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SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

MANUAL DE SEGURANÇA DA CARPINTARIA

SEGURANÇA DO TRABALHO
MANUAL DE SEGURANÇA DA CARPINTARIA

Este Manual de Segurança destina-se aos Carpinteiros da Câmara Municipal de Sintra, por forma a dar
conhecimento dos meios e recursos de prevenção e dos riscos existentes nas suas tarefas.

O Presidente da Câmara definiu para a Câmara Municipal de Sintra (CMS) a Política de Segurança,
Higiene e Saúde Ocupacional, que consiste em:
> Assegurar o cumprimento da legislação, regulamentação, normas e regras técnicas em vigor relativas
à segurança, higiene e saúde no trabalho por parte do Município e Freguesias de Sintra.
> Incrementar condições de segurança, higiene e saúde do trabalho como factor decisivo na valorização
pessoal e profissional do recursos humanos da CMS.
> Desenvolver o sistema de segurança, higiene e saúde da CMS por forma a que a autarquia, através da
concretização de boas práticas, constitua uma referência na área da segurança e saúde no trabalho.
> Contribuir para o desenvolvimento da área de segurança e saúde no trabalho pelos agentes económi-
cos e sociais do concelho.

A organização do Serviço de Higiene e Saúde Ocupacional da CMS está a cargo da Divisão de Higiene e
Saúde Ocupacional (DHSO), que possui as seguintes competências, responsabilidades e funções:
> Assegurar o enquadramento e tarefas específicas relativas às políticas de saúde ocupacional, higiene
e segurança e acção social.
> Assegurar os serviços gerais de conservação, limpeza, guarda e segurança de instalações municipais
quando não expressamente afectas ou atribuídas à responsabilidade de outros serviços.
> Assegurar as actividades técnicas e de gestão relativas à instalação e manutenção de sistemas de
segurança.

TRABALHOS EM CARPINTARIA

As tarefas em carpintaria são diversificadas, entre elas:


> moldagem e serragem de peças.
> lixagem e colagem.
> assentamento, montagem e acabamentos.

Nestas tarefas estão implicados vários factores de risco.


O risco define-se como a probabilidade de algo afectar negativamente o nosso bem estar.
Para minimizar os riscos há que colocar em prática medidas de prevenção e de protecção adequadas,
porque um local de trabalho pode ser perigoso sob certos aspectos:
> Pela agressão directa da máquina ao homem, que pode estar na origem de acidentes de trabalho.
> Pela agressão indirecta, através do ambiente físico, químico ou biológico do posto de trabalho, potenciadora
do aparecimento de doenças profissionais.

Para minimizar o risco, ou seja, diminuir tanto quanto possível, a probabilidade de ocorrência de uma
situação de acidente, pode-se recorrer a dois tipos de estratégia:
> Reduzir o perigo: acções tomadas previamente de forma a evitar ou anular o risco existente
(Prevenção).
> Implementar as medidas de protecção: acções tomadas num determinado momento, se não for
possível eliminar o risco (Protecção).
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AVALIAÇÃO DE RISCOS

A DHSO efectua análises detalhadas das tarefas e dos locais de trabalho, onde se identificam os perigos,
os trabalhadores envolvidos, a valoração e o controlo do risco. São facultadas fichas de procedimentos,
onde se descrevem as tarefas efectuadas, os equipamentos utilizados, os EPI's a usar, perigos e factores
de risco e medidas preventivas.
Também são considerados os trabalhos efectuados fora do local da carpintaria, que também assumem um
papel importante, dado existirem outro tipo de riscos.

1. RISCOS PROFISSIONAIS DAS TAREFAS


MANUAL DE SEGURANÇA DA CARPINTARIA

ACIDENTES DE TRABALHO

Na base dos acidentes de trabalho podem estar várias causas directamente relacionadas com a atitude
humana (acções perigosas) ou com o estado do material/instalações (condições perigosas).

