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AUTOR EVILASIO AMAR O ALVES
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o Assistência Judiciária

o Repres entante do
Ministério Público o Justiça Gratuita

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\~star, lavrei o presente termo que subscrevo_ _
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE MANGA/MG.

Autos nº. 0393.15.002282-9

ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA, brasileiro, casado,


prefeito diplomado, portador da Carteira de Identidade M-8.824.120 SSP/MG,
inscrito no CPF sob o nº 000.984.126-12, residente e domiciliado na Rua Nilo
Peçanha, nº 290 - Centro, Manga/MG, CEP 39460-000, vem, por sua
advogada signatária, expor e requerer na forma em que segue.

O Requerido foi regularmente citado da presente ação


para apresentar defesa no prazo legal.

No entanto, no dia 21/08/2015 - no curso do prazo para


e defesa - a parte requerente, por intermédio de seu advogado, retirou
indevidamente os autos do cartório, sendo que até a presente data não houve
devolução. Consequentemente, o Requerido não teve acesso ao processo,

Com efeito, no transcurso de prazo defesa, os


Requerentes retiraram os autos em carga, obstando a parte requerida de
exercer seu direito, o que configura inegável cerceamento de defesa.

A exegese extraída dos artigos 180 e 183, todos do


Código de Processo Civil, e pela jurisprudência, é no sentido de que a retirada
dos autos pela parte contrária enseja a suspensão do prazo processual. Senão
vejamos:
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Art. 180 - Suspende-se também o curso do prazo por e
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obst áculo criado pela parte ou ocorrendo qualquer das ·ro
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hipóteses do art. 265, 1e Ili; casos em que o prazo será
restituído por tempo igual ao que faltava para a sua
complementação.

Art. 183 Decorrido o prazo, extingue-se,


independentemente de declaração judicial, o direito de
praticar o ato, ficando salvo, porém , à parte prova r que o
não realizou por justa causa.

§ 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto,


alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar
o ato por si ou por mandatário.

§ 2o Verificada a justa causa o ju iz permitirá à parte a


prática do ato no prazo que lhe assinar.

Assim, em homenagem ao devido processo legal, requer


a intimação do patrono da parte autora, por intermédio do Diário de Justiça,
para que proceda com a devolução dos autos, sob as penas da lei ; e, uma vez
efetuada a restituição dos autos, requer a aplicação dos dispositivos
supracitados, com a devolução do prazo processual para a defesa do
Requerido.
Por fim , Requer ainda prazo para juntada de procuração.

Termos em que,
Pede deferimento.

Montes Claros/MG, 28 de setembro de 2015.

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~ele de Avila Queiroz
OAB/MG 144.163

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29/09/2015 T JMG - Andamento Processual - Resultados

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Atualização: 1310212015 17:06


» Consultas » Andamento Processual » 1 ª Instância » Resultados

ia Instância: Certidão 2ª Instância: Números Certidão

Importante: Con forme orientação da Corregedoria Geral de Justiça, não serão apresentados nos resultados
os processos I partes baixados de natureza criminal, os processos indicados como segredo de justiça, as
partes incluídas como vitimas e as partes indiciadas em procedimentos investigatórios, ou beneficiadas por
sursis/suspensão da l ei 9099, evitando-se a publicidade da informação.

Coma r c a de Manga - Processos e ncontrados


Dados Resumidos

Voltai Imp1 urur Nova Consult

Processo(s) nesta página: 1

NUMERAÇÃO ÚNICA: 0022s29.:9s,201s.8. 13.0393


1ª CÍVEL,CRIME E JIJ ATIVO

Classe: Ação Popular


Assunto: ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE PÚBLICO > Licitações > Recursos Administr ativos
CS: 04

Autor: EVILÁSIO AMARO ALVES e outros.


Réu : ANASTACIO GUEDES SARAIVA e outros.

Última(s) Movimentação(ões):
AUTOS ENTREGUES EM CARGA AO ADVOGADO 141358/MG 21/09/2015
JUNTADA DE OFÍCIO 18/09/2015
JUNTADA DE PETIÇÃO (OUTRAS) 16/09/2015

-Dados Comoletos Tod os Andamentos T o das as Partes/Advogados ExpedienteCsl Enviado(sl para Publicacão

Consu lta realizada em 29/09/2015 às 10:06:24

l np1 i:ntt Nova Com,.J

http://www4.ljmg.jus.br/j uridicolsf/proc_resul tado.jsp?tipoPesquisa= 1&com rCodigo= 393&txtProcesso= 0393150022829&1istaProcessos= 15002282&nom e.. "I /~
L Poder Jud iciário do Estado d e Min as Gera is

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FÓRUM Dr. .João Cunha Ort iga

Praça R ~rn l Soa res, 581 - Manga - ~I G.

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de M elo. [ scrivcl do .Judicial
da 1ª Vara Cível. Criminal e .11.1 desta Comarcél de Manga. es tado dl: Minas
Cicrais. na forma ela Le i e cm pleno exercício do cargo.etc ..

C E R T 1 F 1 C A. que a pedido d;1 pmk


i11t crcssacla. consta nesln secretaria /\çfío Populnr ( nutos ck n1' 15 0022 82-9) .
Os aut os cncontrmn-sc co m carga para o /\dvogadn d;1 part e m11 nra parn :--:cro:--:
desde o dia 2 1/09/20 15. Ccrti lico ainda. que forn publicada cobr~111 ç a dos
autos no di a 28/09/2 0 15. porém. até a presente data rn1n foi de\ o l\' ido o
res pecti vo processo .

• O rcl<:rido é verdade e dou ré.

Manga. 28 de setembro de 201 5.

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Esc riv~Í.ulicial el a I" varn dvrl ,C r imin a l e ,Jl.J
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA
PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

Processo n. 0022829-98.2015.8.13.0393

SILVANO FERREIRA DE SOUZA, empresário individual


inscrito no CNPJ/MF sob o n. 17.417.936/0001-15, com endereço na Rua
Jequitibá, n. 83, Bairro Novo Cruzeiro, CEP 39460-000, em Manga/MG, através
de sua procuradora e advogada in fine assinada, com escritório na Avenida
Cuia Mangabeira n. 439, Apartamento n. 301 , Bairro Santo Expedito, CEP
39401-001 , em Montes Claros-MG, telefone (38) 9872-5989, E-mail:
raisagomes@yahoo.com.br, endereço em que recebe notificações e
intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos da
Ação Popular movida por EVILÁSIO AMARO ALVES, GIL DE JESUS MENDES
e RAIMUNDO MENDONÇA SOBRINHO, apresentar resposta, na forma de
CONTESTAÇÃO, expondo e requerendo o seguinte:

O requerido trabalhava como funcionário de JOSÉ CARLOS


ROCHA, vulgo Zé Graia, sem carteira assinada, percebendo cerca de R$ 80,00
a R$ 100,00 por semana.

Em certa oportunidade, manifestou o desejo de abrir uma conta


poupança. Dizendo-se amigo de gerentes e funcionários de bancos, Zé Graia
ofereceu-se para ajudar o requerido a abrir a conta poupança.

Para esse desiderato, Zé Graia solicitou fotocópias de diversos


documentos pessoais do requerido, tais como Carteira de Identidade, CPF,
Título Eleitoral, etc. Zé graia também solicitou que o requerido assinasse
diversos documentos, vários deles em branco. Tudo foi feito na mais absoluta
confiança.

Posteriormente, o requerido foi chamado algumas vezes para


assinar outros documentos, a pedido de Zé Graia, recordando-se de que uma
vez isso se deu no interior da Prefeitura de Manga e outra vez no interior da
Câmara Municipal de Manga. O requerido não se recorda do teor de tais
documentos, pois se trata de pessoa muito simples, que tem dificuldades tanto
de cognição, quanto de se expressar, bem como porque não lhe foi
oportunizada a leitura dos mesmos.

Adiante, o requerido tomou conhecimento de que, sem seu


consentimento ou conhecimento, uma empresa fora aberta em seu nome, além
de uma conta bancária que teria movimentado grande quantidade de dinheiro.
O requerido deixa claro que não foi ele quem movimentou tais recursos
depositados na referida conta bancária, cujos extratos, obtidos junto ao
estabelecimento bancário, requer a juntada nessa oportunidade, em
demonstração de sua boa-fé.

O requerido jamais participou de qualquer licitação, em Manga


ou em qualquer outra cidade. Também não mandou confeccionar nenhum talão
de notas fiscais, nem emitiu qualquer nota fiscal para a Prefeitura de Manga.
Tampouco reconhece de quem é a letra lançada nas notas fiscais constantes
dos autos, cuja emissão é atribuída à empresa aberta em seu nome.

O requerido jamais participou de qualquer licitação, em Manga


ou em qualquer outra cidade. Também não mandou confeccionar nenhum talão
de notas fiscais, nem emitiu qualquer nota fiscal para a Prefeitura de Manga.

O requerido ratifica todos os termos do depoimento prestado


junto ao órgão do Ministério Público do Estado de Minas Gerais em Manga, na
data de 26 de maio de 2014, acostado às tis. 126/127 desses autos.

O requerido declara, ainda, que não fabricou nem pintou as


peças de serralheria cujas fotografias foram acostadas às folhas n. 464 a 466,
469 a 476, 507 a 512, 520 a 525, 528 a 529, 560 a 563, 576 a 588 desses
autos.
Declara ainda o requerido que, na qualidade de funcionário de
Zé Graia, apenas pintou as peças de serralheria que constam das folhas
número 477 a 480, 526 a 527, 561 a 562, 589 dos presentes autos. E, ainda,
que na mesma qualidade de funcionário de Zé Graia, participou da confecção
de um trailer de fiscalização que aparece nas fotografias de folhas número 467
a 468 desses autos.

O requerido esclarece ainda que, durante o tempo em que


trabalhou para Zé Graia, este não prestava serviços de pintura de paredes.

Desse movo, salta aos olhos que o requerido foi vítima de


maquiavélica trama para uso indevido e ilícito de seu nome e dados pessoais,
destinado à constituição da pessoa jurídica acima referida, sem seu
consentimento ou conhecimento, razão pela qual a ação deve ser julgada
IMPROCEDENTE em relação ao requerido.

Requer, finalmente, lhe seja deferido provar o alegado por


todos os meios de provas admitidas em Direito, sem exceção.

Nesse termos,
Pede deferimento.

~~ eem~.
RAISA SILVA (;oMÊS
OAB/MG 160.675
PROCURAÇÃO

Através do presente instrumento particular de mandato,

OUTORGANTE: SILVANO FERREIRA DE SOUZA, brasileiro, amasiado,


Serralheiro, portadora do RG/CI MG 17.671.561 e do CPF/MF 122.580.216-42,
residente e domiciliado, na rua Jequitibá, n 83, bairro- Arvoredo, Cep 39 460-
000, na cidade de Manga-MG.
Nomeia e constitui como sua procuradora,

OUTORGADA: RAÍSA SILVA GOMES, brasileira, solteira, advogada, inscrita


na OAB/MG 160.675, portadora do CPF 015.559.976.35, residente e domiciliada
na Avenida Cuia Mangabeira, n 439, Apto 301 , Santo Expedito, na cidade de
Montes Claros, Cep: 39401.001 .

PODERES: neste ato o OUTORGANTE constitui a OUTORGADA como sua


advogada, conferindo-lhe os poderes para representar o outorgante e defender
seus interesses, perante qualquer Juiz, instância ou Tribunal, ou fora deles,
autoridades policiais, com os poderes da clausula "ad judicia" e "et extra",
podendo propor as ações que julgar necessárias, apresentar defesas e
recursos, impetrar medidas preventivas ou assecuratórias, confessar, desistir,
transigir e firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, podendo
substabelecer com ou sem reserva de iguais poderes e, ainda, usar de todos
os meios admitidos em direito, para o bom e fiel cumprimento do presente
mandato.

Montes Claros/MG, 02 de Outubro de 2015.

0.: ~QmO '"!,.iiJ11.i/ O//, IÍ!. ~RREIRA DE SOUZA


SILVANO
DECLARA ÇÃ O

Eu, Silvano Ferreira de Souza, brasileiro, solteiro, serralheiro, CPF/MF


122.580. 216-42, residente e domiciliado na Rua Jequitibá, 83 - Bairro Arvoredo.
-em Manga-MG, DECLARO -par-a k>OOs-es fins que ·não foram feitas ou -pintadas
por mim as peç as de serralheria gue constam das folhas número 464 a 466, 469
a 476 , 507 a 512, 520 a 525, 528 a 529, 560 a 563, 576 a 588 do processo
número 0022829-98.2015.8.13.0393..

Declaro ainda que, só pintei, na qualidade de funcionário de José Carlos Rocha,


vulgo Zé Graia, as peças de serralheira que constam das folhas número 477 á
480, 526 a s21: 561 a 562, 589 . do processo número 0022829-
98.2015.8.13.0393.,as quais já existiam nos locais.

Declaro também que participei, na qualidade de funcionário de José Carlos


Rocha, vulgo Zé Graia, da confecção de {)1 (um) trailer de fiscalização que
9parece nas f9t9§ de f9lh9~ n ú m~rçi 497 9 468 do ,p rocesso númer9 0022829-
98.2015.8. 13.0392.

Declare mais que, eA~uanto -trabalhei para José ·Carlos Rocha, vulgo Zé Greia,
este não prestava .serviços de pintura de paredes.

• Declaro também que não participei da pintura de nenhuma peça de serralheria


.na zona rural .de Manga...MG.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Manga-M G. 24 de setembro de 2015.

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BANCO DO BRASIL • - Extrato Conta Corrente

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA COMARCA DE
MANGA - MINAS GERAIS.

1-

•• Ref. Processo: 0393.15.002282-9

Anastácio Guedes Saraiva, brasileiro, solteiro, prefeito,


comerciante, portador do documento de identidade nº M--8. 824.120,
inscrito no CPF nº. 000.984. 126-12, domicíliado e residente na Ruo Nilo
Pe çonha, nº. 290, Centro, Manga/MG, CEP: 39.460-000,
respeitosamente, vem por meio de sua advogada apresentar
CONTESTAÇÃO pronunciar sobre os fatos e pedidos dispostos na ação
popular ajuizada pelos vereadores Evilásio Amaro Alves, Gil de Jesus
Mendes e Ramundo Mendonça Sobrinho em desfavor do Município de
Manga e outros, nos seguintes termos:


• 1- Breve relato dos fatos

Cuidam-se os autos de Ação Popular ajuizada por três vereadores


que compõem a Câmara Legislativa de Manga e foz oposiç ão à
Administração atual do Prefeito Anastácio Guedes Samiva, ora
Requerido.

Em aperfada síntese, alegam os referidos vereadores que o


Prefeito em conluio com servidore s e o primo pratico u atos c om intuito
de lesar o patrimônio público, tendo viciado o processo ficitatório de nº.
78/2013 a fim de beneficiar terceiros.
Aduzem que o vício do processo licita tório está no fato de serem
os participantes e vencedores, parentes do Requerido sendo que para
tanto se utilizaram de empresas fantasmas para participar do certame.
Nesse sentido, a presença de seus pressupostos (binômio
lesividade/ilegalidade} impõe a sua procedêncra e ao contrário a
ausência condiciona a extinção sem resolução do mérito, senão
vejamos:

EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO - APELAÇÃO - AÇÃO


POPULAR -ATO LESIVO AO PATRIMÔNIO PÚ&UCO -
REQUISITO INDISPENSÁVEL AO CONHEClMENTO DA
DEMANDA - NÃO VERIFICAÇÃO - EXTINÇ ÃO DO FEITO , SEM
RESOLUÇÃO OE MÉRITO - SENTENÇA MANTIDA -
PREJUDICADO O RECURSO VOLUNTÁRIO.
É admissível e desejóvel que o cidodõo. no gozo dos seus
direitos políticos. ingresse com açõo popular. visando à
e onuloçõo de aio lesivo oo po1rimõnio público e õ

e moralidade administrativa. No entonto, cabe ao ovtor


fazer prova quanto à ilegalidade e à lesividade do ato
atacado.

Não se desincumbindo de tal ônus o autor. inviável a


ação popular.
Sentença confirmado, em reexame necessário.
Prejudicado o recurso voluntório.
AP CÍVEL/REEX NECESSÁRIO N° 1.0338.1Ul06235-7/ 001 -
CO MARC A DE ITAÚNA - REMETENTE.: JD l V CV COMARCA
IT AUNA - APELANTE($}: JOSÉ LEANDRO JUNQUBRA
MBRaES EM CAUSA PRÓPRIA - APaADO(A)(S):
MUNICÍPIO DE ITAÚNA - UTlSCONSORTE: PREFEITO
MUNICIPAL DE líAÚNA. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO E CULTURA

e
e
Com efeito, vale destacar que a matéria trazjda aos autos não se
constitui ato de ilegalidade/lesividade ao patrimônio públlco; e muito
mais que isso já foi apreciada pela Câmara Legislativa de Ma nga que
constatou a completa inexistência de fraude e ilicitude na contratação
da empresa questionada, conforme se verifica no documento que
segue em anexo.

2.2. 1 Dos interesses privados

Como se não bastasse a ausência de atos de


ilegalidade/lesividade há ainda, no caso em tela, ausência de interesse
da coletividade a motivar o ajuizamento da ação; isso porque os
Autores agem no interesse privado, fazem oposição política ao
Requerido e aliaram ao subscritor da peça vestibular, que também faz
oposição e encabeça verdadeira campanha negativa na internet
através de blog denominado como "blog do Fábio oliva" onde tece
c ríticas infundadas travestidas de cunho moral.
Diante disso, Excelência, verifica-se que o cunho da presente
ação popular não é defender interesses coletivos da prática de atos
ilegais e lesivos; mas muito pelo contrário, a finalidade do ajuizamento
da presente ação é fazer oposição política desmedida e irresponsável
quando se ocupa desnecessariamente o Poder Judiciário.
E também nesse caso, os Tribunais superiores têm julgado pela
extinção do feito sem resolução do mérito, senão vejamos:

EMENTA: APELAÇÃO ciVEL CONCURSO PÚBLICO. AÇÃO


POPULAR. CARÊNCJA DE AÇÃO. FAlJA OE IHTEifSSf
PROCESSUAL Interesse privado das autoras no sentido de
impedir aue o concurso público no qual obtiveram aprovacão
não tenho seu prazo expirado sem que sejam nomeados.
Ausêncfo de interme do Coléfi'vldade o moflvgr o oiUltamento
do ação. NEGARAM PROVIM ENTO AO APELO. SENTENÇA
MANTIDA EM REEXAME NECESSÁRIO. UNÂNIME. (Apelação e
Reexame Necessório N" 70022245781, Quarto Cômara CiVet
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Agathe Bsa Schmjdt do Silvo,
Julgado em 09 /07 /2008)

EMENTA: AÇÃO POPULAR. CAR~NCIA DA AÇÃO,


IMPOSstBtUDADE JURÍDICA DO PEDIDO. INSTRUMENTO DE
MANEJO DO CIDADÃO, PARA A DEFESA DO PATRIMÔNIO
PÚBLICO E DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA. DESVIRTUAMENTO
DE SUA FINALIDADE. USO DO REMiDIO JURÍDICO
CONSTITIJCJONAL NO INTERESSE INDIVIDUAL INDEFERIMENTO DA
INICIAL. DECISÃO MANTIDA. APELAÇÃO IMPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70005309141 , Terceiro Câmara Cível, Tríbunol de Justiça
do RS, Relator: luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em
27 /03/'l<XJ3)

José Afonso da Silva leciona sobre Ação Popular e destaca que


o que dá conotação essencial é a natureza impessoal do interesse
defendido por meio dela: interesse da coletividade. Ela há devi-sara
defesa de direito ou interesse público. O quaRficativo popular prende-se
a isto: defesa da coisa pública, coisa do povo (publicum, de populicum,
de populum).
Dessa forma, consoante entendimento pacífico da doutrina,
bem como da dicção clara do artigo 5°, LXXJU, da Constituição Federal,

T
a Ação Popular não tem o escopo de garantir ou salvaguardar direito
particular.
E no coso em análise, não se pode olvidar que o interesse
particular dos autores está claramente visualizado nas entrelinhas, haja
vista o cunho eleitoral presente nas três ações seguidamente distribuídas
requerendo, ainda que com inaptidão, a cassação do mandato e em
sede liminar, o afastamento do Requerido, Prefeito Municipal.
Diante disso, não havendo o preenchimento dos requisitos legais,
do binômio necessidade e adequação, nos termos do artigo 267, VI,
do Çf_Ç, e considerando que não restou demonstrado nos autos o
prejuízo e a lesão para a coletividade outro não é o caminho senão a
extinção do feito sem resolução do mérito, por ausência de interesse de
agir, sendo o que se requer desde já.

3. NO MÉRITO - Da Ausência De Ato Danoso e/ou lesivo A~ Patrimônio


Público

A ação popular constitui meio processual posto à disposição do


cidadão que vise a "anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado porticipe, à moralidade administrativo, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e c ultural, ficando o autor,
salvo comprovada a mó-fé, isento das custas judiciais e dos ônus do
sucumbência" (ort. 5º, LXXlll. da CF}.
São dois os requisitos para o ajuizamento da ação popular, a
saber: requisito subjetivo, somente tem legitimidade para a propositura
da ação o popular cidadão; requisito objetivo: refere-se à natureza do
ato ou do omissão do Poder Público o ser impugnado, que deve ser,
obrigatoriamente lesivo ao patrimônio púbUco, seja por ilegalidade, seja
por imoralidade. Conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal, ação
popular é destinada "a preservar, em função de seu amplo espectro de
atuação jurídico-processual, o intongibffidode do patrimônio público e o
integridade da moralidade administrativa.

Vale destacar o entendimento pacífico da doutrina, bem como


da dicção clara do artigo~ LXXlll, do Constituição Federal, de que a
ação popular não tem o escopo de garantir ou salvaguardar direito
particular; tal como explicitado acima.

Assim, os requisitos desta ação de natureza constitucional são, na


lição d e Hely Lope s MeireHes, a condição de eleitor do demandante, a
ilegalidade do ato decorrente de vício formal ou substancial, inctufdo o
desvio de finalidade, e, por fim, a lesividade daquele ato ao patrimônio
público, à moralidade administrativa e a outros valores consagrados na
Constituição d a Repúb lica.

Importa destacar, nesse senfido, que:

"Na conceituação atual. lesivo é todo ato ou omissão


admlnlsfrofiv.a que desfalca o erório ou prejudico a
Adminlstroçõo, assim como o que ofende bens ou valores
artísticos, cívicos. culturais, ambientais e históricos da
comunidade. E essa lesõo tanto pode ser efetiva quanto
legolmen1e presumido, visto que o lei regulamentar
estabelece casos de presunção de lesividade (ort. 4°),
para os quais bosto o provo do prótico do ato naquelas
circunstõncios, paro c onsiderar-se lesivo e nulo de pleno
direito (STF, RTJ 103/683). Nos demais casos impõe-se a
dupla demonstração de llegoDdade e da lesõo efetiva ao
patrimônio protegível pela ação popular. Sem estes três
requisitos - condição de eleitor, Uegolidode e lesividade -
que constituem os pressupostos do demando, não se
viobiizo o oçõo popuJo(' f'ln" Ação popular. Proteção do
erário, do patrimônio público, da moralida de
administrativo e do meio ambiente. 5º ed. São Paulo: RT,
2003, p .103).

Nesse ponto, insta mencionar que a ação popula r é uma


garantia constituciona l p ara a defesa dos interesses da coletividade.
Tanto é assim. que é considerada como uma das formas de exercício
da soberania popular, permitindo ao povo. por meio de seu
ajuizamento, o direito de fiscalizar o Poder Público com base no
princípio da legalidade dos atos administrativos.

Já no coso dos autos, verifico-se pelos entrelinhas que o


intenção dos Autores está longe do que está descrito no lei, é
e ntendido pela doutrina e pela Jurisprud ência na medida em que
não há ilegalidade e muito menos lesividade sendo cometidos contra
o patrimônio público.

Os Autores buscam, por m eio d essa a ção, a implantaç ão de


uma instabilidade na Administraç ã o local com d ifusão d e fatos
negativos na tentativa de embutir aspecto de Ilegalidade onde não
há.

E agem de forma desonesta com completa falta de boa-fé


processual já que, como vereadores que são. já tiveram a
oportunidade de examinar os autos do processo licitatório
questionado. assim como as pessoas que prestaram os serviços paro
a J)refeitura.

A atuação dos Autores não é aJ)ta a demonstrar lesividade ao


patrimônio público e muito menos ilegalidade, já que nenhvma
espécie de ilegalidade foi cometida; todos os processos de licitação
são feitos com atenção rigorosa ao que dispõe a lei e aos bons
costumes.

A análise pormenorizada das pessoas envolvidas, dos fatos


narrados, e do histórico que antecedem todas as proposituras dessas
ações servirão para constatar o real objetivo da atuação dos
ilustrados vereadores. que é tão somente atender a interesses
portiçulares e eleitoreiros, exatamente em ano que antecede o pleito
de 2016, causando transtorno à Administração Pública.

Não há demonstração de ílegalidade e muito menos lesividade


na contratação da empresa questionada. Importante frisar que o
procedimento licitatório questionado é apto e foi operado de acordo
com o que prevê a legislação em vigor.

O ajuizamento da ação é medida de revanchismo do primeiro


Requerente, Evilásio Amaro, já que responde a ações civis públicas
por ato de improbidade que teria comefido quando da gestão do
Consórcio de Saúde de Manga.

Ora. o dever do Administrador Público é agir com probidade.


sua conduta deve estar atrelada à legalidade sendo que se
deparando com ilegalidade outra conduta não pode ser senão a de
denunciar e exigir a reparação.

O ajuizamento das ações c1v1s em desfavor do primeiro


vereador, em que há medidas liminares de bloqueio deferidas e
confirmadas pelo Tribunal, não se trata de ato de discricionoriedode
do g estor; o Requerido enquanto gestor d o municíi:>io e d o consórcio
tinha e tem a obriga ç ã o d e tomar as providências c abíveis nos c a so s
d e d esvios.
Ocorre que o vereador Evilásio encara como se fosse briga e
tento o todo custo criar um ambiente de desconforto alegando
haver ilegalidades em todas as condutas do Requerido; entretanto,
com uma diferença: nessas ações populares não há indícios, mas
muito pelo contrário faltam os requisitos legais. Já nas ações que
foram ajuizados em desfavor do p rim eiro Requerente não há só
suposições, mas indícios de conduta lesivo, contratação sem
lidtoção, licitação sem publicidade; enfim, todo o tipo de
irregularidade que poderio ser cometido no trâmite licitotório.

Frise-se, ainda, que não hó como alegar em suas defesas o


desconhecimento do matéria e ausência de dolo; já que o vereador
Evilásio era frequentador de cursos d e pregoeiro e de licitação e fazjo
sempre questão de acostar em todos os processos os títulos de
formação, fazendo crer que se estava diante de um "experf'.

De fato , no decorrer do trâmite processual a afirmação relatada


acima será facilmente compro vada haja vista a inocorrência de
ilegalidade, favorecimento e mais ainda de lesividade ao patrimônio
público.

É preciso ressaltar que, embora seja possível o ajvizamento de


ação popular para anutação de ato lesivo ao patrimônio púbflco,
d evem constar na peça exordial elementos hábeis a comprovar a
ocorrência da lesão, pois que mera alegação de irregularidade não
possui o condão de anular qualquer ato do Poder Público.

E como dito acima, nos c aso em análise, não há elementos


capazes de comprovar o existência d e conduta ilegal/lesiva a o
patrimônio público. A contratação efetivado pelo município com o
empresa questionada esteve atrelada aos ditames legais sendo que
todo o serviço contratado foi prestado de forma regular, conforme se
comprovo o relatório fotográfico que segue em anexo.

A narrativa tecido, em verdade, trata-se de matéria "jomolistica"


escrito e veiculada pelo subscritor da peça inicial. Os fatos narrados
em nada comprovam a prático de ilicitude. Ora, trata-se d e uma
verdadeiro ficção. a invenção dos fotos é ridícula e surreal; os
detalhes criados jamais poderão ser provados.

Veja-se que os Requerentes questionam a em1ssao de notas


fiscais e o volume das mesmas sugerindo como se a "descoberta.. de
supostas falcatruas tivesse feito cessar a contratação d e serviços.
Ora, toda contratação tem início e fim e os serviços depois de
executados também esgotam o objeto do contrato. É ridículo tentar
c riar fatos ilegais a partir do desenrolar regular dos atos.

O que ocorre de fato é que os Requerentes ao descrever a


mirabolante estória de irregularidades acabam por tentar medir o
Requerido com a mesma régua que usam para si.

3.1 Da Ucitude do Contrato - Regularidade do Procedimento


Ucitatório - Inexistência de Irregularidades e de Lesão ao Patrimônio
Público

Irresponsavelmente os Requerentes vêm a juízo trazer matéria de


que sabem não haver irregularidade. Os Requerentes são vereadores
do município de Manga e tiveram a oportunidade de analisar todo o
procedimento licitatório que já foi encaminhado à Câmara e
também ao Ministério Público.

Ao colacionar suposto depoimento do Sr. Sílvano acabam por se


comprometer no ônus de provar todos os fatos narrados; o que não
será possível haja visto o inocorrência dos mesmos.

Mas, ainda assim, insistem na alegação de que a contratação


efetuada teria sido operada para beneficiar parentes do Requerido
já que o dono da empresa teria problemas mentais e não teria
condições de ter participado da licitação.

Nesse ponto, vale destacar que todos os procedimentos


licitatórios são feitos de forma pública e é amplamen1e divulgado
não só nos meios obrigatórios como também no município. O
Requerido tem o costume de pautar a sua gestão pela ampla
publicidade dos atos e toda vez que vai proceder o alguma licitação
faz questão d e publlcizar o máximo possível para que o máximo de
pessoas possa concorrer e a melhor proposta seja a contratada.

A ampla publicidade serve para garantir a máxima participação


e com isso o melhor proposta chegará ao município. Nesse sentido.
conforme se verifico nos autos do procedimento licitatório. não foi
diferente no caso questionado.

No dia 27/06/2013 foi realizado um pregão presencial, que


recebeu o nº. 71/2013, paro contratação de empresa especiafrzado
em serviços de serralheria para Administração Pública Municipal. A
ausência de participantes fez com que o Gestor, ora Requerido, q ue
ao invés de seguir a regra da contratação direta, preferiu repetir o
ato para aquisição da melhor proposta para a Administração; e
deflagrou novo pregão que recebeu o nº. 78/ 2013.

Tal procedimento seguiu inteiramente a álsposição contida na


Lei nº. 10.520/2002 - pregão presencial - que é na legisJação a
modalidade mais ampla e capaz de possibilitar a todos os
interessados que preencham os requisitos mínimos a participar do
certame, possibilitando à administração o condição de contratar
c om quem apresentar a melhor proposto dentre os participa ntes.

Assim, depois de cumprir todos os protocotos legais sagrou-se


vencedora a empresa Silvano Ferreira de Souza - MEJ que foi
representado pelo proprietário apresentou todo o documentação
necessária, isso pode ser confirmado pela ata da sessão que, ressalta-
se, foi pública e notoriamente regular.

A alegação de que a pessoa de Silvano Ferreira de Souza


apresenta evidentes sinais de ausência de cognição, eufemismo de
doença mental, e não tem capacidade dos atos da vida civil chega
a ser insana já que se trata de empresário microempreendedor que
compareceu ao certame d e forma regular.

Nesse pon1o, vale frisar que a p rova de insanidad e alega do não


foi acostada aos autos, ou seja, a simples alegação de incapacidade
civil não serve para comprovação de ilegalidade/lesividade; até
mesmo porque todos os serviços ordenados foram entregues ao
município ao tempo e modo exigidos.

Não interessa à Administração matéria de cunho privado que


eventualmente exista entre empresas e pessoas; desde que isso não
cause prejuízos ao patrimônio público e às regras do Direito. Ademais,
os documentos públicos têm fé público assim com os servidores
públicos também: sendo certo que nenhuma irregularidade foi
notada na documentação apresentada pelo concorrente.

Ressalta-se que todos os documentos e requisitos legais


necessários para a participação do certame e da contratação da o.-
empresa estiveram presentes, tanto é que a contratação pode ser
º
.~
operada. O>

a..
\~
~
Não resta dúvidas acerca da tentativa desajustada dos
Requerentes em atribuir a um procedimento legalmente constituído,
a pecha de ilegalidade.
O mesmo deve ser entendido em relação a alegação maldosa
de "empresa fantasma". Ora, os Requerentes a tuam em verdadeira
litigãncia de má-fé, pois sabem da existência da empresa na cidade
de Manga, sabem que todos os serviços foram prestados haja vista a
vasta quantidade de vezes que comparecerem às instalações
públicas que continham qualquer esp écie de serviço de serralheria ; e
ainda assim, optaram por ocupar o Judiciário com intrigas pessoas
utilizando-se de um instrumento constitucional tão importante quanto
a Ação Popular.
Insta pontuar que no procedimento licitatório encontram-se
todos os documentos públicos e particulares com registro em cartório,
que o endereço do escritório da empresa está situado na Rua
Jequitibá, 83 - Novo Cruzeiro, Manga - MG.

A empresa é d evidamente registrada neste endereço e existe


não só de Direito, m as também de fato no endereço mencionado;
portanto, não é uma empresa fanta1ma ou de fachada. Mais uma
vez, va le registar q ue tod os os docum entos q ue comprova vam a
existência e regularida de d a p essoa jurídica participante do certame
foram apresentad os para a equipe de licitação que constatou a
regularidade dos mesmos após análise p ormenorizada.

Vale destacar que o Município de Manga por dois anos


seguidos recebeu prêmio do Sebrae por incentivar a regularização
das microempresas no âmbito municipal no sentido de regularizar e
fortalecer o ambiente de negócios e de comércio do município. Isso
faz arrecadar mais impostos, desenvolve a região com melhora de
serviços e a inda contribui para q ueda da taxa de desempre go
facilitando o vida dos pessoas.

Ademais, a legislação brasileira que tra ta do


Microempreendedor Individual - MB estabelece uma série de
facilitadoras que engloba a p ossib ilid ade do empresário desenvolver
a sua atividade na próprio residência; exatamente como é no coso
da empresa questionada em que se viu que a sed e da empresa esta
registrado em sua residência.
Exatamente por isso é que o Alvará de Funcionamento não
constitui documento exigível para habilitação, o Legislador como
forma de fom entar o emp reenderismo e re duzir as formalidades legais
dispensou a figura jurídica do MEi de cumprir alguns requisitos que
certamente tornavam o exercício da a tividade complexo.
De mais a mais, impõe-se destacar ainda que os documentos
apresentados à comissão de Licitação que foram emitidos via
internet tiveram sua autenticidade confirmada, sendo que os vários
outros que são partes componentes do procedimento, foram de igual
maneira conferidos com os respectivos originais e aufenticados em
cartório.
Dessa forma, fica claramente demonstrado que não houve
prática de ilicitude que pudesse sei interpretado como
ilegalidade/lesividade ao patrimônio público. A atuação dos
Requerentes é inepta, o instrumento jurídico ajuizado não serve para
o fim pretendido já que não estamos diante de um caso de prática
de ato ilegal e muito menos que causou lesão ao patrimônio púb lico.
Pelo contrário, troto-se de tentativo tosca de causar d anos a
figura do Requerido atribuindo a este a falsa descrição de corrupto.
Vê-se que o que está presentes nos autos é matéria de cunho
privado, não há nada de público a não ser os prejuízos causados ao
erário quando do ajuizamento inoportuno das referidas ações.

