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INTRODUÇÃO:
”Sabemos peremptoriamente que o calculo da velocidade média ou o seu
coadjuvante, fator de velocidade FV, é o grande vilão da Pitometria.” Os
maiores erros em uma medição de escoamento a ele estão associados.
−Vc
R2
¿
¿
R
Vm = 1 x² + Vc).dx. Resolvendo essa equação
V ( x ) dx=
R0
∫¿
R
1
R0
∫¿
1 −Vc 3 R 1 −Vc R3
(
= [ R 3 R2
x +Vc . x) ¿
0 = (
R 3R 2 ) 2
+Vc . R +C → Vm= Vc +C
3
Então, Vm = 2/3 Vc + C.
4
Velocidade média:
6
−Vc
R²
¿ −Vc x 4 R
dQ = 2 π . R x² + Vc).x.dx Q = 2 π .[ 4R 2 + 1/2Vc.x²] 0 +C
∫¿
0
−Vc . R4 1
= 2 π .( 4R 2
+
2Vc
. R ² ¿+C=π
2(
−Vc 2 2
R +Vc R +C )
7
π (−VcR ²+2 Vc R 2 ) R2
Q= +C = π . Vc . +C
2 2
Como, Vm = Q/ πR ² segue
π (−VcR ²+2 Vc R 2 )
Vm = = /¿ πR ² então Vm = ½.Vc
2
−Vc
R2
¿
¿
R
Voltando a figura 01, com a equação, Vm = 1 x² + Vc)dx
V ( x ) dx= ∫ ¿
R0
R
1
R0
∫¿
=2/3Vc+C, podemos inferir que se o raio do tubo quando tende a zero, a
velocidade media tende para uma constante de valor “C”, constante de
integração, em ultima analise é Vm = C. Da mesma forma, raio tendendo para
um valor muito grande, a equação também tende para Vm = C. Representando
graficamente tal afirmação, chegamos a conclusão que existe uma curva com
dois extremos máximos “Vm” tendendo a 1,0 e um mínimo que é Vm = 2/3Vc.
A figura 05 nos dá uma ideia dessa curva, a qual pode ser denominada,
como curva da banheira e, figura 06 a representatividade da curva do perfil de
velocidade em grandes diâmetros. Para grandes diâmetros, a curva da figura
06, tanto vale para perfil laminar quanto para perfil turbulento.
A figura 06, nos mostra que para um diâmetro muito grande, o perfil de
velocidade após o total desenvolvimento da camada limite e no consequente
desenvolvimento do perfil, a velocidade partindo da camada limite desenvolvida
em direção ao centro, se torna constante, exibindo o que podemos chamar de
uma reta sobre a qual o FV tende para um valor 1,00. FV é a relação entre Vm
e Vc. Na pratica, aduzimos que um diâmetro acima de dois metros já pode ser
considerado como muito grande.
−Vc
R²
¿ Vc
Vm =2/R². R¿ +Vc.x)dx = 2 + C. Quando R tende a zero, Vm = 0 +C
∫¿
0
ou,
A equação analisada, V(x) = - Vc. X²/R² + Vc, é uma parábola perfeita, que
se aplica tão somente para o caso de um escoamento perfeito ou laminar em
uma tubulação, cujo diâmetro não se sabe ao certo seu valor. Todavia,
poderemos considera-lo, intuitivamente, como tendo um diâmetro entre 100 a
150 milímetros, fig. 05.
10
Vm 2 n2
FV = = onde n=−1,7+1,8. log ReVc . Formula essa que
Vc ( n+1 ) .(2n+1)
tem particularidade muito especifica, que no uso prático não atende como regra
para a maioria dos casos de vazão.
divergente de autor para autor, dando-nos a entender que finalmente cada caso
é um caso, onde a solução para o desenvolvimento dos perfis turbulentos ou
não, é particular e de caráter estritamente prático.
Padrão:
Magnético carretel de 150 mm
Fabricante Isoil - Itália
Calibrado Inmetro
Vazão instantânea =
Totalização 45 minutos =
Tubulação incrustada:
Fator C =
FV =
Vazão instantânea =
12
Totalização de 45 minutos =
Erro em relação a totalização do padrão =
Tubulação Lisa:
Fator C =
FV =
Vazão instantânea =
Totalização de 45 minutos =
Erro em relação a totalização do padrão =
Anexos:
Bibliografia:
Azevedo Netto – Manual de Hidráulica
Editora Edgard Blücher Ltda. SP