - Interruptor e tomada , uma tecla simples


6.11 Quantidade 1,00
e uma tomada dois pólos universal 10 A - 250 V (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.11.1 h 0,370000 0,37 2,79 2,76
eletricista
6.11.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 3,700000 3,70 3,87 38,25
16143.3.2.24 - Interruptor de
embutir 1 tecla simples e 1
6.11.3 tomada de 2 pólos universal un 1,000000 1,00 5,50 5,50
(tensão: 250 V / corrente
elétrica: 10 A)
TOTAL 46,51

16132.8.3.3 - Eletroduto de PVC flexível corrugado


6.12
diam. 32 mm (1") (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo 30
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.12.1 h 0,150000 0,00 2,79 0,00
eletricista
6.12.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 0,00 3,87 0,00
16132.3.2.3 - Eletroduto de
PVC flexível corrugado
6.12.3 un 1,100000 0,00 1,61 0,00
amarelo (diam. da seção: 25
mm)
TOTAL 0,00
117

16132.8.3.2 - Eletroduto de PVC flexível corrugado


6.13 Quantidade 6,00
diam. 25 mm (3/4") (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.13.1 h 0,150000 0,90 2,79 6,71
eletricista
6.13.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 0,90 3,87 9,30
16132.3.2.2 - Eletroduto de
PVC flexível corrugado
6.13.3 un 1,100000 6,60 1,20 7,92
amarelo (diam. da seção: 20
mm)
TOTAL 23,93

16132.8.3.1 - Eletroduto de PVC flexível corrugado


6.14 Quantidade 19,00
diam. 20 mm (/2") (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.14.1 h 0,150000 2,85 2,79 21,24
eletricista
6.14.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 2,85 3,87 29,46
16132.3.2.1 - Eletroduto de
PVC flexível corrugado
6.14.3 un 1,100000 20,90 1,06 22,15
amarelo (diam. da seção: 15
mm)
TOTAL 72,86

16132.8.6.1 - Caixa de ligação de PVC rígido para


6.15 Quantidade 16,00
eletroduto roscável, retangular, dimensões 4x2" (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.5.1 - Ajudante de
6.15.1 h 0,150000 2,40 2,79 17,89
eletricista
6.15.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 2,40 3,87 24,81
16132.3.5.1 - Caixa de
ligação de PVC para
eletroduto roscável de
6.15.3 un 1,000000 16,00 0,95 15,20
embutir (comprimento: 4" /
largura: 2" / profundidade:
40,00 mm)
TOTAL 57,90

TOTAL 1236,73
118

7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com


7.1 Quantidade 2,00
flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.1.1 h 0,090000 0,18 2,79 1,34
encanador
7.1.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 0,18 3,87 1,86
15142.3.2.1 - Adaptador
soldável com flanges e anel
para caixa d'água de PVC
7.1.3 marrom para água fria (diam. un 1,000000 2,00 4,73 9,46
Da parte soldável: 20,00 mm
/ diam. Da parte roscável:
1/2")
15142.3.4.1 - Adesivo para
7.1.4 kg 0,004400 0,01 24,72 0,22
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
7.1.5 l 0,002000 0,00 22,70 0,09
limpadora para PVC rígido
TOTAL 12,97

