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A Política Agrícola Comum - I.

A necessidade da PAC.
• Após a Segunda Guerra Mundial, a agricultura encontrava-
encontrava-se
em grandes dificuldades em toda a Europa, não só porque a
produção era muito deficitária, como também porque o nível
de vida dos agricultores era bastante mais baixo do que o da
restante população.
Quando, em 1957
1957,, se forma a CEE, a Política Agrícola Comum
surge como uma das bases do Tratado de Roma que a
instituiu. No entanto, só em 1962 foram tomadas as primeiras
medidas.
Para alcançar estes objectivos, a PAC assenta em três Doc. 1 - Berlim no pós-
pós-guerra.
princípios básicos:

1.°
1.° - Livre circulação de produtos,
produtos, que é assegurada pela
supressão de direitos alfandegários; esta livre circulação
obriga à fixação de preços comuns determinados, anualmente,

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em Bruxelas, sob proposta da Comissão;

2.° - Solidariedade financeira entre os Estados-


2.° Estados-membros,
membros,
através da aplicação do Fundo Europeu de Orientação e
Garantia Agrícola - FEOGA que financia:

- as despesas destinadas à regularização do Mercado Interno; Doc. 2 - CEE (U.E.) espaço livre para
- as exportações, compensando a diferença entre os pre-ços a circulação de livre de produtos
no mercado comunitário e os do mercado mundial; agrícolas.
- acções que visem a melhoria das explorações agrícolas, da
transformação dos produtos e da sua comercialização.

3.°
3.°- Protecção do mercado relativamente às flutuações dos Importância do
preços mundiais, por meio de taxas cobradas sobre as FEOGA.
importações ou exportações comunitárias.
A gradual redução e
Estas medidas deram o seu fruto: a Comunidade passou de posterior eliminação das
grande deficitária de produtos alimentares para excedentária,
excedentária, despesas que actualmente
principalmente no que diz respeito à produção leiteira, aos integram, no essencial, o
FEOGA – Garantia (subsídios
vinhos de mesa, à carne e aos cereais. Este espectacular
à exportação, custos de
aumento da produção resultou, sobretudo, de uma alta dos armazenagem de excedentes e
rendimentos agrícolas, graças: ajudas compensatórias à
produção) irão
- ao emprego maciço de adubos, de produtos fitossanitários e disponibilizar, ao longo do
tempo, um montante
a utilização de espécies mais produtivas e mais resistentes,
significativo de fundos que
obtidas pela hibridação e pela biotecnologia; deverão ser inteiramente
mobilizados para acções de
- à especialização, isto é, à selecção das plantas a cultivar, de âmbito ambiental, social
acordo com a aptidão agrícola do solo; e/ou rural,
preferencialmente
orientados para as regiões
- à mecanização, que tornou viável uma grande diminuição do menos desenvolvidas da UE.
número dos trabalhadores agrícolas.

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