3..2 Da Natureza e Especlflcidades Legais do Microempreendedor


lndMdual

Mais uma vez, com a mesmo irresponsabilidade, os Requerentes


aduzem irregularidades quanto a contratação sendo que uma detas
está relacionado ao foto de não existk contabilidade constituída pela
empresa contratada.
Neste tocante importa esclarecer que a LC123/2006 dispensou
os MEl's de manter contabilidade formal, isso porque a figura é
desburocratizada e o excesso de formalismo e rigores legais que os
Requerentes querem ver praticados iria contra a natureza da própria
figura jurídic a .
Portanto, esses empresários não possuem livro diário ou livro
caixa. Assim, a eventual exigência por parte da Administração para
apresentação de "balanço patrimonial e demonstrações contábeis".
forçaria a tais indivíduos a suportar ônus que foi dispensado pelo
próprio Legislador o que não é c rível, proporcional, razoável e muito
menos oportuno, ou seja, o que não atenderei aos princípios da
Administração.
Outra especificidade em relação a essas pessoas jurídicas é
que a formalização do MB não exige a entrega de qualquer
documento físico às juntas comerciais. Em atenção à Lei nº.
11 .598/2007 e Resolução nº. 16/2009 do CGSIM, a formalização desses
empresários passou a ser disponibilizada integralmente em ambiente
virtual, por meio do síffo www.portaldoempreendedor.gov.br, de
forma gratuita.
Assim, após a realização desse cadastro, o CNPJ, a inscrição na
junta comercial e no INSS, e o alvará provisório de funcionamento são
obtid os imediatamente, gerando um documento único, que é o
Certificado da Condição de Mic roempreendedor Individual {CCMEI}.
A associação citada na inicial pelos Requerentes é conhecida
no âmbito do Município com o a responsável por facilitar a
regularização e a formalização do pequenos negócios. Assim, desde
2010 vem atuando na faalítação de registros de
Mircroempreendedores a fim de orientar. informar e auxiliar em todos
os procedimento que envolvem possibilidade de contratação com
entes públicos .
Assim, a alegação de que a constituição da empresa teria se
dado d e forma irregular é leviana assim como a insinuação de que
pessoas da Administração teria montado o processo.
Ora, os Requerentes jogam contra o patrimônio municipal local,
o comércio local tem capacidade de ser fornecedor do município e
com isso fazer com que o dinheiro gosto com obras, serviços e
produtos fique dentro das limitações territoriais do próprio município;
mas ao invés, tentam criar fac toides de atos já saberem ter sido feitos
nos limites da legalidade.
Por fim, vale destacar que todos os passos obrigatórios que
devem ser seguidos num pregão presencial foram executados; não
havendo de se falar em ilicitude.
M
.--
Diante dísso, toda a estória de ilegalidade, falcatruas, o
e
enriquecimento ilícito não passo de inverdades e infantilidades e O>
também de nitida prática de litigância de mó-fé. '°
a..
4. Da Conclusão
Diante do exposto, em conformidade com o que ficou exposto,
e diante da completa inocorrência de ilegalidade/lesividade, requer
a Vossa Excelência o acolhimento das preliminares alegadas para
extinguir o feito sem resolução do mérito em razão da falta de
interesse de agir, os temos do art. 267 do CPC;
Caso não seja esse o entendimento de Vosso Excelência,
requer, no mérito, o julgamento de completa improcedência dos
pedidos haja vista a inexistência de atos ilegais e lesivos ao
patrimônio público, nos exatos termos do art. 2°, "d" e parágrafo
único, alínea "d" do m esmo artigo 2° da Lei nº.4.717/65.
Requer ainda, frente o nítido caráter privado da ação, o
condenação dos Requerentes no pagamento de custas processuais
em conformidade ao que dispõe o art. 13 da Lei de Ação Popular e
honorários advocatícios nos termos do art. 20 do CPC;
Requer, por fim, a condenação dos Requerentes no
pagamento de multa por Utigâncio de má-fé;
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito
permitido, em especial a provo testemunhal, pericial e documenta l.

Nestes termos, pede deferimento.

De Montes Claros para Manga, 08 de outubro de 2015.


~.ck_r ui~
GIS~LE DE ÁVILA QUEIROZ
OAB/MG 144.163

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Mlristérlo PíJlllco ~ indlcios de l"ll'obidede no caso da serralhetla "fanlastre" em Mangw'MG

1 week ago Ministério Público vê indícios de


improbidade no caso da
serralheria "fantasma" em
Manga/MG

fhttp://1 .bp.blogspot.com/-
Kd83n 13VbtU/VqRyUUZR7E 1/AAAAAAAAGQA/pzXTFIP9NIQ/s 1600/Anast
% 25C3%25A 1cio% 2BGuedes%2BSaraiva.jpgJ

Gerciluce de Brito diz que documentos comprovam de


plano a participação do Prefeito Municipal Anastácio
Guedes Saravia e seu primo José Carlos Rocha no
esquema fraudulento

Ministério Público, Secretaria de Estado da Fazenda de Minas


Gerais e Ministério do Trabalho estão apertando o cerco sobre o
9:aso da serralheria "fantasma" que teria emitido mais de R$ 100
mil em notas fiscais para a Prefeitura de Manga, na gestão do
prefeito Anastácio Guedes Saraiva (PT). Anastácio é irmão do
deputado estadual Paulo Guedes (PT), atual secretário de Estado
de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas
Gerais, também recentemente condenado por improbidade (veja
aqui
[http:/ /www. em. com. br/app/noticia/politica/2015/03/21 /intema_politica, 629
838/secretario-e-condenado.shtml] ) .

Visando saber se a empresa contou com número de empregados


compatível com a vultuosidade dos serviços em tese prestados à
Prefeitura de Manga, a Justiça requereu informações ao
Ministério do Trabalho e Emprego acerca do número de
empregados contratados pela serralheria entre 2013 e 2015.
Segundo o Ministério do Trabalho, a empresa nunca teve um só
empregado.

Para a promotora de justiça que investiga o caso, "há indícios de


que a empresa denominada Silvano Ferreira de Souze-ME foi
criada com o único propósito de fraudar a licitude do
procedimento licitatório nº 78/2013, com inadmissível prejuízo

1fJ
()81~""3>15" .. Miristllrlo ~ico \ê indlclos de in~dlklada no C8IO da wralharla "fwllaama" em M~wMG
ao interesse público".

Segundo a promotora Gerciluce de Brito Salles Costa, as provas


que instruem o processo "demonstram que o endereço de
funcionamento declarado pela empresa é o mesmo de residência
de Silvano Ferreira de Souza, sendo certo que, pela análise dos
documentos juntados, no referido endereço jamais funcionou
qualquer tipo de serralheria".

De acordo com a promotora de justiça, tudo leva a crer que "a


empresa foi aberta por José Carlos Rocha, vulgo Zé Graia, que,
de posse dos documentos pessoais de seu funcionário, e sem que
este soubesse de suas verdadeiras intenções, procedeu ao registro
da pessoa jurídica na data de 16/ 01/2013''.

Salles Costa observou que "antes mesmo de homologada a


licitação em 19/07/2013, a empresa de Silvano já vinha
a-ecebendo pagamentos do Município, o que confirma as
~uspeitas de irregularidade apontadas".

Para a promotora de justiça, "os portentosos elementos


probatórios que acompanharam a inicial, reforçados, inclusive,
pelo depoimento de Silvano Ferreira de Souza prestado nesta
Promotoria de Justiça, estão a revelar a incidência de atos de
improbidade".

E acrescentou: "O acervo documental encartado aos autos


com prova de plano a participação do Prefeito Municipal
Anastácio Guedes Saraiva e seu primo José Carlos Rocha no
esquema fraudulento".

Até agora as investigações conduziram à conclusão de que a


em presa, em toda a sua curta existência, prestou serviços e
emitiu notas fiscais contra apenas um cliente, a Prefeitura
9v1unicipal de Manga.

Leia também:

Justiça suspende pagamentos da Prefeitura de Manga a empresa


"fantasma" [http://blogdofabiooliva.blogspot. com .br/search?q= S ilvano)

Suposto dono de empresa "fantasma" presta depoimento ao MPMG


[http://blogdofabiooliva.blogspot.eom.br/ 2014/06/ suposto--dono-<ie-empresa-
fantasma-presta.html)

MPMG investiga firma "fantasma" que teria recebido pagamentos da


Prefeitura de Manga/MG
[http://blogdofabiooliva.blogspot .eom .br/2014/05/mpmg-investiga-firma-
fantasm a-que-teria.html)

Postado há 1 week ago por Fábio Oliva

[D Visualizar comentários
Miri8*1o Pl'.tllico \lê índlcios de l~OOldlde no e.o da eerralharla "fw1ta8ma" em Ma"Çw'MG

Anonymous 25 de setembro de 2015 11 :24


Cada pow tem o político que merece! Sai ano e entra ano o
município manguense continua o mesmo.
Responder

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My Pirata OnePiece Online ©


Jogue e se tome o Rei dos Rratas! Jogo Gratuio, 100o.4 R>rtuguês
00
~15' .
27th August Justiça suspende pagamentos
da Prefeitura de Manga a
empresa "fantasma"

[http://4.bp.blogspot.com/-1QVtW DsfW rE/Vd8iigfK8wl/AAAAAAAAGNc/P


z0 lnGFq91Y /s 1600/Silvano.jpg]

Da esquerda para a direita: verea dores Evilásio


Amaro Alves (PPS), Gil de Jesu s Mende s (PP) e
Raimundo Mendonça Sobrinh o (PTB). Ab aixo:
sede da "empresa" a berta em nome de Silva no
Ferreira de Souza (de ca miseta a marela)

e
O juiz de direito Eliseu Silva Leite Fonseca, que
acumula as 1ª e 2ª Varas da Comarca de Manga,
determinou liminarmente ao prefeito Anastácio
Guedes Saraiva (PT) e à Prefeitura de Manga que
suspendam o contrato e os pagamentos que vinham
sendo efetuados a suposta empresa "fantasma". A
decisão foi tomada ontem, após o juiz admitir que
"estão presentes os requisitos necessários ao
deferimento parcial da medida antecipatória, diante
de prova inequívoca do direito apontado, suficiente a
indicar a verossimilhança de algumas das alegações
contidas na inicial" de uma Ação Popular ajuizada por
três vereadores manguenses.

A ação nº. 0022829-98.2015.8.13.393


[http://www4.tjmg.jus.br/juridico/sf/proc_movimentacoes.jsp?
comrCodigo=393&numero=1 &listaProcessos=15002282] , foi
lttp-J.tllogddabloolhe.blogspct.com.br/201~uslic&-sus~pegarnentm-da.tê'ri7q•SIMlno 113
06{1 CY.!015 Justiça suspende paganartos da Pr8'elbxa de MMga a 8fll)l'esa "fmtasma"

distribuída no dia 21 de julho deste ano. Nela, os


vereadores Evilásio Amaro Alves (PPS), Gil de Jesus
Mendes (PP) e Raimundo Mendonça Sobrinho (PTB)
apontam que houve fraude e outras irregularidades
na licitação que contratou a empresa individual
Silvano Ferreira de Souza para prestar serviços de
serralheria à Prefeitura de Manga, inclusive reforma
de carteiras escolares. A empresa também emitiu nota
fiscal de serviços contra Câmara Municipal, durante a
presidência do vereador Leonardo Valério França
Pinheiro (PSB).

Para o juiz, "ao que tudo indica, o Sr. Silvano Ferreira


de Souza não exerce o controle da empresa". O
9tagistrado assinalou que em depoimento perante o
Ministério Público, Silva no afirmou que José Carlos
Rocha, vulgo Zé Graia, primo do prefeito Anastácio
Guedes Saraiva (PT) e do deputado estadual Paulo
Guedes (PT), ''lhe ofereceu uma motocicleta e um lote
para não comparecer ao órgão ministerial, pois iria
dar galho". A decisão judicial menciona ainda que
Silvano teria dito ao Ministério Público que Zé Graia
teria aberto a empresa em nome dele, Silvano, pois
estaria com "o nome sujo". Frisou ainda que, no
depoimento do Ministério Público, Silvano informou
"que o local descrito como endereço de funcionamento
da "empresa", na verdade, é sua residência e que não
- ossui nenhuma máquina de serralheria",

A empresa supostamente "fantasma" foi aberta em 16


de janeiro de 2013, apenas 15 após o prefeito Anastácio
Guedes Saraiva (PT) tomar posse. Naquele ano, a
recém-criada empresa emitiu mais de R$ 73 mil em
notas contra a Prefeitura de Manga.

Após o esquema ser denunciado pelo vereador Evilásio


Amaro Alves ao Ministério Público em Manga, em
novembro de 2013, o faturamento da "empresa" contra
a prefeitura caiu para R$ 44,5 mil, em 2014 .

Na ação, os vereados frisam que "a maior prova de que


a empresa Silvano Ferreira de Souza efetivamente
jamais prestou quaisquer serviços à Prefeitura de
Manga reside no fato de que a pessoa que seria

litp://blogdctabiooli1e.~og spot.ccmbr/201~ustica-suspend&-pag~da.11ni?q •Siheno 213


-·proprietário dela continua a perambular pelas ruas de
06/~0/2015 Justiça susperde pagamentos da Prefeilll'a da Meriga a 8f11ll'8S8 "fantasma"

Manga maltrapilho, de chinelos de borracha e seu


patrimônio se constitui apenas de uma bicicleta,
avaliada em R$ 100,00 e uma motocicleta velha,
avaliada em R$ 1.000,00, bens que já possuía antes da
famigerada licitação".

Diante do volume de serviços que, em tese, a empresa


teria prestado à Prefeitura de Manga, o juiz
determinou que a Superintendência Regional da
Fazenda Estadual informe quanto ela adquiriu de
mercadorias durante a vigência do contrato; e à
Delegacia Regional do Trabalho, que informe quantos
empregados a empresa manteve registrados no mesmo
;eríodo.
Postado há 27th August por Fábio Oliva

[ } ] Adicionar um comentário

http:/lt:Aogdciabiooli-.e.blogspot.com.br/2015tQ!ljustíca-suspend&-pegamentos·da.~?q•Sil\9nO

1-ap:/lt:Aogdofablool i-.e.blogspot.com.br/2014I06/supos~donlrda-8f11ll'es&-'3Us1TB-presta.~ 119


oW1<nJ15 ~dono de en"p'esa "faúlmrª pr9ÂI depoi"**> a:> MP de Mang~G
Municipal I, pelo sistema de recrutamento amplo, com salário de R$
1,9 mil, mais 50% de gratificação. É irmão também de Adolfina
Carlos Rocha, secretária do prefeito Anastácio Guedes Saraiva,
contratada como Diretora Municipal II, pelo sistema de
recrutamento amplo, com salário de R$ 1,4 mil.

De acordo com Silvano, o assunto fico u esquecido até o início de


, 2013, quando então Zé Graia pediu seus documentos pessoais
• alegando que tinha um amigo que trabalhava em um banco e que
contaria com o auxilio deste para abrir a conta, ficando de trazer-
lhe os documentos já preenchidos, apenas para serem assinados, o
que de fato ocorreu, mas não sabe se a conta foi efetivamente
aberta.

O serralheiro declarou que chegou a ser alertado por um colega de


trabalho, que achou estranho o fato. Porém, Silvano diz que
iflnaneceu de boa-fé, só se apercebendo da gravidade da situação
após a divulgação do fato pela imprensa e a chegada de intimações
do MPMG para que prestasse esclarecimentos. Foi quando, segundo
ele, descobriu que os seus documentos tinham sido usados para a
abertura da empresa, 16 dias após a posse do prefeito Anastácio
Guedes Saraiva. Informou ainda que não atendeu às duas primeiras
intimações do MPMG por determinação de Zé Graia, para quem isso
poderia "dar galho".

Silvano Ferreira de Souza declarou que jamais recebeu qualquer


quantia da Prefeitura de Manga, mas assim que o assunto veio à
tona, Zé Graia teria lhe prometido uma motocicleta nova e um lote,
bens que jamais lhe foram entregues. Afirmou ainda que um colega
de trabalho lhe teria dito para "sair fora", ao argumento de isso
~ria problema, "pois tinham notas sendo emitidas pelo dobro do
• or".

Segundo apurou Silvano, o responsável pela contabilidade da


empresa "fantasma" seria Nilson Crisóstomo, o mesmo contador da
Prefeitura de Manga.

Gerente da agência do Banco do Brasil em Manga confirmou a


tentativa de abertura de conta bancária em nome da firma
individual Silvano Ferreira de Souza, por Zé Graia e um engenheiro
da Prefeitura de Manga. A conta não chegou a ser implementada
por falta de alguns documentos que ficaram de ser entregues
posteriormente.

Silvano disse ainda ao MPMG que não participou de nenhum


processo licitatório realizado pela Prefeitura de Manga, embora se
lembre de ter sido chamado á Prefeitura para assinar alguns
documentos que não lhe deixaram ler nem sabe para qual fim se
destinavam.

Em suas declarações ao MPMG, o serralheiro também revelou que


219
oât1tY2015 ~dono de 80ll'8S8 ·ranasma· presta depolmeno ao MP de Mqa'MG
durante o período em que trabalhou para Zé Graia, foram
reformadas apenas cerca de SOO carteiras escolares, utilizando-se a
infraestrutura de serralheria pertencente a Adernar, já que Zé
Graia possui máquinas, mas não possui ponto comercial.

Enquanto a situação econômica de Silvano Ferreira de Souza


apresenta-se modesta, os sinais exteriores de riqueza de Zé Graia
" vão se tornando indisfarçáveis. Recentemente ele iniciou a
construção de uma nova casa em Manga, na Rua Manoel de O.
Viana, nº. 22. Na obra, pedreiros e serventes trabalham a todo
vapor (fotos abaixo).

LENTIDÃO

A lentidão com o desfecho desse caso desagrada ao vereador


Evilásio Amaro Alves (PPS), autor da denúncia que levou o assunto
. PMG. Desde que a denúncia foi apresentada, já passaram pela
Comarca de Manga três promotores de justiça. O constante rodízio
de promotores é apontado como uma das causas da demora no
andamento das investigações.

[http: //2.bp.blogs pot. com/-1 A 3dGICDlPQ/USjuNZXbtJVAAAAAAAAFHA/p6fHx


12hUCg/s1600/DSC_0029.JPG]

[http://2. bp. blogs pot. com/-


~Jitlog dctablocli\8.~oga!)OCcombrrJ.014/06/s~to-dono-~80ll'ea&-fariasrre-preata.hlm 319
<&'1G'2015 ~dono de errp-esa "tawmt' P-•ta depàmer*> ao MP de Mq~G
cuektPSpcl8/U5jupJhe~l/AAAAAAAAFHl/JSU8olj4b8w/s1600/0SC_0028. JPG
]

Postado há 11th June 2014 por Fábio Oliva


.,
• [}jJ Visualizar comentários

Manoel Ricardo Monteiro 11 de junho de 2014 16:43


É Fábio Fábio Henrique Carvalho Olha, a chapa tá esquentando e
logo ..amos wr os políticos corruptos pulando...
Responder

Denise Almeida 11 de junho de 2014 16:45


Tenho certesa que se procurar wi encontrar muitos outros Silwnos
Responder

Respostas

Anonymous 11 de junho de 2014 18:54


Concordo em número, gênero e grau ... 1

1 Responder

Anonymous 11 de junho de 2014 17:24


Estranho esse rodfzio de Promotores. Será que...
Responder

Respostas

Anonymous 11 de junho de 2014 18:58


Estranho mesmo, mas às wzes nossa querida Manga
anda tão devagar que essas pessoas não tem apreço
nenhum em residir ou até mesmo "apenas" trabalhar na
cidade, essas pessoas (promotores, juízes, delegados)
ganham bem, mas também querem 'IAwr bem e Manga
tem ínfimas ou até mesmo nenhuma oportunidade de
lazer, inwstimento, qualidade de \kia, entre outros. Não
seria l'lô'Ãdade se eles a 'rotati~dade de promotores'
fosse por conta disso (também).

Anonymous 12 de junho de 2014 05:39


Será??? Muito Estranho mesmo....

1Respond~
tap:htlogdctatllool he.blogSJdcornbrl2IJ1~dono-~~faràl!T9-P'ella.hlrri
0&'1G'2015 ~lo dono de err'C)'esa "fantasma" presta depoimeno ao MP de Manga.MG

Gii Mendes 11 de junho de 2014 17:48


QUANTAS DESGRAÇAS ACONTECEM NESSE BRASIL VIU lt
POR ISSO t QUE A EDUCAÇÃO,PREVIO(;NCJA, SAÚDE E
OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS ESTÃO FALIDOS;NÃO TEMOS
E NUNCA VAMOS TER UMA VIDA DE QUALIDADE POR CAUSA
, DESSAS IMUNDlclES QUE ACONTECEM TODOS OS DIAS.OS
HOMENS DO MUNDO PIRARAM DE VEZ.MAS "AO LONGO DOS
• ANOS SEMPRE FOI ASSIM;HOMENS MALDITOS.HOMENS
uxos...LEVANDO o POVO AO DESESPERO.. FICANDO LOUCO
PELO DINHEIRO... "TÃO LOGO, CASO ESSAS COISAS
CONTINUEM ACONTECENDO, VAI HAVER UMA GUERRA CNIL
NO BRASJL.. .. O POVO VAI DESTRUIR TUDO.VAI FECHAR
CONGRESSO,PALACIO DO PLANALTO.... ruoo.
E OLHA SE EU
NÃO FOR UM DESSES .... SEPARAR O JOIO DO TRIGO,
CORTAR O MAL PELA RAJZ. .... "APROVEITAR DA HUMILDADE
DAS PESSOAS". VÃO A PUTA QUE PARIU .. PRONTO FALEI.
Responder

Fernando &amp; Sorocaba 11 de junho de 2014 19:02


Sua casa caiu... I JJ
Responder

geraldo canuto 12 de junho de 2014 04:29


MP corre traz deste jeito dew ter é muitas para la-.egem de
dinheiro publico .
Responder

Funclonario da prefeitura 12 de junho de 2014 04:32


Quero wr este po\O pulando igual pipoca na panela quente . o que
dew ter de funcionários fantasma e firma aberta não ta no gibí.
Responder

Gabriel 12 de junho de 2014 05:51


Este des~ou ai Fabio oliva era para ir para o hospital de Manga
que ta uma wrgonha , não tem lençóis, não tem camisola , a
minha amiga ficou com wstido que foi de casa • o café da manha é
uma wrgonha • não tem soro não tem nem lu"8S para as
enfermeiras fazer os procedimentos. uma amiga minha foi fazer
uma cirurgias a oito dia traz não tinha nem uma injeção para dor .
e este wreadores não tão wndo isso , eles só wrem o que quer .
o po\O ta morrendo mingua. acorda po\O de manga '8f'T\OS das a
respostas nas afeições.
Responder

Respostas

Mareia Dourado 13 de junho de 2014 03:28

519
0611G'2015 ~ <*lno de errp-esa "fa'llaslTB• pr811a depolmanlo ao MP de MqlWMG

Isso ai que esta pessoa falou é pura wrdade . eu fiz


uma cirurgia no dia 04/05 não tem soro, foi na
maternidade pegar uma camisola emprestada para mim
pq na enfermaria não tinha . na hora que foi colocar
escalpo e sangue IJOltou porque era muito grosso e
...asou na mão da enfermeira a minha filha perguntou pq
ela não usaw luw que era perigoso fazer procedimento
sem segurança: ela falou que não tinha luws no
hospital . sentindo multa dor não tinha a injeção que o
medic o passou, o café da manha creme crack . o
Hospital de manga ta falido .

1Responder

Anonymous 12 de junho de 2014 05:55


Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Responder

André Santos 12 de junho de 2014 05:57


Como diria Joaquim Barbosa: é a grei dos Guedes e mais uma das
suas ...e até serem presos, muitas outras \1rão...
Responder

Respostas

João 12 de junho de 2014 06:21


tenho fé em Deus que a justiça seja feita .

Suely 12 de junho de 2014 17:07


também tenho fé em Deus que justiça seja feita, este
pow ta acabando com Manga .

1 Responder

Anonymous 12 de junho de 2014 06:18


este pow merece é cadeia
Responder

Anonymous 12 de junho de 2014 06:58


O que posso dizer ? Sobra com.Jpção e falta dinheiro para
lnwstimentos. E sempre as mesmas áreas; Educação e Saúde.
São as que mais wrbas recebem e as que mais são sucateadas
pelo administradores mumc1pais e seus secretariados.
Honestidade, ética e seriedade; O que era obrigação hoje é apenas
markenting pois o poder do dinheiro fala mais alto e tudo fica mais
fácil. Quando a pessoa é honesta não existe outra mais honesta,
C&'1Ql2015 ~ cb'lo d9 ~asa "fa1aslT'8ª presta deprimri:> ao MP d9 MqaMG
mas quando ela é desonesta existem outras muito mais
desonestas que ela. Estamos a mercê da bandidagem de
colarinho branco; Roubam a melhoria e condição social da
população, principalmente dos menos fawrecidos, que por
migalhas elegem os mais fa\Oreeidos.
Responder

y
Mara Narciso 12 de junho de 2014 08:35
• O roubo é horrfwl, mas o constrangimento de a pessoa Inocente
ser colocada de boba é re\Oftante.
Responder

Evanel Gomes 12 de junho de 2014 08:38


coitado meu deus usaram de má fé com o coitado. k absurdo
Responder

Jose Wiison F Gulmaraes Ferreira 12 de junho de 2014 08:39


O PREFEITO DE MANGA É IRMÃO DO DEP PAULO GUEDES E
É DO PT. CUIDADO GENTE.
Responder

Emillo Augusto Mattos 12 de junho de 2014 08:40


SE NÃO ME ENGANO O PREFEITO DE MANGA É PARENTE
DE UM DEPUTADO BEM CONHECIDO NA REGIÃO
Responder

lldeu Caldeira 12 de junho de 2014 08:43


Por fa\Or, poupem este jowm senhor desta exposição e opróbrio.
Denunciem já, os legitimas ladrões, e que j ustiça seja feita dentro
de um prazo sem conotação de Impunidade. Cadela neleslll
Responder

Nestor Dourado de Oliveira 12 de junho de 2014 10:19


E MTA SAFADEZA PRA UM CAMARADA NATURAL DA REGIAO
COMO Q UM CAMARADA FAZ UMA COISA DESSA COM UM
SER HUMANO DESSE SIMPLES E SEM MALDADES,PQ ELES
OS VERMES NAO COLOCAM O NOME DELES LA NO
PAPEL.SERA a
PENSAM a
VAO PASSAR BATIDOS.HOJE A
COISA SE DESVENDA AI DEPOIS QR Q O PROXIMO NAO
COBRA DELES,PORISSO Q E:>OSTE A PICUINHA POUTICA,SE
TODOS FOSSEM DIGNOS ERA BOM DEMAIS.SE O
DESGRAÇADO NAO TEM CONDIÇOES DE SER NIMGUEM VAI
PRA ROÇA RALAR NO SOL QUENTE E SER OfGNO E ANDAR
DE CABEÇA ERGUIDA E O MINIMO Q UM ORDINARIO DESSE
TEM Q SER.MAS O INFELIZ TEM APOI0,000 O BICHO PEGAR
VOU SER P PRIMEIRO A METER O PAU.

719
Responder

Margarida Amaro 12 de junho de 2014 13:45


Meu Deus que absurdo . se cawr wi achar multo mais .
Responder

J
Anonymous 13 de junho de 2014 03:17

nossa que pri\11egio a família de "ZIJ Graia tem todos empregados e
com salários alto e meia dúzias ai de nós que lamos para roças
mentir para PQ\O pedir \Oto , não 'Ãmos foi nada e prometeram
s0Nço pra gente , mais hoje passa por nos e fogem que não
conhece . to é fora deste po\O
Responder

Anonymous 14 de junho de 2014 04:24


KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK DA KANGAIA A SELA
KKKKKKKKKKKKKKK
KKKK NUNCA TIVERAM NADA... AI RECEBE UMA VrúvA
RICA ...
Responder

JOSE NILSON CRISOSTOMO 20 de junho de 2014 20:10


Meu nome é José Nilson Crisóstomo, trabalhei na prefeitura de
Manga até 31/05/2014.Preciso esclarecer alguns fatos que estào
falando de minha pessoa com relacao a esta Empresa. Nào fui eu
quem registrou e muito menos sou responsáwl por ela como o Sr.
Silwno está dizendo. De duas uma, ou ele está se fazendo de
besta ou está sendo manipulado por alguém. No periodo em que
trabalhei pela prefeitura eu nunca nem conwrsei com esse
sujeito.Estou a disposicão do Ministério Público para tirar a nmpo
com refacão a minha pessoa, pois sempre trabalhei honestamente
em todas as prefeituras nestes ultimos 26 anos, gracas a DEUS.
Se o meu nome como contador está inserido como responséwl
por esta Empresa, não foi com a minha autorizacão.Tenho plena
consciencia do que estou falando.
Responder

Respostas

jadson 25 de junho de 2014 16:50


com porco se mistura farelo come. kkkkkk

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~ Enenclals psa SalDf'88 Dversos. ,., A'acise se hlcnwerf
000


~.
.
r
A

Poder Judidário do eatado de Mklai Gerais


JUNTADA
Aos J. ~ de ..\.o de .)... ~
1_
unt;aosaulOI: 02;srcr2"k vcxv
_ _ _ _ _ _ _ _ _quo't;S segue.

Par3 constar. t~ este.


OlA) Escrivãolà)_ Ql~
_-J

i~ l PREFEITURA MUNICIPAL DE MANGA


~ Est ado de Minas Gerais
:,.--,
EXMO.SR.DR.JUIZ DE DIREITO DA 1• VARA C(VEL DA COMARCA DE MANGA -
MINAS GERAIS.

Ref . Process o: 0393.15.002282-9

MUNICÍPIO DE MANGA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no


CNPJ sob o nº. 18.270.447/0001-46, por seus procuradores, vem respeitosamente
perante Vossa Excelência, atendendo a despacho judicial, nos termos do art. 7°, IV da Lei
nº. 4 .717/65, pronunciar sobre os fatos e pedidos dispostos na ação popular ajuizada
pelos vereadores Evilásio Amaro Alves, Gil de Jesus Mendes e Ramundo Mendonça
Sobrinho em desfavor do Município de Manga e outros, nos seguintes termos:

1- Breve relato dos fatos

Os autores ajuizaram ação popular alegando, em síntese, que os réus em conluio


praticaram atos para lesar o patrimônio público, viciando o processo licitatório de nº.
78/2013 para beneficiar terceiros.

Alegam ainda que os vencedores do certame são parentes do prefeito e que


criaram empresas fantasma para participar do certame, bem assim, que essa empresa
estava em nome de um laranja de nome Silvano Ferreira de Souza, mas que a empresa é
comandada por José Carlos Rocha.