15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com


7.2 Quantidade 4,00
flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.2.1 h 3,300000 13,20 2,79 98,38
encanador
7.2.2 01270.0.24.1 - Encanador h 3,300000 13,20 3,87 136,46
05060.3.5.1 - Bucha de
7.2.3 nylon (diam. Nominal da un 2,000000 8,00 0,13 1,04
bucha: 8,00 mm)
05060.3.12.1 - Parafuso
7.2.4 cromado (comprimento: 2 un 2,000000 8,00 0,10 0,80
1/2" / diam. Nominal: 1/4")
08770.3.12.1 - Massa para
7.2.5 kg 0,250000 1,00 2,41 2,41
vidro comum
15105.3.1.1 - Tubo de
ligação de latão com canopla
para bacia (comprimento:
7.2.6 un 1,000000 4,00 20,01 80,04
250,00 mm / diam. da seção:
1 1/2" / tipo de acabamento:
cromado)
15152.3.13.3 - Joelho 90
PBV de PVC branco para
7.2.7 un 1,000000 4,00 4,19 16,76
esgoto série normal (diam.
Da seção: 100,00 mm)
15155.3.3.1 - Bolsa de
ligação de borracha para
7.2.8 un 1,000000 4,00 2,68 10,72
vaso sanitário (diam; da
seção : 1 1/2")
119

15155.3.15.1 - Anel de
vedação para saída de vaso
7.2.9 un 1,000000 4,00 4,49 17,96
sanitário (diam. Da seção:
100,00 mm)
15410.3.3.3 - Bacia de louça
7.2.10 sifonada convencional - un 1,000000 4,00 88,27 353,08
padrão popular
15410.3.22.1 - Assento
7.2.11 plástico para bacia - padrão un 1,000000 4,00 13,94 55,76
popular
TOTAL 773,41

15142.8.23.3 - Tubo de PVC soldável, sem conexões


7.3 Quantidade 7,00
diam. 25 mm (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.3.1 h 0,120000 0,84 2,79 6,26
encanador
7.3.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,120000 0,84 3,87 8,68
15142.3.4.1 - Adesivo para
7.3.3 kg 0,000440 0,00 24,72 0,08
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
7.3.4 l 0,000200 0,00 22,70 0,03
limpadora para PVC rígido
15142.3.23.2 - Tubo de PVC
7.3.5 marrom para água fria (diam. m 1,010000 7,07 2,19 15,48
Da seção: 25,00 mm)
TOTAL 30,54

15142.8.23.2 - Tubo de PVC soldável, sem conexões


7.4 Quantidade 20,00
diam. 20 mm (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.4.1 h 0,090000 1,80 2,79 13,42
encanador
7.4.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 1,80 3,87 18,61
15142.3.4.1 - Adesivo para
7.4.3 kg 0,000352 0,01 24,72 0,17
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
7.4.4 l 0,000200 0,00 22,70 0,09
limpadora para PVC rígido
15142.3.23.1 - Tubo de PVC
7.4.5 marrom para água fria (diam. m 1,010000 20,20 1,47 29,69
Da seção: 20,00 mm)
TOTAL 61,98

15142.8.19.3 - Tê 90 soldável de PVC marrom diam. 25


7.5 Quantidade 4,00
mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.5.1 h 0,190000 0,76 2,79 5,66
encanador
7.5.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,190000 0,76 3,87 7,86
120

15142.3.4.1 - Adesivo para


7.5.3 kg 0,007920 0,03 24,72 0,78
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
7.5.4 l 0,003600 0,01 22,70 0,33
limpadora para PVC rígido
15142.3.22.2 - Tê 90
soldável de PVC marrom
7.5.5 un 1,000000 4,00 0,71 2,84
para água fria (diam. da
seção: 25,00 mm)
TOTAL 17,47

