14 Drenagem e Impermeabilização de Caves - 18 Aula Teórica-1 PDF

DECivil
GESTEC
DRENAGEM E
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios
IMPERMEABILIZAÇÃO DE
CAVES
Autor: Eng.º Daniel Matias
Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC 2. HUMIDADE NOS PISOS ENTERRADOS
3. MATERIAIS UTILIZADOS
3.1. Impermeabilização
3.2. Drenagem
4. CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS

4.1. Introdução
4.2. Paredes enterradas
4.3. Laje de fundo
4.4. Edifícios de alvenaria tradicional
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DRENAGEM E IMPERMEABILIZAÇ
IMPERMEABILIZAÇÃO DE CAVES 2/60
DECivil
GESTEC
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Caves
DECivil
GESTEC
Pisos enterrados
Paredes enterradas e laje de fundo
A presença de humidade origina um acelerado

envelhecimento e degradação, afectando:
• a eficiência construtiva;
diminuição das características
resistentes dos materiais.
• a funcionalidade.
aspecto estético;
perigo de insalubridade.
1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
Impermeabilização: Drenagem:
pretende tornar o pretende

edifício estanque, encaminhar a água
impedindo o acesso para longe da
da água ao interior construção.
da construção.
Acção complementar
1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
Deve estar prevista a falha de ambos os
sistemas.
Grupo
hidropressor
DECivil
GESTEC
2. HUMIDADE NOS
PISOS ENTERRADOS
2. HUMIDADE NOS PISOS ENTERRADOS
DECivil
Tipos de humidade:
GESTEC
(i) da construção
(ii) do terreno
(iii) de condensação
(iv) devido a fenómenos
de higroscopicidade
(v) por causas fortuitas
DECivil Humidade da construção

GESTEC
Origem:
• água para a confecção de argamassas e betões;

• acção directa da chuva (construção desprotegida).
Origina:
• problemas devido à evaporação;
• problemas devido aos materiais conterem um
teor de água superior ao normal.
DECivil
GESTEC
Humidade do terreno
Tipos:
• águas superficiais; • águas freáticas.

- águas de precipitação; - afectam fundações, laje
de fundo e paredes
- afectam essencialmente situadas abaixo do nível
as paredes situadas a freático.
cotas mais elevadas e
acima do nível freático.
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DECivil
GESTEC
Principal aspecto a ter em conta:
Os solos impermeáveis necessitam de maiores cuidados

de impermeabilização e drenagem por
terem maior capacidade de retenção de água.
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Humidade de condensação
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1. Condensações superficiais
• existência de pontes térmicas;

• ventilação fraca;
• condições de ocupação do espaço;
• temperatura ambiente interior.
2. Condensações internas
• originam o apodrecimento dos materiais, assim como o seu
destaque;
• o aumento do teor de água diminui a resistência térmica.
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DECivil Humidade devido a fenómenos de

GESTEC
higroscopicidade
1. Existência de sais solúveis no interior das paredes;
2. Existência de humidade dissolução dos sais;
3. Migração para a superfície das paredes e eventual

cristalização.
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DECivil Humidade devido a causas fortuitas

GESTEC
• danos em canalizações de águas

e de esgotos;
• águas de rega em terrenos
adjacentes;
• entupimento de algerozes ou
tubos de queda.
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Principais origens da humidade no

DECivil
GESTEC interior dos pisos enterrados
• porosidade;
• fissuras;
• juntas;
• condensação.
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DECivil
GESTEC
Tipos de materiais
• produtos • produtos pré-
manufacturados fabricados:
in-situ: - membranas betuminosas
- emulsões betuminosas; modificadas com polímeros;
- cimentos especiais; - membranas de PVC;
- tintas impermeabilizantes; - membranas de borracha;
- resinas. - membranas de polipropileno;
- membranas de polietileno;
- membranas bentoníticas;
- produtos impregnantes.
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DECivil
Classificação dos materiais em função da
GESTEC
sua ligação ao suporte e composição
Materiais Sistemas
Classificação Denominação Aderente Semi-aderente Flutuante Monocapa Multicapa
Colagem Fixação
mecânica
Manufacturados emulsões betuminosas X X
in-situ cimentos especiais X X
Produtos membranas betuminosas X X X X X
pré-fabricados membranas de PVC O X X X X
membranas de EPDM O X X
membranas de O X X X X
polipropileno
membranas de X X
polietileno
membranas bentoníticas X X X X
X - situação corrente
O - situação pouco habitual
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Emulsões betuminosas
Processo de aplicação:
• regularização e limpeza
do suporte;
• aplicação a frio, à trincha
ou rolo, de duas demãos
cruzadas do produto.
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Cimentos especiais
Constituição
• pó (sacos de 25 kg) cimentos, aditivos e areia;