Em decisão interlocutória apresentada ãs fls. 224/229 o Douto Juízo excluiu da lide


de forma justificada os Srs. Wesley Acipreste, Eloísa Rocha Lacerda, Rosária Carlos
Rocha e Reginaldo Rodrigues Santos Junior, e deferiu parcialmen~ido,

PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 - CENTRO - MANGA-MG ~


FONE: (38) 3615-1170 - CEP - 39.460-000- E-MAIL: prefelt urademanga@hotmall.a'om
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANGA
Estado de M inas Gerais
~~~a tutela para suspender o contrato objeto do processo llcltat6rio nº.78/201 3
e determinar aos requeridos que se abstenham de efetuar quaisquer pagamentos à
empresa Silvano Ferrei ra de Souza.

2 - DO CUMPRIMENTO DA ORDEM JUDICIAL

Através do processo licitatório nº. 78/2013 foi realizada uma ata de registro de
preço, com validade de 12 meses, tendo início em 19 de julho de 2013 e término em 18
de junho de 2014.

Assim o vinculo da empresa Silvano Ferreira de Souza com o Município findou-se


em 18 de junho de 2014, inexistindo possibilidade de realizar qualquer pagamento para
essa empresa desde esta data.

3 - DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.

Antes de manifestar sobre as fases do processo licitatório informamos que em


todos os processos licitatórios da atual gestão é realizada auditoria, e só é homologado o
processo após realização dessa análise, no caso em tela não foi diferente, e os passos
exigidos pela legislação em vigor foram devidamente concluídos, como se comprova pela
tabela de obrigações que segue abaixo, facilmente detectada no certame licitatório.

PROCESSO LICITATÓRIO Nº. 78/2013

LEGENDA: S - SIM N-NÃO NA - NÃO APLICÁVEL Re• poata


desejável: Sim em todos os ques itos
DESCRIÇÃO DISPOSITIVO s N NA
LEGAL
FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO
Processo administrativo, devidamente autuado, Lei nº 8.666/93, art. s
protocolado e numerado? 38, caput
Solicitação da Unidade Requisitante s
Orçamento detalhado (mínimo 03), considerando Decreto nº 3.555/00, s
os preços praticados no mercado? Anexo 1, art. 8°, li
Indicação do recurso próprio para a despesa e Decreto nº 3.555~ s -

PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 -


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CENTRO~NGA-MG
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PREFEITURA MUN ICIPAL DE MANGA
Estado de M inas Gerais
PROCESSO LICITATÓRIO Nº. 78/2013

LEGENDA: S-SIM N-NÃO NA - NÃO APLICÁVEL Resposta


desejável: Sim em todos os quesitos
DESCRIÇÃO DISPOSITIVO s N NA
LEGAL
comprovação da existência de previsão de Anexo 1, art. 21 , IV e
recursos orçamentários (com a indicação das Lei nº 8.666/93, art.
respectivas rubricas) que assegurem o pagamento 7º, § 22 li 1 (para
1

das obrigações a serem assumidas no exerclcio serviços) ou art. 14,


financeiro em curso, de acordo com o respectivo caput (para compras)
cronograma?

A autorização (emitida pela autoridade Decreto nº 3.555/00, s


competente) para realização da licitação consta do Anexo 1, art. 7°, 1 e
processo? art. 21 , V
A designação do pregoeiro e da equipe de apoio Decreto nº 3.555/00, s
consta do processo? Anexo 1, art. 21, VI
o edital e respectivos anexos constam do Decreto nº 3.555/00, s
processo? Anexo 1, art. 21, VIII e
Lei nº 8.666/93, art.
38, 1
O parecer jurídico aprovando as minutas do edital Decreto nº 3.555/00, s
e do contrato/ATA consta do processo? Anexo 1, art. 21, VII e
Lei nº 8.666/93, art.
38, parágrafo único
Os comprovantes das publicações do edital Decreto nº 3.555/00, s
resumido constam do processo? Anexo 1, art. 21, XII e
Lei nº 8.666/93, art.
38, li
Os originais das propostas escritas constam do Decreto nº 3.555/00, s
processo? Anexo 1, art. 21 , X
Os documentos necessários ao credenciamento e Decreto nº 3.555/00, s
à habilitação constam do processo? Anexo 1, art. 21 , X e
Lei nº 8.666/93, art.
38, XII combinado
com o art. 32
Consta do processo a ata da sessão do pregão, Decreto nº 3.555/00, s
contendo, sem prejufzo de outros, o registro dos Anexo 1, art. 21 , XI
licitantes credenciados, das propostas escritas e ~ -
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PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 - CENTR~ANGA-MG
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PREFEITURA MUNICIPAL DE MANGA
Estado de M inas Gerais
PROCESSO LICITATORIO Nº. 78/2013

LEGENDA: S-SIM N-NÃO NA - NÃO APLICÁVEL Resposta


desejável: Sim em todos os quesitos
DESCRIÇÃO DISPOSITIVO s N NA
LEGAL
verbais apresentadas, na ordem de classificação,
da análise da documentação exigida para
habilitação e dos recursos interpostos?
Os pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre Lei nº 8.666/93, art. s
a licitação constam do processo? 38, VI
Os atos de adjudicação do objeto da licitação Lei nº 8.666/93, art. s
constam do processo? 38, VII
Os atos de homologação do objeto da licitação Lei nº 8.666/93, art. s
constam do processo? 38, VII
o termo de contrato/Ata ou instrumento Lei nº 8.666/93, art. s
equivalente (conforme o caso) consta do 38,X
processo?
Os comprovantes da publicação do extrato do Decreto nº 3.555/00, s
contrato/Ata consta do processo? Anexo 1, art. 21, XII
Habilitação Jurídica
Foi solicitado o registro comercial, no caso de Lei nº 8.666/93, art. s
empresa individual? 28, li
Regularidade Fiscal
Foi apresentado prova de inscrição no Cadastro Lei nº 8.666/93, art. s
Nacional de Pessoas Juridicas (CNPJ)? 29, 1
Foi apresentado prova de inscrição no cadastro de Lei nº 8.666/93, art. s
contribuintes estadual ou municipal , se houver, 29, li
relativo ao domicílio ou sede do licitante,
pertinente ao seu ramo de atividade e compatível
com o objeto contratual?
Foi apresentado, conforme o caso, prova de Lei nº 8.666/93, art. s
regularidade para com a Fazenda Federal 29, Ili
(Certidões Negativas - Dívida Ativa/PFN e
Tributos Administrados pela Receita Federal),
Estadual e Municipal do domicílio ou sede do
licitante, ou outra equivalente, na forma da lei?
Foi apresentado prova de regularidade relativa à Lei nº 8.666/93, art. s
Seguridade Social (INSS) 29, IV e CF, art. 195,
§ 3º
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PRAçA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477-CENTRO


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NGA-MG
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FONE: (38) 3615-1170-CEP - 39.460-000 - E-MAIL: prefelturademanga@hotmail.co, l
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PROCESSO LICITATÓRIO Nº. 78/2013

LEGENDA: S-SIM N-NÃO NA - NÃO APLICÁVEL Reaposta


desejável: Sim em todos os quesitos
DESCRIÇÃO DISPOSITIVO s N NA
LEGAL
Foi apresentado prova de regularidade relativa ao Lei nº 8.666/93, art. s
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 29, IV
Foi Apresentado prova de regularidade para com o Lei nº 8.666/93, art. s
Ministério do Trabalho CNDT 29, V
Qualificação Econõmico-Financelra
--
Foi apresentada certidão negativa de falência ou Lei nº 8.666/93, art. s
concordata expedida pelo distribuidor da sede da 31 , 1, li e Ili,
pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, combinado com os §§
expedida no domicilio da pessoa física? 2º 3º 4° e 5º do
1 1

mesmo artigo
Foi lavrada a Ata da Sessão Pública do Pregão Lei nº 8.666/93, art. s
38, V
Foi lavrado o termo de Renuncia do prazo recursai Lei nº 8.666/93, art. s
38, VIII
Foi lavrado o Termo de Adjudicação Lei nº 8.666/93, art. s
38, VII
Consta no processo o Parecer Jurídico Final sobre Lei nº 8.666/93, art. s
a Licitação 38, VI
Foi lavrado o Termo de Homologação Lei nº 8.666/93, art. s
38, VII
Consta no termo de contrato/Ata devidamente Lei nº 8.666/93, art. s
Assinado 38, X
Consta no processo a Lei Municipal que Lei nº 8.666/93, art. 6, s
estabelece o veículo oficial de divulgação dos atos XIII
da Administração Pública
Consta no processo os comprovantes de Lei nº 8.666/93, art. s
publicação de Extratos 38, XI

4-DO MÉRITO

Antes de adentrar o mérito da demanda, insta salientar que o mesmo objeto da


presente demanda foi levado à Câmara Municipal, como projeto de abertura de CPI
contra o Prefeito Anastácio Guedes, ocorre que após apresentado o pr so licitatório .

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TI
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Estado de Minas Gerais
os vereadoces reconheceram que inexistiu vicio em todo certame e decidiram em arquivar
o pedido de CPI, registra ndo em ata que a mesma empresa já prestou serviços para
própria Câmara Municipal.

Inconformados com a decisão, mesmo que provado que inexistiu vício em todo
certame licitatório, os autores ingressaram a presente ação popular visando denegrir a
imagem da atual gestão, mesmo sem a posse da documentação necessária.

Ocorre que, como vejamos, todo certame licitatório correu dentro da previsão legal,
inexistindo vício capaz de macular a imagem da atual administração.

A Lei 10.520/2002 que trata do pregão é na legislação a modalidade mais ampla e


capaz de possibilitar todos os interessados que preencha os requisitos mínimos a
participar do certame, possibilitando à administração a condição de contratar com quem
apresentar a melhor proposta dentre os participantes.

Informamos que na data de 27/06/2013 foi realizado pregão presencial cujo


processo recebeu o nº. 71/2013, para contratação de empresa especializada em serviços
de serralheria para Administração, ocorre que devida falta de interessados em realizar tal
prestação de serviços, foi declarada a deserção em ata e publicado novo pregão, cujo
processo recebeu o numero 78/2013.

Nota-se com esse fato que se realmente tivesse interesse em direcionar a


contratação poderia a administração utilizar do art. 24, V da Lei 8.666/93, o que não
aconteceu, visto que sempre é utilizado do pregão presencial, buscando o maior numero
possível de concorrentes para trazer a melhor proposta para esta municipalidade.

Os princípios da administração foram observados, em especial o da publicidade,


registra-se que o edital foi publicado em dois jornais de grande circulação como se
comprova pelas publicações juntadas no processo licitatório.

Sobre a empresa Silvano Ferreira de Souza, temos que atinar sobre a legalidade
do ato licitatório e as fases que o certame exige.

Assim, registra-se que o próprio Silvano Ferreira de Souza participou do ato tendo
apresentado orçamento para abertura do processo, e se fez presente na sessão pública
de abertura dos envelopes, discutindo a fase de lances item por item e diminuindo os

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sentados devida insistência do Sr. Pregoeiro, que fechou o ato fazendo
economia para administração.

Registra-se ainda que a empresa apresentou todas as certidões negativas de


débitos exigidas estando apto para contratar, tendo ainda a declaração de inexistência de
fatos impeditivos e a declaração de que não emprega menor devidamente assinada e
com firma de sua assinatura reconhecida em cartório.

Sobre as afirmações da união entre o Sr. Silvano Ferreira de Souza e o Sr. José
Carlos Rocha, afirmamos que foge da competência da administração pública atuar sobre
interesse privado, tendo que zelar pela legalidade do processo licitatório e o fiel
cumprimento da ata de registro de preço.

Sendo assim, estando o processo licitatório regular e devidamente auditado, bem


como a ata de registro de preço sendo cumprida fielmente, não há que se falar em ato de
improbidade administrativa.

4.1 - Quanto a empresa ser fantasma ou laranja.

Consta em todos os documentos públicos e particulares com registro em cartório,


que o endereço físico do escritório da empresa é na Rua Jequitibá, 83 - Novo Cruzeiro,
Manga - MG. A empresa é registrada neste endereço e existe de fato, portanto não é
uma empresa fantasma ou de fachada, visto que os próprios autores reconhecem que o
Sr. Silvano reside naquele local.

A legislação brasileira não exige que o Microempreendedor Individual - MEi, tenha


loja ou algum lugar certo, ele pode desenvolver a sua atividade na própria residência.

Desta feita, o Alvará de Funcionamento não constitui documento exigível para


habilitação, uma vez que não está previsto entre aqueles aludidos nos dispositivos legais
pertinentes à fase de habilitação.

Quanto aos documentos apresentados pelo microempreendedor, frisa-se que os


documentos públicos apresentado pelo licitante Silvano no ato do Certame Licitatório, tais
como Certidão Negativa de Falência e Concordata e Certidão Negativa de Débitos
Municipais, foram assinados por funcionário público devidamente identificado, que tem fé
pública e, portanto, presume-se a sua veracidade e autenticidade.

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Os,,Q:ocumentos emitidos via Internet, tíveram sua autenticidade confirmada, os
demais documentos subscrito pelo licitante, como a Declaração da existência de Fatos
Impeditivos e a Declaração de que não Emprega Menor, foram conferidas com os
respectivos originais e autenticadas em cartório.

Ademais disso, consoante o artigo 19, li , CF, é vedado aos entes federativos
recusar fé a documentos públicos.

4.2 - Quanto ao Contador do Microempreendedor Individual

Os empresários individuais e MEls estão dispensados de manter contabilidade


formal. Portanto, esses empresários não possuem livro diário ou livro caixa, sendo que a
exigência por parte da Administração pela apresentação de "balanço patrimonial e
demonstrações contábeis", forçaria tais indivíduos a suportar ônus que foi dispensado
pelos normativos que formam o regime jurídico do Microempreendedor Individual (Lei
Complementar 123/2006).

4.3 - Quanto a formalização de empresas na Entidade Acoseuba

Atualmente, a formalização do MEi não exige a entrega de qualquer documento


físico às juntas comerciais. Em atenção à Lei nº. 11 .598/2007 e a Resolução nº. 16/2009
do CGSIM, a formalização desses empresários passou a ser disponibilizada
integralmente em ambiente virtual, por meio do sítio www.portaldoempreendedor.gov.br,
de forma gratuita. Após a realização desse cadastro, o CNPJ, a inscrição na junta
comercial e no INSS, e o alvará provisório de funcionamento são obtidos imediatamente,
gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor
Individual (CCMEI).

A entidade vem desde o início de 2011 tentando tirar da informalidade pequenos


empreendedores, formalizando-os e orientando sobre como vender para os governos em
suas diversas esferas.

A relação abaixo possui os 10 (dez) primeiros empreendimentos formalizados

;:~~::: :t~:l::e~:i::. ~~r:a::~:·;:::se:,:~~:2/2011 , ou seja,22 meses antes;jf


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NOME EMPRESARIAL CNPJ DATA DE


ABERTURA

1. REGINALDO LUIZ DO 14.564.733/0001-63 03/11/2011


NASCIMENTO

2. JOAO CAMPOS NETO 14.575.010/0001-60 07/11/2011

3. PEDRO FERREIRA OUTRA 14.615.399/0001-20 14/11/2011

4. PAULO COSTA DE JESUS 14.632.453/0001-45 17/11/2011

5. RONIE RODRIGUES SILVA 14.630.302/0001-58 17/11/2011

6. JOSE FRANCISCO CARDOSO 14.661 .535/0001-18 23/11/2011

7. JOSE CARLOS ROCHA 14.71o.496/0001-00 02/12/2011

8. VITORIO JOAQUIM URCINO 14.746.848/0001-79 10/12/2011

9. CARLA RODRIGUES DE SOUZA 14.807.856/0001-88 28/12/201 1

1O. ADEMIR AMADO DOS SANTOS 14.996.868/0001-06 04/02/2012

4.4 Quando a Instrução, a Regularidade, Legitimidade e legalidade do


Processo.

Sobre os passos obrigatórios aferimos que consta dos autos do processo licitatório
de nº. 78/2013:

• a indicação do objeto e estimativa do valor contratual;

• a indicação da existência de Dotação Orçamentária e a Nota de Reserva


Orçamentária;

• a autorização para realização da licitação;

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• 0--.atQ de designação da comissão de licitação;

• O edital e seus respectivos anexos;

• A minuta da Ata de Registro de Preços;

• O parecer jurídico sobre a licitação;

• O comprovante de publicação do aviso da licitação;

• Documentação de credenciamento do licitante, incluindo documento de


Constituição da Empresa; documento de Identificação do Representante Legal da
empresa e Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo;

• Envelope opaco, indevassável, rubricado no fecho, contando Propostas de Preços


nos termos do Edital;

• A documentação de habilitação do licitante, em envelope opaco, indevassável,


rubricado no fecho , contendo a Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
- CNPJ, Comprovante de Inscrição Estadual, Certidão Conjunta Negativa de
Débitos Federais e com o INSS; Certidão Negativa de Tributos Estaduais, Certidão
Negativa de Tributos Municipais, Certificado de Regularidade com o FGTS;
Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas com o Ministério do Trabalho - CNDT;
Certidão Negativa de Falência e Concordata, Declaração de que não emprega
menor; Ata de abertura e julgamento do pregão; Termo de Renuncia de
apresentação de recursos, os atos de adjudicação; Parecer Jurídico Final; Termo
de homologação; o instrumento de contrato/ata de Registro de Preços,
devidamente assinado; lei que estabeleceu o veículo oficial de divulgação dos atos
da Administração Pública e o comprovante de publicação do extrato da Ata de
Registro de Preços/contrato, estando o Processo Licitatório, bem como a
formalização do Contrato, regular e legal, por estar em conformidade com a
legislação pertinente.

• Em todo o processo consta a assinatura original do representante legal da


empresa, assinatura esta, conforme está em seu documento de identificação,
desde o seu credenciamento até a formalização da Ata de Registro de Preços.

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5 - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Portanto, requer a Vossa Excelência a improcedência do pedido pela ausência de


prática de atos de improbidade e pela inexorável improcedência do pleito nos exatos
termos do art. 2°, "d" e parágrafo único, alínea "d" do mesmo artigo 2º da Lei nº.4.717/65.

Requer a condenação dos autores nas custas e honorários advocatícios nos


termos do art. 20 do CPC.

Requer a condenação dos autores em dez vezes o valor das custas, nos termos do
e art. 13 da Lei 4.717/65.
e O requerido pretende provar todo o alegado por todos os meios em direito
permitido, em especial a prova testemunhal, pericial e documental.

Segue em anexo:

1. Cópia da ata da sessão publica que declarou deserto o processo nº.


71 /201 3 e cópia da respectiva publicação;

2. Cópia da ata da reunião da Câmara Municipal, com o resultado dos


levantamentos e afirmando que todos os atos apontados estão dentro da
legalidade, inexistindo vicio no certame.
e
e Nesta oportunidade informamos que a cópia do processo licitatório nº.: 78/2013;
cópia dos empenhos; e fotos da execução dos serviços prestados, já se encontram
juntados nos autos.

Nestes temos, sabido que está provada a legalidade do ato originário do processo
licitatório nº 78/2013, o pedido de JUSTIÇA é medida que se impõe.

Manga, 20 de outubro de 2015.

/:
LDO RODRIGUES S. JUNIOR EDILS A SILVA PINTO
OAB/MG 137.115 OAB/MG 88.651

PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 - CENTRO - MANGA· MG


FONE: (38) 3615-1170 - CEP- 39.460-000- E-MAIL: prefeiturademanga@hotmail.com
CÂMARA MUNICIPAL DE MANGA
E:ST ADO DE MINAS GERAIS
CNPJ 01 017 96710001 -49
em ail <:a"1i!:adcm'1lª-!.ila~·p :Q..'.?Ç"' ~' - T,..1 38! 3615 21 46
Praca 'Nalier Franc;i 1 653 - Certro • CE" 39 .!50-LOO

Ata da nona (09ª) Reunião Ordinária da Câma ra Municipal de Manga.


Aos quinze (15º) dias do mês de agosto de dois mil e quatorze (201 4). às 19:00h.
no Plenário João Francisco Bernardo. realizou-se a nona (09ª) Reunião Ordinária
da Câmara Municipal de Manga, sob a Presidência do Excelentí ssimo Senhor
Leonardo Valério França Pinheiro. Iniciando os trabalhos. o Presidente convidou
o Vereador José de Sá Elvira, para secretariar os trabalhos nesta Sessão e.
seguindo , autorizou ao mesmo a proceder á chamada dos Senhores Vereadores.
verificando-se a presença de todos. Após a chamada . o Presidente confirmando
quorum reg imenta l e "em nome de De us e do povo de Manga. declarou aberta a
Reunião''. Dando prosseguimento. solicitou a todos os Vereadores e demais
pessoas presentes a ficarem de pé para juntos rezarem um Pai Nosso e uma Ave
Maria. Continuando o Presidente anunciou a pauta da Primeira Parte da Sessão.
com o seguinte Expediente: A Ata da Reunião Anterior; Apresentação de
Proposições; Leitu ra d e Pareceres; Comunicações da Câmara. Após anúncio
da pauta da Primeira Parte da Sessão , autonzou a leitura da Ata da Reu nião
anterior e logo em seguida foi colocada em discussão. Colocada em 1ª. 2ª e 3ª , \
Discussão. não houve fala em discussão. Em seguida. o Presidente colocou a Ata \
em votação: Colocada em 1D, 2º. e 3ª votação a mesma foi aprovada por

e unanimidade. Em seguida solicitou do Secretário José de Sá Elvi ra a fazer a

e leitura e apresentação do Requerimento de Criação de CPI nº 001/2014 para


investigação de supostas irregularidades na contratação de seNiços pelo Poder
Executivo Municipal e logo em seguida foi feita a leitura da Resolução nº 006/201 4
que autoriza a criação da refenda CPI e dá outras providências. Foi feita a leitura e
apresentação do Proíeto de lei nº 011/2014 que "reconhece como de utilidade
pública a Associação Comunitaria Três Poderes da Baixa Funda" e por consenso
entre todos os Vereadores . este Proieto embora apresentado nesta reunião já será J
·.•

"
objeto de emissão de parecer por parte da CCLJR e será incluído na pauta para
discussão e votação na ordem do dia. Foi feita a apresentação e leitura do Projeto
de lei nº 012/2014 que "Autonza o Poder Executivo a contratar Operação de
,• .
.......
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CÂMARA MUN I CIPAL DE M A N GA
ESTADO DE IA li.AS (;F;;~,c:;
CNPJ o· Oti 967 0001 4Q
email ca•1"i!:!Jdemr.!!!1!!J.<!"'l' nlt>'P!W~ ,,., t - le' - 18 3•ll' 2t 46
Praca ~·:a te' cranca 1 653 - Cermo Cí f' 3<. MiO OOG

Crédito junto a Caixa Econômica Federal (CEF) . na qualidade de Agente


Financeiro . e a oferecer garantias e dá outras providências". Foi feita também a
apresentação e leitura do Projeto de Lei Complemen tar nn 00112014 que
"Estabelece a Estrutura Organizacional da Câmara Mu nicipa l de Manga e dá
outras providências" e entregue cópia deste projeto a todos os Ve reado res . Foi
feita a apresentação e leitura do Projeto de lei Complementar nº 002/2014 que
"Dispõe sobre o plano de cargos . carreiras e vencimentos dos servidores públicos
-- efetivos do Poder Legislativo do Municíp io de Manga e dá outras providéncias" e
e entregue cópia deste Projeto a todos os Vereadores O Presiden te tomou a
palavra para informar que estes Projetos de Leis Complementares 1ustif1cam-se e
devem ser aprovados por essa Casa Legislativa em função da necessidade de
atender a nova estrutura administrativa da Câmara Municipal que conta agora com
sede própria e em razão das exigências do Ministério Público recomendam a
realização emed iata de concurso público na s Câmaras Municipais:
complementando informou que estes Projetos de Lei Complementares íoram
elaborados com supervisão e assessoramento da Professora Joelina Almeida da
Fadenor e disse que o Contador da CMM , Vicente Duarte , irá apresentar o
impacto orçamentário e financeiro dos referidos Projetos de Lei Complementares. . . \
Após. o Presidente solicitou a leitura dos pa receres emitidos pela Comissão de
e Constituição . Legislação . Justiça e Redação e da Comissão de Finanças .
e Orçamento e Tomada de Contas em relação ao Projeto de Lei n 009/201 4 que :
estabelece as novas alíquotas do Código Tributário do Município de Manga . e em
relação ao Projeto de Lei nº 011 /2014. Foi feita a leitura da Indicação nº 002/2014
de autoria do Vereador José de Sá Elvira. Passa ndo para as Comunicações da
Câmara . foi feita a leitura do Oficio encaminhado pela Câmara Municipal de
Januária em parceria com a OAB/MG convidando os Vereadores para o XIV
Encontro de Estudos Jurídicos a ser realizado em Januária/MG no Instituto
Federal do Norte de Min as Gerais no dia 15/08/2014 às 19:00 horas. Foi feita ci

leitura do Convite enviado pela ALMG convida ndo a todos para audiência pública

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CÂMARA MUNICIPAL DE M ANGA
E:S rf-1DO Dtc MINAS GERAIS
CNPJ 0 1 017 9671000 1 49
cma11· çamaradg_mmJlillla@1111crpop com tJr - Tcl - (38) 36 15-21 46
Praça Walter Fra nca. 1 653 - Ccn1ro • CEP 39 460 -000

a ser realizada em Miravânia/MG no dia 19/08/201 4 para debater assuntos de


preservação e revitalização ambienta l dos rios afluentes do Rio São Franscico que
percorrem a região. Foi reforçado o Convite para a festa de Nossa Senhora do
Patrocínio e do Divino Espírito Santo no Distrito de Nhandutiba neste final de
semana . Encerrada a fase do Expediente, o Presidente anunciou qu e teria pa ra a
Ordem do Dia a seguinte pauta: Discussão e Votação do Projeto de lei n º
01112014 que "Autoriza o reconhecim ento de utilidade pública da A ssociação
e Comunitária Assentamento Três poderes Baixa Funda "; Discussão e
e Votação do Projeto de lei nº 00912014 que " Regulamenta as novas alíquotas
do Código Tributári o do Município de Manga e dá outras providências";
Discussão e Vota ção da Resolução n º 00612014 que "autoriza a c riaç ão de
Comissão Parlamentar de Inquérito-CP/ para inves tigação de sup osta
contratação irregular de empresa de prestação de serviços pelo Poder
Executivo Municipal e dá outras providências" . Dando sequencia . o Presidente
colocou em discussão a seguinte proposição: O Projeto de lei nº 01112014.
Colocado em 1ª. 2ª e 3ª discussão. não houve fala em discussã o: Colocado em 1ª.
2ª e 3ª votação . o Projeto de Lei nc 01112014 foi aprovado por unan im idade. Em
seguida , o Presidente colocou em discussão a seg uinte proposição O Projeto de
lei nº 00912014: co locado em 1ª. 2ª e 3ª discussão. não houve fala em discussão;
e Colocado em 1ª. 2ª e 3ª votação. o Projeto de Lei nº 009/2014 foi aprovado por

e maioria absoluta dos vereadores. obtendo 07(sete) votos a seu favor e 01(um)
voto contrário à sua aprovação. Contin uando. em atendimento ao art. 62 § 1" clc
art . 63. inciso li do Regimento Interno. o Presidente colocou em discussão a
seguinte proposição: Resolução nº 006/2014; Colocada em 1ª. 2ª e 3ª discussão,
usou da pa lavra o Vereador João França Neto , fez cum primentos a todos e disse
r,
que não entende porque o co lega Raimundo não foi à prefeitura ana lisar o , ~

processo licitatório antes de fazeJ acu sa_ções infudada $., pois o processo licita tório
está lá para que sejam tiradas as dúvida s. disse ainda que esse requerimento de
abertura de CPI é para prejudicar Paulo Guedes que é irmão do prefeito e está em

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1-
CÂMARA MUNICIPAL DE MANGA
FSTADO DE MINAS GERAIS


Cr-. PJ O l Oli 96710001 ~ '<
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rr,,ça \"! atter rr,,n<,.d 1 653 - Cen1·0 · Cfí 1<i 4GO·OOO
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período eleitora l. Com a pa lavra o vereador Raimundo Mendonça. disse que o


Senhor Silvano em seu depoimento perante o Ministério Público relatou que o Sr.
Zé Graia o levou à Câmara Municipal de Manga pa ra assi nar no ve rso de um
cheque e que lá no Ministério Público foram relatados outros assuntos que davam
a entender que seria contratada uma empresa fantasma . Com a palavra o
vereador José de Sá Elvira. disse que este pedido de abertura de CPI é digno.
porque cabe ao Vereador fiscalizar os atos do executivo . mas antes disso cabe a
--- ele analisa r detalhadamente e com cautela os atos administrativos antes de
e chegar a conclusões e acusações infundadas: disse QtJe foi até a prefeitura para
conferir o processo hci tatório objeto do presente requerimento onde tirou cóp ia de
todo o processo licitatório da contrata_ção da Empresa Silvano Ferreira de Souza-
MS, em que nele consta que foram atendidas todas as exigência legais de uma
licitação, com total lisura: e todos os documentos foram assinados pelo Sr.
Silvano. ínclusive com firmél reconhecida em cartório · que os docum entos estão a
inteira disposição para o colega Raimundo e dema is Vereadores averiguar. disse
que se o motivo para a abertura da CPI é a suspe ita de inexistência do proce sso \
licitatório. foi constatado que existe refrido processo licitatório e por tal razão esta
..
abertura de CPI não deve prosperar por não ter motivo algum e nem fato
comprovado. se ndo. portanto . contrário à mesma . Tomou a palavra o Presiden te
e para informar que também apresentou para os vereadores que o procurou os
e documentos relativos a contra tação dos serviços d~ serralt1 eria para a Cãmard e
que foram feitas 04 cotações de marcado e a empresa do Sr. Silvano. venceu com

o menor preço no va lo r de R$ 2] 45 .00 (dois mil quatrocentos e quarenta e cinco
reais). disse que foram co nferidos todos os documen tos obrigatórios para a
celebração do contrato jurídico entre a Câmara Municipal e a Empresa Silvano
Ferreira de Souza-ME, sendo este o motivo de o Sr. Silvano ter vindo à Câmara '
'
Municipal para receber o cheque pelos serviços prestados. informou para os
colegas vereadores que o serviço foi a colocação de grades nas janelas do prédio
o que é do conhecimento de todos. Em terceira discussão usou da palavra o

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CÂMARA MUNICIPAL DE MANGA
[STADO DC MINAS GERAIS
CNPJ 01 0 17 96710001 49
email ~111<lliJdCn~a'â>1nterp.21J tom br - Tel -138) 3615 2 l t.6
Prac;1 V/alter Franca 1 653 - Centro - CEP 39 460-000

Vereador Gil Mendes. fez cumprimentos reg1menta1s e disse que compete aos
Vereadores fiscalizar os atos do Executivo e questiona porqu e Zé Gra ia ped iu os
documentos do Silvano e porque ele. Silvano. assinou sem ler e disse que não
sabia o que assinava; que fico u demonstrado um certo tráfico de influência: que
tem que apurar sim esta suposta contratação com possíveis irregularidades para
que possa ser dado uma resposta à sociedade . Com a pa lavra o vereador Luiz
Carlos Santana Caires . disse que esse pedido d.e CPI não passa d P g er ~gui,Ção

-- política pura , pois estamos em um periodo eleitora l e o irmão do prefeito é


e candidato a deputado. Novamente com a palavra o vereador Ra imundo
Mendonça . enfatizou que no depoimento do Sr. Silvano ao Ministério Público. esse
confessou a contratação irregular e que ele era usado como um "la ranja": que o
Sr. Silvano confessou que nunca participou de uma licitação e nunca assinou
documento algum a não ser no cheq ue da Câma ra. Com a palavra o Vereador
Evilásio Amaro. fez cumprimentos a todos e disse que antes mesmo de abrir a
CPI . já apa rece o processo licitatório todo bo nitinho. mas antes tudo que era
requisitado nada era correspondido; contesta os documen tos de constituição da
empresa ; gostaria que essa CPI prosperasse a fim de apurar esta s declarações do
Sr. Silvano perante o Ministério Pú blico: disse que a sua assinatura no pedido de
CPI é porque nenhum processo licitatório que ele req uisitou cóp ias sequer foi

e atendido bem como a questão do endereço da empresa do Sr. S1lvano: fica sem

e entender porque tanta preocupação em não prosseguir com a CPI já que esta tudo
certinho; que S1lvano não deve ser louco para dar uma s declarações no MP
1 ,

totalmente diferente do que praticou: pede aos colegas que dê prosseguimen to ao


pedido de CPI. até mesmo para averigua r a sanid ade do Sr S1lvano e se o serviço
foi prestado; que a Prefeitura nunca respondeus seus req uerime ntos. que é . ,
preciso assinar pedido de CPI para chegar os documentos em su as mãos. já que
não se atende aos requeritos pelos me ios regimentais; manifesta seu sentimento à
família das vítimas do acidente aé reo que ocasiono u a morte do candida to a
Presidencia da República . Eduardo Campos. sendo uma perca enorme para o
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,,• CNPJ: 0101 796710001 49
email carnar.i!demmanfil@ir11crpo_p cor!I br - fel - (38) 36 15 21 46
Pr;ica Waller Franca . 1 653 Centro CFP 3g 460 000

Brasil. Novamen te com a pa lavra o Vereador José de Sá Elvira ouvi u absurdo de


alguns colegas que incita ram que es ta Casa está envolvida no caso da
contratação da empresa Silvano Ferreira-ME ; que esse não é papel do Vereador
já que isso não é fisca lizar e sim imaginar suposições absurdas: que se o
vereador quer denunciar, que ele denuncie com fato comprovado Encerrada a
fase de discussão da Resolução nº 006/201 4 passou-se a ser votada. O vereador
_ Evilásio Amaro pediu um aparte para dizer que quando o pedido de CPI é por
e requerimento de pelo menos três Ve readores não há necessidade de ser colocada
e em Plenário, conforme ele interpreta o Art. 62 . §1 º. Explicando ao vereador
Evilásio, o Presidente da Câma ra léu o referido artigo e parágrafo onde consta
expressamente que a Resolução deve ser colocada em votação. Colocado em 1 ª.
2ª e 3ª votação. o Pro1e to de Resol 1çélo r 001312()1 4 1'11 :c;oN,iíf w;r nz, 'oGter a
mv1011a absoluta dos votos necessanos q sua aprovaçac sendo 05 (cmco) votos
contrários e 03 (três) votos a favor da Resolução que autoriza a abertura da CPI.
Tornou a palavra o Presidente pa ra fazer um adendo às palavras do Colega
Vereador Evilásio Amaro para manifestar o seu sentimento de muito pesar à
tragédia que culminou na mo rte do ca ndidato á Presidente da Repúb lica Eduardo
Campos e demais pessoas que estavam no avião que caiu . sendo um sen timento
de gra nde perca e tristeza a toda a nação e . diante do ad iantar da hora e da :

e prolongada Reunião que durou mais de 03:30 horas e minutos não será

e franqueada a palavra nas consideraçõe finais . Finaliza . agradecendo a presença


de todos. e declarou encerrada a Reunião . Nada mais havendo a tratar. Et... José
de Sá Elvira. Secretário. lavrei a presente Ata. que depois de lida . discutida e
aprovada . será assinada por mim , pelo Presidente e demais Vereadores
presentes. Plenário João Francisco Bernardo. aos quinze ( 15º) dias do mês de
agosto de dois mi l e quatorze (201 4).

--
I

I / I ' (
I 1....J:
' ~~ 1
PREFEITURA MUNIC fPAL DE MANGA
:m1!1 1 170
1>raça Prcsichmle Co~l ;1 e Silva. 1 '1 1 I - Ccmlro - (Jll)
L-NPJ· 1U ?10.'1'1 11000 l -'16
l.
Coord cna úoria d e l.icita çõc!'.> e Co ntra t os

ATA DA REUNIÃO DE PREGÃO PRESE NCIAL Nº 39/2013

/\os vinte e sete d ias do mês de junho do ano de dois mil e trc1c, c'ls OQhOOn1in , 11 ;1

sa la de reuniões clé.1 Comissão Permanente de Licit ação, ll éJ sede cl;:i Prefeilui;1


Municipal de Mnngél, s itunda na Pmçél Presidente Coslo e Silva, 1.1177, Centro, M<.1 n~.F 1

- MG, reuniu-se o Pregoeiro e a Equipe de /\poio, d esig néldél p e l ~1 Porl <.1riél nº 02, de O/.
de ja neiro el e 201 3, do Exmo. S r. Prefeito Mu 11icipé1I cJe M a n ~J<J, Sr. /\n c:1 s l~1c i o G u cdü ~)
Saraiva, para cre de ncia m ento, abertura dos e nve lopes el e IJropostn de Preço e
Documentos de l labilitnção, objctivnndo <J Contr ~1ta ç ~i o ele Pre ~; t ~1 ç: io de ~ c r v i ç o :;
e íléc r:icos e ele Scrr;,dhcri< , conlormc c spccific:içõcs deste h lil<ll.
e Aberta a sess5o às 09h00min , não o i ve rificad.D ;i p1 c:;(] 11 ç; d e~ l i c it~111t c:..: . r;u ;"io p<:l. 1

qu al ;::i c o nüss[lo cfocicii1 1 crn 1ccclcr u111r1 ttrla i11 c i;1 ele ·1:) 1n1nt1lo:..;.

i-\s 09111 5min, sem que houvesse o rcu islro da presc nç<i de o ut ros i11lcrcss;1dos c rn
p<J rticipar deste Pregão Presencial, o Pregoeiro e ;:i Equipe de /\pu io d cd<.1f(l1;1111 ;1
li c it~1 -~10 D[SCHT /\ .

/\ presente A tn estaró disponível na Sala de Hcuniõcs no Setor de Lic il élçôcs e


Contratos logo c:lpós o encerra mento da sessflo.

e Naclu mais l1 avendo a dcclnrar, cu , VALFH IOO MOFV\IS l~ l l3 E l l~O lavre i él prc~;c 11t c
e a la, que lida e nchnda <Jdcquada, foi assin acl<.t pelos demais p re sentes.

ir(h ')
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VA L FRIDO MÔR/\IS I·<! · ~~O
Prc~Jo c iro '

' \ \ ,~,~ \
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'• 't \. \• ' \ ''I

WESLEY /\CIPR ESTE


Membro
1 ;

PREFEITUfV\ MUNICI PAL DE MANGA


l: •;t,1do clP Min<i<> G c r ;1 i:,
PROCU R/J,[ lQh JA JURÍDICA MUN ICIPAL

PAREC ER FüNAL
PROCESSO: 071 /201 3
ASSU NTO : LICITAÇÃO
M O DAUOJ.\OE: PREGÃ O PRESENCIAL

O BJETO: CÓNTHATA Çi\O DE PRESTAÇÃO D E ~; EH'V I Çü ~~ ·1 . C~ I CQ <' G '.)I


SERRAI 1-lí::H IA P/\l~A O MUN ICÍPIO DE i\11/\NGA/i\/IG.

e Compulsa nd o os autos , ver i tic(..1 - ~;c que m; p;:~ssos cxiqidos para o processo
e licit<:itório fo ra m o bse rvados, e de le constundo a 1 c q uis i ç~1 0 pr1r<i <ll>c 1tur0 d o proccs:;o
licitDtó rio, <lcomp;mhado ele seus orçamento::; com l)<J li;:<unc nlo d os p re ços ; ;\ m 1lori/ <1çfh>
p ar éJ abcrlura do ce r tarnc; n dc d m:i ç[10 ele 01 çrnn e nl o e f i11Dnç<is, e o c clit;1I c o111 s t 1; 1

1H1blicaçflo de formD rcoulm , bem c omo a vlé..1 de rcu11i;-10 cio Pr cu ;:-10 P 1c sc nci;.11.

O corr e q ue, corno vcr ific<:id o , 11 ; 10 u1r11p;11•:cc u n c 11l1t1111.1 c 1111H cs; i11lc ' 1c '.; ::: 1c1< 1

110 c~ r w 111c , m otivo peio qu~1 l fo i dccl a1ada <.Jc scrt;J .

A s$im , conclui-se que os a• •los d c vc rfio ser c no:1wdos, c:om r1 puhli<:ê1Çiio do

uto e e 11c;.1rninhad os no mquivo d e linit ivo .

e É o nosso parecer, sub ccnsurn.

e Ma 11g<1 (MG ), 27 ele j unho de 201 3.


/
;fi;t/
,Rcgi naldo Rodri ~Jucs S:rnlos J u nior
1'r ocuré1clor Municip; 11
OAO/ l\/lG 137 .11 5

PRAÇ/\ PRESIDE NTE COSTA E SILV/\, l ti-77 - Cl:N 1HO - M/\NG/\-M G


í ONt : (313 ) JGJ.5-J 1/0 -Cl:P- ~ !).460 -000 · [ -M/\IL : p r dcitu r.id c in . 1t1/~ ·1 (ii) l!ot111,til. cnni
'ESCRITOR/O DE ADVOCAC/1

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA

COMARCA DE MANGA - MINAS GERAIS.

Processo: 0393.15.002282-9

e
e
VALFRIDO MORAIS RIBEIRO, requerido, já qualificado nos autos do

processo em epigrafe, por seu procurador que esta subscreve, vem respeitosamente,

nos termos do art. 7°, IV da Lei nº. 4.717/65, manifestar sobre os fatos e pedidos

dispostos na ação popular ajuizada pelos vereadores Evilásio Ji'maro Alves, Gil de

Jesus Mendes e Raimundo Mendonça Sobrinho em desfavor do Município de Manga e

outros, nos seguintes termos:

DA TEMPESTIVIDADE