15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com


7.6 Quantidade 2,00
flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.6.1 h 7,700000 15,40 2,79 114,78
encanador
7.6.2 01270.0.24.1 - Encanador h 7,700000 15,40 3,87 159,20
06062.3.6.3 - Viga (largura:
60,00 mm / altura: 160,00
7.6.3 m 5,000000 10,00 11,02 110,20
mm / tipo de madeira:
peroba)
08770.3.13.1 - Massa para
7.6.4 kg 0,100000 0,20 2,41 0,48
vidro comum
15141.3.16.2 - Flange com
sextavado de ferro maleável
7.6.5 galvanizado para líquidos, un 2,000000 4,00 5,85 23,40
gases e vapores (diam. Da
seção: 3/4")
15141.3.16.3 - Flange com
sextavado de ferro maleável
7.6.6 galvanizado para líquidos, un 2,000000 4,00 7,42 29,68
gases de vapores (diam. da
seção: 1")
15141.3.16.6 - Flange com
sextavado de ferro maleável
7.6.7 galvanizado para líquidos, un 4,000000 8,00 16,55 132,40
gases e vapores (diam. Da
seção: 2")
15143.3.5.1 - Fita de
vedação para tubos e
7.6.8 m 3,030000 6,06 0,01 0,06
conexões roscáveis (largura:
1/2")
15450.3.1.1 - Reservatório
de água fria de fibra de vidro
7.6.9 un 1,000000 2,00 124,18 248,36
(capacidade: 500,00 l /
forma: cilíndrica)
TOTAL 818,56
121

15110.8.1.2 - Registro de gaveta bruto diam. 20 mm


7.8 Quantidade 1,00
(3/4") (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.8.1 h 0,540000 0,54 2,79 4,02
encanador
7.8.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,540000 0,54 3,87 5,58
15110.3.1.2 - Registro de
7.8.3 gaveta (diam. da seção: 3/4" un 1,000000 1,00 20,23 20,23
/ tipo de acabamento: bruto)
15143.3.5.1 - Fita de
vedação para tubos e
7.8.4 m 0,940000 0,94 0,01 0,01
conexões roscáveis (largura:
1/2")
TOTAL 29,85

15142.8.11.2 - Joelho 90 soldável de PVC marrom


7.9 Quantidade 8,00
diam. 20 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.9.1 h 3,500000 28,00 2,79 208,68
encanador
7.9.2 01270.0.24.1 - Encanador h 3,500000 28,00 3,87 289,46
15142.3.4.1 - Adesivo para
7.9.3 kg 0,007920 0,06 24,72 1,57
tubo de PVC
15142.3.12.1 - Joelho de
7.9.4 PVC marrom para água fria un 1,000000 8,00 0,11 0,88
(diam. da seção: 20,00 mm)
15142.3.18.1 - Solução
7.9.5 l 0,003600 0,03 22,70 0,65
limpadora para PVC rígido
TOTAL 501,24

15142.8.1.2 - Adaptador soldável de PVC marrom com


7.10 flanges e anel para caixa d'água diam. 25 mm x 3/4" Quantidade 4,00
(un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
7.10.1 h 0,090000 0,36 2,79 2,68
encanador
7.10.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 0,36 3,87 3,72
15142.3.2.2 - Adaptador
soldável com flanges e anel
para caixa d'água de PVC
7.10.3 marrom para água fria (diam. un 1,000000 4,00 5,91 23,64
da parte soldável: 25 mm /
diam. da parte roscável:
3/4")
15142.3.4.1 - Adesivo para
7.10.4 kg 0,005280 0,02 24,72 0,52
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
7.10.5 l 0,002400 0,01 22,70 0,22
limpadora para PVC rígido
122

TOTAL 30,78

TOTAL 2276,81

8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

16132.8.6.1 - Caixa de ligação de PVC rígido para


8.1 Quantidade
eletroduto roscável, retangular, dimensões 4x2" (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.1.1 h 0,520000 0,00 2,79 0,00
encanador
8.1.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,520000 0,00 3,87 0,00
15152.3.1.4 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.1.3 para esgoto série normal un 0,330000 0,00 1,13 0,00
(diam. da seção: 100,00
mm)
15152.3.21.1 - Pasta
8.1.4 lubrificante para tubo de kg 0,007700 0,00 2,80 0,00
PVC
15152.3.29.2 - Tubo PBV de
PVC branco para esgoto
8.1.5 un 1,010000 0,00 6,76 0,00
série normal (diam. da
seção: 100,00 mm)
TOTAL 0,00

