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A famlia dos citrinos, to numerosa que desafia qualquer classificao exaustiva.

. No contexto da actual exposio, destacamos unicamente um grupo de laranjas com grande valor commercial na zona mediterranica e as espcies importantes na aco desseminadora levada a cabo pelos portugueses: CITRUS aurantium* laranja de Sevilha, com cor de casca e fruto laranjas, cida e amarga; origem da espcie provavelmente no Noroeste da ndia ( Sanscrito nagaranga e airavata) CITRUS myrtifolia ornamental, de tamanho pequeno, cida e amarga; tavez com origem no sul da China, mas com grande predominncia em Malta e nas regies de Liguria, Toscania, Siclia e Calbria em Itlia. Em italiano tem o nome de Chinotto e o principal agente de sabor nos Amari italianos (Campari) e em vrias marcas de bebidas carbonadas. CITRUS bergamia laranja Bergamoto, hibrido entre Citrus aurantium* e Citrus limetta*, com origem na regio de Calbria na Itlia; extremamente fragrante e essencial na produo do ch Earl Grey. Na Calbria o sumo utilizava-se no tratamento da malria. A pele serve para tratar a depresso e ajuda a digesto na Terapia dos Aromas, alm de que o leo tambm popular como aroma. Aproximadamente 1/3 dos perfumes contm leo de Bergamoto, e o mais antigo a ser comercializado a gua de Colnia 1714. Em vrios locais o fruto tambm usado para fazer marmelada. CITRUS sinensis* laranja doce comum, do tipo mosambi predominante na ndia. Actualmente considera-se que a regio do Nordeste dos Himalaias na ndia (Asso, Meghalaia, Nagaland) est na origem do C. sinensis tal como de outros citrinos. De entre as 17 espcies de citrinos e as 52 variedades descobertas na zona, destaca-se CITRUS indica* a espcie mais primitiva e talvez a progenitora dos cultivares de citrus. Esta decoberta levou criao de um Santurio gentico de citrinos / Reserva da Biosfera no Parque Nacional de Nokrek nas montanhas ocidentais de Garo, na Meghalaya, ndia.

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