Devidamente citado, foi registrado marco de 20 dias para apresentação

de defesa pelos réus, como se verifica às fls. 229 dos autos.

Considerando o art. 191 do Código de Processo Civil e por se tratar de

ação com diversos réus manifestando-se através de advogados distintos, o prazo para

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG


JEsCRITORIO DE ADVOCAC/a
!

apresentar contestação, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos

computar-se-á em dobro.

Ocorre que o douto juízo devolveu às partes mais 10 dias, devida carga

dos autos feita de maneira errônea.

Assim, constata-se que o prazo devolvido para apresentar defesa foi

publicado no dia 09 de outubro de 2015 com término no dia 29 de outubro de 2015,


e considerando a taxatividade do art. 191 do CPC. a presente contestação está

e indubitavelmente tempestiva.

DO BENEFÍCI O À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.

Inicialmente, é necessário conceder ao requerido à assistência judiciária

gratuita, pautando-se no artigo 4º da Lei nº. 1.060/50, devido ao fato de que este

afirma não possuir condições de arcar com as custas processuais e honorários

advocatícios, o que justifica conferir a este o benefício da assistência judiciária

gratuita.

DOS FATOS

Os requerentes distribuíram ação popular alegando, em síntese, que os

réus em conluio praticaram atos para lesar o patrimônio público, viciando o processo

licitatório de nº. 78/2013 para beneficiar terceiros.

Aduzem que o requerido José Carlos da Rocha criou uma empresa

fantasma em nome de Silvano Ferreira de Souza, com a fi nalidade de fraudar diversos

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'ESCRITOR/O DE ADVOCAC]

processos licitatórios realizados pelo Município de Manga/MG, em especial o de nº

78/2013.

Ademais, que a referida empresa é comandada por José Carlos Rocha,

e que o requerido de nome Silvano Ferreira de Souza informou ao Ministério Público

que trabalhou para este, inclusive que assinou papeis sem conhecer do teor, no mais

e afirmam os autores que a empresa não tem estrutura para realizar os trabalhos

e licitados.

Em decisão liminar apresentada às (fls. 224/229) o Douto Magistrado


1

excluiu da lide os Srs. Wesley Acipreste, Eloísa Rocha Lacerda, Rosária Carlos Rocha

e Reginaldo Rodrigues Santos Junior, e deferiu parcialmente o pedido de antecipação

da tutela para suspender o contrato objeto do processo licitatório nº.78/2013 e

determinar aos requeridos que se abstenham de efetuar quaisquer pagamentos à

empresa Silvano Ferreira de Souza.

Do Mérito

Antes de adentrar o mérito da demanda, insta salientar


1
que o mesmo

objeto da presente demanda foi levado à Câmara Municipal, como projeto de abertura

de CPI contra o Prefeito Anastácio Guedes, ocorre que após apresentado o processo

licitatório os vereadores reconheceram que inexistiu vício em todo certame e decidiram

em arquivar o pedido de CPI , registrando em ata que a mesma empresa já prestou

serviços para própria Câmara Municipal.

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IESCRITORIO DE ADVOCACIª

Inconformados com a decisão, mesmo que provado que inexistiu vício

em todo certame licitatório, os autores ingressaram a presente ação popular visando

denegrir a imagem da atual gestão, mesmo sem a posse da documentação

necessária.

Ocorre que, todo certame licitatório correu dentro da previsão legal,

inexistindo vício capaz de macular a imagem da atual administração.

A Lei 10.520/2002 que trata do pregão é na legislação a modalidade

mais ampla e capaz de possibilitar todos os interessados que preencham os requisitos

mínimos a participar do certame, possibilitando à administração a condição de

contratar com quem apresentar a melhor proposta dentre os participantes.

Informamos que na data de 27/06/2013 foi realizado pregão presencial

cujo processo recebeu o nº. 71 /20 13, para contratação de empresa especializada em

serviços de serralheria para Admin istração, tal processo teve declarado a sua

deserção termos da lei, isso por falta de interessados em realizar tal prestação de

serviço, conforme declarado em ata e publicado novo pregão, cujo processo recebeu o

numero 78/2013.

Assim não há que se falar e benéfico a terceiro, tem cristalina a


1

intenção de cumprir a rigor a legislação, ora excelência, se de fato existisse tal

interesse em direcionar a contratação poderia a administração utilizar-se do art. 24, V

da Lei 8.666/93, o que não aconteceu, visto que sempre é utilizado o pregão

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IESCRITORIO DE ADVOCAC!J4

presencial, para que haja sempre um maior número possível de concorrentes, bem

como, de melhores propostas conforme determinação legal.

Há que destacar dessa forma, que o processo licitatório em comento,

não fere em nada os princípios norteadores da Administração Pública, em especia l o

da publicidade, registra-se que o edital foi publicado em dois jornais de grande


1

e circulação como se comprova pelas publicações juntadas no processo licitatório.

e Sobre a empresa Silvano Ferreira de Souza, temos que atinar sobre a

legalidade do ato licitatório e as fases que o certame exige.

Assim , registra-se que o próprio Silvano Ferreira de Souza participou do

ato tendo apresentado orçamento para abertura do processo, e se fez presente na

sessão pública de abertura dos envelopes, discutindo a fase de lances item por item e

diminuindo os valores apresentados devida insistência do Sr. Pregoeiro, que fechou o


l

e ato fazendo economia para administração.

e Importante destacar ainda que a empresa apresentou todas as

certidões negativas de débitos exigidas estando apto para contratar, tendo ainda a

declaração de inexistência de fatos impeditivos e a declaração de que não emprega

menor devidamente assinada e com firma de sua assinatura recon hecida em cartório.

Sobre as afirmações da união entre o Sr. Silvano Ferreira de Souza e o

Sr. José Carlos Rocha, afirmamos que foge da competência do !Pregoeiro, visto que

trata-se de questão que envolve os particulares, tendo este Pregoeiro a obrigação de

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG ~.


jESCRITORIO DE ADVOCACIª

zelar pela legalidade do processo licitatório e o fiel cumprimento das fases

processuais.

Sendo assim, estando o processo licitatório regular, devidamente

auditado e dentro do padrão exigido pela legislação brasileira, não há que se falar em

ato de improbidade administrativa ou vicio capaz de anular o certame.

e SOBRE A EMPRESA SER FANTASMA OU DE SUPOSTO" LARANJA"

e Consta em todos os documentos públicos e particul~res com registro em

cartório, que o endereço físico do escritório da empresa é na Rua Jequitibá, 83 -

Novo Cruzeiro, Manga - MG. A empresa é registrada neste endereço e existe de fato,

portanto não é uma empresa fantasma ou de fachada, visto que os próprios autores

reconhecem que o Sr. Silvano reside naquele local.

A legislação brasileira não exige que o Microempreendedor Individual

e - MEi, tenha loja ou algum lugar certo, ele pode desenvolver a sua atividade na

e própria residência ou fora dela.

Desta feita , o Alvará de Funcionamento não constitui documento exigível

para habilitação, uma vez que não está previsto entre aqueles aludidos nos

dispositivos legais pertinentes à fase de habilitação.

Sobre os documentos apresentados pelo microempreendedor, registra-se

que os documentos públicos apresentado pelo licitante Silvano no ato do Processo

Licitatório, tais como Certidão Negativa de Falência e Concordata e Certidão Negativa


l
de Débitos Municipais, foram assinados por funcionário público devidamente
Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG
jESCRITOR/O DE ADVOCACIª

identificado, que tem fé pública administrativa e, portanto, presume-se a sua

veracidade e autenticidade.

A documentação emitida via internet, tiveram sua autenticidade

confirmada, os demais documentos subscrito pelo licitante, como a Declaração da

existência de Fatos Impeditivos e a Declaração de que não Emprega Menor, foram

e conferidas com os respectivos originais e autenticadas em cartório.

e Noutro giro, consoante o artigo 19, li, CF, é vedado aos entes federativos

recusar fé a documentos públicos.

SOBRE O CONTADOR DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Os empresários individuais e MEls estão dispensados de manter

e contabilidade formal. Portanto, esses em presários não possuem livro diário ou livro

caixa, sendo que a exigência por parte da Administração pela apresentação de


e " balanço patrimonial e demonstrações contábeis" , forçaria tais indivíduos a suportar

ônus que foi dispensado pelos normativos que formam o regime jurídico do
1

Microempreendedor Individual (Lei Complementar 123/2006 e 147/2014).

SOBRE A FORMALIZAÇÃO DE EMPRESAS NA ENTIDADE ACOSEUBA

O peticionário reconhece que foi presidente da ACOSEUBA e, naquela

época, responsável pela formalização de Empresas, fazendo com que essas saíssem

do anonimato e dessem o seus primeiros passos como empresa de forma

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG ~:


'ESCRITOR/O DE ADVOCAC/a

independente, para tanto, cumpre ressaltar que e essa atividade poderia e pode ser

exercida por qualquer cidadão que tenha conhecimento mínimo de informática junto à

Receita Federal, tendo a legislação em seu favor como vejamos a segu ir.

A formalização do MEi não exige a entrega de qualqti.Jer documento físico

às juntas comerciais. Em atenção à Lei nº. 11.598/2007 e a Resolução nº. 16/2009 do

e CGSIM, a formalização desses empresários passou a ser disponibilizada

e integralmente em ambiente virtual, por meio do sítio

www.portaldoempreendedor.gov.br, de forma gratu ita. Após a real ização desse

cadastro, o CNPJ, a inscrição na junta comercial e no INSS, e o alvará provisório de

funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o

Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCM EI).

A entidade Acoseuba vem desde o início de 2011 tentando tirar da

informalidade pequenos empreendedores, formalizando-os e orientando sobre como


'9 vender para os governos em suas diversas esferas.

A relação abaixo possui os 10 (dez) primeiros em preendim entos

form alizados incluindo o do Sr. José Carlos Rocha, aberto em 02/1 2/2011 , ou seja, 22

meses antes da posse do atual prefeito, Sr. Anastácio Guedes Saraiva

!
NOME EMPRESARIAL CNPJ DATA DE

ABERTURA

1. REGINALDO LUIZ DO 14.564. 733/0001 -63 03/1 1/2011

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG


ESCRJTORIO DE ADVOCAc'la
1

NASCIMENTO

2. JOAO CAMPOS NETO 14.575.010/0001-60 07/11/2011

3. PEDRO FERREIRA OUTRA 14.615.399/0001 -20 14/11/2011

4. PAULO COSTA DE JESUS 14.632.453/0001-45 17/11/2011

e 5. RONIE RODRIGUES SILVA 14.630. 30210001-5S 17/11 /2011

e 6. JOSE FRANCISCO CARDOSO 14.661.535/0001 -18 23/11/2011

7. JOSE CARLOS ROCHA 14. 710.496/0001-00 02/12/2011

8. VITORIO JOAQUIM URCINO 14. 746.848/0001 -79 10/12/2011

9. CARLA RODRIGUES DE SOUZA 14.807 .856/0001-88 28/12/2011

10. ADEMIR AMADO DOS SANTOS 14.996.868/0001-0q 04/02/2012


e
e
QUANTO A INSTRUÇÃO, A REGULARIDADE, LEGITIMIDADE E LEGALIDADE DO

PROCESSO.

Sobre os passos obrigatórios aferimos que consta dos autos do processo

licitatório de nº. 78/20 13:

l a indicação do objeto e estim ativa do valor contratual,·

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60 , Centro CEP 39460-000 Manga/MG @•


jESCRITORIO DE ADVOCACIª

II. a indicação da existência de Dotação Orçamentária e p Nota de ReseNa

Orçamentária,·

Ill a autorização para realização da licitação,·

IV. O ato de designação da comissão de licitação,·

e V. O edital e seus respectivos anexos,·

e VI. A minuta da Ata de Registro de Preços,·

VII. O parecer jurídico sobre a licitação,·

VIII. O comprovante de publicação do aviso da licitação,·

IX. Documentação de credenciamento do licitante, incluindo documento de

Constituição da Empresa,· documento de Identificação do Representante Legal

da empresa e Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo,·

X Envelope opaco, indevassável, rubricado no fecho, contando Propostas de

Preços nos termos do Edital,·

X! A documentação de habiltfação do lictfante, em envelope opaco, indevassáve/,

rubricado no fecho, contendo a Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica - CNPJ, Comprovante de Inscrição Estadual, Certidão Conjunta

Negativa de Débitos Federais e com o INSS,· Certidão Negativa de Tributos

Estaduais, Certidão Negativa de Tnbutos Municipais, Certificado de

Regularidade com o FGTS,· Cerf!dão Negativa de Débitos Trabalhistas com o

1
Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG
{"\d
\j)>'1. '
jESCRITORIO DE ADVOCACtd

Ministério do Trabalho - CNDT,· Certidão Negativa de Falência e Concordata,

Declaração de que não emprega menor,· Ata de abertura e julgamento do

pregão,· Termo de Renuncia de apresentação de recursos, os atos de


1

adjudicação,· Parecer Jurídico Final,· Termo de homologação,· o instrumento de

contrato/ata de Registro de Preços, devidamente assinado,· lei que estabeleceu

o veículo oficial de divulgação dos atos da Administração Pública e o


e comprovante de publicação do extrato da Ata de Registro de Preços/contrato,

e estando o Processo Licitatório, bem como a formalização do Contrato, regular

e legal, por estar em conformidade com a legislação pertinente.

XII. Em todo o processo consta a assinatura original do representante legal da


l

empresa, assinatura esta, conforme está em seu documento de identificação,

desde o seu credenciamento até a formalização da Ata de Registro de Preços.

e Dessa forma, todos os passos exigidos pela Lei 8.666193, Lei 10.520/02,

e e pelos Tribunais de Contas, em especial o do Estado de Minas Gerais estão

registrados e concluídos dentro do Processo Licitatório, cuja cópia encontra-se juntada

nos autos.
1
Resta comprovado, que os autores buscam na presente demanda,

apenas desgastar a imagem da atual administração e ocupar o Poder Judiciário com

processos judiciais, cuja legalidade está palpável e latente.

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG


IESCRITORIO DE ADVOCACIª

DOS REQUERIMENTOS E PEDIDOS

Ao exposto, pede a Vossa Excelência que seja declarada a

improcedência do pedido pela ausência de prática de atos de improbidade e pela

ausência de vício no processo licitatório nos termos do art. 2°, " d" e parágrafo

e único, alínea " d" do mesmo artigo 2° da Lei nº.4.717/65.

Requer a condenação dos autores nas custas e honorários advocatícios


e nos termos do art. 20 do CPC.

Requer a condenação dos autores em dez vezes o v_alor das custas, nos

termos do art. 13 da Lei 4.717/65.

O requerido pretende provar todo o alegado por todos os meios em

direito permitido, em especial a prova testemunhal , pericial e documental.

Por fim , também Requer a gratuidade da Justiça, posto que não possui

condições de arcar com as custas do processo, sem prejuízo de seu sustento e dos
e familiares.

e
Nestes temos, pede deferimento.

Manga, 27 de outubro de 2015.

Escritório: Rua Almirante Tamandaré 60, Centro CEP 39460-000 Manga/MG


PROCURA CÃO

OUTORGANTE: VALFRIDO MORAIS RIBEIRO, brasileiro,


divorciado, professor, CI MG-5.910.915, CPF: 845.237.196-91, residente e
domiciliado na Rua Bom Jesus, nº. 20, Bairro Santa Eulália, Manga/MG, CEP
39.460-000

e OUTORGADOS: Ulisses Ribeiro Sales, brasi leiro, solteiro, advogado,


inscrito na OAB/MG 153547 com escritório na Rua Almirante Tamandaré 70
Manga/MO.
e PODERES: Pelo presente instrumento particular a OUTORGANTE nomeia
e constitui seu Procurador os advogados qualificados acima, a quem confere amplos
poderes para o foro em geral, com a cláusula "ad judicia", em qualquer Juízo,
Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito a(s) ação(ões)
competente(s) e defender na(s) contrária(s), seguindo umas e outras, até decisão
final, usando dos recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe(s), ainda,
poderes especiais para prestar primeiras e últimas declarações, confessar, desistir,
transigir, receber intimações, reconhecer a procedência do pedido, renunciar ao
pedido fundamento da ação, firmar compromissos ou acordos, receber e dar
quitação, agindo em conjunto ou separadamente, compor, adjudicar, arrematar,
remir, levantar valores e/ou depósitos, e demais poderes inerentes ao cumprimento
do presente mandato, embora aqui não expressamente consignados, podendo ainda,
e substabelecer esta a outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, EM
ESPECIAL para apresentar defesa em ação popular, que tudo será dado por bom
e firme e valioso.

Manga (MG), 02 de outubro de 201 5.

OUTORGANTE: ~-
VALFRIDO MORAI
J..A
_ IRO
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA

e Eu, VALFRIDO MORAIS RIBEIRO, brasileiro, divorciado, professor, CI

e MG-5.910.915, CPF: 845.237.196-91 , residente e domiciliado na Rua Bom


Jesus, nº. 20, Bairro Santa Eulália, Manga/MG, CEP 39.460-000, DECLARO
para os devidos fins que sou pobre, nos termos da Lei 1.060/50, não tendo
condições de arcar com as despesas processuais sem prejuízo de meu sustento e
de minha família .

Manga (MG) 02 de outubro de 2015.

e
e
e
e

e
Poder Judiciário do E~o de Mh"Wle Gerais e
I~ ··i·--li-•<: 1"""'
\i ~ ~·~ • .I; ...

Aos 05 de
1unto ao'.; 5l;~0-5
--·----·------~L:L .:_;) ,: _~--~.
Para con~':; r, 1:-i'..ir~ i 5~~-
0l_A}f.sa\V"a0{.~J Q/~
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE MANGA/MG.

e
e
Ação Popular N

Processo: 0393.15.002282-9 '""


<::
.z,.
~
Requerente: Evilásio Amaro Alves e outros ~
Requerido: Município de Manga e outros s
;n.
o
o
'.
o"'
-o
JOSÉ CARLOS ROCHA, requerido, já qualificado, por seu w
"'
CXl
.......
procurador que esta subscreve, vem, mui respeitosamente, apresentar o
e:
-1
.......
N
CONTESTAÇÃO sobre os fato e acusações na presente Ação Popular, que o
.....

.....
UI

e lhe move os vereadores Evilásio Amaro Alves, Gil de Jesus Mendes e C.'1

e Raimundo Mendonça Sobrinho nos seguintes termos:

Da Tempestividade.

O douto juízo registrou o prazo de 20 dias para apresentação de


defesa pelos réus, como se verifica nos autos.
Ocorre que o próprio juízo, de maneira acertada, devolveu às partes o
prazo de 1O dias, devida carga dos autos feita para o advogado dos autores,
quando se tratava de prazo comum para os réus.
Considerando o art. 191 do Código de Processo Civil e por se tratar
de ação com diversos réus, e acompanhados de mais de um procurador
(advogados distintos), o prazo para apresentar contestação, para recorrer e,
de modo geral, para falar nos autos computar-se-á em dobro.
Nestes termos, afere-se que o prazo devolvido para apresentar defesa
foi publicado no dia 09 de outubro de 2015 com término no dia 29 de
outubro de 2015, considerando a taxatividade do art. 191 do CPC. A
presente defesa está sendo apresentada de dentro do prazo legal.

e
e B reve relato dos fatos
Narra a inicial, em apertada síntese, que os réus em conluio
praticaram atos para lesar o patrimônio público, viciando o processo
licitatório de nº. 78/2013 para beneficiar terceiros.
Alegam que o requerido José Carlos da Rocha cnou empresa
fantasma em nome requerido Silvano Ferreira de Souza, objetivando
fraudar diversos processos licitatórios realizados pelo Município de
Manga/MG, em especial o de nº. 78/20 13.
Narra ainda que a citada empresa é comandada pelo Sr. José Carlos
9 Rocha, bem como, que o requerido de nome Silvano Ferreira de Souza
9 informou ao Ministério Público que trabalhou para este, inclusive teve que
assinar diversos papeis que não tinha conhecimento do teor, no mais
afirmam os autores que a empresa não tem estrutura para realizar os
trabalhos licitados.
Na decisão liminar apresentada às fls. 224/229 o Douto Juízo excluiu
da lide todos os servidores que não tem poder de decisão no processo
licitatório, e deferiu parcialmente o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela para suspender os pagamentos referente ao contrato objeto do
processo licitatório nº.78/2013 e determinar aos requeridos que se
abstenham de efetuar quaisquer pagamentos à empresa Silvano Ferreira de
Souza.

Da realidade fática e dos fundamentos

Em verdade, insta destacar que no final do ano de 2012 foi aberta


empresa em nome do peticionário, que recebeu o numero 14.710.496/0001-
00.
Ocorre que devida falta de condições financeiras a empresa José
e Carlos da Rocha ficou negativada junto à arrecadação fazendária Estadual e
e não foi mais possível realizar a compra de material para manutenção da
serralheria.
No inicio do ano de 2013 precisamente no dia 07 de janeiro, foi
realizado um contrato de parceria comercial entre o peticionário e o Sr.
Silvano Ferreira de Souza, formando-se assim uma sociedade de fato, cujo
documento segue em anexo, objetivando resguardar direitos entre os
parceiros.
Como estipulado no instrumento particular de contrato de parceria
9 comercial o Requerido ficou responsável pela captação de clientes e
e serviços sendo que os contratos formais deveriam ser feitos exclusivamente
em nome de Silvano Ferreira de Souza - ME, sendo que os trabalhos seriam
executados pelos dois.
Ou seja, não há de falar em empresa fantasma e muito menos em
"laranja" já que os sócios Requeridos são livres para negociar e associar-se
sendo certo que todos os trabalhos executados eram feitos de forma
conjunta e todos os lucros partilhados de acordo com as regras da
sociedade.
Atendendo a solicitação de orçamento para abertura de processo
licitatório, a empresa atendeu ao pedido, sendo que teve notícias de que
nenhuma empresa da região teria tido interesse em participar do certame.
Novamente apresentado orçamento para abrir novo processo
licitatório a empresa Silvano Ferreira de Souza. - ME, apresentou os
documentos obrigatórios em envelopes distintos, como orienta o Edital, e
apresentou proposta para prestação de serviços.
Registra-se que se trata de processo licitatório na modalidade Pregão
Presencial, onde possibilita a todos os interessados de participar e a disputa
e
e pela melhor proposta para o município é fase obrigatória do certame, sendo
que a empresa do último Requerido teve que diminuir a proposta
apresentada na fase dos lances como se comprova pela ata da sessão
pública juntada aos autos.
Registra ainda que o cerceamento da empresa de disputar, sim, seria
motivo suficiente para anular todo processo.
Sobre a alegação de a empresa ser "fantasma", pode-se comprovar
que não se trata de informação verdadeira visto que a empresa, como se
comprova nos autos, exerce suas atividades normalmente, realizando
e compras de materiais, executando os contratos realizados, e recebendo
e pagamentos pela prestação de serviços executada.
Mais a mais, a empresa encontra-se devidamente regulada perante os
entes públicos e ao contrário do que expõe os Requerentes, não presta
serviços só para a Prefeitura de Manga; mas para toda a cidade e região.
Assim, não há de se falar em constituição de empresa para fraudar
licitação.
Os Requerentes, induzidos pelo patrono, que escreve notícias sobre o
município e contra a Admjnistração Pública Municipal, por ser inimigo
capital do irmão do Prefeito, é que inventou toda a história dos autos. Pode-
se comprovar pelas matérias escritas a esse respeito no blog denominado
Fabio Oliva.
E para exauri o assunto as empresas individuais e MEis estão
dispensadas de manter contabilidade formal. Portanto, esses empresários
não possuem livro diário ou livro caixa, sendo que a exigência por parte da
Administração pela apresentação de "balanço patrimonial e demonstrações
contábeis", forçaria tais indivíduos a suportar ônus que foi dispensado
pelos normativos que formam o regime jurídico do Microempreendedor
Individual (Lei Complementar 123/2006 e 147/2014).
e
e Como se comprova nos autos todos os pagamentos foram realizados
diretamente na conta corrente de propriedade de Silvano Ferreira de Souza -
ME, através de transferência bancária não passando pelo requerido qualquer
quantia em dinheiro a não ser o suficiente para adquirir material e
manutenção da oficina.
Não menos importante vale informar, que devida guerra política
implantada pelos autores no município, o Sr. Silvano se afastou da oficina e
quis romper a sociedade de fato que mantinha com o Requerido; alertando
que não teria nada contra ele mas que ele tinha razões pessoais para fazer
e tudo que estava acontecendo.
e E persuadido pelos autores e pelo advogado que assina a inicial, que
inclusive o acompanhou no depoimento no Ministério Público; resolveu se
distanciar do Requerido sendo que em conversa com este, disse que estava
sendo muito bem pago para "causar transtorno" na Prefeitura de Manga e
que nada aconteceria com ele já que até advogada, o Dr. Fábio Oliva já
teria arrumado para ele, sendo que tudo ia ser de graça.

Dos Requerimentos e Pedidos


Ao exposto, pede a Vossa Excelência que seja declarada a
improcedência do pedido pela ausência de prática de crime passível de
b~
\)

punição nos termos do art. 2º, "d" e parágrafo único, alínea "d" do mesmo
artigo 2° da Lei nº.4.717/65.
Requer a condenação dos autores nas custas e honorários
advocatícios nos termos do art. 20 do CPC.
Requer a condenação dos autores em dez vezes o valor das custas,
nos termos do art. 13 da Lei 4.717/65 .
O requerido pretende provar todo o alegado por todos os meios em
direito permitido, em especial a prova testemunhal, pericial e documental.
Requer por final que seja deferido ao requerido o pedido de
••- assistência judiciária gratuita.
Nestes temos, pede deferimento.

Manga, 27 de outubro de 2015.

OABIDF 45.312

••
José Carlos Rocha
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
e
e

Eu, JOSÉ CARLOS ROCHA, brasileiro, solteiro, serralheiro, CPF.:


727.457.976-20, nascido e domiciliado na Rua Manoel Vieira Viana, nº. 227, Bairro
Nova Brasília, Manga/MO, DECLARO para os devidos fins que sou pobre, nos termos
da Lei 1.060/50, não tendo condições de arcar com as despesas processuais sem
prejuízo de meu sustento e de minha família .

Manga (MG) 27 de outubro de 2015.

e
e
José Carlos Rocha
NOTA FISCAL MODELO "1"'
SILVANO FERREIRA DE SOUZA Prestação de Serviços
Séri e .. u··
122.580.216-42 1" Viu .. Cliente · B r;:lncâ
2• V in .. Contab ltl dl'ldc • Jornal
VALIDADE:
.: i· V ln · Fixa/ Arquivo- Vordo
. 0110312015
4" Vi a .. F l sc31fzaçõo- Ro so
C N PJ: 17.41 7.936 /0001 -15 - INSC. MUN.: 3494

Via de Transporte: - - -- - - - - - - - - - -
Data da Emissão da Nota: 1 Q I

Não tem valor como recibo


VALOR DOS SERVIÇOS R$

VALOR DESTA NOTA R$


Impressos Giificos Andrade Monteiro LTOA. • Av Dr Geraldo Rezcnde, 16 ·Centro - Jaiba 1 MG • CEP 39508-000 · CNPJ: 08.869.51610001·89 · lnsc. Est: ÓOl.038.768.00-71
01 Bloco 50" 4 de 000001 a 000050 - Autorização 00000016/2013 de 01/0312013 - Prefeitura Municipal de MangalMG. VALIDADE: 01/0312015. Data de lmpress5o: 0510312013

Rec~bilcmos) de SI LVANO FERREIRA DE SOUZA ~ 22.580.216-42


os serviços constantes desta NOTA FISCAL DE PRESTAÇAO DE SERVIÇOS· Modelo " 1"
I I
."

·. MODEL:.0\"1 '!M.~

2• V I(\ - Contabllldttdc ·Jornal


VALIDADE:
3 • V l n - F i x a / Arqu ivo - Ve r de
01/0312015
4ª Vl3 - F ls ca flzação- R o&o

C NPJ: 1 7.4 1 7.936/0 00 1 -1 5 - I NSC. MUN .: 3494

R. JEQUITIBA, 83 - 8. AYRTON SENNA V ia de Transporte: ----.....,.....,,.,-----.,,....,---,~---~

CEP 39.460-000 MANGA MINAS GERAIS -::º.:ªt::.::ª_:d::ª_:E::..:


m..:.:.is::s:: º ::.::tª'..:...:~~~:::.=:=:1=.=~:.::::!~~
ã:.º_::d:_ª.:_:N:.:

e
- Condições de Pagamento: Natureza da Operação: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

- ~-+--+--~~~~~~~-i--~+--4~-----4

~
W r======~===r=======r========:=[~===~]
Ntio tem valor como recibo ;(() {)V
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS OE QUA LQUER VALOR DOS SERVIÇOS R$ ()
NATUREZA _ _ __ __ _ _ _%
\\ ) 1
3

RS.~----------~
VALOR DESTA NOTA R$ ( 3{(,0Cc 9 )
Impressos Gáílcos Andrade Monteiro LTDA. - Av. Dr. Geraldo Rezende, 16 - Centro· Jalba 1MG • CEP 39508-000 • CN PJ: 08.869.51610001·89 • lnsc. Est. : 001.038.768.00·71
01 Bloco 50 x 4 de 000001a000050 - Autorização 0000001612013 de 01/0312013 · Prefeitura Municipal de Manga/MG - VALIDADE: 0110312015 · Data de Impressão: 05/0312013

Recebitcmos) dcSILVANO FERREIRA D E SOUZA ~22 . 580. 21 6- 42


os serviços constantes desta NOTA FISCAL DE PRESTAÇAO DE SE,,ÇOS ·-MQdelo "1"

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l>At)OS ADICIONAIS
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1 STRUM ENTO PART ICULA R D E CO NTRATO D E PARCERIA COME RCI AL

Sl l VA O FERREI RA DE SOUZA, micro empreendedor individual, regularme nle inscrito no


C PJ sobre o n º. 17.417.936/ 0001-15, com sede na Rua Jequilibá, nº.83 - r ovo Cru zeiro, tlanga
- Minas Gera is d enomfoad a Empresário e, de o utro lado, JOSE CARLOS ROCHA, brasileiro,
casad o, serr<1 U1 eiro, inscrito no CPF sob o nº .727.457.976-20, RG nº.~1-5467977, reside nt\.! e
d omicil iado nc\ Av. Airto n Senn a, nº 815, B<1irro Arvored o, .i\langa - ~Min as Gerais;
simples mente parceiro; pelo presente INSTRUM E T O PART ICULAR DE CONTR ATO DE
PARCERI A COM ERCI AL E O UTRAS AVENÇAS, a SILVANO FERREIRA DE SOUZA-ME
ju ntamen te om o Pa rceiro, d orava nte d enominados simplesm ente "Partes", resolvem reguJar
s9 relações d e parceria nos termos das cláusulas e condições seguintes:

- \ USULA PRIM ElRA - DO O BJ ETO

L 1 O presen le contrato tem po r o bjeto a pa rceria comercia l e>..clusiva enh·e as Pa rtes, com a
finali dade exe ução d e se rviços de FABRICAÇÃO DE J\RT lGOS DE SE RRALHERIA, EXCETO
ESQUADRIA; SERVIÇOS DE PI TU RA DE EOLFiCIO EM GERAL e OBRAS DE ALVE ARIA.

CLÁUSULA SEG UN DA - DOS C LIENTES

2.1 Ca berá ao parceiJO José Carlos Rocha « capit('!.ção d e clientes e serviços sendo qu e os
contratos formais d everão ser fe itos exclusivamente em nom e d a pessoa jurídica insti luída em
nome do pa rceiro Silvano Ferreira d e Sou za, pessoa jurídica, cabendo àquele a gerê ncia dos
cont ra tos, acompanhamento e enh·ega d os serviços assim como o recebimentos d e va lo res.

C LÁUSU LA T ERCE IR A - D A EXECUÇÃO DOS SE RVIÇOS

9 1.1Os serviços serão execu tados pe las partes e por pessoas que lenha m sido conh·a tadas para
- tal fin a lidad e, cabendo ao parceiro José Carlos Rocha a conh·atação e o pagam e nto dos sa lá rios.

3.2 A utilização d e m áq uinas e ferramen tas para execução d os serviços que fo rem contratad os
ficará sob a respons<1bilidade d e ambos os parceiros qu e d everão agir de forma respo nsáve l sob
pena d e a rca r com p rejuízos a terceiros.

CLÁUSU LA QUA RT A- DO PAG AMENTO E R ECEBIMENTO D E VALORES

-l.1 O parceiro Jose Ca rlos Rocha ficará responsável pe los pagame ntos d e lodas as d espesas
oriu ndas da prestação d os serviços e d estina rá a quantia igual a 2 % do valor recebid o d epois d e
re tirad as tod as as des pesas ao pa rceiro Silvano Ferreira Sou za.

4.2 Fica rá a cargo e sob responsabiUdad e d o parceiro Jose Carlos Rocha a admin istração e o
recebimen to d e todos os va lores dos serv iços prestad os inde pendente mente da forma como se
CÍl'tiva r.

CLÁUSULA Q Ul NTA - D AS OBRIG AÇÕES


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5.1 As parles provid enciarão a abertura de conta bancária em nome da pessoa jurídica para v
eventuais e futuros recebimentos oriundos da pres tação de serviços, send o qu e a administração
e conb·ole das contas serão feitos pelo Parceiro José Ca rlos Rocha.

5.2 O parceiro José Ca rlos Rocha responderá pela empresa perante terceiros, inclusive sendo o
único resp onsável por despesas assim como eventuais prejuízos oriundos da alividade e dos
serv iços prestados.

5.3 As taxas, impostos e demais despesas provenientes da regu laridade da ahvid ade empresária
serão arcados pelo parceiro José Carlos Rocha .

CLÁUSULA SEXTA- DO FORO

6.1 Fica e leito o foro da Comarca de Manga para dirimir de eventuais controvérsias qu e
surgirem e nb·e as partes.

9 Epor estarem justos e contratados, as partes fi rmam o presente instrumento, em duas (02) vias
e de ibrual teor e fo rma, na presença das testemunhas abaixo, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos.

Manga - MG, 07 d e Janeiro de 2013

SILVANO FERREIRA OE SOUZA

e
e JOSE CARLOS ROCHA

Tes lem w1has:

2
GOVERNO DO EST ADO OE MINÀS GERA IS Ir-
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
" . ~ PJ
SUPERINTENDENCIA REGIONAL DA FAZENDA l/MONTES CLAROS \J- J
DELEGACIA FISCJ\L MONTES CLAROS

Ofício GAB/DF/2º NÍV EL MONTES CLAROS/nº 07112015

Montes Claros, 21 de outubro de 2015.

limo. Sr.
Dr. ELISEU SILVA LEITE FONSECA
DD. Juiz de Direito
Comarca de Manga - Justiça Comum
Pça. Raul Soares, 581 - CENTRO
MANGA - MG

• Assunto: Atendimento Oficio nº 195-NI/2015 - Processo 0022829-98.2015.8.13.0393

Meritíssimo luiz,

Aportou nesta Delegacia f iscal o Ofício en~ epígrafe solicitando cópia de


todas as notas fiscai s de entrada de mercadorias supostamente adquiridas pela empresa
SILVANO FERREIRA DE SOUZA - CNPJ 17.417.936/0001-15, nos anos de 2013 a 2015.
Existem apenas duas nota~ fiscais emitidas para a empresa SILVA O
FERREIRA DE SOUZA entre 2013 e 2015.
São as notas fiscais. (cópias
. em anexo) nº 000.1 90, de 17/06/2013
. no valor de
R$5.037,00 e nº 000.193, de . 28/06/20 13 no valor ·de R$5.125,00, ambas emitidas pela

• empresa JOLANDA FROTA SOUZA GOMES COMERCIO E -INDUSTRIA-ME, CNPJ


04.641.214/0001 -06, estabelecida na cidade de ltacarambi - MG.
Para complementar, os representantes da empresa fornecedora IOLANDA
FROT~ SOUZA GOMES COM. E INDUSTRIA-ME foram ,intimados a comparecerem
nesta Delegacia Fiscai para prestarem esciarecimentos sobre as vendas efetuadas para a
empresa STLV ANO FERREIRA DE SOUZA. No T ERMO DE ESCLARECIMENTO
(cópia em anexo), o fornecedor admite que, na verdade, o negócio foi feito com um senhor
conhecido como "ZÉ GRAIA'', que recebeu as mercadorias e pagou pelas mesmas. O
mesmo "ZÉ GRAIA" teria solicitado para que as notas fiscais fossem emitidas em nome da
empresa SIL V ANO FERREIRA DE SOUZA, tudo conforme detalhado no TERMO DE
ESCLAREC I~ENTO cuja cópia segue em anexo_.
Em relação à empresa SILV ANO FERREIRA DE SOUZA, as verificações
desta Delegacia Fiscal concluíram que a empresa nunca existiu de fato. A empresa tinha
como endereço a casa do próprio titular. O titular da empresa é um jovem quase an~lfabeto ,
trabalhador braçal sem qualquer condição para possuir e gerir uma empresa. Diante dessa

AV.: Major Alexandre Rodrigues, 223 - lbituruna - Montes Claros/MO - CEP 39401-301 - Fone (38)3229-7800
d f111ontcsclaros0lfn1cnda.mg.gqv.hr
' - GOVERNO DO ESTADO DE M I NAS GERAIS
SECRETAR IA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA REG IONAL DA FAZENDA l/MONTES CLAROS
DELEGACIA FISCAL MONTES CLAROS

constatação, foi providenciada imediatamente a SUSPENSÃO da Inscrição Estadual da


empresa com início do processo de CANCELAMENTO do registro perante a Fazenda
Estadual.
Quanto às notas fiscais de saída emitidas supostamente pela empresa
SILVANO FERREIRA DE SOUZA, coQstatamos que não foram emitidas em blocos
autorizados pela Fazenda Estadual e sim a partir de blocos de notas fiscais de serviços
autorizados pela Prefeitura Municipal de Manga.

Sendo essas as informações, colocamo-nos à disposição acaso outras s~j am


necessárias.

Atenciosamente,

GILMAR S ARE BARBOSA


DELE ADO FISCAL
DELEGACIA Fl AL MONTES CLAROS

...

AV.: Major Alexandre Rodrigues, 223 • lbitunma - Montes Claros/MG - CEP 39401-301 - Fone (38)3229-7800
dfmont.:sclaros0>fazenda.mg.gov.hr
SRF /MOC/PENO. nº 0 b 7;j_jt,.01 f{ ood o 1 ~ j o 3. e o ,..o Ç
SFDC-202 COMARCA DE MANGA-JUSTIÇA COMUM c,ff -. / ll· S-EO · 216 - 4{_,
FÓRUM DOUTOR JOÃO CUNHA ORTIGA ~
PÇ RA UL SOARES. 58 1 · CENTRO - CEP 39460000 - (38) 36 15-1 077 - MANGA/MCi J
OFÍC IO- GERAL

Proce sso : 0 0228 29 - 98 . 2015 . 8 . 13 . 0393 l ª CÍVEL , CRIME E J I J - ACÃO POPULAR


0 3 93 15 0 022 8 2- 9
Distribui çã o : 21/ 07 / 20 1 5

AUTOR: EVILAS IO AMARO ALVES e Ou tro(s) .


RÉU : AN.L\STACIO GUEDES SARAI VA e Out r o ( s ) .

Of í cio n º : 1 95-NI/2015

Prez a do (a ) Se nho ria) ,

Pe lo pr esen t e , extraido dos autos em epigra fe , requis it o no p r a zo d e 1 0 (dezl


di a s , i n formaçõ es a ce r ca do " espelho " de todas a s notas f i scal s d e en t raaa de
merca dori as su po s t amente adqu iridas pela empre s a Sil vano Ferre ira d e Sou z a


Cl lPJ / MF nº 17 . 41 7 . 936/ 00 01 - 15 , no s anos de 2013 a 20 15 , a fim de s e ve ri fi ca r s e a s
qua nt i dade s ( se é que houve) são compat i ve i s com a vultuosidade d o s servi ços auc ,
em tese , fo i co n t ra t ada pe l a Pre f e i tura d e Manga para real iz ar .

Ate ncios ame nte ,

MANGA , 27 de osto de 20 15 .

Ju i z (~
) e r ei to

. Eliseu Silva Leite Fonseca


Juiz de Direito

S UPERINTEN DÊNC I A REGIONAL DA FAZENDA ESTADUAL


AV MAJOR ALEXANDRE RODRI GUES , Nº 223 - BAIRRO I BITURUNA
MONTES CLAROS/MG
39 . 40 1-30 1

COM PL EMENTO ! DES PACHO J UDI CI AL

O HORÁRIO DE ATENDIMENTO ÀS PARTES NAS SECRETARIAS DE JUÍZO É DE 12:00 ÀS 18:00 HORAS


O HORÁRIO DE ATENDIMENTO ÀS PARTES NOS JLllZADOS ESPECIAIS É DE 08:00 .À.S 18:00 HORAS
RECEBEMOS OE IOLANOA FROTA SOUZA GOMES OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NF-e
l,~: >'
DA TA. OE RECEBIMENTO •DENTlf*C"AÇAO E ASSfNATURA DO AECUEOOR
N". 000 000 190
/).( V
,
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1 SIÔRIE001

CONTROU DO 'ISCO
~DOf.MITfHf'! ' DANFE ·
IOLANOA FROTA SOUZA GOMES

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Documento Au>r.iliar da
Nota Fiscal E1Mr6nica
RUA SERVULO OE SA, 00438 -
/
CENTRO· ITACARAMBI • MG
Fone: 3836131620 CEP· 39.470-000 -
O· ENTRADA
1 · SAIDA
N"000.000.190 Fl 1
8 Consulta de autenticidade no portal nacional da NF-e
SÉRIE001 www nfe fazenda.gov.b</po<tal ou no site da Selaz Aut0<izadora
M TUAEZA OA OPlftACÃO PAOTOCOlO OE AUT~l'l.ACÃOOE USO · GATA OE AUTOftlZACÃO
VENDA NO ESTADO ' 131131129184178. 17/ 06/2013
IHSCIUCÃO ESi A.DUAL ] INSC UTAOUAL 00 SUS.ST Tl'tllUTA.ltl() C~VE OE ACESSO DA N14 P/ CONSUllA DE AUTENTICIDADE HO SITE WWW tffE FAZEUl>A GOV.BR
1 C" PJ
321.1 41405 0036
'
' 04.641 :21 4/0001-06 31 .1306.04 .641 .2 14/ 0001-06-55-00 1-000.000 .190-160 .620.308-4