• líquido (embalagens de 10 l) resina acrílica;
• água.
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Processo de aplicação
GESTEC
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Membranas betuminosas modificadas com polímeros

DECivil
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Constituição
• armadura (feltro de fibra de vidro

ou poliéster ou filme de polietileno);

• mistura betuminosa (impregna a
armadura);
Telas de fibra de vidro
• protecção exterior (pode não
estar presente). Exemplos de telas betuminosas
IMPERMEABILIZAÇÃO DE CAVES Telas de poliéster 22/60
22/60
Membranas betuminosas modificadas com polímeros

DECivil
GESTEC
Modo de aplicação
Tratamento das juntas com

espátula
Parede com primário de aderência. Soldadura das juntas entre membranas
Sobreposição
das membranas
(esquerda)
Aplicação de
segunda
camada
(direita)
Aplicação com chama de maçarico DRENAGEM E IMPERMEABILIZAÇ

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DECivil Membranas de PVC

GESTEC
Constituição
• PVC (cloreto de polivinilo) plastificado;

• eventual armadura (poliéster ou fibra de vidro);
• plastificantes (conferem flexibilidade);
• estabilizantes externos;
• pigmentos;
• aditivos.
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DECivil Membranas de PVC

GESTEC
Processos de aplicação
1. Regularização do suporte (caso não seja possível, aplica-se

geotêxtil);
2. Soldaduras entre telas efectuadas com jacto de ar quente e um
pequeno rolo, ou através de solventes (a sobreposição não
deverá ser inferior a 10 cm);
3. Verificação da integridade da soldadura mediante a passagem
de uma chave de fendas ao longo da soldadura.
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Membranas de EPDM / Membranas de borracha butílica
DECivil
GESTEC Constituição:
• borracha butílica (monómero de
etileno - propileno - dieno).

• membrana sem armadura, por isso,
normalmente complementada com Aplicação de membranas
protecção de feltro betuminoso; de borracha butílica
Acessórios para ligações de membranas

Aplicação:
• são ligadas por vulcanização,
através de colas ou pontes de
união (fita auto-adesiva);
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Membranas de polipropileno
DECivil
GESTEC
• material semelhante ao PVC com vantagens
ecológicas por não conter plastificantes;
• a aplicação é semelhante, embora este seja

ligeiramente menos flexível.
Membranas de polietileno
• fabricadas a partir de resinas de polietileno
não vulcanizado;
• são mais utilizadas na selagem e
impermeabilização de aterros sanitários.
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Membranas bentoníticas
DECivil • membranas de argila que, em contacto com a água, hidratam e
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expandem, preenchendo os vazios;
• são aplicadas associadas a um geotêxtil ou membrana de
polietileno;
• o seu custo é elevado mas apresentam óptima adaptabilidade à
forma das superfícies e podem ser perfuradas sem comprometer
a impermeabilização.
Produtos impregnantes
• silicatos - formam uma camada de consistência gelatinosa que
impede a entrada de água;
• silanos - formam uma camada repelente na superfície do betão
(hidrofóbicos);
• cristalizadores - formam cristais nos capilares do betão,
obturando-os.
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3.2. Drenagem
DECivil
GESTEC
Objectivos dos materiais drenantes:
• melhorar as condições dos solos envolventes;

• evitar a estagnação de água contra a estrutura

enterrada;
• facilitar a evacuação rápida da água do solo;
• reduzir as pressões hidrostáticas;
• proteger a impermeabilização do edifício;
• conferir uma caixa de ar ao edifício.
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3.2. Drenagem
Agregados
DECivil
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• Brita ou godo de dimensões adequadas;
• Devem ser duráveis, limpos, consistentes e compactos.
Aplicação:
• agregados de menores dimensões
na parte superior do dreno e os de
maiores dimensões na parte
inferior, junto da parte drenante;
• parte superior do dreno recoberta
com terra natural.
Camada de seixo envolvendo dreno
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3.2. Drenagem
Alvenaria
DECivil
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Blocos de tijolo ou betão utilizados:

