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Orientador
Profa. Angelita Duarte Corrêa
LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
2003
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 2
2. REVISÃO DE LITERATURA............................................................. 3
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................15
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................17
dois médicos ingleses, Dr. Dennis Burkitt e Dr. Hugh Trowell que trabalharam
Por todos esses motivos, fica cada vez mais claro que o retorno à dieta a
desenvolvidas.
em prol, e estudos não conclusivos da eficácia entre fibra versus câncer de cólon.
2 REVISÃO DA LITERATURA
de interesses, deixou a muito tempo de ser ciência e passou a ser marionete desse
esquema, sendo que os profissionais de saúde saem das escolas sem visão
saúde e vigor, ou podem nos tornar doentes. Nem sempre se pode controlar os
fatores que determinam a saúde, mas pode-se controlar o que se pensa e o que se
come.
Brasil é muito rico em vários segmentos, mas falta emprego, educação, etc que
uma população sem educação não sabe distinguir o que é bom para ser ingerido
do que não é, e por conseguinte aquele que não consegue ter acesso ao estudo, ter
maioria das vezes ao invés de ajudar, atrapalha divulgando, por exemplo, cadeias
vegetais.
Pode-se afirmar que os indivíduos mais protegidos contra doenças que afetam o
ESTUDOS
N N % N % N %
Verduras 74 59 80 6 8 9 12
Frutas 56 36 64 15 27 5 9
Verduras cruas 46 40 87 4 9 2 4
Crucíferas 55 38 69 9 16 8 15
Verduras allium 35 27 77 4 11 4 11
Verduras verdes 88 68 77 6 7 14 16
Tomates 51 36 71 5 10 10 20
Cítricos 41 27 66 8 20 6 15
Disparidade
envolvendo a fibra não somente como agente protetor de certas doenças como o
Em outro estudo, também citado por Rubio, envolvendo 871 homens que
mortalidade por câncer de cólon três vezes inferior àqueles que já haviam
apresentado a enfermidade.
acompanharam 88.751 mulheres com idade entre 34-59 anos ao longo de seis
levaram a equipe a prolongar a pesquisa por mais 10 anos, para que pudessem
contar com mais casos de câncer de cólon. Contudo, a fibra não foi associada
em 51.529 homens, com idades entre 40-75 anos, que foram acompanhados
durante seis anos no qual também não foi possível fazer uma relação entre o
prolongado por mais anos e desta vez associaram o consumo de fibras com a
cólon.
várias doenças, a crença de que ela possa prevenir câncer de cólon segue em
Segundo Rubio, uma das limitações dos estudos é que não se dispõe de
que podem alterar as propriedades fisiológicas das fibras. Por outro lado a média
de ingesta de fibras pode ser tão pequena que torna-se difícil detectar diferenças.
Rubio lembra de que não se pode descartar que ingestões mais altas de
escandinavos que tem uma dieta rica em fibras cerca de 35g/dia e tem-se
população escandinava.
placebos.
tomavam placebo.
na prevenção a longo prazo. Já Kritchevsky (1986) relata que uma dieta baixa em
adenomas de cólon.
anos, intitulado “High-fiber diet does not reduce colon cancer risk” mostrou
afirma, que a cada ano 130.000 americanos são diagnosticados com câncer de
cólon, e 56.000 morrem dessa doença. Ele diz que há várias razões para ter-se
uma dieta alta em fibras, mas a prevenção de câncer de cólon certamente não é
uma delas.
alta dieta em fibras, frutas e vegetais e outras 947 apenas receberam informações
trigo integral todos os dias e outras 584 também comeram, mas bem menos, uns
O autor expressou a preocupação de que três anos podem não ter sido o
suficiente para observar uma diferença nos dois grupos. Salientou que há outros
estudos feitos citando “The Nurses' Health Study and the Health Professionals”
de seu grupo salientaram estar esperançosos que houvesse uma conexão entre
câncer de cólon, em lugares onde as pessoas tem uma dieta desse tipo e uma alta
incidência em pessoas que tem uma dieta alta em gordura e baixa em fibras.
Hill (1999) reforça, que a fibra parece não ter ligação com a prevenção do
câncer de cólon. No entanto, afirma que não se deve descartar o prato de cereal
autores e especialistas dizem que não se deve desistir de fazer uma dieta rica em
fibra e baixa em gordura, pois esse tipo de dieta ainda é recomendado para
satisfatório o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos diz que o câncer,
aliados da saúde em geral, e também bom para quem quer emagrecer ou manter o
peso. Em primeiro lugar, porque suas principais fontes são os alimentos de baixo
lugar, porque exigem mais mastigação, ajudando a comer devagar. E, por fim,
a absorção de algumas vitaminas e sais minerais. Para que seus efeitos benéficos
apareçam, também é importante beber muita água, cerca de 2 litros por dia. Sem
ela, as fibras ressecam ainda mais a massa fecal, atrapalhando seu trânsito pelo
intestino.
dia varia segundo a quantidade de calorias que a pessoa deve ingerir. Para um
cardápio diário.
Como discutiu-se até aqui há vários bons motivos para manter uma dieta
rica em fibras, mesmo que os estudos sobre ela versus o câncer de cólon não
BLOT, WJ. Nutrition Intervention Trials. J Natl Cancer Inst. v.85. p. 1483-
1492, 1993.
BYERS T. M.D.: Diet, colorectal adenomas, and colorectal cancer. The New
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HILL M.J : Cereals, cereal fiber and colorectal cancer risk a re-view of the
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KRITCHEVSKY, D. Diet, Nutrition, and cancer: the role of fiber. Cancer. v.58,