DESTINATARIO I REMETENTE
NOME/RAZ.10 SOCU.L
SILVANO FERREIRA DE SOUZA
I CNPJ.CI',
· 17.4 17.936/0001 - 15
DATA OE tMISs.lO
17/ 0612013

°""""º 1 twfUtO;Ol$Tltrf0 CEP


39.460-000
OATAO( $4.0A

17/ 06/2013
RUA JEQUITIBA - 83 NOVO CRUZEIRO
MUMciPtO

MANGA
000 •
1 FONEffAX
0000000000
1MG Uf I INSCIUCÃO ESTADUAL
318.028506. 9020
HORA O( SAIO.\

FATURA/DUPLICATAS

CÁLCULO DO IMPOSTO
VAL.OROOICMS BASl DE LCUlO OOecMSSUBSTlT VAl.OROOICMSsuasn tUICÃO VALOR TOTALOOSflflOOUTO$

1.o.oo o.oo o.oo 0.00 5 .037.00


otSCOHTO OUTRAS DESPESA$ AU$$0RtA$ VAl.Ollt 00 IPI VAt.Of:t TOTAL DA NOTA

o.ao ooo· o 00
NSPORTADOR / VOLUMESTP.ANSPORTADOS
º·ºº º·ºº 5 .037 00

FRETE POR CONTA COOIGOAIITT Pt..\CAOOVE ULO Uf CNPJ / CPF


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INSCR»CÃO UTAOUAl

OUAHT1IWlE PESOIRIJTO PUOÚQ\000


o º·ººº º·ººº
DADOS DOS PRODUTOS I SERVICOS
coo. PftOO. DESCfUÇÃO DO ~O I SERVJÇO
"'""" CIOSN CIO# UNIOAOE OUNmOAOI! Y. UMTARIO \1, TOTAl. • 8C ICMS V, ICMS V. ll't
M.U.
1Ct.t$ ,,,
A UU.

00001349 METALON SOX30 CH 20 72166110 0500 5102 UN 50,00 28,00 1.400,00 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00
00001190 METALON 30X20 CH 20 73066100 0500 5102 UN 100,00 18,00 1.800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
00000906 LAMBRI ONDULADO • O90 - 800MM 72166110 0500 5102 UN 20,00 53.00 1.060,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00
00000588 TINTÁ VEROE 3,600 32081010 0500 5102 GL 10,00 50,00 500,00 0,00 0,00 0.00 0,00 o.oo
00000985 PERF DOB. VENEZIANA FF.0,90X85X30X3000 72169100 0500 5102 UN 20.00 10,50 210.00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00
00000012 ~ARRA CHATA 3/8X118 A36 6M 72149100 0500 5102 UN 10,00 6.70 67,00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00

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DADOS A DICIONAIS
NOR"'°'COES COW'\( M( HTAAES

EMPRESA OPTANTE PELO SIMPtES NACIONAL

Auditor Eletrônico Versão 3.0.215.4725 Gerado em 03/09/ 2015 09:30:33


RECEBEMOS OE IOLANOA FROTA SOUZA GOMES OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NF-i! -;.(J' ~
DATA OE RECEBIMEN TO I IOENTIFICAÇAO. ASSl...T\lAA 00 RECEMOOO
.
N". 000 000 193

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IOfNJlf1C.AÇÃO DO OUTCNTf COHTROU 00 FISCO


DANFE

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IOLANOA FROTA SOUZA GOMES

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Documento Auxitiar da
NOIB Fiscal EletrOniea

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RUA SERVULO OE SA. 00438 -
CENTRO - ITACARAMBI • MG
O· ENTRADA
1 · SAIOA 11111
Fone. 38(6131620 CEP 39.470-000 Consulta de autenticidade no poeta! nacional da NF-i!
N' 000 000. 193 FL 1
SERIE 001 www.nfe fazenda gov.br/poctal ou no site da Selaz Autorizadora
kATUltEZA DA OPEftAC.ÃO PROTOCOLO DE AUl ~:zA~O DE USO · DA.TA O( 4 Ul0A:IZAÇÃO
VENDA NO ESTADO 1311311 39921274 -28/ 06/2013
USCRx:;).O ESTADUAL 1 INSC CSU.l>UAL00 SU8ST 1Rl8UlARIO 1 CNPJ C~VE OE ACEUO DA HI .. PI CONSULTA OE AVTENTC IOADE NO SITE \'NIW fff E f AZEftOA GOV.8R
321. 14 1405.0036 04.641 .21 4/0001-06 31 .1306.04 .641 .21 4/0001-06-55-001-000. 000. 193-188.061 .284-2
DESTINATÁRIO I REMETENTE
NOMSRAzAO SOCV.l
S ILVANO FERREIRA DE SOUZA
I C,.PJ.'(.Pf
17 .417.936/0001 - 15
DA TA OE lMiu&O
28/ 06/2013
]~TAfTO
~.460-000
ENOUtE:OO 04.TAOE: $A.OA
RUA JEQUITIBA - 83 000 -
MU""dPIO
MANGA
I FOt. t-'f.U:
0000000000 I ~G I
NOVO CRUZEIRO
IN$CRCÃO E$TAOUAL
318.028506.9020
[
MORA OE SAIDA
28/ 0612013

FATURA/DUPLICATAS

CÁLCULO DO IMPOSTO
VA&.OR OO C MS VALOR DO ICVS SUISTITUIÇÃ() VALOR I OTAL. DOS PfltOOUTOS

0 .00
VALOR 00 l[GUftO º·ºº
OUCOHlO º·ºº V.t.l()llt 00 IPI
º·ºº YA1.0A TOTAl 0A NOTA
5. 125,00

; 0.00
NSPORTADOR 1 VOLUMES TF:ANSPORTADOS
º·ºº 000 o 00 5.125 00

/ RAZ).0$0Cl.Al FRETE POR CONTA ~i..-.CA 00 VE CVLO U-F C.NPJIC Pr


tmterte

ENDERECO MUh CIPtO

PU08R\JTO PESOÚOUCO

DADOS DOS PRODUTOS 1SERVICOS º·ººº 0 .000

CÓO. PROO. DESCRIÇÃO DO PRODUTO I SEFMÇQ NCM1$H CS0$N CFOP UNIOAOE QUANTIDADE V.UfillÃRIO V, TOTAi. 8CICM$ V. ICMS ..... Al.Q,
ICMS
ALOU.
IPt

00000096 TUBO INO 2"- 1.20 73063000 0500 5102 UN 50,00 41 .00 2.050,00 o.oo 0,00 0,00 0,00 0.00
00000883 LAMBRI ONDULADO - 0.90 2000X1000 72 1661 10 0500 5102 UN 15,00 70,00 1 050.00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
00000063 METALON 50X30 - 0.90 CH 20 73066100 0500 5102 UN 20.00 28,00 56000 0,00 0,00 o.oo 0.00 0,00
00000092 CHAPAPRETA 20- 2X 1.00 72092700 0500 51 02 UN 15.00 62,00 930.00 O.DO 0,00 0,00 0,00 0,00
00000587 ZARCAO t s q 32081010 0500 5102 LT 5.00 55,00 275,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
00000040 BARRA CHATA 314X118 A36 6M 72149100 0500 5102 UN 20,00 13,00 260,00 0,00 0,00 0,00 o.oo 0,00

'

'

'

-- ---
, -- - - ,_ - - - - --
DADOS ADICIONAIS
Al$ERVAOOAOf$CO

EMPRESA OPTANTE PELO SIMl'UOS N ACIO NAL

Auditor Efetrõn1co Versão 3.0.2 15.4725 Gerado em 03/ 09/ 2015 09:31 :05
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA FAZENDA !/MONTES CLAROS
DELEGACIA FISCAL MONTES CLAROS

TERMO_DE ESCLARECIMENTO
Aos 21 dias do mês de outubro de 2015, compareceram nesta Delegacia Fiscal de Montes
Claros~ MG, da SEF/MG, a senhora IOLANDA FROTA SOUZA GOMES, CPF 062.356.876-
48 e o Sr. CICERO PEREIRA GOMES, CPF 822.164.956-20, a primeira é titular da empresa
individual IOLANDA FROTA SOUZA GOMES COMÉRCIO E I DUSTRIA - ME, CNPJ
04.641.214/0001-06, estabelecida em Jtacarambi - MG. O segundo, Sr. CICERO é esposo da Sra.
lolanda e procurador da citada empresa.
A empresa IOLANDA FROTA SOUZA GOMES COMÉRCIO E INDUSTRIA - ME
emi.tiu duas notas fiscais em junho/20 13 (nº 000.190, de 17/06/2013 no valor de R$ 5.037,00 e nº
000.193, de 28/06/2013 no valor de R$5.125,00) tendo como destinatária a empresa individual


SILVANO FERREIRA DE SOUZA, CNPJ 17.417.936/0001 -15, estabelecida em Manga- MG .
Questionados sobre o recebimento das citadas vendas e sobre a entrega das citadas
mercadorias, os declarantes informaram que, na verdade, o Í1egócio foi realizado com um senhor
conhecido como "ZÉ GRA IA", serralheiro atuante na cidade de Manga - MG. Os declarantes
confirmam que a venda foi feita para o "ZÉ GRA IA", as mercadorias foram entregues na
serralheria do "ZÉ GRA IA" em Manga-MG e o pagamento das mesmas fo i fe ito em dinheiro
diretamente pelo "ZÉ GRA IA".
Os declarantes ainda esclareceram que não conhecem a pessóa de SILV ANO FER REIRA
DE SOUZA e que não sabem o nome completo do "ZÉ GRAJA", mas podem afirmar que
emitiram as notas em nome da.empresa SILY ANO FERREIRA DE SOUZA-ME a pedido do
·'ZÉ G~JA '" e que o mesmo atende ligações no telefone (38) 9209-9187.
Sern mais a esclarecer, assinam o TERMO DE ESCLARECIMENTO na presença do ·
contador que acompanha os declarantes, Sr. WILI U ALVES OLIVEIRA, CPF O12.498.286-78.e
do Delegado Fiscal titular desta Delegacia, GILMAR SOARES BARBOSA, Masp 387.779-2.

Montes Claros - MG, 21 de outubro de 2015.

~õ~z~
CPF - 062.356.876-48
~
~~
CICER PE 1
CPF 822. 4.9 -

WILI U ALVE
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MINISTÉ,RIO PÚBLICO INVESTIGA FIRMA FANTASMA QUE RECEBEU RECURSO
DA PREFEITURA DE MANGA
23/05/201 4

O Ministério Público de Minas Gerais instaurou procedimento para investigar denúncia


de que uma firma individual "fantasma", ·a Silvano Ferreira de Souza-ME, te.ria recebido
pagamentos efetuados pela Prefeitura Municipal de Manga. A informação foi
.)

confirmada pela Promotora de Justiça Graciele de Rezende Almeida. Segundo a


denúncia encaminhada ao MPMG em Manga pelo vereador Evilázio Amaro Alves
(PPS)', apesar da firma já ter emitido.várias notas fiscais e recebido milhares de reais
para, supostamente, consertar carteiras escolares e realizar serviços de serralheria,
sua sede é uma casa residencial, localizada na Rua Jequitibá, nº. 83, bairro Novo
Cruzeiro, onde não há uma máquina de ?Olda, de corte ou vestígio d-e qualquer
ferramenta necessária à realização dos serviços. De acordo com o registro da firma na
Junta Comercial do. Estado de Minas Gerais - JUCEMG, seu objeto social- seria a
.. fabricação de artigos de serralheria, serviços de pintura em edificações e serviços de
construção de fundações e estrutura de alvenaria. O dono da firma , Silvano Ferreira de
Souza,-21 anos, seria pessoa de pouca escolaridade e teria problemas cognitivos.
Silvano informou por telefone não ter conhecimento de que seja proprietário de
qualquer empresa, tamp~uco se lembra de ter fornecido seus documentos pessoais
para a abertura da firma.

De .acordo com denúncia, Silvano teria sido enganad~ por pessoas ligadas à Prefeitura
de Manga que supostamente usaram seu nome e outros dados para a abertura da
empresa, cuja finalidade seria emitir notas fiscais para permitir o desvio de recursos
públicos por parte do que já é·denominado na cidade de a "Máfia de Manga".

A firma foi aberta no dia 16 de janeiro de 2013, poucos dias após a posse do prefeito
Anastácio Guedes -saraiva (PT).

(Fonte: Gazeta Norte Mineira)

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SUBSTABEL E CIMENTO

Eu, Fábio Henrique Carvalho Oliva, brasileiro, casado, Advogado inscrito na


OABMG sob o nº 141.358, substabeleço, com reservas, à Dra. Briza Viana Lopes,
brasileira, solteira, Advogada inscrito na OABMG sob o nº 135.484, os poderes a
mim conferidos por Evilásio Amaro Alves e outros, nos autos do processo nº
0022829-98.2015.8.13.0393, em curso perante a 1° Vara Cível da Comarca de
Manga/MG, para o fim de fazer carga do mesmo, tendo em vista a intimação
publicada em 11.11.2015 para impugnar a contestação em 10 (dez) dias.

De Montes Claros/MG para Manga/MG, em 12 de novembro de 2015.

rSf~cJlo
FÁBIO HENRIQUE CARVALHO OLIVA
OABMG 141.358

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE CONFORME LEI Nº 11.419/2006

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1 ª


VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

Ação Popular nº 0022829-98.2015.8.13.0393


Autor(es): Evilásio Amaro Alves e outros
Réu(s): Anastácio .Guedes Saraiva e outros

MM. Juiz,

EVILÁSIO AMARO ALVES, GIL DE JESUS . MENDES e RAIMUNDO


:\\ffiNDONÇA SOBRINHO, devidamente qualificados n os autos da Açao Popular
de número em epígrafe, que manejam contra ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA.
MUNICÍPiO DE MANGA, JOSÉ CARLOS ROCHA. VALFRIDO MORAIS
RIBElRO e a empresa individual SILVANO FERREIRA DE SOUZA. iguálmente
qualificados, através de seu.advogado e bastante procurador in fine assinado,
vem; respeitosamente, · IMPUGNAR · as defesas/contesq1ções apresentadas,
expondo e r~querendo o seguinte:

DA CONTESTAÇÃO DE ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA


e. Pífia e pueril, a contestação de Anastácio Guedes Saraiva, começa batendo na
tese de falta de interesse de agir. Embora nunca tenha conseguido emplacar
esta tese, ele continua tentando. Fazer o quê?

O interes·se de agir está patente, haja vista a necessidade de anulação do


engodo, da farsa, da malandragem qúe revestiu o ato que se· pretende anular,
porquanto ilegal e lesivo ao erário e à moralidade pública.

Também infantil a tese de qu~ os requerentes estariam a defender interesses


privados e não da coletividade, porquanto seriam vereadores da oposição.
Inexiste na Lei da Ação Popular requisito de que os autores sejam da situação
ou proibição de que sejam da oposição.

Ora, embora fosse oposição até 2012, o prefeito Anastácio Guedes Saraiva
parece nutrir verdadeira ojeriza pela existência de oposição. Esquece-se de que
situação e oposição são duas faces do jogo dem<?crático, e que a existência de

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ambos serve exatamente para se coibir eventuais abusos, à semelhança do


sistema de freios e contrapesos. ·

Acaso o prefeito imagina.que seus é!Sséclas e correligionários é que _deve.r iam


denunciar suas falcatruas? Claro que não!

A democracia é feita peio governo e oposição. Quem ga\m~ a eleição, leva o


governo; quem perde a eleição, leva a oposição. Simples assim.

Entretanto, ser da oposição não retira a legitimidade dos requerentes para


manejar ação popular. "

Com efeito, não está entre os re~sitos para manejo da áção popular que o
cidadão tenha que ser da situação e não possa ser da oposição. ·

Anastácio Guedes Saraiva nega a existência de ato danoso ou lesivo ao


patrimônio público e/ou à moralidade administrativa no caso em tela.

Se não é ato danoso ou lesivo ao erário e à moralidade favorecer parente em


processo licitatório fraudulento, para o qual foi inclusive criada uma empresa
com esta única finalidade, nada mais o será. . /
,
1Apenas para deixar claro que a empresa individual Silvano Ferreira de Souza
foi criada exclusivamente para esta finalidade, observe-se que todas as notas
fiscais por ela emitidas foram contra um cliente Único: a Prefeitura de Manga.

E quem afirma isso não são apenas os requerentes. O próprio Silvano Ferreira
de Souza admite que, sem seu conhecimento ou permissão, seus documentos
foram utilizados indevidamente para constituição . de empresa individual"
impressão de talonário de notas fiscais, abertura de conta bancária e outros
atos, tudo com a finalidade de possibilitar a obtenção de· ganhos por parte do
primo do prefeito, o requerido José Carlos Rocha, o Zé Graia.

Aliás, se tem um camarada sortudo em ·Manga, este se chama José Carlos


Rocha, vulgo Zé,Graia.

Para início de conversa, ele é primo do prefeito Anastácio Guedes Saraiva e


irmão de Rosária Carlos Rocha, uma integrante da Comissão Permanente de
Licitação (CPL). .

·No primeiro dia da .atual administração, Zé Graia foi q:mtratado, ·na qualidade
. de pessoa física, pela Prefeitura de Mangà, sem licitação, para prestar "serviços
de solda em geral em portões e janelas de diversas escolas". Quais escolas, a
Nota de Empenho não diz.

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· Dra. Vanely
.
Karenini
•'
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/

Valor da/contratação: R$ 7.880,00 (sete mil, oitocentos~ oúenta reais).

A BUSCA RETORNOU 1 GASTOS, TOTALIZANDO

MANGA/MG ~ ,
~ra~I De Manp
l EMPENHON°: 10°16 D~TA DO EMPENHO : 11/ 02/ 2013
; ASSUNTO: 12 - EDUCAÇAO
. j CREDOR: JOSE CARLOS ROCHA 72745797620
1
1
Referente a .prestação de serviços de .sol da em geral em 1
port,ões e janelas de diversas .escolas, para manutenção das j
atividades da secretaria municip.a l de.educação. · 1

EMPENHADO L,IQUIDADO ' PAGO [


RS 7.880,00 RS 7.880,00 RS 7.880,00
1

···~-
r

l
1

1
1
1
L --------
. FON TE: TCE-MG ·
----------
. _____J
TODOS OS GASTOS PARA OS CRITÉRIO DEFINIDOS FOOAM EXIBIDOS.
Não é crível que a Prefeitura de Manga, nos primeiros 41 clias da atual gestão,
já que o empenl:w é de 11.02.2013, tenha gasto R$ 192,19 (cento e noventa e
dois reais e ·dezenove centavos) por clia, incluindo sábados, domingos, feriados, ·
_etc., em serviços de solda.

e Vejamos o que o livro "Combate à Corrupção nas Prefeitu,ras do Brasil", 5ª


Eclição, já traduzido pra o espanhol, do qual um dos coautores é o patrono dos
requerentes, fala sobre "valores redondos ou próximos de R$ 8 mil'):

''Valares Redondos ou Próximos de R$ 8 mil

A prefeitura pode ~dquirir bens e serviços · por meio do


procedimento de ca.rta-convite, quando se tr:ata de gastos de até R$
80 mil ao ano. A partir desse valor, é obrigatória a abertura de
licitação e em uma modalidade mais complexa e exigente, a
tomada de preços ..
Mas, serviços e compras (desde que não sejam para obras e
serviços de engenharia) com valor de até 10% do limite de R$ 80
mil, isto é, R$ 8 mil, estão desobrigados de licitação (desde que essa
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.. . Dr. Geraldo Flávio de Macedo Soares - OABMG 92.280
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br~. Vanely Karenini Sales Alencar - OABMG 11·8.993

quantia não se refira a parcelas de um mesmo serviço ou compra


de maior vulto) e podem ser realizados de uma só vez.

Há if\dícios de atos ilegé;liS quando se verifica que há muitas notas


fiscais próximas do limite de R$ 8 mil. ·Isso pode significar que,
para maximizar á .subtração de recursos, os autores procurem ·
emi~ir notas com valores próximos do limite, ou estão fracionando
a compra p~a tentar burlar o lünite de R$ 8.000,00 para compras
individualizadas, o que é .vedado pela Lei 8.666/93. Notas do
mesmo valor ou de valores próximos e que se repetem todos os
meses, podem também representar um ardil para partilhar os
frutos da fraude: a quantia de uma nota vai para o fornecedor e o
valor de outra é destin?do ao administrador corrupto.
Também · entre él~s reina a desconfiança, então se determina, a ·
nota X é do operador e a nota Y é do Prefeito."
/

Voltando ao caso que· feito que ficou conhecido como o caso da "serralhe,ria-
fantasma", important'e salientar que a gravidade do problema é tamanha que o
Ministério Público de Minas Gerais, ao tomar ciência dos fatos vertidos na
presente Ação Popular, ajuizou em 28.10.2015 a Ação Civil Pública por Ato de
· Improbidade Administrativa nº 0034246-48.2015.8.13.0393, na qual inclusive
foi deferida, em 10.11.2015, liminar para afasta,mento do presidente da CPL,
Valfrido Morais Ribeiro.

Contrariamente o que diz o requerido An'.astácio Guedes Saraiva em sua .


defesa/contestação, de que pouco importa quem fez os serviços de serralheria,
desde que tenham sido entregues, é o próprio Silvano Ferreira de Souza quem
declara que não pr.estou os serviços de serralheria · e pintura constantes. das
fotografias carreadas pelo Município de Manga aos autos (fl. 609).
Ora, sendo irmã d~ José Carlos Rocha, o Zé Graia, a integrante da CPL, Rosária
Carlos Rocha, não tinha como c~nfundi-lo com Silvano Ferreira de Souza, que
jamais participou ou esteve presente a qualquer reunião da CPL.

O prefeito rechaça a pecha de "serralheria fantasma", alegando que a empresa


existe e tem endereço. SIM, existe e tem endereço, MAS APENAS NO PAPEL. A
suposta' empresa não tem umà máquina de solda, uma chave de fenda, um
. alicate, uma máquina de cortar ferro, etc.

O requerido Anastácio Guedes Saraiva também tece desnecessárias


considerações acerca da natureza e especificidades legais do
microempreendedor individual. Desnecessárias porque Silvaho Ferreira de
Souza não é e nunca fof microempreendedor individual. Teve apenas seu
/
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.
nome e documentos utilizados por espertalhões que acreditavam que nunca
iriam ser descobertos, mas se deram mal. ·

Derradeir~ente , o requerido Anastácio Guedes Saraiva elege o patrono dos


requerentes como seu.algoz. Acusa-o de trazer para os autos recortes de várias
matérias pejorativas veicllladas em sua página na internet.

Ora, um primo do requerido Anastácio Guedes Saraiva também é jornalista.


Trata-se de Luís Cláudio Guedes, que mantém na internet o sítio EM TEMPO
REAL. Uma das matérias ali encontradas traz uma das pérolas do . prefeito:
"Sou prefeito e nomeio guem eu quero", diz Anastácio Guedes a repórter
do 'Estado de Minas'1.

No mesmo roldão, o jornalista primo do prefeito ublicou: "Nomeação da


primeira-dama em Manga relembra crise do início do mandato"2 .
(

. O requerido Anastácio Gudes Saraiva também já foi manchete nacional.


Infelizmente, como sempre, de n atureza pejorativa.

Nada menos que o maior jornal do país, O GLOBO, publicou matéria de página
inteira sob o título "Administração em família: nepotismo avança no Brasil
- Prefeitos assumem mandatos e estimulam P.ráticas; mães, mulheres e
irmãos ganham cargos"3.

Trecho da matéria salientou o caso manguense:


"Em Manga (MG), o prefeito Anastácio Guedes (PT) emplacou três
parentes no primeiro escalão. O cunhado assumiu a Secretaria de
Agricultura Familiar; a ·cunhada, a Secretaria de Assistência Social;
e o sobrinho, a Secretaria de Administração. Em Carnaubais (~),
ó prefeito reeleito, Luizinho Cavalcante (PSB), indicou o irmão,
Nicolau Cavalcante, para a Secretaria da Educação e a esposa,
Mária Cavalcante, para a Secretaria da Assistência Social.

- Não há nenhuma lei que proíba a indicação de parentes para


cargos de secretário municipal, de primeiro escalão. Não há
problema nenhum, pelo menos é o que informou a minha
assessoria jurídica - afirmou o prefeito Anastácio Guedes".

Um dos métjores jornais de Mffias Gerais, o jornal O TEMPO, também destacou


negativamente o requerido Anastácio Guedes Saraiv~ na reportagem sob o ·

1http:l/www.luisclaudioguedes.eom.br/index.php/politica/2571-de-novo-o-nepotismo-em-manga
2 http:l/www.luisclaudiogu edes.eom.br/index.php/section-blog/245-destaques/4078-outra-vez-nepotismo
3 http:l/oglobo.globo.com/brasil/administracao-em-familia-nepotismo-é!vanca-no-brasil-7202448

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título: "Balanço: Um ano depois, parentes de prefeitos mantêm empregos;


~penas em três municípios de Minas o Ministério Público conseguiu a
exoneração de secretários"4 •
Até mesmo em artigo intitulado "Nepotismo em cargos olítico-
administrativos' , publicado no sítio mantido· pelo Ministério Público de São
Paulo (MPSP) na internet o requerido Anastácio Guedes Saraiva foi alvo
menção pejorativas. ·

Portanto, não,se trata de .nenhum caso de perseguição. Trata-se, isso sim, de o


prefeito de Manga ser pródigó·em protagonizar atos negativos e repreensíveis.

e Também, esperar o quê·de um tabaréu???

Ficam, pois, impugnados todos os pífios e infantis argumentos lançados na


contestação de fls. 623/636, apresentada por Anastácio Guedes Saraiva, através
aa advogada Gisele de Ávila Queiroz. Aliás, est.a advogada faz parte da equipe
do escritório de advocacia da Dra. Kely Cristína de Moura Lacerda, ex-
Procuradora da Fazenda do _Município de Manga, suspeita de ter recebido mais
de R$ 100.000,00 sem trabalhar. Ambas advogadas têm escritório o mesmo
endereço, conforme se pode confirmar no site da OABMG6 .

DA CONTESTAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ~GA

Trilha a mesma linha d~ r aciocínip acima, ·a defesa/contestação apresentada


pelo Município de Manga (fls. 652/662).

Começa se vangloriando do fáto de que, ria decisão interlocutória de fls.


224/229, o Douto Juízo ter excluído da lide Wesley Acipreste, Elóisa Rocha
Lacerda, Rosário Carlos Rocha e Reginaldo Rodrigues dos Santos Júnior.
• I •

Entretanto, Anastácio, Reginaldo, Valfrido, Rosária e José Carlos Rocha, o Zé


Graia, foram incluídos no polo passivo da Ação Civil Pública por ato de
Improbidade Administrativa nº 0034246-48.2015.8.13.0393, na qual inclusive
foi deferida, em 10.11.2015, liminar para afastamento do presidente da CPL,
Valfrido Morais Ribeiro. · · ·

Bate-se o requerido Município de Manga pela correção do procedimento


licitatório que deu azo à contratação da "serralheria fantasma" aberta em

4 http://www.otempo.eom.br/capa/pol%C3%ADtica/um-ano-depois-parentes-de-prefeitos-mant%é3%AAm-
empregos-1.782937 . .
5 http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_cidadania/Nepotismo/Doutrina_Nepotismo/Artigo%20-

%20Nepotismo%20em%20cargos%20pol%C3%ADtico-administrativos%20-%20Paulo%20Modesto.pdf
6 http://www.oabmg.org.br/consulta_inscrito/default.aspx?n=144163&c=

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nome de ·Silvano Ferreira de Souz·a. Mas como, se ele nunca participou ou


esteve presente a nenhuma licitação, realizado· sob' qualquer modalidade que
seja, conforme declarou ao MPMG???·· ·

-Ment~ o requerido Município de Manga quando afirma que· os fatos objeto da


presente ação foram levados ao conhecimento da Câmara Municipal de Manga
e, após ,apresentado o processo licitatório, "os vereadores reconheceram .que
inexistiu vício em todo o certame". . ., ·· ·

Não é verdade. Não foi o que ocorreu.

Valendo-se da inexperiência e do desconhecimento da maioria dos vereadores,


o então - President~ da· Câmara Municipal de ;Manga, vereador e · advogado
Leonardo Pinh,eiro, ali,ado de primeira hora do alcaide, perpetrou manobra vil
e desprezível para sufocar o .Pedido de criaç~o de uma Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) pàra apurar os fatos tratados nessà ação popular.

Sabedor de que CPI é',in~trumento de minoria e que o requerimento para sua


criação, desde que assinado ·por 1/3. dos vereadores, .não precisa ir a votação
em plenáriO, referido vereador, de fato, não levou tal requerimento à votação.
Porém, levou a votação o texto da Resolução que criaria a CPI. Ai não deu
outra, a maioria dos vereadores votou contra o texto da Resolução e o caso foi .
enterrado.
' -
E porque isso ocorreu??? Porque, em tese, a "serralheria fantasma" também
teria prestado serviços à · Câmara Municipal, exatamente na gestão dé
Leonardo Pinheiro. Era importante para a situação enterrar o caso o mais
brevemente possível; antes que o lamaçal atingisse também o presidente do ·
e Legislativo manguense: . . -
~nt.eressantenotar que embora a Ordem de Fornecimento Ordinária Direta
emitida pela Câmara Municipal de Manga esteja em nome da empresa Silvano
Ferreira de Souza, dela consta ó telefone (38) 9191-3201, que é de José Carlos
Rocha, o Zé Graia (fl. 148). O mesmo ocorre com o ~'orçamento" supostamente
elaborado P.Or Silvano Ferreira de Souza (tl. 150), onde consta o telefone de Zé ·
Graia. ·

Portanto, não ocorreu de "os vereadores reconheceram que .inexistiu vício em


todo o certame", conforme afirmado. A situação foi bem outra, como se pode
verificar na ata da reunião da Câmara Municipal {fl. 668).

Melhor sorte não acode o requerido Município de Manga quando afirma ·que a
ACONCEUBA (fl. 659) "vem desde o mício de 2011· tentando · tirar da ·
informaUdade pequenos empreendedores". Na ·verdade essa entidade,
controlada indir'etamente pelo presidente da CPL, Valfr,ido Morais Ribeiro, é
. 1

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uma "fábrica" de "empresas fantasmas", a serviço da atual Administração


Municipal.

Consta que com a saída de cena da empresa individual Silvano Ferreira de


Souza, outra foi imediatamente colocada para ocupar seu lugar no "esquemá''.
Seria uma empresa aberta em nome de Ranieri Rodrigues da Silva.

Todas as "empresas" que a· ACONCEUBA formalizou, sem exceção, se


destinariam exclusivamente a vender bens e serviços ao Poder Público, o que é
bas.tante sintomático: ·

É o. próprio requerido Munidpio de Manga quem admite e confessa (fl. -659)


que esta associação formaliza as "empresas" e as orienta "sobre como vender
para os governos em suas diver~as esferas". '

Cabe .indagar: Se José Carlos Rocha, vulgo Zé Graia, primo do prefeito, já


possuía empresa individual constituída desde 02.12.2011, como afirmado na
defesa/contestação apresentada pelo Município de Manga, por qual razão os
"serviços de solda em geral portões e janelas .de diversas escolas", no valor de
R$ 7.880,00 (sete mil, oitocentos e oitenta reais), foram empenhados em
11.02.2013 em nome da pessoa física e não com a pessoa jurídica???.

Outra pergunta que não quer calar: Se a empresa Silvano Ferreira de Souza já
·estava constituída e11J. 16.01.2013, por quarrazão os "serviços de solda em geral
portões e janelas de diversas . escolas", no valor de R$ 7.880,00 (sete · mil,
oitocentos e oitenta reais), foram empenhados em 11.02.2013 em nome da
pessoa física de José Carlos Rocha???.

e· Fica patente, no caso, que José Carlos Rocha já sabia da expertise da


ACONCEUBA em "fabricar" empresas, devendo ter se valido de seus préstimos
para constituir a empresa individual em nome de seu empregado Silvano
Ferreira de Souza. Sim, porque Silvano Ferreira de Souza jamais procurou
pessoalmente a ACONCEUBA para constituir qualquer empresa:

DA CONTESTAÇÃO DE VALFRIDO MORAIS RIBEIRO


'
Repetição das defesas/contestações apresentadas por Anastácio :Guedes Saraiva
. e Município de Manga, a defesa/contest_ação apresentada pelo requerido
Valfrido Morais Ribeiro não traz noVidades em relação àquelas já impugnadas.

Entretanto, pelo menos um trecho não pode deixar de ser comentado e


impugnado.

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Trata-se do trecho em que o requerido Valfrido Morais Ribeiro, referindo-se as


afirmações de suposta união entre . Silvano ·Ferreira de Souza e José Carlos
Rocha,. diz que "foge à competência do Pregoeiro" a observação de tal fato.

Todavia,- o que não foge à competência do Pregoeiro e o fato de que, sem que
Silváno Ferreira de Souza estivesse presente ou participado do pregão, sagrou-
se, em tese, vencedor do certame licitatório.

DA CONTESTAÇÃO DE JOSÉ CARLOS ROCHA, O ZÉ GRAIA- MAIS FRAUDE

Idêntica, em grande parte, às defesas/contestações anteriormente impugnadas,


a defesa/contestação apresentada por José Carlos Rocha, o Zé Graia, difere das
demais apenas no ponto em que dá conta da suposta existência de contrato de
parceria celebrado em 07.01.2013 eritre ele e Silvano Ferreira de Souza (fls.
697/698). . .

Além de não contar com a assinatura de nenhuma testemunha, evidentemente


que referido contrato se trata de mais uma fraude, de mais um engodo, de
mais uma simulação, elaborado que foi com 'data retroativa, como se verá
adiante.

Ora, a menos que José Carlos Rocha tivesse dons mediúnicos, como é que ele
faria constar do preambulo de um contrato que, em tese, foi celebrado no dia
07.01.2013, o número do CNPJ 17.417.936/0001-15 que, todavia, só fora obtido
junto à Receita Federal do Brasil no dia 16.01.2013 (fl. 34)???

Afora isso, o requerido José Carlos Rocha não juntou aos autos fotocópía de
nenhum dos supostos pagamentos devidos a Silvano Ferreira de Souza,
relativamente .a o repasse de 2% (dois por cento) de todos os valores rec'ebidos
pela empresa individual, C<?nforme consta da cláusula quarta (fl. 697).

Deve-se salientar também que de acordo com Reclamação Trabalhista autuada


sob o nº. 0000909-56.2015.5.03.00834, em curso perante a Vara do Trabalho de
Januária, distribuída em 09.11.2015, Silvano . Ferreira de Souza requer o
reconhecimento de seu vínculo como empregado de José Carlos Rocha no
período de 01.12.2011 a 26.05.2014, além do pagar:nento de verbas trabalhistas
no importe de R$ 46.813,56. A audiência ·inicial está· designada para o dia
01.12.2015, às 14h50min. ·

Requer, ainda, indenização por danos morais, em razão da fraudulenta


utilização de seu nome e documentos para constituição da empresa individual
multimencionada nesta ação popular.

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Deve-sé ressaltar ainda que há cerca de 15 dias, José Carlos Rocha, o Zé Graia,
procurou Silvano 'Ferreira de Souza, fazendo "pressão" para que retirasse o
depoimento prestado ao MPMG sobre o presente caso.

Gize-se também que a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais .


(SEF/MG) lançou no SINTEGRA - Sistema Integrado de Informações sobre
Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços, na data de 23.09.2015, a
seguinte· observ&ção, conforme documento anexo, sobre a empresa individual
Silvano F.e rreira de Souza: NÃO HABILITADO ELEMENTOS INDICADOS
PARA OBTENCAO DA INSCRICAO FALSOS . .
- . ,
Chama-se a atenção para o.fato de que José Carlos Rocha admite, até mesmo
confessa que pelo de fato de o nome 'de sua própria empresa, inscrita no CNPJ
nº. 14.710.496/0001~00 estar com· o nome sujo na praça e, sendo devedora das
Fazendas Públicas Estadual e Federal, não ter condiçõe's de . obter CNDs,
portanto, estar impossibilitada de participar de ~citações, é que foi aberta em
janeiro de 2013 a empresa individual Silvano Ferreira de Souza.
' • $ • l

· Alega que anteriormente nenhuma empresa teria se interessado em participar


d9 certame, apesar do vulto dos _valores envolvidos. Situação bem diferente do
que .ocorreu, por exemplo, no caso da Câmara Múnicipal de Manga, para
serviços da mesma natureza mas de vulto infi11itamente ·menor, 'a cujo
chamado açorreram as empresas Silvano Ferreira de Souza (fl. 15~), José
Rocha Filho (fl. 152); primo de José Carlos Rocna, Serralheria Mattos ·(fl. 154),
Serralheria Brito (fl. 156). '

Nítida, pois a fraude, na medida em que um fornecedor sem possibilidade. de


qbter CNDs acaba vencendo processo licitatório usando como "laranja" outra
e empresa . .
" José Carlos Rocha diz ainda que tqdos qs pagam~ntos pelos supostos serviços
prestados teriam sido depósitàdos na conta da empresa individual Silvano·
Ferreira de Souza, não passando por ele (Zé Graia) qualquer quantia em
dinheiro, a não ser o suficiente p~ra adquirir material e manter a oficina ..

Trata-se de inverdade que ficará provada quando for requerido ao Banco do


, Brasil que forneça as fotografias feita-s pelos caixas eletrônicos no instante das
· transações, especialmente de transferências, realizadas, o que desde já se
requer.

Além disso, de que "oficina" José C?rlos Rocha está falando, Jª que as
fotografias da residência de Silvana Ferreira de Sbuza, onde seria a sede da .
empresa, demonstram claramente a impossibilidade de existência de qualquer
oficina naquele local??? ' ·
1

.,

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Em completo sinal çle desespero, José Carlos Rocha e seu patrono, bem ao feitio
dos maus· car_:áteres de plantão, tentam ludibriar o Juízo, afirmando que
Silvano Ferreira de Souza estaria sendo bem pago para "causar transtornos"
· na Prefeitura de Manga.

Tamanha ignomínia é desmentida pela realidade fática. Basta ver a situação


·econômica de ~ilvano Ferreira de Souza, os trapos com que se veste, a sandália
de borracha que usa, enfim, d'etalhes de seu modo vida, para saber que ele é .
pessoa pobre e não ficou com um centavo dos pagamentos efetuados em nome
da empresa individual astuciosamente ab~rta em seu· nome por Zé Graia,
tampouco que tenha recebido qualquer' quantia para "causar transtornos" na
Prefeitura de Manga.
'
Com esse tipo de comportamento, não se duvida que o patrono de Zé Graia seja
o "mentor" da ideia de se elaborar o contrato (fls. 697/698) com data retroativa
(07.01.2013), anterior .até mesmo à obtenção do número do CNPJ (16.01.2016),
logo após estourar na mídia o escândalo·da '"serralheria fantasma", época em
que, não tendo acesso às noticias, Silvano Ferrei.ia de Sou,za ainda assinava
diversos documentos sem ler, e sem que lhe fosse possibilitada a oportunidade
de pedir a alguém que os lesse para ele. ·
DA DEFESA DE SILVANO FERREIRA DE SOUZA ,,

Tecnicamente não se pode dízer que a defesa apresentada por Silvano Ferreira
de Souza seja uma ·contestação (fls. 605/607).
Uma das maiores vítimas do sórdido estr~tagema levado a efeito para se
desviar recursos da Prefeitura de Manga, ele· déixa claro que teve seu nome e
·e documentos U$ados· sem seu conhecimento e consentimento para a abertura de
empresa, conta bancária e realização de outros negócios jurídicos, ratificando
in totum o depoimento prestado junto a.o órgão do MPMG em 26.05.2014 (fl.
126/127).
.
Nada a estranhar quanto ao fato de o contrato (fls. 697/698) con.t er a assinatura
de Silvano Ferreira . de Souza. Suas assinaturas também estão no processo
licitatório realizado sob a modalidade de Pregão, sem que a este ele tivesse
comparecido ou assistido.

Como bem assinalou em seu depoimento ao MPMG (fl.. 126/127), Silvano


Ferreira de Souza assinava, em confiança, para seu empregador José Carlos
Rocha;.o Zé Graia, totlos os papéis que este último lhe pedia para assinar, sem
dar-lhe ciência do c;onteúdo ou oportunidade de lê-lo ou de pedir a outra
pessoa ql!e lesse para ele. · ·

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\ -.
DAS INFORMAÇOES PRESTADAS PELA SECRETARIA DE ESTADO DA
.
FAZENDA E PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO

Cruciais as informações prestadas pela SEF/MG (fls. 699/704).


'
Referidas informações corroboram, até mais · não . poder, os argumentos
expendidos pelos requerentes deste o início da presente ação, notadamente
quando dão' conta de que "Em relação à empresa SIL VANO FERREIRA DE
SOUZA, as verificações dessa Delegacia Fiscal concluíram que a empresa
nunca existiu de fato. A: empresa tinha como endereço a casa do próprio
titular. O titular da empresa é um jovem quase analfabeto, trabalhador
braçal, sem qualquer condição ara p_ossuir e gerir uma empresa".
Nas informações da SEF/MG também ficou clara a utilização, por Zé Graia, da
razão social . da empresa individual Silvano Ferreira êle Souza, ,sem seu
conhecimento ou anuência, para realização de .negócio jurídico de compra de
quantidade ínfima de materiais - se compàrado com a vultuosidade das notas
fiscais emitidas contra a Prefeitu:r:a de Manga - junto a · uma empresa de
Itacarambi.
De suma importância ainda a informação prestada.pelo Ministério do Trabalho
e Emprego (fl. 592), dando corita de que a empresa Silvano Ferreira ·de Souza
não admitiu nenhum empregado entre 2013 e 2015, o que é incompatível com
a quantidade de serviços que, em tese, teria prestado ao Município de Manga
(fls. 464/591).

CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que está provado, até mais não poder, a fraude, o
embuste, a simulação e pratica de atos lesivos ao erário e à moralidade
administrativa, vertidos na exordial.

DOS PEDIDOS

Mediante o exposto, dando por impugnados todos os termos das


defesas/contestações apresentadas por Anastácio Guedes Saraiva, Município de
Manga, Valfrido ·Morais Ribeiro e José Carlos Rocha, requer o regular
prosseguimento do feito, com a fixação dos pontos controvertidos e a
designação de. audiênc~a de instrução e julgamento.

N. T. P. Deferimento.

sr~~
FÁBIO ~NRIQUE CARVALHO OLIVA
OABMG 141.358

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i~l REFEITURA MUNICIPAL DE MANGA
~ Est ado de Minas Gerais
:..--......::

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ,lo VARA CÍVEL DA COMARCA DE M ANGA -


MINAS GERAIS.

Processo: 0393.15.002282-9 .

MUNICÍPIO DE MANGA, requerido, já devidamente qualificado nos autos


em epígrafe, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por seus
procuradores abaixo firmados, atendendo ao despacho judicial, especific ar
as provas que tem a produzir:

• Oitiva de testemunhas, cujo rol será arrolado em momento


oportuno;

• Prova pericial contábil orçamentária, cujos quesitos serão


apresentados em momento oportuno;

Nestes termos, pede deferimento.

Manga, 30 de novembro de 2015.

~Rodrigues S. Junior
