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Comemoraram-se no passado
mês de Setembro, 70 anos
sobre o início da Segunda
Guerra Mundial, pelo que a
Folha propõe uma leitura
mais atenta sobre esse
enorme conflito bélico
através da obra ‘A Segunda
Guerra Mundial’, escrita pelo
historiador inglês Martin
Gilbert. Este livro foi escrito
para as comemorações do
quinquagésimo aniversário do
início da guerra, mas foi agora
reeditado pela chancela da
editora D. Quixote.
O ataque japonês a Pearl Harbour veio obrigar os Estados Unidos a entrar na guerra de
uma forma global, atacando não só as posições japonesas no Pacífico, como as
posições alemãs na Europa. Devido a não terem sofrido ataques em solo continental, a
capacidade de produção de armamento não foi afectada nos Estados Unidos, o que
constituiu um factor decisivo para a vitória final.
Todas as grandes batalhas estão referidas no livro, com destaque para Estalinegrado
que travou a invasão soviética por parte dos alemães, sendo referido que “o heroísmo
dos defensores da cidade viria a ser uma página de glória da história soviética”.
Também a guerra no oceano Pacífico é descrita com o máximo de pormenores e
fazendo sempre que possível uma ligação aos homens que mais tarde ocuparam
cargos de relevo na política americana, como John Kennedy e George Bush que foram
presidentes.
Nos últimos capítulos o autor tira as conclusões deste conflito que marcou
decisivamente a forma como a Europa se reconstruiu. De um lado a influência
soviética que haveria de durar até 1989, e do outro lado, a influência americana e
britânica.
Mas aquilo a que o autor dá mais destaque é a perda de vida que o conflito originou ,
frisando que “o maior caso interminável da Segunda Guerra Mundial é a dor humana”.
Abril 2010