Apresenta-se uma listagem dos erros mais comuns que podem provocar acidentes em carpintarias:
> disposição inadequada de máquinas e equipamentos.
> desarrumação da carpintaria, do armazém e dos locais de trabalho.
> remoção das protecções das máquinas.
> armazenamento de tábuas e painéis com pregos salientes.
> trabalho desorganizado (locais de passagem obstruídos, trabalhos efectuados
por apenas um trabalhador, quando deveriam ser efectuados por dois).
> utilização de ferramentas em mau estado de conservação.
> utilização de andaimes ou bancadas improvisados ou indevidamente montados.
> não delimitar e sinalizar zonas de trabalhos.
> não utilizar os EPIs necessários.
> trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos.

De modo a evitar estas situações, apresentam-se as medidas de prevenção aconselhadas:


> O armazenamento deve ser organizado por dimensões, as peças correc-
tamente alinhadas e a altura das pilhas não deve colocar em causa a sua
estabilidade.
> O local deve ser acessível, sem interferir com as zonas de passagem.
> As bancadas devem ter dimensões que permitam uma correcta estabili-
zação das tábuas, especialmente nas tarefas de corte e uma altura entre
os 75 e os 90 cm.
> Os espaços de circulação e operação junto às máquinas devem manter-se
desobstruídos, arrumados e limpos de serradura e desperdícios.
> Devem ser colocados extintores junto às máquinas.
> As folhas de corte das serras e serrotes devem ser inspeccionadas antes
de se iniciar qualquer trabalho verificando se estão em bom estado de
conservação e se são adequadas ao material a cortar.
> Quando proceder ao corte de madeira molhada ou com nós, deve ter em
atenção a resistência ao avanço, desvios e possíveis projecções de mate-
riais devidas à prisão do disco.
> Quando proceder ao corte de aglomerado de madeira com resina, deve
apertá-la com maior firmeza pois a aderência ao disco tende a fazer rodar
a peça.
> Dever-se-á fixar correctamente os discos das serras e não utilizar discos
excessivamente desgastados, desequilibrados ou de diâmetro diferente
do indicado pelo fabricante.
> Dever-se-á verificar a ausência de corpos metálicos, nós duros ou outros
defeitos nas peças de madeira.
> As colas e vernizes devem ser armazenados em local fechado e ventilado.
> O estaleiro e o armazém das madeiras devem ficar afastados de fontes
de calor e de outros materiais combustíveis.
> As tábuas e ripas devem ser transportadas ao ombro por um mínimo de
dois trabalhadores. Se tal não for possível, a frente deve estar a uma
altura superior ao capacete do trabalhador que as transporta, de forma a
evitar ferimentos no rosto dos colegas.
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1. PROCEDIMENTOS INTERNOS EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO


O sinistrado deverá participar o acidente ao seu superior hierárquico, no prazo de 2 dias, verbalmente ou
utilizando o impresso Participação e Qualificação de Acidente.
Documentação necessária:
> Participação e Qualificação de Acidente (anexo I ao DL 503/99 – mod. 101 CMS)
> Boletim de Acompanhamento Médico (anexo II ao DL 503/99 – mod. 102 CMS).

EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Tendo em conta os diversos EPIs que a DHSO entrega:


> Deverá fazer uso do EPI apenas para as finalidades a que se destina.
> Antes de utilizar o EPI deverá verificar sempre o seu estado de conservação, limpeza e respectivos
prazos de validade.
> É responsável pelo bom uso e conservação.
> Qualquer deterioração antes do tempo ou defeito, deverá ser comunicada à DHSO.
> Deverá limpar cuidadosamente os EPI após cada utilização e em presença de produtos tóxicos, deverão
os mesmos ser lavados com materiais que não alterem as suas características.
> Os EPI devem ser guardados em armário próprio, isento de poeiras, produtos tóxicos ou abrasivos.
> Não os colocar em contactos directo com ferramentas ou outros materiais/equipamentos.
> Em caso de acidente de trabalho, deverá guardar todos os EPIs que estava a utilizar na altura do mesmo.
> É obrigatório assinatura da entrega do EPI e a entrega do documento à DHSO.