OAB/MG 137.115
Edí~ Pinto
OAB/MG 88.651

PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 - CENTRO - MANGA-MG


FONE: (38) 3615-1170 - CEP- 39.460-000- E-MAIL: prefeiturademanga@hotmail.com
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MANGA/MG.

Processo autuado sob o n.º 0393.15.002282-9

ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA, já qualificado nos autos da AÇÃO


POPULAR de n.º em epígrafe que lhe move EVILÁSIO AMARO ALVES E
OUTROS, vem perante Vossa Excelência, tempestivamente, especificar as
provas que pretende produzir, quais sejam: prova testemunhal, cujo rol será
apresentado oportunamente, depoimento pessoal dos autores, sob pena
de confissão, nos termos do conforme o art. 343, § 2° do Código de Processo
Civil e prova pericial, além de vistorias e juntada de novos documentos.

Termos em que,
Pede deferimento.

Manga/MG, 30 de novembro de 2015.

~dv l_;~
Gisele de Ávila Queiroz
OAB/MG 144.163
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Ora. Vanely Karenini Sales Alencar - OABMG 148.993

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1 ª


VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

Ação Popular nº 0022829.98.2015.8.13.0393


Autor(es): Evilásio Amaro Alves e outros
Réu(s): Anastácio Guedes Saraiva e outros

MM. Juiz,

EVILÁSIO AMARO ALVES, GIL DE JESUS MENDES e RAIMUNDO


MENDONÇA SOBRINHO, devidamente qualificados nos autos da Ação Popular
de número em epígrafe, que manejam contra ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA,
MUNICÍPIO DE MANGA, JOSÉ CARLOS ROCHA, VALFRIDO MORAIS
RIBEIRO e SILVANO FERREIRA DE SOUZA, igualmen te qualificados, através
de seu advogado e bastante procurador in fine assinado, vem, respeitosamente,
ante o r. despacho p ublicado no dia 24.11.2015, no Diár io do Judiciário
Eletrônico, dizer que é esta para especificar as provas que deseja produzir.

Desejando produzir prova oral por ocasião da instrução, requer o depoimento


pessoal dos requeridos/representantes legais, bem como a oitiva de
testemunhas a serem arroladas no prazo do ar tigo 407 do CPC, sem prejuízo da
juntada de documen tos novos e/ou supervenientes.

N. T. P. Deferimento.

Montes Claros (MG), 30 de novembro de 2015.

:f(µwJoJlo
FÁBIO HENRIQUE CARVALHO OLIVA
OABMG 141.358

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE DE ACORDO COM A LEI 11.419/2006

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CiRTIOÃO - PUBLICAÇÃO
CertifKlO e dou fé q\ie a(o)
( ) sentsnqa, _ _ _ _ _ _ _ __
( ) despacho _ _ _ _ _ _ __
( ) ato ordinériok. ta}' e'"'12 , ~YWM.
foi dbpon!b!Uzadl!l{o) em ~ IJ.JL I j3_ no
DJfllTJf\«J. CX)(l!ld~-0-:;e publicada(o) em
..fil 1---l..a.. /~. nos termos do art. 4°, § 1°,
§ 2° da Portaria Conjunta nº 119/2008.
_ _ _ _ ,..21..de l-3< de~
O(A) Escrivão(ã) _ _@_
~~----

Minas Gerais
. dO Estado 6i
po1er Jud\ciáno
JUNTADA \~
ôe_--· \Q.,
\ J,
Aos_..D- de~
:"'\ -
iunto aos auto& ' ~ se segue

CO""tar 1avr•=4----·
este.
Par~ "" ·
OIP..) E.scri\Jâolã)
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CfVEL
DA COMARCA DE MANGA/MG

PROCESSO: 0022829-98.2015.8.13.0393

MARCOS LEANDRO LISBOA FREIRE, brasileiro, solteiro, advogado,


._ devidamente inscrito na OAB/DF sob o nº 45.312, CPF: 076.187.476-36, com
escritório profissional na rua 19 de outubro, 27, centro, Manga/MG, tendo sido
constituído procurador judicial do JOSÉ CARLOS ROCHA, na AÇÃO POPULAR
que lhe move EVILÁSIO AMARO, GIL DE JESUS MENDES e RAIMUNDO
MENDONÇA SOBRINHO, conforme instrumento constante nos autos do
processo supra citado, e não podendo mais exercer o Múnus por motivos
particulares, vem com o devido acatamento e respeito de sempre à presença de
Vossa Excelência Renunciar ao mandato, requerendo se digne determinar a
notificação do Sr. JOSÉ CARLOS ROCHA, para que o mesmo constitua novo
procurador.

Termos em que junta ao autos e pede deferimento

Manga, 11 de Novembro de 2015

Marcos L Lisboa Freire


Advogado OAB/DF 45.312
..
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA
PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

- Processo n. 0022829-98.2015.8.13.0393

MM. Juiz,

SILVANO FERREIRA ARAÚJO, devidamente qualificada nos autos do


Processo n. 0022829-98.2015.8.13.0393, através de sua advogada e bastante
procurador ao final assinada, vem, respeitosamente, especificar que pretende
produzir prova oral, razão pela qual requer o depoimento pessoal dos demais
requeridos, bem como a oitiva das testemunhas cujos rol apresentará no prazo
do artigo 407 do CPC, sem prejuízo da juntada de documentos novos e/ou
supervenientes.

Requer ainda que se oficie à gerência da agência local do Banco do Brasil para
que encaminhe a este juízo, no prazo que for estipulado por Vossa Excelência,
a identificação das pessoas favorecidas pelas transferências on líne realizadas
a partir da conta corrente nº 24.517-8, entre março/2013 até a presente data;

Requer mais que se oficie à gerência da agência local do Banco do Brasil para
que encaminhe a este juízo, no prazo que for estipulado por Vossa Excelência,
cópia dos instrumentos de procuração outorgados por SILVANO FERREIRA
DE SOUZA autorizando movimentar as contas bancárias abertas em seu
nome.

Requer, derradeiramente, objetivando identificar as pessoas responsáveis


pelos inúmeros saques realizados na conta corrente nº 24.517-8, que se oficie
à gerência da agência local do Banco do Brasil para que encaminhe a este
juízo, no prazo estipulado por Vossa Excelência, cópia do conteúdo das
câmeras de segurança entre setembro/2013 e maio/2014 e fotos realizadas
pelos caixas eletrônicos onde foram realizadas tais operações de saques e
transferências.

Nesse termos,
Pede deferimento.

Montes Claros-MG, 1o de dezembro de 2015.

~Q~~
RAISA SILVA ~OMES
OAB/MG 160.675
I
Carva.Iho Oliva Advogados Assoçiados
Dr. Carlos Gilmar Colares - OABMG 140.603
Dr. Fábio Henrique Carvalho Oliva - OABMG 141.358
Ora. Vanely Karenine Sales Alencar- OABMG 148.993

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA .1ª VARA


CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG. .

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Ação Popular n. 0022829-98.2015.8.13.0393 e


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Autores: Evilásio Amaro Alves e outros ....
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Réus: Anastácio Guedes Saraiva e outros, ,_.
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MM. Juiz, ..s:
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EVILÁSIO AMARO ALVES, GIL DE JESUS MENDES e RAIMUNDO MENDONÇA
SOBRINHO, devidamente qualificados nos autos da Ação-Popular em epígrafe, por
meio de · seu advogado e bastante procurador que esta subscreve, vem, .
respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer ·a juntada de cópia do inteiro
teor da sentença proferida em 11.02.2016 pelo Juiz do Trabalho Neurisvan Alves
Lacerda,. nos autos da Reclamação Trabalhista n. 0 • 0000909-56.2015.503.0083, que
tramitou perante a Vara do Trabalho de Januária/MG, movida SILVANO FERREIRA
DE SOUZA em face de JOSÉ CARLOS ROCHA (ZÉ GRAIA).

Em referida sentença, aquele Juiz do Trabalho reconheceu ser "inegável (. .. ) que o


nome do autor (Silvano Ferreira de Souza), em razão de ato praticado por seu
empregador (José Carlo's Rocha, o Zé Graia) restou envolvido na prática de fraudes a
procedimentos licitatórios perpetradas no município de Manga/MG, o que deixa
patente a ofensa à imagem do empregado perante a sociedade".
'
A decisão reconheceu ainda corno "presentes (. .. ): conduta antijurídica empresarial,
comprovada pela constituição de empresa em nome do empregado e à sua revelia;
prejuízo vivenciado pelo trabalhador, que se comprova pelo envolvimento do nome
do obreiro na prática de atos fraudulentos".

Reconheceu ainda o vínculo empregatício entre 01.12.2011 a 26.05.2014 e condenou


José Carlos Rocha, o Zé Graia, ·a pagar ao seu funcionário Silvano Ferreira de Souza,

Av. Cuia Mangabeira, 439-Sala 202 -Bairro Santo Expedido · CEP 3940 1-00 1 - Montes Claros/MG - (38) 9195-7005 / 912Q.-0121
' E-mail: fhcoliva@terra.com.br - colaresgil@yahoo.com.br - vanelyalencar.jus@outlook.com
Carvalho Oliva Advogados Associados
Dr. Carlos Gilmar Colares - Of\BMG 140.603
Dr. Fábio Henrique Carvalho Oliva - OABMG 141.358
Ora. Vanely Karenine.Sales Ale.ncar·- OABMG 148.993

indenizaç~o por dano moral e dano existencial, a quantia de R$ 10.000,00 (dez ·mil
reais).

Isto posto, os atores populàres requerem a Vossa Excelência a juntada da referida


sentença.

N: T. P. Deferimento.

De Montes Claros/~G para Manga/MG, 14 de fevereiro de 2016

~ÁBIOHE~'&iíf~HO OABMG 141.358


OLIVA

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1.

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Av. Cula Mangabeira, 439 - Sala 202 - Bairro Santo Expedido - CEP 39401--001 -Montes Claros/MG - (38) 9 195-7005 /. 9120--0121
E-mail: fhcoliva@terra.com.br - colaresgil@_yahoo.com.br - vanelyalencar.jus@outloolc.com
Doe . : 41
Pag.: l
VARA DO TRABALHO DE JANUÃRIA - MG ,
AUTOS Nº 000090 9- 56-2015-503-0083
. J ULGAMENTO PUBLI CADO EM 11 / 02/201 6, às 17hOOmin

Vistos , etc ...

SENTENÇA

I RELATÓRIO
SILVANO FERREIRA DE SOUZA ajui2ou ação t rabalhista "rn face de JOSÉ
CARLOS ROf.HA, ambos qualif i cados na inic Íal , postu l ando, em sintese,
reconhecimento de vincu l o cont~atual empregaticib , res cisão indireta ,.
verbas resci só rias, horas extras, d a nos morai-;; e existenciais,
entrega de guiàs CD/SD, TR:::T, e ' chave d e conectividade. Atr~ bui à
causa o valor · de R$46. 8 1 3,56. Anexou ' documento s } e procuração (fls .
12/64) .
Na audiência inaugural, recusada a proposta de conciliação, ? parte
reclamad: apresentou contestação aco~panha da de documentos e
prosuração (f ls.68/83 ). Argui a i ncompetência da J usti ça do• Trabalho,
pre l iminar que, de p lan o , fo i rejeitada,/ bem como impossibilidade
juridica do p.e di do. i<.equ er a ext i nção do processo., sem resolução do
mérito, por carência de ação . No mérito, pugna pela improcedência dos
pedidos.
A parte autora se manifestou sobre a d~fesa e documentos (fls . 84/85).
Na audi ência em prosseguimento, ausente o reclamado , foi pelo autor
requer i da a ap l icaçã q d a pena de reve l i a.
Sem mais provas a produzir, ·foi encerrada a i nstrução, sob protestos
dos procuradores do reclamado.
Ra zões finais o ra i s r em issivas. ,....
Decido . llJ
).j

ellJ
..:
II FUNOAMENTAÇÃO llJ
N
:J
o
CARÊNCIA DE. AÇÃO UJ

il)
A parte re c lama da alega que o reclamante é c a re ced o r d e ação dia nt e d a 'O
il)
impossibilidade juridica dos pedidos de reconhec imento de vinculo e e
.....
,....
· resc i são indire.ta .
..:
Sem razão. ....
Cumpre fri~ar, i n i cial mente, que as condições da ação são aferidas com
o
o.
de~cri tos
base rios fatos na petição in i cial. Por meio de um raciocinio
.,.~
hipotético e a b st ra t o , tomam-se por verdade os fatos narrados pelo
"'
o
autdr. A análise d~ prova é questão me r 1 t6ria, que conduz a N

procedência ou improcedência d o .Pedido.


"'.-<o
O p e dido é j u·r ~ dicament e possível, pois o o rden_amento j u r ídico não
...._
N

veda o ex~me da matéria pelo J ud iciár.i o . N


o
...._
Ressa l to que a na t ureza da relação jurídica havida entre as ·partes e .-<
.-<
seus consc c t ários legais ' ê questão afe ta a o mér i to e sob e ste asp e c t o e
se1·á oportunidade analisada. õl
llJ
Re jeito a pre l imi nar. .e
c
V
:n
CONFISSÃO DO RECLAMADO il)

A parte reclamada se aµsentou da audiên cia e m prosseguimento , à qual ._...c


t1l
deve ria comparecer p ara depor , s ob pena I àe confissão, não · obstante o
,....
tenha sido regularmente intimada, com aque l a c omi nação ( fl . 6 7) . ...
Em consequência, impõe - se-lhe a aplicaç ão da pena de confissão,
o
o.
1

p.t·es umindo-se ve rdadeira a 1nat t! ria fáticà art i culada na inic i al o


'O
\ llJ
( Súmula 74 do TST) .
.....u
Frise-se que tal presunção é relativa e poderá ceder diante da prova J.,)
c
produzidas nos autos, além de não prevalecer sobre o d i reito apl ic áve l ..,
'1l
:J
llJ
o
J.,)
c
il)
e
:l
u
o
o

\.
Doe .' : 41
Pag.: 2
à espécie.

DO VÍNCULO DE EMPREGO DANOS MORAIS E EXISTENCIAI S


Alega a p arte r ec l amante que trabalhou para o reclamado n o período de
Ol íl2 í 20 11 a 26/05 / 2014, como serral .he.i ro, conludo, não Leve sua CTPS
anotada. Esclarece que, no curso do contra to, ~a ~s prec isame nte no ano
de 2013, e nt r egou ao. réu cópias de seus doCUl!lentos pessoais e também
assinou di versos pap e i s , ua conf i ança de q ue seu empregador o
auxiliaria na abertura de u ma c oht a p o upa nça . A(irma que,
posteriormente, descobri u que o reclamado ut i l izou-se da re.fer i da
d ocumentação p a:ra co1st i t u i r uma e mpresa em se u nome , a qual, de f at o ,
n u nca existiu, é cuja cons ti t ui ção visava ú n ica e exclus i vamente à
emissão de notas fiscais traudulentas em favo r do Mun i cipio ' de Manga.
Asse vera que, por te r seu nome envolvido em- ta i s i r regul aridades,
passou a ser a l vo d e inves t igações, se ndo que . hoj e f i gura como réu em
uma ação popular e u ma ação c i vi l púhl i c~. afubas em trâ~ite na comarca
de Manga / MG.
O reclamado con testa o vínculo de empreg o ao ' to
a r gumen de que a
relação havida ent re a~ partes trata - se, na verd ade, de uma p a r cer ia
' come rcial , notadamente porque , assim c omo o au~or, é. serralheiro .
Informa que, _e m 20 1 3, formal i zou com o recla mante a refe r ida avença
comercial, ocasiã~ e m que tambéb de l iberaram quanto à cons t itui ção de
uma empresa i nd i v i dual em n ome do postu lante. Afirma que assim
procede r am porque, naquele' momen t o, s.e u nome e s tava com res trições
pe r an te as instituições de proteção ao c r édi t o e a Receita Federal, de
maneira que, no empreendimento i nic i ado com o autor, . caberia a sua
pa'rticipação como só cio ocul t o .
Ao a dmit ir a pres t ação d e senviços e a l egar sua autonomia , o rec l a ma d o
atraiu para si· o ônus da prova, por se trata r de fato impeditivo à
con f i gura ção· d o víncu lo empregatício . ( art<' 8 1 8 óa CLT e/ e art. · 333,
inciso II do CPC)
Todav i a, vejo q ue desse enca r go probatório n ão
cons e guiu o réu ~e desve ncilha r, .notadamente porque a prova d ocumen tal
por ele coiigida aos autos, mai s... prec i samente o cont rato . de p~rce r ia
comercial apresen t ado às fls . 80 /81, a l iada à pena de conf i ssão '
aplicada e m Seu de~fa v~ r , e m nada socorre"' a t es e defens i v a , sobretudo
se anal i sado o teor d as clá~sulas constantes na ref er ida ave nça, as
quais nem mesmo chegam a afas t ar os e lementos fático-juridicos
configuradores da re l ação de cmpr.ego. Pelo cont rári o , r e forçam-nos .
C~m efe i t o , observo que a r~muneração é incontro versa 1 sendo que sua
forma de est i pulação não desconfigura a s ubo r dinação. A partic i pação
d e apenas . 2* (do r s ,por cento) s obr e o serviço efetuado (cl. 4 . 1, · f l .
BO) não se compat i b i l iza , em prin cipio, c om o contrato de parceria, o
N
que pressupõe igualdade entre os cont rata n te~. o perce ntual apon tado
no docum·e nto aco s tado à defe sa se apro~ima ma i s do cont rato de
"'o
rl

N
· emprego, onde a pa rtic i p a çã o · do empre gado no resultado do 'o
N

empreendimento te n de a ser m~nos intensa. '.....


rl
A nâo - e v e ntua lidad., , tampou co , foi afastada , po i s a função t!Xe~·cida

pelo r eclamante ate n de u ma · ne cessi dade n o rmal do reclamade na


. e xplo r ação dos serviços se rra l he ria.
No tocan'te à subordina ç ão, para sua configuração, b asta a inserção do
trabal hador no empreendi men t o econômico do . reclamado. J;; a· chamada
subordinação obj etiva aceita pelo e mpregado ao f i rmar o contrato de
traôal ho e imposta p e l o empregado r ao dir i g ir a prestação de serviç o
conforme os interesses de sua at i vidade econômica .
O que distingue o trabal haàor autônomo do empregado é justamente a
suj.e ição do seg undo a o pode r de d i reção empresarial, no tocante ao
modo d e rea ~ i za ção da p res t ação de serv i ços sujeição esta que · não
ocorre na pres t ação autônoma.
Na hipóte se dos autos, entendo que restou in é q~ voco que o autor
Doe.: 41
Pag. : 3
exercia t rabalho por c o nt a a lhe i a ., colocando s ua mão de "o bra à
dispos i Ção do r ec l amado , a qu e to incumbia, v . g . , a captaçã"o de c lientes
e- ser ~iços (cl. 1 . 1); a gerência dos contratos, acompanhamento e• /

entrega dos_ serviços, e recebi men to dos. valores recebi dos ( cl. 3. l) ;
pag ame n Lo de Le das as despesas o ri u ndas · da p re s l a ção de serv i ços,
in c lusive do p r 6p r io reclamam: e · (cl. 4 .1); administração da conta
bancár ia do empr eend i men t o (c l . S . 1 ) ; responder · pe l a _e mpresa 'perante
t e r ce iros e as~umir eventua i s de s pesas e prej uíz o s ( e l s. 5 . 2 e 5 . 3)
Convém repisar, conforme a l içao de Mauríc i o Godinho De l gad o, qu e
( .. . ) n 0 Direito do Trabalho a s ubordinação é encarada sob um prisma
objetivo: el a atua · s o bre o ' modo a e .:-e a l iz á ç ão d a p r es t a ção e não sobr e
a pessoa do t raba l hador. ( in Introdução ao Di reito do Trabalho,
Editora LTr, 1 995 , p. 260 ) . O ilustre j urista sal i enta que a v i são
subj e tiva· da s u bordinação é incapaz de captar a sua presença na
hipótese de traba l hadores i nte l ectuais e alt o s funcioná ri os.
Por. f i m, tem-s~ p o r também evi den te a p es s oa l ida de, po i s não há prova
i neqÚivoca de · que o rec l amant e poderi a ser substituído. no, exercí c i o de
suas funções. A ú n ica p r ova a sus~e~tar o cont rár i o, o contrato de
parceria comercial , con tra di t or i ament e, e con fo r me anteriormente
explanado , já sinaliza para a exi stênc i a àe u rna re l ação d e empr e go .
Portanto, com base nos fundament os acima expo~to s e considerando q u,_e a
parte reclamada não impugna as datã s indicadas na i nicia l , decreto a
nulidade .do con trat o de pãrceria comercia l invoca do pe l a defe s a e
decl aro , p o r v i a de con se q u ênc i a , a ex i stênc i a de vinculo empregat í cio
entr~ autor e r éu no pe r íod o d e 01 /12/ 20 11 a 26 / 05 / 2014 .
Inegável, ainda, pe l o que se extrai do parecer Ministerial e da
li mi na! pro ferida nos a u tos d a a ç ão p o pu l ar de nº 0393 . 15.002282-9
( fls. 35 /52) que o no me do autor, e m razão e ato pr~t~cado por seu
empregador, restou envolvido na práti c a àe frauaes a procedimentos
lic1tatór.-ios perp .. tra das n o municíp i o de Manga/MG, o que â ei.xa patente
....
a ofensa à imagem do emp regaâo pera ~te a sociedade. lll
k

Pr e s e ntes, poi s, -no caso em análise ,


r e sponsabil i d a d e do e mpreg a d or , sen ã o
os
v ej amo s : ·
elemen t os
conduta
ense j adores da
3 lll
N
empresarial, comprovada pela const ituição de e mpresa em nome ;:s
Ul
o
empregado e à sua revelia; prejuízo vive nciado pelo t rabal hador , que
se contE__rova elo envol v i me n to do n me cio o breiro na prát.ica de atos -~
Q)
f raudulentos; e Qexo causa l i dade e n tre a a ção. patrona l e o dano i::
(a r t i go. 8º d a CLT c/ c a rtigos 1 8 6 e 927 do CC). ....
·rl

<(
Destarte, cons i derando a gra v i dad e ãa fa l ta; a i ntensidade e ...
o
o.
repe r cussão da ofensa; a condição -social
reclamada, a r b 1 tro a indenização total · d o dane moral, na
da vitima e econômica
qual também
da
.e
..
inc luo os danos exis tenc iais, em R$ 1 0.000,00. '"'
N

o
N

PARCELAS RES I LI TÓRIAS \D .


rl
No que conc e rn e à modal-idaáe de d i ssolução c o nt r at ual, t e nho qu e os o
N
......
fatos· de l ineado s n o tópico anteri or al i ados à fàlta de anotação de N
o
CTPS, são·. graves o s~ficient e para tornar indesejável o prosseguimento ......
....
rl

' da relaçã o de · e tnpreg o .


'
Pontuo · que, a l ém d e t er seu nome envolvi do na prát i ca de atos .i l íc i tos
e nquanto empregado do réu, o autor, pe l a fal t a de anotação da CTPS,
foi d eixado. fo r a d a p re vidênci a, e, p ortanto inseguro em f ace ae .
eventos como doença, ve l h~c e", invalide z , etc . . Além disso, o empregado OJ ,

não participou do sistema do ?GTS, sendo i mposs i bi l i t ado, por exemplo, .....i::
de ~ t i li zar os r e cursos pa r a a casa pró pria. 8'
,..;
Não há que se f al á r em per~ão tá ci to, dia n te da '.co n stada gravidade dos k
. o
fatos apurados e também po r que não é po s síve l desconsiderar que o o.
reºc eio d o d e sempre go impede a ini ciat.iva ob~eira. ,g
Ili
Assim, com base n o a r t . 483, à, da CLT, decre t o . a rescisão i ndireta do ....u
J..l
contrato . de traba l ho em 26/05/2014. . cQ)
Ou t rossim, diante da , i .n existência de prova quanto ao pagamento, J..l
;:s
lll
o
J..l
e
Q)
E
;:s
'g
·,,

\
Doe ' : ' 41
Pag . : 4
condeno o reclamado a pagar ao a u tor as seguintes parcelas: saldo de
salári o (26 dia s); d i f erenças salari ai-s , calcu l adas entre o mín i mo
lega l vig ente e o va l or r e c eb ido pe l o au tor (R$404,00J, no período de
dezembro/2011 a abri l /2014; aviso prév i o i ndenizado (30 dias ) ; , lJ • s
salários dos anos' de 2012 e 20 1.3 ;' 13º salár.io proporc.ional (6 / 12 ) ;
fé 1· ias + 1 / 3 dos per í odos a qu i si,t ivo s 2011'/2 0 12 e 2012/2013; f érias
proporciona i s + 1 / 3 (7/1 2); e FGTS de t odo o perí.o do contratual mais
4 0 ~.

Devi da, ainda, a multa d9 art. 47 7 ; §8 ~ , da CLT , equivalente a o


salário contra t ua l , t endo em ·vistà o atraso n.o pagamento d as p arcelas
res i litórias.
In!ievida a mul t a do a rt . 467 da CLT , an t e a ampla
.
contrové rsia
estabelecida .
Deverá a parte reclamada promover a anotação da CTPS da parte autora
para fazer constar admissão em 2 6 / 05/2014 , funçã o '" de serralheiro,
salário mensal de Ol(um ) salário mí ni mo lega l , e saída em 25/06/2014
(OJ 82 da S.OI- 1 do TST ) , s o b pena de anotação pela Secretaria da Vara
do Traba lho, o que f i ca desde j á au t or i zqdo .
Condeno a parte r eclamada, ainda, à en t regar do TQRCT (RI2l e as g ui as
CD/SD, para recebimento do segu ro - desemp rego, s o b pe~a de indenHação
s ubs t i tut i va.

J ORNADA DE TRABALHO
\ .
Di ante da pena de c onf i ssão aplicada em dP.sfavor da p art e ré,
p revale c e a presun ção de veracid.a de da jornada de t rabalho indi cada n a
petição i nicia l , qua l sej~. das
.. I
07 h às
in te r val.o , de segunda a sexta - f e i ra, e, aos sába dos, das 07h . às
19h, com Ol(uma ) h ora de
13h,
sem intervalo.
~m consequência, · acol ho o paga mento de ho r as extras excedentes à 8a
d i<iiria oll 44' h ora seman a l (d i v i sor 220) , c om ad i cional de 50% , a
serem corretamente aver i guada s e m liqu i dação de s e nt ença , pelo período
~'contratual .

A base de c<ii l c ul o s e r á " remun eraçã o a uf e r) da (TST, Súmula 264)


'Por serem habitua i s, deferem- se os ref l exos das horas . extras em
repo).lso~semanai s re munerados ·(TST ,. Súmula,s 113 e 172 ) , aviso prév i o
(art . 487, !i5o, d a CLT) , f é ria s cqm 1 /3 (art. 112, Pa.rágra f o 5 •, da
CLT , ) , 13os salários (Súmu l a 45 do TST J , FGTS com 40% (Súmula 63 do
TST).
Ressalto que a ma ~oração do valo~ do r;pouso semanal remunerado, em
razão da i ntegração das horas extras habi tualmente pres tada s, não
repercute no c ál c ulo das férias, da grat ificaçã o natal'ina, do avi so
prév io e do FGTS, s ob . pena de caracterização de bis. ín idem,
consoante enten di mento con~agr~do na OJ 394 da SDI-1 do TST. o

Deve rá ser observada a evo l ução d o salário mínimo l egal .


"'
"'
ri
o
Por fim , i n d e f i ro o p e d i do' de p a ga me9to qo d escans o s e manal N

remunerado, not adamente porq'ue a jornada descri t a n a inicial (fl . . 02). '"'o
não informa a p res tação de serviços aos d omingos. '
rl
rl

DEDUÇÃO
Para evitar enriq u ec i mento se m c aus a . da p arte autora, au.tor~ zo a
dedu ção dos va lor es pagos s ob idênt i co ti t ul o.

JUSTIÇA GRATUI TA'


.\ . .
Defiro, à par te a uto ra o beneficio da )Ust1ça · gratuita, ante a ....
o
declaração de pobreza n'o s ' a uto s , não .in t irmaàa \ por prov a c ontrária . a.
.g
111
HONORJ..RIOS ADVOCATÍCIOS .....u
~ controvérsia exposta n a reclamação t rab alhist a d eco rreu de re lação .u
e
l· l
de emprego . Nesse caso, os ho norários advocaticios não são devi dos .u
;l
111
o
..)

..e
E
;l
o
o
o
Doe . , 41
Pag.: 5
pela mera sucumbência, sen do i mpresc i nd f vel o a tend i me nto ·aos
r'e quisi tos dos a r t s . 14 e 1 6 d a Le i 5.5 84 /7 0 , ou s eja, a ssistência
judiciária por sin di c ato prof i ss i ona l e estado de pob r e za j u r id i ca.
As partes não a ten deram os requisitos supr amenc ionados, l ogo, não há
' r.i.os advoc a Li c l os de suc umbên c .ia.
hono.rá

CRIT~RIOS DE CÂLCULOS
Os valo r e s de v i d os serão a p ura dos em l iquida ç ão de sente nça ,
atual izados com base _na TRD, nos t e r mos éfo a rt. 39 da Lei e ,8.177 /91
OJ 300 da SDI - 1 d o TST, a p artir do p r i me i ro d i a do mês subsequente ao
do débito , n a f orma da Súrnu l a 3!!1 do TST. , '
Os.juros, de mora ,. a r azão de u m por cen to ~o mês,. a p l i c ados pro rata
di e , n ão capi tal izado ( §1° do art. 39 d a Le i 8. 1 77 / 9 1 ) , são devidos a
part i r do a j uizame rlto da açã o (CLT, art'. 8 8 3) e incid em sobre e
mon tante ' total co r r i g i do ( Súmu la ÍO O/ TST ) .
A Fa ze nda Púb lica , c ondenada subs i d i aria men te pe l as obrigações '
traba lhi stas d e vidas pe l a empregadora principa l , não se b e nefic i a da
l imita.ç ão ·aos j u r .o s, prevista n o ar t . l º ,F da , Lei n• 9. 4 94, de
10 . 0 9 . 1 9 97 (OJ 3 8 2 d a SDI -1 do TST )
So~re a s' parce l as v i ncendas, deverã o s er ob servados os j uros
decrescent es ou r egre ss i vos.
O valor ·dos ho n orários p eri cia i s será atualizad~ a partir desta data
(art. Sº da Resolu ção n. do Conselho Superi or da J u i ti Ça do
Trab alho ) .
A ~nde n ização por dan o s mo r ais d everá ser. a t u a li zada a partir desta
da t a (Súmula1 4 39 do TST), A i n den izaçã o por dano s materiai s deve~'á ser
atua l i za do a p art i r d a da t a d o acident e (16/12/ 2005 ) .
Deverão ser observados o ;; l i mi t es da pe t .i ção in i cial (artigos 128 e
460 do CPC ) .

RECOLHIMENTOS PRBVIDENCi ÁRI OS E F I SCAIS


·A parte rec lamada deve rá reco l he r , no p ra zo legal , a .s c ont.ribuições
so c i a is i n c i den tes , sobr e as parc e l a s salar i a i s con s t a nt e s da
condenação (a rt . 2 8 d a Lei 8.212 / 91 c/c .a r t. 832, §3º, e art. 87 6 1
Parágrafo ú n i c o , d a CLT ) .
Em v i rtude d a na t u re za i n d e ni zat 6 r ia , não sofr,,rão a i n ci d ê n c i a de
cont r ibu i ção previ d e nciária a s segu i nte s p a r ce l as (i nclus i ve re f lexos,
se houv er) : fé r i~ s i nâe niz adas com o terço , FGTS c om 40%, indenização
1
por d a nos mora i s e mu lta s.
Au t or i zada e s t á a dedução da co~tribuiç ão p r evidenci á ri a e do Imposto
d e Renda sobre as p arc elas tr i but áveis , c on f o rme se apurar em
l iqll i~a ç ão , ob s e r vad a a Súmul a 3 68 d o TST e OJ ' 3 63 ela SDI- 1 d o TST.

O c á lculo' do i mposto de renda deverá ser c a l cul ado mês a mês ( r eg i me


de compe t ênc ia ) , n a f o r ma prevista no ar t. 12 - A da Lei 7. 713 / 1988
\
(al t erado pe la Le i 12. 35 0/10) e d a IN 1. 127 / 2 011 d a SRF/MF, n ã o
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N
.......
inc i d ir sobr e ~s j u r os d e m.o ra (OJ 4 ? 0 da SDI-1 ão TST) ou férias
indenizadas com o te r ço (cf . Súmu la 3~ 6 do STJ ) .
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......
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OFÍCIOS
Em face da s infrações t rabalhistas reconhec i das n a sen t ença , e xpe ç a -se
o f íci o a o Minist., r i o do T1:abal ho e Emprego , com cóp i a da . p re s e nte
dec i s ã o .

III '.DI SPOS ITIVO


An t e ' o exposto , DECIDO, na ação trabalh i s t a a jui zad a pelo recl a mante ).<
I o
SILVANO FERREIRA DE SOUZA e m fac~ d o reclamaâ.o .rnst CARLOS ROCHA, n os a.
t ermo s da f unda men t açã o : ,g
1 ) re j e i t ar a p re l imi n ar de carê.n c i a de ação;
2) r e c o nhecer a ex i s t ê n c i a . de vi n culo empregatíci o entre a utor e réu;
...u"'
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3) j ulgar procedente s, em parte, · o s p é ãido s formul a dos para c onde nar a .u
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Óoc.: 11
Pag.: 6
parte reclamada ~ paga r . à parte rec lama n t e, no p razo lega l , as
seguintes parce las :
0

3. 1) saldo de salár i o (26 d i as ) ; d iferenças sa l ariais, c alculadas


entre o mi nimo legal vigen~e e ~ valor re cebido pe l o autor CR$4 04 ,.00),
no período de de~embro/201 1 a abri l / 20 14; aviso prévio indeni~ado (30
di asJ ; 13ºs sa lár ios dos anos de 2012 e 20 13; 13º salário propo rcional
(6/12); fér1as + 1/3 dos periodos a qu is i tivos 2 011 / 2{)12 e 2012/2013;°
férias proporc ion a i s + 1 /3 ( 7 /1 2 ) ; FGTS d' todo o periodo contratual
mais 4 0%; e mul ta do 47 7 , §8º, da ·cLT;
3.2) indenização r e parat6ri a d~ danos mo rais no valor de R$10 . 00 0 , 00;
0

•3.3 ) h o ra s extras excedentes à 8a d i á ria ou 44• hora semanal (div i sor


220), com adicional de 50% , a serem cor.r e t amente · a verig u adas em
l iquidação de sentença, pe l o período contratu al, e seus r eflexos em
repousos semanais remun erados (TST, Súmulas 1} 3 e 172 ), a vi so prévio
(are . 497, §50., · da CLT ) , férias c olJl 1/3 (art . 142, Parágraf o 5 º, da
CLT , ) , 13os salári os (Súmu l a 45 do TST ) , FGTS com 40 % (Súmula 63 do
TST) . '
Critér i os de c álculos, cum~r imento da ·senten ça , recolhimentos
previdenciários e f iscai s, ' conforme fun damentação.
Autor izo a d e duçã o d os valo r es p a gos s ob i dê n tico título .
A parte reclamada deverá p r omover a anotação da CTPS da pa rte autora
para fazer constar admissão em 01 / 12/2014, / f unção de serralheiro,
salário mensal de Ol (um) salá riQ minimo l ega l , e saida em 2S/06f 2 014
(OJ 82 da SDI - 1 d b TST ), s ob ºpena de anot ação pela Secreta r ia da Vara
do Trabalho, o que fica de s de já a u t or i zado. •
Também deverá á ' parte rec lamada proc ede r à entregar do TQRCT (RI 2 ) e
as guia~ CD/SD, para recebime~to do seguro-desemprego, sob pena de
inde~ização substitutiva.
Ju lgam - se improce dentes o s demais pedidos.
custas pe la pa r t~ reclamada, ~o i mporte d e R$80 0 ,00 , ca l cu l ada s sobre
....
R$40.000,00, valor arbi traão à c o ndenação. ,,as
<U
Int i me-se a União , na f o r ma dos Parágra fos 4• e 5~ do a re. 932 da CLT, E
.o:
após o p razo d e sti nado à c dmp r ova çã c do s recol himen t os pre viden c i ários <U
N
e caso o v a lor devido a ti t ulo de c o nt rib u ições previdenciárias se j a ::J
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supe:r;io:r: a R$2 0. OCO, 00 (Po rtari a 839, de 13 de dezembro de 2013 U)

1J
AGU/MPI?). 1:1
Expeça-se o ofício dete rminado '
na fundamentação. 1J
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Cient es_ as partes na forma da -Si:ímula 197 d o TST . .....
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Neurisvan Alves Lacerda o,
Juiz do Tr~balho
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MANGA ..:.. ESTADO DE MINAS GERAIS.

Ação Popular n. 0022829-98.2015.8.13.0393


AutÕres: Evilázio Amaro Alves e Outros
Réus: Anastácio Guedes Saraiva e Outros

SILVANO FERREIRA DE SOUZA-ME, empresário individual inscrito no CNPJ/MF sob


o n. 17.417.936/0001 -15, com endereço na .Rua Jequitibá, n. 83, Bairro Novo Cruzeiro,
CEP 39460-000, em. Manga/MG; vem , respeitosamente, perante Vossa Excelência,
requerer a juntada do instrumento de renún~ia ao mandato em anexo, bem co~o a
juntada da' procuração outorgada à sua nova advogada, Ora. LOHANNA GUEDES
SANTOS, OAB/MG 161 .983, requerendo que doravante sej.am as publicações e

e
1
Intimações realizadas em nome-da mesma, sob pena de nulidade. .....
..
o-

N. T. P. Deferimento.

Montes Claros-MG, 9 de janeiro de 2017.

..
~mm/YXZ. UP~ ~
L? -~LOHANNA 9liEDES SANTOS
OABMG 161 .983
PROCURAÇÃO

OUTORGANTE(S):

SILVANO FERREIRA DE SOUZA-ME, empresário individual inscrito no-CNPJ/MF sob


o n. 17.417.936/0001-15, com endereço na Rua Jequitib_á , n. 83, Bairro Novo Cruzeiro,
CEP 39460-000, em Manga/MG; nomeia(am) e constitui(em) seu bastante procurador:

OUTORGADO(S):
1

ORA LOHANNA GUEDES SANTOS, brasileira, solteira, advogada, OAB/fy1G 161 .983,
com escritório na Rua Bernardino Souto, n. 563-A, Vila Regina, CEP 39400-208, em
Montes Claros-MG, telefone (38) 9 9165-2127, E-mail:
lohanna_guedes@yahoo.com.br..

. PODERES:

Nos termos do art. 105 do Código de Processo Civil, os contidos na cláusula "ad
judicia et extra", para, em nome do outorgante, em qualquer Juízo, Instância ou
Tribunal, ou fora deles, defender seus interesses, podendo propor contra quem de
direito as ações competentes e defendê-lo nas contrárias, seguindo umas e outras, até
final decisão, usando dos recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhes, ainda,
poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar compromissos ou acord~s .

receber e dar quitação, reconhecer procedência de pedido, renunciar a direito no qual


se funda a ação, agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda
substabelec~r . esta a outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, agir em
conjunto ou separadamente com o substabelecido, sendo o presente instrumento de
mandato, oneroso e contratual, podendo, para fiel desempenho do mandato, produzir
provas, fazer alegações escritas ou sustentação oral, receber intimação e notificação,
interpor, arrazoar e contra-arrazoar recursos, declaração hipossuficiência e adotar
providências junto ao CNJ, enfim, usar de todos os recursos em Direito admitidos, em
qualquer instância ou tribunal , dando tudo por bom, firme: e valioso, especialmente
para propor e acompanhar até final decisão a Ação Popular n. . 0022829-
98.2015.8.13.0393.
Manga-MG, 9 de janeiro de 2017.

S;LOiw l:jD~ rL Sag)'li


SILVANO FERREIRA DE SOUZA-ME
...
Renúncia de mandato judicial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA l ª VARA CÍVEL


DA COMARCA DE MANGA DOESTADO DE MJNAS GERAIS

Processo nº 0022829-98.2015.8.13.0393

Raísa Silva Gomes, inscrita na OAB/MG sob o nº 160.675, na qualidad e de


procuradora do demandado, nos autos da presente Ação Popular de nº
002282998.2015.8.13.0393 não mais desejando patrocinar a presente demanda, por
motivos de foro íntimo, vem, à presença de Vossa Excelência, renunciar ao mandato,
requerendo se digne determinar a notificação, para que o mesmo constitua novo
procurador.

Termos em que, junta aos autos,

Pede Deferimento.

Montes Claros, 14 de dezembro de 2016

Raísa Silva Gomes 160.675/MG


a2o CONCLUSÃO
·~os de ft.2. de .R
faço esté8 autos condu.sos ao(à) MM.(~

Juiz{ íze) de Dirett., d~ 'Wwa. Pera co11s'8r,


1<': vrei este..
' Al Esorivãolll) ~
'~~, Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
.. ~'°°"'~~';'
~Y}'/?

COMARCA DE MANGA

1ª VARA

Autos n.0 : 0022829-98.2015.8.13.0393


Espécie: Açã o Popular

DESPACHO

Vistos.
Proceda secretaria com as alterações de praxe junto ao SISCOM, face
a renúncia ao mandado e a procuração (ff. 7341735).
Defiro a juntada do documento de ff. 723/732.
Intimem-se os réus, município de Manga-MG e Anastácio Guedes
Saraiva, por seus procuradores, para que digam, no prazo de 5 (cinco) dias,
qual a fina lidade da prova pericial requerida às ff. 719 e 720.
Concomitantemente, intimem-se os defensores dos réus José
Carlos Rocha e Silva no Ferreira de Souza (ff. 722 e 735), para, no prazo de 1O
(dez) dias, juntar nos autos carta de ciência ao mandante, conforme preconiza
o artigo 112 do Código de Processo Civil.
Decorrido os prazos e certificado nos autos, dê-se vista ao Ministério
Público.
Após, concl usos para análise acerca da pertinência das provas
requeridas (ff. 719, 720 e 723/724).
1. Cumpra-se.
Manga, 27 de julho de 2017.

Luiz Felipe S mpi/~J~ha


Jui e Dirf ito
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CERTIDAO ~.., ,.
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Certificoque _o..
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Of. Ap. Judicial: ~_
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.- ...
.:\ PREFEITURA MUNICIPAL DE l\/lANGA
.··, : :-· ·.
. ,
Estado de Minas Gerais -'3
PORTARIA Nº 024, DE 26 DE JANEIRO DE 2017

JOAQUIM DE OLIVEIRA SÁ FILHO, Prefei t o Mun i c i pa l d e


Manga - MG , no uso d e s uas at r i bu i ç õe s que lhe s~o confe ri d a s
a Lei Orgâni ca Mu ni cipal ;

R E S O L V E:

_e Art. 1° Nomear para o cargo comiss i on a d o a s e gu i nt e


se r vido r a :

PROCURADORA JURÍDICA, a Se nhora PAUU:~ CRIST INA DIAS


VELOSO - OAB/MG n º 119.013.

Art. 2° Fica o Depa r tame nto de Pessoal êlu t o ri zado a


i ncluir a s erv ido r a me n ciona da no Arti go 1° des ta po r t aria na
fo l h a de pagamento conf orme procedi me n to de prax e , com sa l ári o
esp e cífi c o p a ra o ca r go .

Art. 3° Revoga d a s as disposiç õ e s em c o n t.rár i o , e sta


Po r t aria entra em vigor na data de sua p u bli c ação .

Ma n g a - MG , 26 d e Janeiro de 2 . 017 .

1-A ... ;!/


JOJlQtrrM Dt)OLIVEIRA SA FILHO
Prefeito Municipal

Praça Presidente Costa e Silva, n2 1.477 - Centro


Fone: (38} 3615·2112 · Manga - MG CEP - 39.460-000
POR~r ...·.;;.p-rA.
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Praça President1:: Costa e Silva, 1;2 1.4T?- Cr.:m:r0


Fone: (3H) 3615-2112 • ívlan~!ª - IVi(i CEP ·• :if>Afi.:i .~ ;; ,\~ '
,.... Judiciário do Est < •e ~\/ti n as (....,, ..11s
• CERTIDÃO ;::= J ;..;:.J CAÇÃO
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CentAco e d<w - que a (o)


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f;-i , .. :... 3 \ í.ol/..,Ll; no
o.:~:. J. .. , • ~: · ::,1a(o} em
OJ .· t0 \ · \-+. ·· ;. 4º,§ 1º,
§ 'i.'' ·:·· •1" 119/2008.
o:spom~ ._.. . . • ".:-.i '.J . ~. via sistema
oo P~;·Li · ~ .t : ', .:.~ .«~~," "' " Decisões e
Desp::1r;; .,:, ·) •.. • ": .in.J, ,.;. G·'.' ·~omput::idores
(P o:·l~ ; . ~ ( . ,ur.t".l nº 312/20 13J, em

---~ '--'--
~~~µ.. ,hl_de O d. de -l-±.
O A) Escrivao(ã) (;p
EXCE LENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JU IZ DE DIREITO DA l3 VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MANGA/MG

