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2-IBADEP - A Trindade PDF
2-IBADEP - A Trindade PDF
PAI
O ARGUMENTO TELEOLÓGICO
CRISTOLOGIA
(Do gr. Christhos, ungido + logia, estudo) Estudo
racional e sistemático que tem como objeto a vida e
obra de Cristo. É um dos compartimentos da teologia
sistemática. Tendo como fonte primária as Sagradas
Escrituras, a cristologia utiliza-se das ferramentas da
lógica para apresentar a doutrina de Cristo de
maneira ordenada e coerente, levando-se em conta
uma cadeia temática.
Saber quem é o Senhor Jesus Cristo, tem sido a preocupação
tanto de homens nobres e eruditos, como também de homens
comuns e simples; esse assunto tem sido o tema de muitas
discussões ao longo de toda a história da Cristandade.
Verdadeiramente, Jesus se mostrou um ser controverso para
os seus contemporâneos; havia muitas divergências a
respeito da sua pessoa, por exemplo: Porque comia e bebia,
para muitos, ele não passava de um comilão e beberrão, Mt
11.19; naturalmente, se não comesse nem bebesse, como João
Batista, haveriam de dizer que tinha demônios, Lc 7.33. Entre a
multidão que o seguia, havia muita dissensão a respeito dele;
diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; muito pelo
contrário, ele engana o povo, Jo 7.12. Alguns escribas
blasfemaram dizendo que ele operava sinais pelo poder de
Belzebu, o príncipe dos demônios, Mc 3.22; e outros
criticaram-no porque comia com publicanos e pecadores,
Mt 9.11. Mas por outro lado, para o seu precursor, ele era o
“Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, Jo 1.29; para
os samaritanos que encontraram-se com ele no poço de Jacó,
não havia dúvidas, Ele era “Verdadeiramente o Cristo, o
Salvador do mundo”, Jo 4.42. Tomé, um dos seus discípulos, ao
vê-lo depois da ressurreição, exclamou: “Senhor meu e Deus
meu! Jo 20.28. O centurião e os que com ele guardavam a
sepultura chegaram à seguinte conclusão:
“Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” Mt 27.54. Embora
houvesse muita controvérsia acerca dele, a Bíblia testifica
com inúmeros testemunhos que Ele é Deus, e, dentre os
muitos testemunhos bíblicos, o texto em apreço destaca a
célebre e tradicional declaração apostólica, proferida pelo
apóstolo Pedro por divina revelação, a qual enfaticamente,
afirma: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mt 16.16;
declaração semelhante foi também proferida
retumbantemente pelo próprio Pai, por ocasião do batismo
de Jesus no Rio Jordão: “Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo”, Mt 3.17. A Bíblia afirma que ele é o rei dos reis
e Senhor dos senhores, Ap 19.16, e o que você diz acerca
dele? O que pensa você a respeito do Maior Mestre de todos
os tempos ?
“O Gnosticismo”
A palavra “gnósticos”, tem origem no grego
“gnostikós”, que significa “conhecimento”. Tornou-se uma
escola que floresceu nos primórdios do Cristianismo,
contrariando as pregações dos apóstolos. Seus adeptos
diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito
de Deus. a essência dessa heresia é que consideravam a
matéria irremediavelmente má. Por isso diziam que a
humanidade de Cristo era apenas aparente, isto é, eles não
admitiam que Cristo sendo Deus tivesse um corpo real, já que
consideravam a matéria má; em outras palavras, diríamos
que esses heresiarcas negavam a humanidade de Cristo.
Embora os gnósticos causassem dano à igreja, foram muito
combatidos pelo apóstolo João que em suas epístolas, fazia
questão de provar ser o Senhor Jesus, verdadeiro homem e
verdadeiro Deus.
“O Arianismo”
O Arianismo, oriundo do Cristianismo, chamado assim
por causa do nome de seu fundador, Ário, um presbítero de
Alexandria no Egito (250-336 d.C.). A essência do seu ensino
era a negação da eternidade de Jesus, ou seja, negava a
integridade e a perfeição da natureza divina de Cristo.