Deverá utilizar os EPIs fornecidos pela DHSO para os seguintes tipos de risco:

TIPO DE RISCO EPI A UTILIZAR

Queda de objectos

Perda de audição

Entalamento
Contacto com objectos cortantes
Desgaste da pele
Corte
Contacto com superfícies abrasivas
Decepamento
Esmagamento

Projecção de partículas

Inalação de substâncias perigosas

Queda em altura
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VESTUÁRIO DE TRABALHO

DHSO fornece as seguintes peças de vestuário:


> Bata; Calças; T-Shirt; Camisa; Camisola; Impermeáveis.
Deverá consultar as instruções de limpeza, responsabilizando-se pelo bom uso e conservação.
Qualquer deterioração antes do tempo ou defeito deverá ser comunicada à DHSO.

EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

Designa-se por equipamento de trabalho todo o conjunto de máquinas,


aparelhos, ferramentas e instalações utilizadas no trabalho.
A carpintaria possui equipamentos perigosos que exigem pessoa compe-
tente e formação para o seu manuseamento.
A aquisição de equipamentos de trabalho deverá obedecer a um conjunto de
factores a ter em conta, tais como: trabalhadores, espaço, tarefas, riscos.
Na sua utilização, os sistemas de comandos devem estar bem visíveis e
claramente identificados e possuir paragem de emergência; os dispositivos
de segurança e de protecção devem ser eficazes e nunca ser removidos
(apenas para manutenção); as ferramentas portáteis devem ser adequadas,
estar em bom estado de funcionamento e terem manutenção periódica; a
iluminação deve ser direccionada para a zona de trabalho e adequada às
tarefas; os dispositivos de alerta devem ser facilmente percebidos e a
manutenção deve ser feita com o equipamento parado e por trabalhador
especializado.
As máquinas têm de ser verificadas/inspeccionadas anualmente.
Deverá existir uma lista de verificação, a ser utilizada pelo trabalhador
responsável do equipamento, de modo a verificar a existência de anomalias.
Deste modo, assegura-se que os equipamentos de trabalho são adequados ou
estão convenientemente adaptados ao trabalho a efectuar, e garantem a
segurança e a saúde dos trabalhadores durante a sua utilização.

RISCOS ELÉCTRICOS

Imprescindível no posto de trabalho, a instalação eléctrica deverá ser alvo de manutenção regular.
Deverá ter em atenção os seguintes procedimentos:
> Trabalhe em locais bem iluminados, escolhendo uma posição segura e estável e utilizando a ferramenta
adequada.
> Não utilize ferramentas eléctricas em locais húmidos ou junto de substancias inflamáveis.
> Não estique o cabo eléctrico e proteja-o contra fontes de calor, óleos ou objectos cortantes.
> Não transporte ferramentas eléctricas ligadas à corrente ou com o dedo colocado no interruptor de
comando; antes de a ligar à rede eléctrica, certifique-se que o interruptor de comando se encontra desligado.
> Desligue o aparelho da corrente sempre que não estiver em uso, antes da troca de acessórios ou
aquando da sua manutenção; não esquecer que, se não estiver habilitado para o efeito, não deverá
proceder à sua reparação.
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TRABALHOS EM ALTURA

De modo a garantir a segurança dos trabalhadores no exercício de tarefas deste tipo, a Divisão de
Conservação de Edifícios Municipais (DAS_DCEM) adquiriu andaimes de fachada.
Os andaimes adquiridos serão exclusivamente para utilização de trabalhos da DCEM, sendo este sector o
fiel depositário dos equipamentos, ficando à sua responsabilidade o seu armazenamento e o estado de
manutenção.

1. PRINCIPAIS RISCOS DE TRABALHOS EM ALTURA


> Quedas em altura.
> Quedas de ferramentas e/ou materiais sobre terceiros.

2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA MONTAGEM DE ANDAIMES


> Verificar a existência de todos os componentes necessários
à sua montagem correcta e verificação do estado de conser-
vação destes. Capacete
> Sempre que o andaime for montado na via pública, importa Arnés com
prever a circulação das pessoas e veículos e planificar as grande
abertura
adequadas medidas de sinalização e de protecção contra
quedas de objectos. Cinto de
segurança Mosquetão
> Se o tipo de trabalhos a efectuar implicar projecção de de protecção
materiais e/ou resíduos, como picagem de rebocos ou contra quedas
lavagem de fachadas, é necessário o recobrimento do andai-
me com ráfia em toda a sua dimensão.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E GESTÃO NA MONTAGEM DE ANDAIMES