• como paredes exteriores às paredes de contenção,

funcionando também como uma protecção à
impermeabilização.
• como valas sem enchimento, adjacentes às paredes

da construção (processo caído em desuso);
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3.2. Drenagem
Geotêxteis
DECivil
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• Mantas flexíveis fabricadas em polipropileno ou

polietileno de alta densidade;

• Tecidos (fibras formam um ângulo recto entre si) ou

não tecidos (fibras desordenadas).
Estrutura de um geotêxtil tecido de multifilamento (à esquerda) e não tecido ligado

mecanicamente (ao centro)
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3.2. Drenagem
Redes drenantes / separadores

DECivil
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• Constituídas por dois materiais colados:
- filtro em poliéster / geotêxtil colocado junto à terra;
- dreno, emaranhado de fibras sintéticas ou

plástico alveolar, colocado junto à parede.
Tipos de separadores: fibras sintéticas (esquerda)

e plástico alveolar (direita).
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3.2. Drenagem
Tubos de drenagem
DECivil
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Porosos ou não porosos. No caso de serem não porosos,
deverão estar completadas as devidas perfurações e as
juntas desligadas entre os troços
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3.2. Drenagem
Tubos de drenagem
DECivil
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• Hoje em dia, só se usam praticamente tubos plásticos:
- PVC (cloreto de polivinilo) ou
- HDPE (polietileno de alta densidade).
Vantagens:
• preço;
• leveza;
• eficácia;
• facilidade de
montagem;
• acomodação aos
assentamentos do
terreno sem se
romperem.
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DECivil
GESTEC
4. CONCEPÇÃO DOS
SISTEMAS
36/60
4.1. Introdução
Factores que influenciam a escolha do sistema de

DECivil
GESTEC impermeabilização e drenagem
• Posição do nível freático;

- elevadas inserções das caves no lençol freático exigem

maiores cuidados de impermeabilização e drenagem;
• Processo construtivo das contenções periféricas;
- condiciona o posicionamento do sistema em relação à
parede estrutural: pelo interior ou pelo exterior;
• Permeabilidade do terreno adjacente;

- caves em solos menos permeáveis exigem maiores
cuidados;
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4.1. Introdução
Factores que influenciam a escolha do sistema de

DECivil
GESTEC impermeabilização e drenagem
• Tipo de ocupação dos pisos enterrados;

- a utilização dos pisos enterrados como habitação

pressupõe um elevado grau de exigência de
impermeabilização e drenagem, ao invés de garagens
e arrecadações;
• Cota do colector da rede de esgotos (perigo de rotura).
- quanto mais elevado estiver o colector em relação ao
piso térreo, mais exigente se tem que ser em relação
à impermeabilização e drenagem.
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4.1. Introdução
Sistemas de impermeabilização pelo interior e
DECivil
GESTEC
pelo exterior
Vantagens de sistemas pelo exterior:
• evitam que os elementos construtivos estejam em

contacto permanente com as águas, aumentando a
sua durabilidade;
• maiores resistências às pressões hidrostáticas.
Vantagens de sistemas pelo interior:
• podem ser executados na fase de acabamentos;
• maior facilidade de reparação.
No entanto, o sistema mais vantajoso é o sistema pelo
exterior, usando-se apenas o sistemas interior em situação
de recurso / reabilitação ou de impossibilidade construtiva.
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4.1. Introdução
DECivil
4.4 Paredes de 4.2 Paredes
GESTEC 4.3 Piso térreo
alvenaria tradicional enterradas
Paredes
moldadas
Sistemas abaixo Sistemas acima
Paredes do nível freático do nível freático

tipo Munique
Paredes
tipo Berlim Com elevada
Cortinas de inserção
estacas moldadas
Paredes
correntes Com inserção
ligeira
Sistemas abaixo Sistemas acima
do nível freático do nível freático
Com elevada
inserção
Com
Inserção ligeira
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DECivil
Paredes moldadas
GESTEC
• processo utilizado em
construções com elevada

inserção no nível freático;
• impermeabilização e drenagem aplicada pelo interior
da estrutura (o processo construtivo impede o contrário);
• os sistemas de impermeabilização recomendados (se
directamente sobre a parede) são cimentos especiais,
devido às elevadas pressões hidrostáticas e à humidade
do suporte.
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Paredes tipo Munique