A Bíblia ensina que Jesus é co-eterno com o Pai, pois o
próprio Senhor disse: “Eu e o Pai somos um, Jo 10.30. O
Arianismo foi condenado no Concílio de Nicéia em 325 d.C.
“O Apolinarianismo”
Teoria oriunda do Cristianismo, é assim chamada por
causa do nome do seu principal proponente, Apolinário, que
viveu entre 310-390 d.C.. Apolinário se opunha
vigorosamente ao Arianismo. Ele ensinava que Cristo era
divino e não havia natureza humana nele, segundo o seu
ensino, no lugar da natureza humana de Cristo, estava o logos
divino. O Apolinarianismo foi condenado pelo Concílio de
Constantinopla em 381 d.C.
“O Nestorianismo”
Teoria oriunda do Cristianismo, defendida por Nestório,
patriarca de Constantinopla. A essência do ensino herético
de Nestório consistia na afirmação de que as duas naturezas
de Cristo relacionavam-se de tal maneira que a humana e
divina eram claramente distintas uma da outra. Isso levava a
conclusão de que Jesus Cristo era duas pessoas separadas. O
nestorianismo foi rejeitado no Concílio de Éfeso em 431 d.C.
“O Docetismo”
Termo derivado do grego “dokeo”, que significa
“pensar” ou “parecer”. O Docetismo foi uma antiga heresia
Cristológica, a qual ensinava que Cristo não era homem, pois
jamais assumiu a forma humana. Jesus simplesmente
parecia ser o que não era. Sua aparência na carne era um
“fantasma”
“O Monarquianismo”
Teoria oriunda do Cristianismo. O Monarquianismo era
uma doutrina antitrinitariana que se desenvolveu no II e III
século, o seu ensino dizia que Deus era um único Ser, e Jesus
Cristo não era divino, mas um simples homem nascido de
forma miraculosa de uma virgem e depois adotado por Deus.
Esta idéia era também conhecida como adocionismo.
“O Monofisismo”
PNEUMATOLOGIA OU
PARACLETOLOGIA
INTRODUÇÃO
Pneumatologia é a ciência que estuda a existência do
Espírito Santo, sua natureza divina, seus atributos e
manifestações, seu relacionamento com Deus e com Cristo,
bem como sua atuação em relação ao universo físico e
espiritual, os seres e as coisas. Muitos têm empreendido
enormes esforços para negar sua existência e poder. Há os
que negam a sua personalidade argumentando que a palavra
“Espírito” é a tradução dos termos “Ruar” no hebraico, e
“pneuma” no grego, os quais pertencem ao gênero neutro;
porém, ao consideramos o que a Bíblia expõe quanto à sua
personalidade, certificamo-nos de que ele não é
simplesmente uma influência. Ele é uma pessoa divina. Ao
referir-se a ele, a Bíblia utiliza-se de pronomes pessoais,
como: “Ele, aquele, dele, etc.
O CONSOLADOR
Você compreenderá que este título não pode ser
atribuído a nenhuma influência ou força impessoal e
abstrata. Em I Jo 2.1, a mesma palavra é traduzida por
advogado, e tem relação a Cristo. Em Jo 14.16, o Espírito Santo
é o outro Consolador, enviado pelo Pai, para substituir a
Cristo, uma pessoa divina. Este outro Consolador viria para
ministrar aos discípulos como Jesus fazia. Uma mera
influência impessoal não pode substituir uma pessoa, nem
desempenhar sua funções. Só o Espírito Santo, a terceira
pessoa da Trindade, poderia tomar o lugar de Jesus, o maior
personagem que já viveu no mundo e ministrou aos homens.
O Espírito Santo é uma pessoa que identifica-se com o Pai,
com o Filho e com o cristão, fato implícito na ordenança do
batismo e na bênção apostólica, Mt 28.19; II Co 13.13.
Em Mt 28.19, se lê: “Em nome” e não “nomes”,
significando que todos os três são pessoas igualmente. Você
poderia até rir, se lesse:
“Batizando-os em nome do Pai, do Filho e de uma influência”,
ou “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a
comunhão do poder”.
Nada disso seria aceito por uma mente sadia, uma
consciência iluminada.