Sector responsável pela guarda do equipamento


> A entrega dos equipamentos só será efectuada após o preenchimento de documento em duplicado,
sendo que uma cópia fica retida no sector da Pintura Civil e a segunda cópia ficará na posse do sector
que efectuou o pedido. Esses documentos serão assinados pelo Encarregado Geral da DCEM e pelo
responsável pela obra.
> Na recepção dos equipamentos, o referido será rubricado por ambas os sectores, ficando à responsabili-
dade do sector da Pintura Civil de verificar o estado de conservação em que se encontram peças.
> Preenchimento de documento para registo de movimento das peças da estrutura.

Sector que efectua o levantamento do equipamento


> O equipamento só será levantado após preenchimento de documento específico, em duplicado, fican-
do em sua posse uma cópia que manterá até ao final dos trabalhos e que será presente na entrega dos
equipamentos.

Regras fundamentais para uma boa segurança no equipamento


> Procedendo à fixação das sapatas do andaime ao piso após ter sido comprovada a compactação e coesão
do solo onde irá ser montado a estrutura, de modo a prevenir futuros aluimentos ou afundamentos.
> Efectuar um correcto nivelamento da base da estrutura de andaime, e garantir a verticalidade de toda
a estrutura, enquanto esta permanecer em actividade.
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> Vedação provisória da área de montagem do andaime, tornando interdita à passagem e permanência
de pessoas.
> Respeitar sempre a sequência de montagem, incluindo os meios de acesso previstos, nunca passando
para o nível superior de montagem sem que estejam colocados todos os elementos do nível inferior.
> Efectuar pontos de ancoragem de modo a garantir a estabilidade do andaime – pontos de ancoragem
a cada 20m2 de estrutura montada - devendo estes ser reforçados quando da existência de redes de
ráfia em consequência das solicitações acidentais provocadas pelos ventos.
> Não retirar quaisquer elementos de segurança ou sustentação do andaime. Nos casos excepcionais
em que tais operações se justifiquem, deverá ser supervisionado por pessoa responsável, devendo ser
efectuada a reposição de todas as peças retiradas.
> Os pisos dos andaimes deverão manter-se isentos de detritos que possam provocar desequilíbrio aos
utilizadores.
> Não deve haver sobre excesso de materiais e pessoas sobre as plataformas do andaime, a carga
máxima admitida é de 200Kg/m.
> Na montagem e desmontagem da estrutura, todos os funcionários intervenientes na obra deverão
utilizar capacete.

4. TRABALHOS EM COBERTURAS DE EDIFÍCIOS


Podem estar previstos trabalhos em coberturas, onde se torne necessário impermeabilizar, realizar manu-
tenção ou reparação.

Os Riscos mais frequentes destes trabalhos são:


> Queda de altura, em consequência de:
- Ruptura de pontos frágeis que não suportam o peso de um homem.
- Aberturas não assinaladas e desprotegidas.
- Desequilíbrios junto da periferia, quando desprovida de guarda-corpos.
> Queda de materiais.

4.1. TRABALHOS EM COBERTURAS - MEDIDAS DE PREVENÇÃO


> Verificar de que material é feita a cobertura e o seu grau de robustez.
> Em coberturas inclinadas ou cuja superfície ofereça perigo de escorregamento, utilizar escadas de telha-
do ou tábuas de rojo.
> Em telhados de fraca resistência aplicar plataformas robustas e apoiadas em locais sólidos, no sentido
de distribuir o peso do trabalhador por maior superfície.
> Impedir que o trabalhador se apoie em pontos frágeis.
> Colocar guarda-corpos e tábuas de pé na periferia de cobertura, quando os trabalhos se desenvolvam
neste local.
> Sinalizar e delimitar as aberturas com guarda-copos.
> Em trabalhos de curta duração, a utilização de equipamento de protecção anti-quedas poderá ser
suficiente.

5. ESCADAS E ESCADOTES
Existindo este equipamento no posto de trabalho, deverá:
> Retirar imediatamente o equipamento que se encontre em mau estado para reparação;
> Não substituir estes meios por bancos, mesas ou outros;
> Verificar a estabilidade do piso, antes de apoiar o equipamento.