15152.8.22.2 - Tubo de PVC branco, sem conexões,


8.2 Quantidade 2,00
ponta bolsa virola, diam. 50 mm (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.2.1 h 0,300000 0,60 2,79 4,47
encanador
8.2.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,300000 0,60 3,87 6,20
15152.3.1.2 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.2.3 un 0,330000 0,66 0,73 0,48
para esgoto série normal
(diam. da seção: 50,00 mm)
15152.3.21.1 - Pasta
8.2.4 lubrificante para tubo de kg 0,003000 0,01 2,80 0,02
PVC
15152.3.29.1 - Tubo PBV de
PVC branco para esgoto
8.2.5 un 1,010000 2,02 4,39 8,87
série normal (diam. da
seção: 50,00 mm)
TOTAL 20,04
123

15152.8.22.4 - Tubo de PVC branco, sem conexões,


8.3 Quantidade 12,00
ponta e bolsa soldável, diam. 40 mm (m)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.3.1 h 0,240000 2,88 2,79 21,46
encanador
8.3.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,240000 2,88 3,87 29,77
15142.3.4.1 - Adesivo para
8.3.3 un 0,004400 0,05 24,72 1,31
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
8.3.4 kg 0,007500 0,09 22,70 2,04
limpadora para PVC rígido
15152.3.28.1 - Tubo PB de
PVC soldável branco para
8.3.5 un 1,010000 12,12 2,69 32,60
esgoto série normal (diam.
da seção: 40,00 mm)
TOTAL 87,19

15152.8.20.1 - Tê 90 de PVC branco, ponta bolsa e


8.4 Quantidade 2,00
virola, diam. 100 x 100 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.4.1 h 0,460000 0,92 2,79 6,86
encanador
8.4.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,460000 0,92 3,87 9,51
15152.3.1.4 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.4.3 para esgoto série normal un 2,000000 4,00 1,13 4,52
(diam. da seção: 100,00
mm)
15152.3.21.1 - Pasta
8.4.4 lubrificante para tubo de kg 0,045000 0,09 2,80 0,25
PVC
15152.3.27.3 - Tê 90 PBV de
PVC branco ara esgoto série
8.4.5 un 1,000000 2,00 7,79 15,58
normal (diam. da seção:
100,00 mm)
TOTAL 36,72
8.5
15152.8.15.1 - Luva simples de PVC branco, ponta
8.5 Quantidade 1,00
bolsa e virola, diam. 100 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.5.1 h 0,230000 0,23 2,79 1,71
encanador
8.5.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,230000 0,23 3,87 2,38
15152.3.1.4 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.5.3 para esgoto série normal un 1,000000 1,00 1,13 1,13
(diam. da seção: 100,00
mm)
124

15152.3.20.3 - Luva simples


PBV de PVC branco para
8.5.4 un 0,023000 0,02 3,27 0,08
esgoto série normal (diam.
da seção: 100,00 mm)
15152.3.21.1 - Pasta
8.5.5 lubrificante para tubo de kg 1,000000 1,00 2,80 2,80
PVC
TOTAL 8,10
8.6
15152.8.15.4 - Luva simples de PVC branco, ponta
8.6 Quantidade 3,00
bolsa soldável, diam. 40 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.6.1 h 0,140000 0,42 2,79 3,13
encanador
8.6.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,140000 0,42 3,87 4,34
15142.3.4.1 - Adesivo para
8.6.3 kg 0,008800 0,03 24,72 0,65
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
8.6.4 kg 0,015000 0,05 22,70 1,02
limpadora para PVC rígido
15152.3.19.1 - Luva simples
PB soldável de PVC branco
8.6.5 kg 1,000000 3,00 0,72 2,16
para esgoto série normal
(diam. da seção: 40,00 mm)
TOTAL 11,31