DECivil
GESTEC
• impermeabilização aplicada pelo interior da estrutura
(o processo construtivo impede o contrário);
• o sistema de drenagem pode ser colocado pelo

exterior, sendo constituído por uma rede drenante
envolvida por dois geotêxteis (execução difícil).
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DECivil
Paredes tipo Berlim
GESTEC
• paredes com um carácter usualmente provisório;

• podem ficar integradas na estrutura como cofragem

perdida.
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Cortinas de estacas moldadas

DECivil
GESTEC
• sistema muito deficiente no que se refere à
estanqueidade;
• as soluções de impermeabilização e drenagem

possíveis são complicadas e pouco eficientes.
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Paredes correntes / nível freático abaixo da laje

DECivil
GESTEC de fundo
• situação em que não existem problemas devido ao
nível freático; existe apenas necessidade de evitar os

problemas das águas de escorrência;
• a impermeabilização ideal nesta situação é pelo
exterior, devendo-se recorrer à impermeabilização
interior apenas se as técnicas construtivas assim o
exigirem;
• são os sistemas menos pesados de drenagem e
impermeabilização de paredes correntes.
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DECivil
GESTEC de fundo
areia
Mantas drenantes sobre membranas asfálticas e enchimento com meios

mecânicas ligeiros.
Seixo arenoso
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DECivil
GESTEC de fundo
Pormenor do tubo drenante (esquerda) e colocação de membrana alveolar por

fixação mecânica (direita)
Seixo
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Paredes correntes / nível freático acima da laje

DECivil
GESTEC de fundo
• a impermeabilização e drenagem das paredes deverá
ser feita pelo exterior recorrendo ao rebaixamento do

nível freático (se for necessário);
• a aplicação dos materiais é feita em paredes secas;
• a concepção dos sistemas será semelhante
independentemente do grau de inserção no nível
freático, sendo as diferenças apenas na espessura das
camadas de cimentos especiais ou na gramagem ou
número de camadas das membranas.
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4.3. Laje de fundo
Piso térreo
DECivil
GESTEC Estes sistemas devem contemplar duas acções
distintas:
• a drenagem e impermeabilização da face inferior da

laje - pretende impedir a entrada de água por
capilaridade na construção, bem como o contacto dos
elementos construtivos com a humidade;
• a drenagem e impermeabilização da face superior da
laje - pretende encaminhar para fora da construção as
águas que possam afluir ao interior desta, bem como
impedir o contacto dos elementos construtivos com a
humidade.
49/60
4.3. Laje de fundo
Piso térreo acima do nível freático
DECivil
GESTEC • a afluência de água por capilaridade é baixa;
• devem ser dados maiores cuidados ao sistema acima
da laje de fundo.
Exemplos de sistema de drenagem interiores de pisos térreos
50/60
4.3. Laje de fundo
Piso térreo acima do nível freático
DECivil
GESTEC
Exemplos de sistema de drenagem na parte inferior
da laje de fundo:
Camada drenante da laje de fundo: enrocamento (à esquerda) e manta

drenante (à direita)
51/60
4.3. Laje de fundo
Piso térreo abaixo do nível freático
DECivil
GESTEC
- idênticas preocupações do que nos sistemas
acima do nível freático no que toca à drenagem e
impermeabilização acima da laje de fundo;
- no que toca à drenagem e impermeabilização

abaixo da laje de fundo, a sua posição
relativamente ao nível freático faz com que sejam
sistemas:
• com maiores exigências
• mais complexos
52/60
4.3. Laje de fundo
DECivil
GESTEC 1 2
3 1 - Colocação das membranas de

impermeabilização sobre a
argamassa de assentamento;
2 - Aplicação e fixação da
membrana de protecção;
3 - Colocação de um massame
sobre a membrana de protecção.
53/60
4.3. Laje de fundo
DECivil
GESTEC
Colocação da armadura da laje de Capa drenante na superfície inferior de uma

fundo laje de fundo
54/60
DECivil
Paredes de alvenaria tradicional
GESTEC
• sofrem dos mesmos problemas de humidade dos

outros tipos de parede;