Os trabalhadores que executem trabalhos em altura deverão realizar regularmente exames médicos
que atestem a sua aptidão física e psíquica.
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FORMAÇÃO, INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA MÉDICA

Só os trabalhadores devidamente formados deverão ser autorizados a desempenhar trabalhos em altura.

As medidas de formação devem abranger:


> Procedimentos de segurança.
> Utilização dos equipamentos de trabalho.
> Uso de sistema de protecção anti-queda.
> Transporte de equipamentos e acesso a plataformas.

Os trabalhadores têm de dispor de informação actualizada sobre:


> Os riscos para a actividade a desempenhar.
> As medidas de protecção existentes.
> A forma como actuar.
> As instruções a adoptar em caso de perigo ou acidente grave.

PRODUTOS QUÍMICOS

Os contaminantes químicos podem provocar danos de forma imediata ou a curto prazo - intoxicação
aguda, ou provocar uma doença profissional ao longo do tempo - intoxicação crónica.
As poeiras das madeiras em suspensão podem induzir patologias do foro respiratório ou cutâneo.
A exposição repetida a poeiras pode estar na origem de cancros nas cavidades nasais ou fibrose nos alvéo-
los pulmonares. Poderão ainda causar lesões por irritação cutânea e das mucosas, podendo levar ao
desenvolvimento de alergias (eczema, rinite e asma).

1. EFEITOS DOS PRINCIPAIS CONTAMINANTES

CONTAMINANTES EFEITOS
Acetona Irritação
Etilbenzeno Irritação; Sistema Nervoso Central
n-Hexano Neuropatia; Sistema Nervoso Central; Irritação
Tolueno Sistema Nervoso Central
Xileno Irritação
Pó de Madeira Cancro; Irritação; Mucosas; Dermatose; Pulmão

2. MANUSEAMENTO E ARMAZENAMENTO - BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS


Algumas regras que deverá ter em conta:
> Manter em bom estado de conservação os rótulos e as embalagens.
> Manter a limpeza dos pavimentos.
> Manter os produtos químicos oxidantes afastados dos inflamáveis e combustíveis.
> Colocar bacias de retenção para evitar derrames dos produtos.
> A superfície onde é feita a armazenagem deve ser plana e ter resistência com-
patível com a carga a que vai estar sujeita.
> Manter os materiais empilhados por categorias.
> Eliminar ou controlar as fontes de ignição.
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> Todos os recipientes devem estar rotulados. No caso do rótulo apresentar


sinais de degradação, proceder à sua substituição.
> Conhecimento dos riscos associados ao produto químico.
> Proibição de comer, beber, fumar ou guardar alimentos junto dos locais onde
se encontram produtos químicos.
> Não cheirar nem provar produtos químicos.
> Utilizar os produtos de limpeza e regeneração das mãos.
> Utilizar os Equipamentos de Protecção Individual indicados na Ficha de Dados
de Segurança.

3. PRINCIPAIS EFEITOS NO CORPO HUMANO

Principal via de entrada


> Ar Condicionado Penetração através da pele,
Sujidade das mãos
> Poeiras directamente através
ou dos alimentos
> Gases de outras substâncias
> Vapores

PULMÕES SISTEMA DIGESTIVO


Irritação, destruição do tecido
pulmonar, fixação nos pulmões
prejudicando as trocas gasosas

ABSORÇÃO REALIZADA PELO SANGUE

FÍGADO RINS
O fígado elemina certos produtos
tóxicos, transformando outros, Os rins filtram certos detritos
mas não pode eliminar alguns. que são eliminados na urina.

DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO SANGUE


O sangue transporta os tóxicos não eliminados ao resto do organismo.

TODO O ORGANISMO
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4. ARMAZENAMENTO CORRECTO DE PRODUTOS QUÍMICOS

5. FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA


Encontram-se na carpintaria as Fichas de Dados de Segurança (FDS) dos produtos químicos, documentos
obrigatórios a entregar pelo fornecedor e essenciais para consulta em caso de informação ou acidente.
Em cada nova aquisição de produtos químicos, deve ser sempre solicitada a FDS.