15152.8.11.2 - Junção 45 de PVC branco, ponta bolsa e


8.7 Quantidade 1,00
virola, diam. 100x50mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.7.1 h 0,460000 0,46 2,79 3,43
encanador
8.7.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,460000 0,46 3,87 4,76
15152.3.1.2 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.7.3 un 1,000000 1,00 0,73 0,73
para esgoto série normal
(diam. da seção: 50,00 mm)
15152.3.1.4 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.7.4 para esgoto série normal un 1,000000 1,00 1,13 1,13
(diam. da seção: 100,00
mm)
15152.3.15.5 - Junção 45
PBV de PVC branco com
redução para esgoto serie
8.7.5 un 1,000000 1,00 7,94 7,94
normal (diâmetro de entrada:
100,00 mm / diâmetro de
saída: 50,00 mm)
15152.3.21.1 - Pasta
8.7.6 lubrificante para tubo de kg 0,040000 0,04 2,80 0,11
PVC
TOTAL 18,10
125

15152.8.9.1 - Joelho 90 de PVC branco, ponta e bolsa


8.8 Quantidade 3,00
soldável, diam. 40 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.8.1 h 0,280000 0,84 2,79 6,26
encanador
8.8.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,280000 0,84 3,87 8,68
15142.3.4.1 - Adesivo para
8.8.3 kg 0,008800 0,03 24,72 0,65
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
8.8.4 l 0,015000 0,05 22,70 1,02
limpadora para PVC rígido
15152.3.12.1 - Joelho 90 PB
soldável de PVC branco
8.8.5 un 1,000000 3,00 0,88 2,64
para esgoto série normal
(diam. da seção: 40,00 mm)
TOTAL 19,26

15152.8.8.4 - Joelho 45 de PVC branco, ponta e bolsa


8.9 Quantidade 2,00
soldável, diam. 40 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.9.1 h 0,280000 0,56 2,79 4,17
encanador
8.9.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,280000 0,56 3,87 5,79
15142.3.4.1 - Adesivo para
8.9.3 kg 0,008800 0,02 24,72 0,44
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
8.9.4 l 0,015000 0,03 22,70 0,68
limpadora para PVC rígido
15152.3.10.1 - Joelho 45 PB
soldável de PVC branco
8.9.5 un 1,000000 2,00 1,33 2,66
para esgoto série normal
(diam. da seção: 40,00 mm)
TOTAL 13,74

15152.8.6.1 - Curva 90 de PVC branco, ponta bolsa e


8.10 Quantidade 3,00
virola, diam. 100 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.10.1 h 0,450000 1,35 2,79 10,06
encanador
8.10.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,450000 1,35 3,87 13,96
15152.3.1.4 - Anel de
borracha para tubo PVC
8.10.3 para esgoto série normal un 1,000000 3,00 1,13 3,39
(diam. da seção: 100,00
mm)
15152.3.7.3 - Curva 90 PBV
de PVC branco para esgoto
8.10.4 un 1,000000 3,00 9,90 29,70
série normal (diam. Da
seção: 100,00 mm)
126

15152.3.21.1 - Pasta
8.10.5 lubrificante para tubo de kg 0,023000 0,07 2,80 0,19
PVC
TOTAL 57,30

15155.8.1.1 - Caixa sifonada de PVC rígido,


8.11 Quantidade 1,00
100x100x50 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.11.1 h 0,400000 0,40 2,79 2,98
encanador
8.11.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,400000 0,40 3,87 4,14
15155.3.4.2 - Caixa sifonada
de PVC para esgoto
sanitário (altura: 100,00 mm
/ diam. De entrada: 40,00
8.11.3 mm / diam. de saída: 50,00 un 1,000000 1,00 12,58 12,58
mm / diam. da caixa: 100,00
mm / formato da grelha:
redondo / número de
entradas: 3)
TOTAL 19,70

