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Fundacoes Aula 02 PDF
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fundacoes.org /aula-02
Projetos geotécnicos de qualquer natureza são normalmente executados com base em ensaios de campo, cujas medidas
permitem uma definição satisfatória da estratigrafia do subsolo e uma estimativa realista das propriedades geomecânicas
dos materiais envolvidos. Estas informações são necessárias em projetos de fundações, estabilidade de taludes,
estruturas de contenção, dimensionamento de pavimentos, infraestrutura hídrica, entre outros. (SCHNAID, 2000)
No Brasil, a normatização do processo de prospecção do solo está prevista na NBR 8036/1983 - Programação de
Sondagens.
27,48 m
20,30 m
Esta programação abrange o número, a localização e a profundidade das sondagens. É importante destacar que a norma
impõe o procedimento mínimo que deve ser adotado na programação de sondagens de simples reconhecimento na fase
de estudos, ou seja, para realizar uma análise do solo é necessário mais do que a norma requer.
A NBR 8036 prescreve que as sondagens devem ser localizadas em planta e obedecer às seguintes regras gerais:
b) Na fase de projeto existe o pressuposto de que o edifício e suas estruturas complementares já estejam locados em
planta no terreno. Trata-se de uma fase mais avançada do projeto. Logo, as sondagens podem se localizar de acordo
com critério específico que leve em conta pormenores estruturais.
OBS: Quando o número de sondagens for superior a três, elas não devem ser distribuídas ao longo de um mesmo
alinhamento.
Os furos de sondagens deverão ser distribuídos em planta, de maneira a cobrir toda a área em estudo. A figura abaixo
apresenta alguns exemplos de locação de sondagens em terreno urbanos. A NBR 8036/1983 não prescreve, porém,
a distância entre os furos de de sondagem deve ser de 15 a 25 m, para se evitar que os furos fiquem numa mesma reta e
de preferência próximos aos limites da área de estudo.
Baixo custo
Obtenção de um valor numérico que pode ser relacionado com regras empíricas de
projeto.
1- Os primeiros 55 cm devem ser realizados com o trado, mas se o trado atingir o nível de
água ou então algum material resistente, daí em diante, a perfuração continua com o uso
do trépano e circulação de água, processo denominado de “lavagem”. O trépano é uma
ferramenta da largura do furo e com terminação em bisel cortante, usado para desagregar
o material do fundo do furo.
O trépano vai sendo cravado no fundo do furo por repetidas quedas da coluna de
perfuração (trépano e hastes).
O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a queda é seguida por um pequeno movimento de
rotação, acionado manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao topo da
coluna de perfuração. Injeta-se água sob pressão pelos canais existentes nas hastes, esta
água circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até a superfície. Para evitar o
desmoronamento das paredes nas zonas em que o solo apresenta-se pouco coeso é
instalado um revestimento metálico de proteção (tubos de revestimento).
O resultado do teste SPT será a quantidade de golpes necessários para fazer penetrar os
últimos 30 cm do amostrador no fundo do furo.
As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200m² de área da projeção em planta do edifício, até 1200m² de
área. Entre 1200m² e 2400m² deve-se fazer uma sondagem para cada 400m² que excederem de 1200m². Acima de
2400m² o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção.
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