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Z Limeira o poeta do absurdo...

assim ficou conhecido o andarilho, violeiro e repentista paraibano, nascido em 1886 e falecido em 1954, que se tornou uma figura lendria no serto por seus improvisos certeiros que fariam um dadasta europeu sorrir de espanto. Contam que, em certa feita, pediriam a Z Limeira que improvisasse uns versos para recitar no funeral de uma moa. Como desafio, o poeta deveria colocar nos versos as palavras pata e polcia... Ficou assim: Ela drome nas crateras prodogicadas das bzias filanlumando as bafzias dos tolfus das popageras. Vive tangendo as panteras do cu da cor de franela, morena cor de canela, coitada,perdeu a pata, nem a polcia me empata de chorar na cova dela.

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