15152.8.3.1 - Bucha de redução longa ponta e bolsa


8.12 Quantidade 1,00
soldável de PVC branco diam. 50x40 mm (un)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.12.1 h 0,140000 0,14 2,79 1,04
encanador
8.12.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,140000 0,14 3,87 1,45
15142.3.4.1 - Adesivo para
8.12.3 kg 0,011000 0,01 24,72 0,27
tubo de PVC
15142.3.18.1 - Solução
8.12.4 l 0,018500 0,02 22,70 0,42
limpadora para PVC rígido
15152.3.2.1 - Bucha de
redução longa PVC para
8.12.5 esgoto série normal (diam. un 1,000000 1,00 0,26 0,26
de entrada: 50,00 mm /
diam. de saída: 40,00 mm)
TOTAL 3,44

Caixa de gordura simples 60x60x50 cm em concreto


8.13 pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo, placa interna e Quantidade 1,00
tampa de 70x70x5 cm de concreto
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.13.1 h 0,450000 0,45 2,79 3,35
encanador
8.13.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,450000 0,45 3,87 4,65
127

Caixa de gordura simples


60x60x50 cm em concreto
pré-fabricado e =5 cm, incl.
8.13.3 un 1,000000 1,00 32,20 32,20
Fundo, placa interna e
tampa de 70x70x5 cm de
concreto
TOTAL 40,21

Caixa de inspeção 60x60x50 cm em concreto pré-


8.14 fabricado e=5 cm, incl. Fundo, tampa 70x70x5 cm de Quantidade 1,00
concreto
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.14.1 h 0,600000 0,60 2,79 4,47
encanador
8.14.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20
Caixa de inspeção 60x60x50
cm em concreto pré-
8.14.3 fabricado e=5 cm, incl. un 1,000000 1,00 32,20 32,20
Fundo, tampa 70x70x5 cm
de concreto
TOTAL 42,87

Caixa de passagem sifonada 60x60x50 cm em


8.15 concreto pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo e tampa Quantidade 1,00
de 70x70x5 cm de concreto
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.15.1 h 0,600000 0,60 2,79 4,47
encanador
8.15.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20
Caixa de passagem sifonada
60x60x50 cm em concreto
8.15.3 pré-fabricado e =5 cm, incl. un 1,000000 1,00 32,20 32,20
Fundo e tampa de 70x70x5
cm de concreto
TOTAL 42,87
128

Caixa sifonada de PVC para esgoto sanitário (altura:


100,00 mm / diam. De entrada: 40,00 mm / diam. de
8.16 Quantidade 1,00
saída: 50,00 mm / diam. da caixa: 100,00 mm / formato
da grelha: redondo / número de entradas: 3)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.8.6.1 - Ajudante de
8.16.1 h 0,600000 0,60 2,79 4,47
encanador
8.16.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20
15155.3.4.2 - Caixa sifonada
de PVC para esgoto
sanitário (altura: 100,00 mm
/ diâmetro de entrada: 40,00
8.16.3 mm / diâmetro de saída: un 1,000000 1,00 12,58 12,58
50,00 mm / diâmetro da
caixa: 100,00 mm / formato
da grelha: redondo / número
de entradas: 3)
TOTAL 23,25

TOTAL 444,09

9 PISO

02710.8.6.2 - Lastro de concreto regularizado para


9.1 Quantidade 41,39
piso, incluindo preparo de caixa, e=5 cm (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
9.1.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,400000 16,56 4,64 205,21
9.1.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,800000 33,11 3,13 276,86
03320.8.1.2 - Concreto não
9.1.3 estrutural, preparo com m³ 0,050000 2,07 184,92 382,69
betoneira
TOTAL 864,76

02720.8.6.1 - Lastro de brita 3 e 4 apiloado


9.2 Quantidade 6,20
manualmente com maço de até 30 kg (m³)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
9.2.1 01270.0.45.1 - Servente h 2,500000 15,50 3,13 129,60
02060.3.3.3 - Pedra britada
9.2.2 m³ 0,600000 3,72 44,50 165,54
3
02060.3.3.4 - Pedra britada
9.2.3 m³ 0,600000 3,72 47,50 176,70
4
TOTAL 471,84
129