Processo nº. 0022829-98.2015.8.13.0393

MUNICÍPIO DE MANGA, já devidamente quali ficado nos autos do processo


em epigrafe, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, requerer:
A juntada da Portaria nº 001/20 17 do Município de Manga a qual nomeia a
Senhora BRIZA VIANA LOPES como Procuradora da Fazenda, o termo de posse da
Senhora KARINE OLIVEIRA LIMA, Advogada do mun icípio, bem como a portaria
de nomeação da Senhora PAULA CRISTINA DIAS VELOSO, Procuradorajurídica.
Requerer ainda a devida habilitação nos autos e que, a partir da presente data,
sejam TODAS as notificações e intimações, publicadas em nome dos subscritores da
presente, sob pena de nulidade, Dra. BRIZA VIANA LOPES - OAB/MG 135.484 (Procuradora
......
da fazenda), Dra. KARINE OLIVEIRA LIMA - OAB/MG 160.069 (Advogada do município) e ..
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o
Dra. PAULA CRISTINA DIAS VELOSOS - OAB/MG 119.013 (Procuradora ....o
r-...'!
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jurídica) para assegurar o direito de defesa da parte e por força do art. 272, §2° do Novo '-J
o
VJ

Código de Processo Civil.


Requer ainda a exclusão dos procuradores constituídos anteriormente nos autos
do processo, tendo em vista que estes não fazem ma is parte do quad ro de funcionários
da Prefeitura de Manga, logo não estão habilitados à atuar nos processos da mesma.
Nestes termos, pede deferimento.

Manga, 26 de janeiro de 2017.

KARINE OLIVEIRA LIMA


OAB/MG 160.069

PAULA CRISTINA DIAS VELOSO


OAB/MG 119.013
Estado de íviinas GP.rais

PORTARIA Nº 001 /2017

JOAQUIM DE OT..IVEIRA SÁ FILHO, Pre í:r· i tc 1 Mu n i c ipal de


Manga - MG, no u so d e s uas atribuições que J h0 s i~o confe rida s
.'1 1.e .i. Orgân i ca Municj pa l ;

R E S O L V E:

Art. 1o Nomea r pa ra o c a rgo comissionado os


8cquln tes servidores:

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE AMINIS'XRAÇÃO , F AZENDA E

P LANE.TAMENTO, o Senhor HENRIQUE DE ALMEIDA FRAGA ,JÚNIOR;

SECRETÁRIA MUNICIPAL INTERINA DE! OBfil:'\.S E SERVIÇOS


URBANOS, a Senhora GECELY FRANÇA MOTA;
ASSESSOR DE CONTROLE INTERNO , o :3c~ nllo r AN'fÔNIO
MIGUEL AMARO MADUREIRA ;

CHEFE DE GABINETE, o Senhor ELÍSIO CARDOS O ABREU ;


CONTADOR, o Senhor WIM ROCHA TRINO.ADE ;

DEFENSOR PÚBLICO, o Senhor HElDEJ..t MO'r A FERREIRA;


DIRETOR MUNICIPAL I DE ADMINISTRAÇÂO E TRIBUTAÇÃO,
o ~3e nh or PAULO ROBE!RTO LOPES NUNES;

DIRETOR MUNICIPAL I DE C01':D?RAS, o Se nho r EDVAN


CARVALHO BRINGEL;
D I RETOR ~ruNICIPAL I DE LI CITA~.o, C' Se n hor EDILSON
DJiJ.. SILVA OUTRA ;

DIRE'.I.'OR MUNICIPAL I DE TRANSPOR'l 'E , o Sc,nhor VALDIR


CARLOS DA CUNHA SOBRINHO;
DIRETORA DE ESCOLA I, a S enhora .JACILENE L OPES
OLIVEIRA I.IMA;

DIRETOR DE ESCOLA II , o 5 e nh•::.>r BDVALDO DE OLIVEIRA


SOUZA; ~.. . ..:.1 •
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{ ·~
.~Jouír1í~ ói~ve1rJSá Fi1ru.
""r&itlôl rhWolpJ!I

Praça Presidente Costa e Silva, n2 1.477 - Centro


Fone: (38) 3615-2112 - Manga ·- IVIG CEP - 39.460..000
(

·.· PREFEITURA MUNICIPAL DE JVIANGA


Estado de Mi nas Gerai ~;

PROCURADORA DA FAZENDA, a Senho:r:à. BRIZA VIANA


LOPES .

Art . 2° - Fi ca o Depa r tamento de Pu.s~,('>a .L i:l.Utor i zado a

i.nc.l.uir os servidoces mencionado s no l\rl.iç;o l 'J d~;sta p octar:i. a


nd fol h a de pagamento conforme procedin11::·nl.<• de prax~~ , c:om
Sd J jr io especific o para o carqo.

Art. 3° Revogada s as disposi.çÕ<' :> r:m contr.:.1.r.i o , Gst ;:J

Po ctn.cia entrará em vigor n a data de sua ~ it ib l 1 c..::.tt;ào .

Mang a - MG, 0 2 de J a n ei.r:o de 2 . O 1. 7 .

.lciquí111 do OOveh~ Sá FUho


PnJtellG fllllilclp;Q

JOAQUIM DE OLIVEIRA SÍ\. FILHO


Prefe i to Municipal

P1aça Preside nte Costa e Silva, n~ 1.477 ·· Centrn


Fone : (38) 3615-2112 - Manga - MG CEP - '.)~~ .4G0-00ll
.. 3 ~

!:~,tPREFEITURA MUNICIPAL DE MANGA


~~ /'-.
Estado de M inas Gerais

PORTARIA Nº 024, DE 26 DE JANEIRO DE 2017

JOAQUIM DE OLIVEIRA SÁ FILHO, Prefeito Municipal de


Manga - MG , no uso d e s u a s a tri bui ções q ue lhe são conferidas
a Lei Orgânica Munici p al ;

R E S O L V E:

Art. 1º - Nomear pa r a o ca r go comiss ionado a seguinte


s e r vido r a :

PROCURADORA JURÍDICA, a Senho r a PAULA CRISTINA DIAS


VELOSO - OAB/MG n º 119.013.

Art. 2° Fica o Depa rta men to de Pessoa 1 au torizado a


incluir a servidora menc ionada n o Arti go 1° desta portar i a n a
fo l ha de pagame nto conforme procedimento de praxe , com salário
espec íf ico para o c argo .

Art. 3° Re vog ada s as di s posiçõe s em con t rá r io , esta


Portaria entra em vi g or na d ata d e sua pub lica ção .

Ma nga - MG , 26 d e J a n e iro d e 2 . 01 7 .

1A ,_A).
JOJlQtirM Dt)OLIVEIRA SÁ FILHO
Prefeito Municipal

Praça Presidente Costa e Silva, n!.' 1.4 77 - Centro


Fone: (38) 3615-2112 - M anga - MG CEP - 39.460-000
Páginti 1 de 1
~~ PREFEITURA MUNICIPAL DE MANGA
Estado de Minas Gerais L
TERMO DE POSSE

Em cumprimento ao Artigo 37, II, da Constituição Federal de 1988, neste ato,


KARINE DE OLIVEIRA LIMA aprovado (a)no Concurso Público nº. 001/2015, realizado
:.. ~ . 1' •

pela Prefeitura Municipal de Manga em 27 de Março de 2016 e homologado na data de 20 de


Jun ho de 2016, fica investido (a)no cargo de ADVOGADA considerando sua aprovação no
referido, classificado 1º LUGAR, sendo empossado (a)no Quadro de Pessoal da Prefeitura
~ Municipal de Manga.