• a impermeabilização é feita por camadas verticais e
horizontais;
• são preconizadas soluções tradicionais de
impermeabilização e drenagem - Exemplos:
- valas drenantes;
- camadas de enrocamento;
- pinturas betuminosas.
55/60
Exemplo de um sistema de impermeabilização de uma cave de paredes de

DECivil alvenaria tradicional
GESTEC
56/60
Barreira drenante
DECivil
GESTEC
• sistema tradicional de drenagem;
• actualmente a cair em desuso face às novas tecnologias
(tecnologia limitada e dispendiosa)
Eventual impermeabilização
do terreno periférico Barreira impermeável
SUBSOLO
Areia
2m
Revestimento exterior
Gravilha
Terreno
impermeável
Enrocamento
Pedras grandes
Dreno variável
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DECivil
GESTEC
5. REFERÊNCIAS
58/60
5. REFERÊNCIAS
DECivil • Brito, Jorge de; Guerreiro, Silvério;

GESTEC
Impermeabilização de pisos enterrados - Folhas de
apoio à cadeira de Tecnologia de Contenções e

Fundações; Fevereiro de 2003;

• Brito, Jorge de; Drenagem de pisos enterrados -
Folhas de apoio à cadeira de Tecnologia de
Contenções e Fundações; Fevereiro de 2003.
59/60
DECivil
GESTEC
Trabalho realizado com o apoio do Programa

Operacional Sociedade da Informação - POSI
60/60

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Autor: Eng.º Daniel Matias

Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

4. CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS

A presença de humidade origina um acelerado

pretende tornar o pretende

DECivil Humidade da construção

• água para a confecção de argamassas e betões;

• águas superficiais; • águas freáticas.

Os solos impermeáveis necessitam de maiores cuidados

de impermeabilização e drenagem por

terem maior capacidade de retenção de água.

• existência de pontes térmicas;

DECivil Humidade devido a fenómenos de

1. Existência de sais solúveis no interior das paredes;

2. Existência de humidade dissolução dos sais;

3. Migração para a superfície das paredes e eventual

DECivil Humidade devido a causas fortuitas

• danos em canalizações de águas

Principais origens da humidade no

• pó (sacos de 25 kg) cimentos, aditivos e areia;

Membranas betuminosas modificadas com polímeros

• armadura (feltro de fibra de vidro

ou poliéster ou filme de polietileno);

Membranas betuminosas modificadas com polímeros

Tratamento das juntas com

Parede com primário de aderência. Soldadura das juntas entre membranas

Aplicação com chama de maçarico DRENAGEM E IMPERMEABILIZAÇ

DECivil Membranas de PVC

• PVC (cloreto de polivinilo) plastificado;

DECivil Membranas de PVC

1. Regularização do suporte (caso não seja possível, aplica-se

etileno - propileno - dieno).

Acessórios para ligações de membranas

• a aplicação é semelhante, embora este seja

• melhorar as condições dos solos envolventes;

• evitar a estagnação de água contra a estrutura

Blocos de tijolo ou betão utilizados:

• como paredes exteriores às paredes de contenção,

• como valas sem enchimento, adjacentes às paredes

• Mantas flexíveis fabricadas em polipropileno ou

polietileno de alta densidade;

• Tecidos (fibras formam um ângulo recto entre si) ou

Estrutura de um geotêxtil tecido de multifilamento (à esquerda) e não tecido ligado

Redes drenantes / separadores

- dreno, emaranhado de fibras sintéticas ou

Tipos de separadores: fibras sintéticas (esquerda)

juntas desligadas entre os troços

- HDPE (polietileno de alta densidade).

Factores que influenciam a escolha do sistema de

• Posição do nível freático;

- elevadas inserções das caves no lençol freático exigem

• Permeabilidade do terreno adjacente;

Factores que influenciam a escolha do sistema de

• Tipo de ocupação dos pisos enterrados;

- a utilização dos pisos enterrados como habitação

• evitam que os elementos construtivos estejam em

Paredes do nível freático do nível freático

construções com elevada

Paredes tipo Munique

• o sistema de drenagem pode ser colocado pelo

• paredes com um carácter usualmente provisório;

• podem ficar integradas na estrutura como cofragem