Pelos textos que vamos citar, você verá que o Espírito Santo é
descrito de tal modo que não pode haver duvida alguma
quanto à sua personalidade.
Provas de sua Personalidade:
1. O Espírito Santo pensa, Rm 8.27 (O texto fala da mente)
2. Ele tem vontade, I Co 12.11 (Distribui como lhe apraz)
3. Ele sente tristeza, Ef 4.30
4. Ele pode ser resistido, At 7.51
5. Ele ensina, Jo 14.26; I Jo 2.27.
6. Ele fala, Ap 2.7; At 13.2; 21.11; 28.25.
7. Ele dirige, Gl 5.18; At 8.29.
8. Ele intercede, Rm 8.26
9. Ele convence, Jo 16.8
O Espírito santo é suscetível de trato pessoal, tanto é que,
alguém pode mentir perante o Espírito Santo, At 5.3, como
também pode blasfemar contra Ele, Mt 12. 31,32.
NOMES DO ESPÍRITO SANTO
São diversos os nomes dados ao Espírito Santo, que
provam a sua natureza divina. Não nos é possível
mencionar todos os títulos atribuídos ao Espírito Santo,
contudo, faremos menção de alguns.
1. Espírito de Deus, I Co 3.16
2. Espírito Santo, Ef 4.30
3. Espírito de Cristo, Rm 8.9
4. Espírito de Vida, Rm 8.2
5. Espírito de Adoção, Rm 8.15
6. Espírito de Verdade, Jo 16.13
7. Espírito de Jesus, At 16.7
8. Espírito de Graça, Hb 10.29
9. Espírito da Promessa, Ef 1.13
10. Espírito da Glória, I Pe 4.14
Outras Provas de sua Divindade:
1. Ele é chamado de Deus, At 5.,3,4.
2. É Senhor da Igreja, At 20.28.
3. É onipresente, Sl 139. 7-10.
4. É onisciente, I Co 2.9-11.
5. É onipotente, Lc 1.35
6. É Co-autor da criação, Jó 26.13; Sl 104.30.
7. É eterno, Hb 9.14.
O Espírito Santo convence o pecador, Jo 16.8, opera nele a
regeneração, Jo 3.3-5, passa a habitar nele, Jo 14.17, então,
ensina-o, Jo 14.26; Lc 12.12, torna-se o seu guia, Jo 16.13; Rm
8.14, ajuda-o nas suas fraquezas, Rm 8.26, e ainda o santifica, I
Pe 1.2.
UNÇÃO
TRIPLA UNÇÃO
1ª) No leproso, Lv 14.18 (PURIFICAÇÃO)
2ª) Sacerdotes e profetas, Ex 30. 29,30 (SANTIFICAÇÃO)
3ª) Rei, I Sm 16.13 (PODER)
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
A interpretação é feita sobrenaturalmente.
Temos as línguas como sinal, I Co 14. 2,28.
Temos as línguas como dom, I Co 12.30
Línguas como dom só deve ser exercitado em
conjunto com a interpretação, I Co 14.28.
O crente não pode esquecer que este dom é
limitado, I Co 14. 26,27.
O DOM DA FÉ
Fé salvadora, Tt 1.4; Jd 3, 20.
Fé que vem pela pregação, Rm 10.17; Ef 2.8.
Fé como fruto do Espírito, Gl 5.22.
Fé – Dom do Espírito, I Co 12.9.
OS DONS DE CURAR
São dados à igreja, Mc 16.17,18; At 14. 1-4; 10.38; 5. 11,12.
Constituem numa confirmação à pregação, Mc 16.20.
Vemos no ministério de Estevão, At 6.8.
Vemos no ministério de Pedro, At 4. 6,7; 9. 32-43.
Vemos no ministério de Felipe, At 8.7.
Vemos no ministério de Paulo, At 14.8-10; 28.8,9.
A OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
No ministério de Moisés, Ex 4.17; 7.20,21; 8.5,6,17; 9.10,23-25.
No ministério de Josué, Js 3.13-17; 10.12-14.
No ministério de Jesus, Mt 8.26; Jo 11.43,44.
No ministério de Paulo, At 13.10,11; 20.9-12.