9.3 02720.8.5.1 - Lastro de areia com areia grossa (m³) Quantidade 4,14
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
9.3.1 01270.0.45.1 - Servente h 3,500000 14,49 3,13 121,15
02060.3.2.4 - Areia lavada
9.3.2 m³ 1,150000 4,76 44,80 213,29
tipo grossa
TOTAL 334,45

TOTAL 1671,04

10 PINTURA

09910.8.10.1 - Látex PVA em parede interna com duas


10.1 Quantidade 127,35
demãos, sem massa corrida (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.9.1 - Ajudante de
10.1.1 h 0,350000 44,57 2,79 332,20
pintor
10.1.2 01270.0.41.1 - Pintor h 0,400000 50,94 3,87 526,61
09905.3.5.1 - Lixa para
10.1.3 superfície madeira/massa un 0,250000 31,84 0,43 13,69
grana 100
09906.3.8.1 - Selador base
10.1.4 l 0,120000 15,28 2,06 31,48
PVA para pintura látex
09910.3.7.4 - Tinta látex
10.1.5 PVA (tipo de acabamento : l 0,170000 21,65 10,85 234,90
fosco aveludado)
TOTAL 1138,88

09940.8.2.1 - Textura acrílica em parede externa com


10.2 Quantidade 80,90
uma demão
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
01270.0.9.1 - Ajudante de
10.2.1 h 0,200000 16,18 2,79 120,59
pintor
10.2.2 01270.0.41.1 - Pintor h 0,300000 24,27 3,87 250,90
09906.3.7.1 - Selador
10.2.3 l 0,210000 16,99 2,06 35,00
acrílico
09940.3.3.1 - Textura
10.2.4 l 0,660000 53,39 4,87 260,03
acrílica
TOTAL 666,52

TOTAL 1805,39
130

11 REVESTIMENTOS

09606.8.2.2 - Piso cerâmico esmaltado 30x30 cm,


11.1 assentado com argamassa pré-fabricada de cimento Quantidade 41,39
colante (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
11.1.1 01270.0.30.1 - Ladrilhista h 0,440000 18,21 3,87 188,27
11.1.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,470000 19,45 3,13 162,65
02065.3.4.1 - Cimento
11.1.3 kg 0,440000 18,21 0,80 14,57
branco não estrutural
09305.3.1.1 - Argamassa
pré-fabricada de cimento
11.1.4 kg 4,400000 182,12 0,36 65,56
colante para assentamento
de peças cerâmicas
09310.3.14.28 - Piso
cerâmico esmaltado liso
brilhante (e=8,00 mm /
11.1.5 m² 1,190000 49,25 22,30 1098,37
comprimento; 300,00 mm /
largura: 300,00 mm /
resistência a abrasão: 3)
TOTAL 1529,42

09706.8.1.10 - Azulejo com cola especial à base de


11.2 Quantidade 19,54
PVA, juntas a prumo (m²)
Unid Custo Unit.
Componente Coef. Consumo Total
. (R$)
11.2.1 01270.0.15.1 - Azulejista h 0,750000 14,66 3,87 151,50
11.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,240000 4,69 3,13 39,21
02065.3.4.1 - Cimento
11.2.3 kg 0,250000 4,89 0,80 3,91
branco não estrutural
09305.3.2.1 - Cola a base de
11.2.4 kg 0,900000 17,59 10,00 175,86
PVA
09310.3.1.1 - Azulejo
esmaltado liso
11.2.5 m² 1,100000 21,49 13,50 290,17
(comprimento: 150 mm /
largura; 150 mm)
TOTAL 660,65

TOTAL 2190,07

R$ 20% de R$ 667,30
TOTAL GERAL
24.812,54 lucro 29.775,05 R$/m²

R$ 20% de R$ 611,19
TOTAL sem fundação
22.726,10 lucro 27.271,33 R$/m²

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