RESÍDUOS

Qualquer resíduo resultante de operações de manuseamento de produtos químicos deve ser recolhido e
encaminhado para tratamento adequado.
Consulte a Divisão de Ambiente e Políticas de Resíduos Sólidos Urbanos.

1. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Dada a natureza altamente inflamável da madeira (especialmente nas formas de serra-
gem e aparas) e dos demais produtos existentes nas carpintarias, como diluentes, colas
e revestimentos, nunca é demais insistir na necessidade de prevenção de incêndios.
Entre as medidas devem ser destacadas:
> Utilização de equipamentos automáticos de extracção da serragem e aparas nas
máquinas e transporte das mesmas para armazenagem em silos, para serem poste-
riormente eliminadas ou recuperadas;
> Proibição de fumar no local de trabalho e eliminação de todos os focos de combustão;
> Procedimentos periódicos de limpeza da serragem e aparas depositadas no ambiente de trabalho;
> Manutenção adequada das máquinas para evitar situações de aquecimento desnecessários de partes
das mesmas, como rolamentos ou outros;
> Instalação de barreiras contra incêndio, sistemas de aspersão, extintores e mangueiras de incêndio e
treino dos trabalhadores no uso dos equipamentos;
> Armazenagem correcta do material inflamável;
> Manutenção do equipamento eléctrico ou à prova de explosão, se necessário;
> Para trabalhos efectuados fora das instalações onde se manuseie fogo, deverá ser previamente realiza-
da uma análise das condições do local, de modo a assegurar todas as condições de segurança.
Deverá haver um registo escrito a autorizar este tipo de trabalhos.
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MANUSEAMENTO DE CARGAS - MEDIDAS DE PREVENÇÃO

> Sempre que possível utilizar meios auxiliares que facilitem o manuseamento da carga;
> Manter as zonas de movimentação arrumadas;
> Sinalizar as zonas de passagem perigosas;
> Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas;
> Adoptar uma posição correcta de trabalho, tendo em atenção os seguintes aspectos:
- O centro de gravidade do trabalhador deve estar o mais próximo possível e por cima do centro de gravi-
dade da carga;
- O centro de gravidade do trabalhador deve estar situado sempre no polígono
de sustentação;
- As costas devem permanecer direitas e as pernas flectidas;
- Movimentar uma carga depende essencialmente da posição dos pés, que
devem enquadrar a carga;
- O centro de gravidade do trabalhador deve estar situado sempre no polígono
de sustentação;
- As costas devem permanecer direitas e as pernas flectidas.

> Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar em qualquer
acção de elevação;
> Fazer trabalhar os braços estendidos. Devem suster a carga e não levantá-la;
> Quando uma carga é levantada e em seguida deslocada, é preciso orientar os pés no sentido em que se
vai efectuar a marcha, a fim de encadear o deslocamento com o levantamento;
> Escolher a direcção de impulso da carga. O impulso pode ser usado para ajudar a deslocar ou empilhar
uma carga;
> Garantir uma correcta posição das mãos. Para manipular objectos pesados ou volumosos, deve-se usar a
palma das mãos e a base dos dedos. Quanto maior for a superfície de contacto das mãos com a carga,
maior segurança existirá. Para favorecer um bom posicionamento das mãos, colocar calços sob as cargas.

EMERGÊNCIA

As instalações estão dotadas de extintores,


uma caixa de primeiros socorros, sinalização
de segurança e contactos urgentes de emer-
gência.

REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES

A CMS elegeu os seus Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e a Saúde no Trabalho.
A avaliação dos riscos não deverá ser configurada como uma actividade isolada do empregador, dos seus
representantes, ou dos técnicos que trabalham sob sua responsabilidade, mas ser envolvida num contexto
de participação dos trabalhadores e dos seus representantes.
Trata-se de uma forma de participação directa, onde os trabalhadores podem colaborar na prevenção dos
riscos profissionais e da promoção da saúde no trabalho.
Câmara Municipal de Sintra
DHSO | Divisão de Higiene, Segurança e Saúde Ocupacional
Avenida Dr. Álvaro Vasconcelos, 45, Sintra
Tel. 219 236 180 | Fax 219 236 189 | E-mail dhso@cm-sintra.pt
www.cm-sintra.pt (Saúde e Segurança no Trabalho)

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