Compromete-se em cumprir fielmente os deveres, as proibições e as responsabilidades e


desempenhar as atribuições pertinentes ao cargo, conforme estatuto do serv~~or vigente e a
. .
Lei l .680 de 07 de abril de 2008.

1• . 11 ~ 'l .

... . .:. ..

Manga, l

o. GWli
Servidor (a) Empossado(a)

PRAÇA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 1477 -CE NTRO - MANGA-MG


FONE: {38) 3615- 1170 - CEP - 39.460-000
-- q•'4.:~----···-·-··----· f:e..~:~:S ~E!QU0.
Para ea;~-l;~r. 1~,\:r~ t1:t.~. e_
O{A) Escrivão(ã) _ _ _C----.
_ __ _
11\êP~\
~, ~

CARVALHO OLIVA
Advogados Associados
Fábio Henrique Carvalho Oliva - OABMG 141.358 Luís Fernando Pestana - OABSP 208.792
Carlos Gilmar Colar es - OABMG 140.603 Vanely l<arenine Fraga Alenca r - OABMG 148.993
Geraldo Flávio de Macedo Soares - OABMG 92.280 Lohanna Guedes Santos - OABMG 161.983

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA


CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

Ação Popular nº 0022829-98.2015.8.13.0393


Autor(es): Evilásio Amaro Alves e outros
Réu(s): Anas tácio Guedes Saraiva e outros

MM. Juiz,

EVILÁSIO AMARO ALVES, GIL DE JESUS MENDES e RAIMUNDO MENDONÇA


SOBRINHO, devidamente qualificados nos autos da Ação Popular de número em
epígrafe, que manejam contra ANASTÁCIO GUEDES SARAIVA, MUNICÍPIO DE
MANGA, JOSÉ CARLOS ROCHA, VALFRIDO MORAIS RIBEIRO e a empresa
individual SILVANO FERREIRA DE SOUZA: igualmente qualificados, através de
seu advogado e bastante procurador in hne assinado, vem, respeitosamente, ..
perante Vossa Excelência, expor e requerer o seguinte: o
•'.::>
o
C>
r...i
1. Não se desconhece o elevado volume de processos afetos à lª Vara Cível da r-....1
-..J
01
Comarca de Manga e que ·esse acúmulo não é culpa de Vossa Excelência. que o

quando aqui aportou já encontrou µiilhares de processos.

2. Todavia, a demora no deslinde de determinadas espécies de ações como as


Ações Populares, por exemplo, desestimula os cidadãos que desejam se valer
desse mecanismo para questionar judicialmente a validade de atos que considera
lesivos ao patrimônio público, à moralidade administratíva, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural.
.,

3. Isto posto, requerem que se digne Vossa Excelência de, compreendendo os


motivos acima, dar andamento ao feito. considerando que se encontra concluso
para despacho desde 20.2.2017.

N. T. P. Deferimento.

cPCM--tJoJl,L
FÁBIO HENRicfÚ~ CARVALHO OLIVA
OABMG 141.358

São Paulo: Av. Um. 4 22 - Sobreloja - Centro - CEP 13550·000 - Analâ ndia, SP - (19 ) 9 9703-7022 - (19) 9 9BB9 -4694
Minas Gerais: Av. Cula Mangabeira, 439 - Sala 202 - Sto Expedito - CE P 39401-001 - Montes Cl~ros, MG - (38) 9 9195-7005 - 9 9815·6993
Av. Madame Curie, 197 - Centro· CEP 39495·000 - Montalvânia, MG - (38) 3614-1125 -9 9904-11 25
E-mail: fhcoliva@terra.com.br - vanelyale ncar.jus@outlook.com • lohan na_guedes@yahoo.com.br · flaviomacedo6@hotm ail.com
li lud11.. \l llH..!<t •<

JlJl/(A l TITULAR elos autos :i Sccrctana no pra7o de ) Jra'. '"º


p..·m
Lu11 l·drpe Samp;110 Aranha 000 15 - ()() )2768 13 20 178 13.0393 de busca e arr<·cn,:lo. de pcrdl.'r o d1r,·110 a '1, ta fora
J ll li' (A l COOP!õR1\DO R(A) Réu: Maikon Jonas de Souza Maciel. Ra l'a d V1e1ra ela sccrl.'i.t rt a e 111correr cm multa corre<po11dc1Hc a
ll n 1110 l lcnnquc Tcnorio Ta' erra de Smt7a. Marcos Vinicius Barbosa Stlv~1 l11ti111e-sc 111<.'tadc· chi ,:tl i1r10-m11111no i\cl' - Adc·lc1rlc1 Nunes
r hem f>u po ngm.·1m o aclvouado. in~crito na OAB sob 11li111cro Marms
Mama Fabiane Lopc; Ro<lrig11e< 178079MG. Dr(a). EDUARDO FF.Lff>I: XAV IER
Paulo d.: Tarso Tambunm Souza DA SILVA para tb olu~·:lo dos autos à Secretaria no 000:!6 - Numero rJt.t<I 0393Cl::!OOS7X5-fl
Taunrer (nsuan \'!alheiro~ 1 11na prazo ele 3 dias. sob pena ele busca e aprecn~1o. de 1umernç:io u111ca 0057856 02 2002 X 1J Ol<>J
PK0\10 íORCA) perder o direno a '1sta fora da sccretana e 111correr Réu Carl110 h•rrl.'lr:t da Cru? FclnJI <'\prd11h1 \ eh -
Ceho Drma< Este' é' Ru:" cm multa corrc:,pondcnte à ml'tade do Pedro Pereira (ioncah e,. Hddcr Mot.i 1 <'n.:1r:1
Gu rlhennc Abras Gunnar~c< de /\breu sa lario-111i1111110 Ad' - Eduardo Fel 1pc Xa\ 1er da
Ci111lhermc Jc Sa k s Gon\·ah cs Silva ,\ Ç.\OPOPI l.\H
Wagner Am!llstO t.•loura e Stl "ª
LSCRIVÀô°(À) . 0001 6 - 00 1.l2379820 1JS 13.0393 00027 · 0022X29 9X 2015 8 13 n3 1J3
Jonete Soares de Mdo Réu: Lucas Moreira Ferreira lnt1111c-'c o achogado. Autor [11l:i~ 10 Amaro Ahc.:' ,. outn" lfr11
mscrito na OJ\ B sob número 126052 /VI G. Dr(a) Ana~tac10 (iuede~ Sar.urn e outro> l11t1111.1ç:lo PrM11
\ (.\O C l\"11. l> E n 1PR0131D.\DE EL VIS SINA1 RA DI: SOU7 A para de' oluçào dos de 0005 dia(') ln11111,•111-sc o reu' mu111np111 de
.\O\ li '\ ISTRATl\ºA autos à Scrrctana no pruo de 3 dia\. S<•b pena de \langa e i\natac10 para mforcm qu.il a f1nahdaJc Ja
busca e apr<'l'n:.ào. ele perder o direito a '1sta !Ora da pro1 a IX'rtc1al r1-qucncla. "' Ih 71 '' i ~O.
00008 - 002171 9 35 2013 8 13 0393 secretaria e incorrer em multa corrl-;.pomkntl' à conco11utamcmc11t<: int1me-~c º" d~fcn't'rt•, th"- rclh
Au tor Mu111c1p10 de Mira,·ãnia: Rcu: F.lpid ro metade do salôno-11111111110. Ad' · F.fvis Sinatra de Jose Cario' e· Sth ntll1 para 11c1 pr<110 de 1 º '"'"
1u11t.1r
aos autos ca rta de :rnuê11c.:1:1 :111 111.111J:111da11tc.:.
Gomes Dourado l n11ma~~o Prazo de 0005 dia(s). Souza.
e' pccrftcar Justificada111cmc as provas que con limnc.: prcc.:oni7ll o art igo 1 12 do <: PC' •\ 1h ·
pretendem proclu:m J\d' - Mare ia Pere ira da Mota. 000 17 - 0015013 65 20 15.813.0393 l.oha1111:r <i u.:d1•, Santos. Paula Cr"t111J f)r.1' \ 'do<o.
Van.1osc Ursine Fucloli. Regrnaldo Rodngue; Santos Reu: Paulo l lcnnquc Bausta Gomes Recebido o Marco Fcmando P1111c11td ela S1h.1 R:u'a Srha
Ju111or. Kaua Raquel Andrade Santos. Adnanna recurso sem eleito suspensivo. Vista OI' recorrido Gome'. 1-ahu.' 1Jc11n4ue Can alh1• 011\ a <'"''"' <k
Oclli Pereira de: Sou1a. 1 ucas Lacerda Tanurc para contra-razões A'ila Qm:mv. lJl.-~c' R1bc1ro ~:1k' llr11a \'iaua
Prazo de 0008 d1a(s) Vista ao J\pda111c: para Lopes
()(1(109 - 0037780 6S ~013 8 13.0393 apresentar ª' rJt<°\c' recursais. Ad\ - Matheus
A \ utor. Consorcio lmennunccrpal Jc Saudc da Franca Dourado. Dê""º" Fahio Soares 1 una r\ Ll;\IE'\l OS - 1.EI ESl' ECl.\1. ' " :'Ai ll/Ml
~'11crorreg1ilo dl' Manga. Rt!u · Joaquim de Ofl\ c1m
Sa J·ilho e outros Aud 1(·11crn redesignada paro o dia 000 18 - ()() 157628720 12 8 13 0393 0002/l. 0023072 08 201 C. X 13 0393
30/05/20 t 8 as 09:00 horas As panes dC\ cnlo Réu: Catma Pere ira dos Santos Ed ital exped ido Ach Autor 1 C A . Réu. J.iVl.A. Sc11t~11c;:1 tr:t11s11nu cm
apresentar o rol Jc tc,tc111t111has. o que cJe, cr:i ser · Matheus Fr:rnca Dour~1do julgado l" an.1 u1H11lll~mo J<'' auttl'
0 A VERBA [)().. Ad ' - Joao <:a rfo, 1Cl\c1r,1
tc110 no prazo ele 15 dias. a contar desta 111111m1çào.
ficando cien tes de <JUC dcn•rào pro' 1clcnc1ar :i 00019 - 0026514 55 20118 13.0393
mumaçào ele todas ela' (anigos 357. § 4. 450. 455. § Réu: José Carlos Lu1~ Lima Edital l'xp<.-d1clo 1\cl, - 00029- 002373.J 69 20 16 ll 13 (lJ<JJ
1 do CPC Acl' • lknato Ma.ssicre Cand1do. Renata Adelcirle1 Nunes Manns Autor R S 'i · . Reu . R.S.V Scntcnc;.1 tr.11hl1011 cm
Goncah-cs l.1111a. Vanch Karenml' Saks Alencar. j ulgado e arqu l\ am l'nto do' :mws
1 ah10 l lcnnquc Canalho Of l\·a. Kcly Cr"1111a ele 00020 - 0032612 17 2015.8.13 0393 **AVERBAIX) .. t\d,· • Ra11m111do Nc111.110 V1dal
M<Hrra Lacerda. Reg11 mldo Rodn gues Santos Ju111or Réu: Ecli1111fson L11na Liberdade prov1soria não Ta' arl':\
concedida lndcforid o o pedido de revogai.:i1o de
000 10 - (1111(·ro TJM(i 039309033 179-3 rrisiio prc,cntl\'U. mantendo-a como dc:crdido ,\l.\'.\IÜ .fl ll}ICl:\ 1. - LEI 61!:'111110
'umé•roçào unica 03J 1793 17 2009 8 13 0393 anteriormente. nos termos da rrópria dcc1s~o
Autor :'\ lm1sténo Publico do F.<taclo ele Mmas quesuonacla e cio parecer cio MP Ath - Maihcus 00030-0027545 37 2016 R 13 ONl
Gerais. Reu Josc unes ele Qfi,cira Aud1énc1a Franca Dourado Requerente Ir meu Freire ela S1h a l1111111c-,,· o
redesignada para o dia 3110512018 as 09 00 hom' ad,ouado. 111-.cnto na OA B soh numc·ro 0118651 l<i.
,\\ panl's dc' cr.io apresentar o rol de testemunhas. o 00021 - 0036032 35.2012 8 130393 Dr(al EDll.S01 DA Sll \'1\ l'I 10 p.1rJ
que cleq~ra ser feno no Rcu E'andro Harbo'>a Autos \JSW ADV RH J devolução do' 3 Lllo\ a Secrl.'la na no pra1c1 "'' J d1,1s.
praLo de 15 eiras. a contar desta intimação. li cando Prazo de 0008 d 1a(s) Conforme despacho de f 111 sob pena de "L"c:1 e aprccnsiio. d•· p1·rd1·r o d 1r,·110 a
c1c111es ele.: que clevcrao vista dos autos paru no prazo legal. apresentar suas vista fora da 't.'t'ít:laria l.' llll'Clrrc...'r C"lll muh:_i
prm 1dcnciar a 111timaçào de todas elas (an rgos 357. r:rzc)es recursais. Ad v - Edilso11 ela Stl va 1'111to corrcspnndl.'llll.' ó metade do sal:rrio-11111111110 J\ <h -
~
Cl'C
4. 450. 455. * 1° do
00022 . 00371 98.39 20 11 8 130393
Ed1lso11 cl:1Srha P111tn.

/\d' - Iara Fuchs Andrade Réu. V P S f:d11al expedido. Acl' · Pedro Pereira C.-\RTA l' IU: C'.\TÓ RI.\ cin: L
Goncahcs
. . ..\ (' \O Cl\'I L I'( BLIC \ 00031 - fl0085R.J l.J :!OI 7 8 13 0393
00023 - 0037678 75 2015 8. 130393 Autor Stlphia 1lcl enJ Cota T<1knt1110. Reu Jc'"'
000 11 . 0036 139 .!5 2013 8.13 0393 Réu· Mareia Rocha . ar.ma. llelio Roclngucs cres. Geraldo l' 111f1,·1ro de Mdo " <•lltí<" l'r<·c.11ona
Autor Mi111stcno l'uhl1c.:o do Estado ele /Vimas José Nunes dl.' Oh' erra Cana rrecatória c~pcd rda ""'º" ida ao Juizo ckprccant,· RI<>
Clcro rs. Reu A11astaçro Guedes Sara iva e outros para a comarca de MONTF.S CLt\ROS/MU. Cana PIRACI CA llJ\/Mt\I OT '*J\Vl :RllAIX I"* - N:Jo
l11t1maçào Pra10 <lc 0005 dia(s). especificar Prccatóna cxred rda para a comarca ele s 1:T 1: h:i r andslfad \C,gado( s) cadastrado( 'l
JUSt1 ficada111e111e a~ rrm as que pretende produ11r LAGOAS/MG Ca na Pr..-catona expedida para a
Ad' - Bn7a V1:111a l.opcs. Regmaldo Rodrigues comarca de MONT1\I . VÀNl/\/MG. C:rrta l'rccaton:1 0003:! - 0()()90 12 93 :!0 17 8 13 0393
Santos Junior. Kcl) Cmti11a ele Moura l :icerda. expedida para a comarca d..- JA 'UÁRl/\/MU Cana Autor Wchcr R~ann Borges; lku Komeu 1 npc'
Petrõn10 Fcrnandl-, da S1h a. Gisck ele J\ \lia Prccatóna expedida para a comarca de BH O dos Rc.:" Precatona ele, oh ida a<' .lu110 dl.'prc·ca111e
()uctroz l IOR IZO' ffE/t.lCi Ad\ - Robson Ahe;, ele• l.una. SÃO J(lt\0 PO, Tl :i~ l Al.OT ••1\ \'J· Ríl \DO**
Leonardo Lmhares Drumoncl t.lachaclo. Ju1110 AcJ, - Gu,t.11 n \1a1a c~1hral
.\ (",\O P[,.\I. PKOCEDl~IE:\TO Pereira Li ma. Iara h1chs Andrade.
ORO",\ RI O 00033 . (1() 13220 :!3 20 17 8 13.o393
00024 . 00385 15.04 20 13.8. 13 03 93 Autor· Sd>asu:1110 t\fcan tara. lh•u l. u11 Curlos da
t)(l01 2- 000 l 134 :!O 20 17 S. 13 0393 Réu: Ana Paula Rodrigues Maia Manms. A111on io Costa Scl\aS Prec:itória cle\(11\ id:r ac• Ju110
Rl.'u J\ck rlson ele 0 111 eira Sentença trans itou cm 1\lccson Matias Neto Carta Pre.:atóna cxpcd rdn para cleprl'Ca111C RA lJ I SOA Rl:S/M(i ~IJ\ I OT
1ulgado AcJ, - Joao Victor Ta,arcs Pereira. a comarc<1 ele MO NTES CLJ\ ROS/MG :> Não hú **AVERBAI)() .. Ad' - Tayrane \larttn' Assis.
pane(s)facl' ogado(;) c:1dastrado(s).
(K~I 11• (l(ICl l 969 08 :!() 17 8 13 0393
Rcu. Cle' ton Bcll'm Santos Sentença transnou cm .\ (',\O PE:\AL OE C'O~IP ETÊ:\CIA no .lt' ~I
ºº
0003.J - 13568 .j 1 ::o 17 8 13 0393
Autor 1lcllen ra, nara Sou.111 R1bc1m. lku \ll>crto
1ulgado Acl,· - Dcmctnus l·crrcira de Sou1:i. R1bc1ro da Srh·á l'rccmóna clc:H1h 1d:r :10 Juwi
Rcgmaldo Roclngttl'S S:m tos Junior 00025 - Número TJMG 039311 000456-0 dcrrccantc JANJ\ UllA/ Mi\l.O 1 Dl<ilT
Numeraçào u11ica 0004560. 50. 20 11 8 U 0393 **AV l'. RBi\DO•• t\th · Ffa\1:1Gome·> (iu,111n1'
000 14 - 0009673.72.20 17 8 13.0393 Réu: Admi lson de Jesus ln11111c-sc o advogado.
Rêu . Fahio Junior 1-crnandcs dos Santos Sc.:ntença inscrito na 0Al3 soh número 107565/VIC i. l)r(a). 0003 5 - 00 l .W17 11 :?O 17 .8. 13.c)J<I}
trans11ou cm j ulgado Ad' - Eh is Sinatra de Souza ADELC IRLU NU ES MARll S para clc,oluçào Autor Encl. AllJº' All.1111111. Rcu 1\ndrc· l u11 de
Resumo do Processo de n.0 0022829-98.2015.8.13.0393

Espécie: Ação Popular


Autor: Evilásio Amaro Alves
Réu: Anastácio Guedes Saraiva

1. Processo licitatório de n.0 78/2013 - Pregão Presencial - iniciado em 1/7/2013


e concluído em 16/7/2013:
Vencedores: Primos do Prefeito - Anastácio Guedes Saraiva (Márcia Rocha
Saraiva e José Carlos Rocha, v. "Zé Graia");
Licitação para serviços de serralheria
José Carlos Rocha , v. "Zé Graia" , auxiliou seu funcionário Silva no Ferreira de
Souza a abrir uma conta bancária e, de posse dos documentos deste, constituiu
uma empresa individual, em nome de Silvano, em data de 16/1/2013, cujo
CNPJ/MF é 17.417.936/0001 -15).
A empresa de José Carlos Rocha, v. "Zé Graia", é fantasma (nunca existiu no
endereço indicado - rua Jequitibá, n.º 83, bairro Novo Cruzeiro, CEP 39460-000,
Manga-MG, no local é apenas a residência de Silvano).
Em data de 1/3/2013 a Prefeitura Municipal de Manga Expediu AIDF (Autorização
para impressão de documentos fiscais , a fim de que a empresa Silvano Ferreira de
Souza pudesse mandar imprimir bloco com 50 (cinquenta) notas fiscais , de n. 0 001
a 050 (conforme rodapé da nota fiscal de n. 0 000014 - f. 43 do Doe. 9).
O referido bloco de notas foi impresso pela Gráfica Andrade Monteiro LTDA,
(localizada na Avenida Geraldo Rezende, n.º 16, Centro, Jaíba-MG, CEP 39508-
000). (f. 43 do Doe. 9)
Foram emitidas diversas notas fiscais referentes a serviços de serralheira,
consertos de carteiras escolares , entre outros, que não foram prestados. (Doe. 13).

Obs : Nota-se, que, pelo que foi explanado na exordial, a empresa estava em nome
de Silvano, porém o verdadeiro administrador era José Carlos Rocha , v. "Zé Graia" -
primo do então prefeito.

Em 2013 a empresa de Silvano Ferreira de Souza faturou e recebeu, só da


Prefeitura Municipal de Manga, a quantia de R$73.977,50.
1
..
Os fatos foram denunciados ao órgão do Ministério Público em 21 /11 /2013 (ff.
4/5 - Doe. 9).
Em data de 30/1/2014 o MPMG requisitou cópia dos contratos eventualmente
celebrados entre o município de Manga e a empresa individual Silvano Ferreira
de Souza (f. 7 - Doe 9) que foi fornecido em 11/2/2014 (ff. 11 /19 - Doe. 9).
No ano de 2014, após a requisição de documentos pelo MPMG e divulgação pela
imprensa , o volume de notas emitidas pela empresa individual Silvano Ferreira
de Souza reduziu para R$44.564,50 (Doe. 6).

OBS : Segundo a exordial, a empresa individual Silvano Ferreira de Souza jamais


prestou serviços à Prefeitura Municipal de Manga, vez que o seu titular continua a
andar maltrapilho e seu patrimônio se resume a uma bicicleta (avaliada em
R$100,00) e uma motocicleta (avaliada em R$1 .000,00), bens que já possuía antes
de ganhar o procedimento licitatório em questão; além de a assinatura aposta nos
documentos não ser a dele; é pessoa humilde, de pouca instrução formal (estudou
apenas até o segundo ano do primeiro grau e apresenta evidentes sinais de
problemas de cognição; nunca teve em sua posse os documentos da empresa, nem
os providenciou.

No documento de constituição da empresa Silvano Ferreira de Souza consta o e-


mail: acoseuba@yahoo.com.br; acouseuba é a sigla/abreviatura da Associação
Comunitária do Bairro Santa Eulália e Adjacências (sediada na rua Policarpo Leão
Alkimin, n. 0 429, bairro Tamuá, CEP 39460-000, no município de Manga-MG). Tal
entidade é ligada à Valfrido Morais Ribeiro, que foi candidato a vereador em Manga
nas eleições municipais de 2012 e fez parte da equipe de transição nomeada pelo
prefeito Anastácio Guedes Saraiva, tendo assinado como testemunha do contrato
celebrado entre o Município de Manga e a empresa Silvano Ferreira de Souza (Doe.
~) .

O contador José Nilson Crisóstomo (mencionado no depoimento de Silvano


Ferreira de Souza, prestado ao MPMG) negou que foi o responsável pela
constituição da empresa (Doe. 9 - f. 30).
2
Os atos de constituição da empresa foram efetuados no computador IP
177.86.146.250.
Quanto ao verdadeiro proprietário da empresa individual Silvano Ferreira de Souza,
o Sr. José Carlos Rocha, v. "Zé Graia", este apresentou sinais exteriores de riqueza
incompatíveis com a vida modesta que levava - iniciou uma construção de imóvel
residencial na área urbana do município de Manga (Doe. 14).

Doe. de ff. 22/23 - Depoimento prestado por Silvano em data de 26/5/2014 ao MPMG.

Integrantes da comissão do referido processo licitatório:


Heloisa Rocha Lacerda -
Valfrido Morais Ribeiro -
Rosaria Carlos Rocha -
Wesley Acipreste -
Reginaldo Rodrigues Santos Júnior - analisava a legalidade e legitimidade do
certame, exarando parecer final.

2. No lugar da empresa individual Silvano Ferreira de Souza passou a atuar a


empresa Hilton Raniere Gomes Carneiro (Doe. 7), que faturou e recebeu da
Prefeitura Municipal de Manga a quantia de R$4.548,20, sendo que, em 2015, esse
faturamento atingiu o importe de R$10.869,60.
3. Mencionou, por fim, na exord ial, que na obra de reforma do CAIC do município de
Manga-MG consta como empresa vencedora da licitação a empresa Cinzel
Empreiteira LTDA, porém quem foi visto administrando a obra foi o Sr. José
Carlos Rocha, v. "Zé Graia" .

Requer:
1. Medida liminar para determinar que o réu , então prefeito do município de
Manga-MG se abstenha de continuar contratando e pagando quaisquer
serviços com fundamento no Processo Licitatório de n.0 78/2013,
especialmente junto a empresa Silvano Ferreira de Souza, aplicando-se multa
diária por descumprimento; e sob pena de caracterizar crime de
desobediência;
2. O afastamento cautelar do então prefeito Anastácio Guedes Saraiva;
3
\

3. Obrigação de não fazer, para que o município de Manga-MG e o prefeito


Anastácio se abstenham de continuar contratando e pagando quaisquer
serviços com base no procedimento Licitatório de n.0 78/2013, especialmente
junto à empresa Silvano Ferreira de Souza, sob pena de multa e crime de
desobediência;
4. Bloqueio de tantos bens dos requeridos, com exceção do município de
Manga-MG, quantos bastem para garantir o resultado útil da ação, em caso
de condenação a devolver as quantias desviadas, correspondentes às somas
do valores pagos à empresa Silvano Ferreira de Souza, em 2013 e 2014, no
importe de R$118.542,00;
5. A condenação dos réus ao pagamento de danos morais coletivos.

Exordial - ff. 02/33.


Documentos - ff. 34/211

Foi determinada a intimação dos autores para emendar a exordial, a fim de se


incluir no polo passivo da ação a empresa Silvano Ferreira de Souza - f. 212.
A emenda foi realizada à f. 213.

O MP emitiu parecer às ff. 214/223, opinando pela concessão de medida liminar para
que seja decretada a indisponibilidade dos bens dos requeridos Anastácio Guedes
Saraiva e José Carlos Rocha; bem como a suspensão dos contratos
administrativos relativos ao processo licitatório n.0 78/2013. Opinou contrariamente
ao pedido de afastamento do então prefeito Anastácio.

Em decisão interlocutória de ff. 224/229 foram excluídos do polo passivo da ação -


preliminar de ilegitimidade passiva:
Reginaldo Rodrigues Santos Júnior;
Rosaria Carlos Rocha
Wesley Acipreste
Heloísa Rocha Lacerda
Ainda, foram indeferidos os pedidos liminares de: afastamento cautelar do prefeito
e indisponibilidade de bens ;
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'•

Foi deferido o pedido liminar de suspensão do eonfrato objeto do processo


licitatório de n.0 7872013, com a empresa Silvano Ferreira de Souza, bem como para
que o primeiro e s~gundo requeridos (Anastácio e município de Manga) se
abstenham de efetuar quaisquer pagamentos à empresa..Silvano Ferreira de Souza.

Foi determinada a intimação dos requeridos Anastácio e Valfrido para, no prazo de


5 dias, juntarem cópia integral do processo licitatório n.º 78/2013, e os demais
documentos envolvendo a empresa requerida, em especial os indicados nos itens 8
ª----1-º (Cópia das notas de empenho emitidas em favor da empresa, dos
comprovantes de pagamentos a ela efetuados, inclusive microfilme dos cheques
em favor dela emitidos, cópia do inteiro teor do processo administrativo que
resultou na emissão de AIDF - Autorização para Impressão de Documentos Fiscais
em favor da empresa Silvano Ferreira de Souza, inclusive comprovante de
recolhimento da taxa respectiva, e cópia do inteiro teor de todas as notas fiscais
emitidas pela empresa Silvano Ferreira de Souza contra a Prefeitura Municipal de
Manga) da petição inicial, sob pena de multa diária a ser fixada.

Foi determinada a requ1s1çao de informações à Superintendência Regional da


Fazenda Estadual e à Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, no prazo de 10
dias, conforme itens 12 e 13 da exordial (Espelho de todas as notas fiscais de
entrada de mercadorias supostamente adquiridas pela empresa Silvano Ferreira de
Souza, nos anos de 2013 a 2015; requisição da relação de todos os funcionários
admitidos e demitidos pela empresa Silvano Ferreira de Souza, constando as
respectivas datas de admissão e demissão, nos anos de 2013 e 2015, a fim de se
verificar se foram em número compatível com a vultuosidade dos serviços que).

Foram indeferidos os pedidos de n. 0 11 e 14 (explicação na pág 232) (determinação


para a que a Gráfica Andrade Monteiro LTOA informe o nome da pessoa ou pessoas
que contrataram os seus serviços para impressão do bloco de notas fiscais da
empresa Silvano Ferrera de Souza), por ausência de lastro probatório.

Por fim, foi determinada a citação dos requeridos para apresentarem resposta no
prazo de 20 dias.
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Foram expedidos ofícios à Superintendência Regional da Fazenda Estadual (f. 223),
e à Subdelegacia do Ministério do Trabalho (f. 234).

Citado os requeridos: Valfrido Morais Ribeiro (ff. 235/236), José Carlos Rocha (ff.
237/238), Silvano Ferreira de Souza (ff. 239/240), o município de Manga-MG (ff.
241/242), Anastacio Guedes Saraiva (ff. 244/245).

Às ff. 246/591, o município de Manga-MG juntou nos autos documentos (cópia do


processo licitatório de n.0 078/2013, cópia dos empenhos, acompanhado dos
respectivos pagamentos, bem como suas notas fiscais).

Resposta ao ofício expedido ao Ministério do Trabalho às ff. 592/596.

Às ff. 597/598 o requerido Anastácio Guedes Saraiva requereu a concessão de novo


prazo para apresentar defesa.
À f. 599 o pedido foi deferido.

Às ff. 600/601 e doc's de ff. 602/604, novamente, o requerido Anastácio Guedes


Saraiva requereu a concessão de novo prazo para apresentar defesa, vez que os
autos não foram devolvidos.

DEFESAS
Às ff. 605/607 e doc's de ff. 608/622 foi apresentada a defesa de Silvano Ferreira de
Souza - empresário individual.
Às ff. 623/636 e doc's de ff. 637/651 foi apresentada a defesa de Anastácio.
Às ff. 652/662 e doc's de ff. 663/670 foi apresentada a defesa do município de
Manga-MG.
Às ff. 671/682 e doc's de ff. 683/684 foi apresentada a defesa de Valfrido Morais
Ribeiro.
Às ff. 685/690 e doc's de ff. 691/698 foi apresentada a defesa de José Carlos Rocha.

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Às ff. 699/700 foi juntada resposta ao ofício expedido a Superintendência Regional
da Fazenda Estadual e doc's de ff. 701/705.

Instrumento de Substabelecimento juntado à f. 706, substabelecendo, com reservas


o Dr. Fábio Henrique Carvalho Oliva (ADV autor) à Ora. Briza Viana Lopes.

Impugnação às 'Contestações' às ff. 707/718.

As partes foram intimadas para ESPECIFICAÇÃO DE PROVAS (f. 718-v):


O município de Manga-MG requereu a oitiva de testemunhas e prova pericial
contábil (f. 719);
O réu Anastácio requereu a produção de prova testemunhal, o depoimento pessoal
dos autores, sob pena de confissão, a produção de prova pericial, além de vistorias
e juntada de novos documentos (f. 720);
Os autores requereram a produção de prova oral, o depoimento pessoal dos
requeridos/representantes legais, a oitiva de testemunhas a serem arroladas, sem
prejuízo da juntada de documentos novos e/ou supervenientes;
O réu Silvano Ferreira Araújo requereu a produção de prova testemunhal, o
depoimento pessoal dos demais réus, e a oitiva das testemunhas cujo rol
apresentará no prazo legal; requereu ainda, que seja oficiada à gerência da agência
local do Banco do Brasil para que encaminhe a este juízo a identificação das
pessoas favorecidas pelas transferências on fine realizadas a partir da conta
corrente n.0 24.517-8, entre março/2013 até a presente data; cópia dos instrumentos
de procuração, outorgados por Silvano Ferreira de Souza, autorizando a
movimentar as contas bancárias abertas em seu nome; cópia do conteúdo das
câmeras de segurança entre setembro/2013 e maio/2014 e fotos realizadas pelos
caixas eletrônicos onde foram realizadas tais operações de saques e transferências
(ff. 723/724).

À f. 722 o procurador do réu José Carlos Rocha requereu a notificação deste para
constituir novo procurador, face a sua renúncia ao mandato;

Às ff. 723/732 os autores requereram a juntada de cópia do inteiro teor da sentença


da sentença proferida em 11/2/2016 pela Justiça do Trabalho, autos de n.º 0000909-

56.2015.503.0083, que t ramitou perante a vara do trabalho em Januária/MG, movida
por Silvano Fereira de Souza, em face de José Carlos Rocha (Zé Graia);

À f. 733/734 o réu Silvano Ferreira de Souza-ME requereu a juntada do instrumento


de renúncia ao mandato e a juntada da procuração outorgada à nova procuradora,
Lohanna Guedes Santos, requerendo que as publicações sejam realizadas em
nome desta;

À f. 735 a procuradora do réu Silvano Ferreira de Souza (Ora. Raísa Silva Gomes),
requereu que este fosse notificado para constituir novo defensor.

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• t t ...

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA


PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANGA - MG.

Processo n. 0022829-98.2015.8.13.0393

MM. Juiz,

SILVANO FERREIRA ARAÚJO, devidamente qualificada nos autos do


Processo n. 0022829-98.2015.8.13.0393, através de sua advogada e bastante
procurador ao final assinada, vem, respeitosamente, especificar que pretende
produzir prova oral, razão pela qual requer o depoimento pessoal dos demais
requeridos, bem como a oitiva das testemunhas cujos rol apresentará no prazo
do artigo 407 do CPC, sem prejuízo da juntada de documentos novos e/ou
supervenientes.

Requer ainda que se oficie à gerência da agência local do Banco do Brasil para
que encaminhe a este juízo, no prazo que for estipulado por Vossa Excelência,
a identificação das pessoas favorecidas pelas transferências on line realizadas
a partir da conta corrente nº 24.517-8, entre março/2013 até a presente data;

Requer mais que se oficie à gerência da agência local do Banco do Brasil para
que encaminhe a este juízo, no prazo que for estipulado por Vossa Excelência,
cópia dos instrumentos de procuração outorgados por SILVANO FERREIRA
/ . . ....

DE SOUZA autorizando movimentar as contas bancárias abertas em seu


nome.

Requer, derradeiramente, objetivando identificar as pessoas responsáveis


pelos inúmeros saques realizados na conta corrente nº 24.517-8, que se oficie
à gerência da agência local do Banco do Brasil para que encaminhe a este
juízo, no prazo estipulado por Vossa Excelência, cópia do conteúdo das
câmeras de segurança entre setembro/201 3 e maio/2014 e fotos realizadas
pelos caixas eletrônicos onde foram rea lizadas tai s operações de saques e
transferências.

Nesse termos,
Pede deferimento.

Montes Claros-MG, 1O de dezembro de 2015.

'\ ~ú.~~m~.
RAISA SILVA GOMES
OAB/MG 160.675

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