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PERFIL DE VELOCIDADE EM UMA TUBULAÇÃO

INTRODUÇÃO:
”Sabemos peremptoriamente que o calculo da velocidade média ou o seu
coadjuvante, fator de velocidade FV, é o grande vilão da Pitometria.” Os
maiores erros em uma medição de escoamento a ele estão associados.

A Pitometria é uma prática comum nas Empresas concessionárias que


tratam, distribuem e fornecem serviços de água potável e saneamento básico.
Na metodologia da Pitometria, o operador adquire medições da pressão
diferencial pontual através do tubo de Pitot ao longo do diâmetro de uma
tubulação cujo escoamento se deseja quantificar e, a partir dos pontos
aquisitados, traça e estuda o perfil da velocidade ali encontrado.

Na Pitometria, o elemento primário para a medição da pressão e a vazão é


o tubo de Pitot. No mercado interno ou externo, existem vários tipos e modelos
de Pitot. Focaremos nesse estudo no mais comum em uso nas Empresas de
Saneamento, qual seja o tubo de Pitot Cole.

A tecnologia envolvendo o uso do tubo de Pitot Cole, contendo tabelas para


sua utilização nas medições e levantamento de um perfil de velocidades e
consequente medição do escoamento, foi introduzida pela “The Cole Pitometer
Rod Meter” em 1922 através da publicação pela “Carlies, Macy & Co., Inc. New
York. Nessa publicação, se explica todo processo do manuseio do Pitot, desde
sua introdução na tubulação em carga, sua movimentação e o levantamento do
perfil de velocidade com o fim da medição quantitativa do escoamento.

Na metodologia explicada e exemplificada, o operador da época adquiria


apenas medições da pressão diferencial gerada pelo Pito de Pitot com auxilio
de um tubo de vidro, na forma de “U” contendo um liquido denominado fluido
Pitométrico qual seja: Tetrabromoetano, densidade 3.00, Tetracloreto de
Carbono, densidade 1,60, fluidos tais que diluído quando necessário, com
benzeno, se conseguia outras densidades menores e o Mercúrio, densidade
13,56.

Atualmente, com o advento da eletrônica moderna, tais líquidos ou fluidos


Pitométrico foram abolidos ou proibidos pelo Ministério do Trabalho por razões
de sua toxidade, passando então a ser usado as Maletas Eletrônicas. Com ela
se mede, calcula e registra a pressão diferencial gerada pelo Pitot, e ainda a
pressão dinâmica da rede no processo de escoamento, oferecendo na
operação maior segurança, praticidade, eficiência e rapidez nas medições.
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Perfil de velocidade em uma tubulação:


Em uma tubulação, têm-se apenas na prática, dois tipos de escoamento:
Escoamento laminar e Escoamento turbulento. Escoamento laminar é aquele
onde a velocidade do fluido esta no intervalo de 0 a +/- 0,025 m/s,
compreendendo um número de Reynolds na faixa de +/- 2500. Nesse intervalo
de velocidade o fluido agua escoa tranquilo, sem agitação, com suas moléculas
presas umas as outras pelo efeito da viscosidade. Nesse caso, particular,
dificilmente encontrado nas redes de escoamento, senão em laboratório de
vazão, o perfil de velocidades tem sua característica própria, variando apenas
na dependência do coeficiente de rugosidade da tubulação, denominado fator
C, fator de atrito ou rugosidade. Com a variação do fator C, de um valor menor,
por exemplo, fator C igual a 70, ou seja, tubulação muito incrustada, onde
nessas condições, tem-se a presença de um perfil bem alongado, comparando-
o com o segundo caso, onde a tubulação esteja menos incrustada, por
exemplo, fator C 130, onde o perfil será bem menos alongado parabolicamente.

Numa tubulação, o perfil de velocidade quando desenvolvido, em regime


laminar, é semelhante a um cone bem delineado e pontudo. Já no regime
turbulento, seu formato ou característica é menos aguçado, ou seja, mais
rombudo e, dependendo do diâmetro, os vetores velocidades próximo ao
centro tende a ter o mesmo comprimento ou módulo de velocidade semelhante.

Vamos fazer um ensaio a partir de um modelo simples de como se distribui


a velocidade ao longo de um corte transversal em uma tubulação. O modelo é
uma parábola com velocidade máxima no centro da tubulação e nula junto as
suas paredes internas. A equação perfeita, nessa hipótese, é uma parábola no
plano cartesiano, portanto, V(x) = - Vc. X²/R² + Vc, que atende as condições de
contorno. Essa parábola é representativa, aplicando-se apenas e tão somente
a um escoamento laminar, com Velocidade nula para x = +/-R e velocidade
máximo para x = 0, figura 01.

Fig. 01 – Gráfico de um perfil teórico (parábola)


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Não existindo rugosidade na tubulação, ou seja, tubulação ideal, sem atrito,


o perfil de velocidade seria um retângulo onde todas as velocidades internas
seriam iguais, figura 02. Nesse caso particular de tubulação ideal, o perfil de
velocidades tanto é valido para o escoamento laminar como turbulento.

Fig. 02 – Gráfico de um perfil teórico ideal

Média das velocidades:


Existe uma velocidade média, a qual seria a soma aritmética modal de
todos os vetores velocidades tomado sob a parábola, dividido pela soma de
seus números ou vetores, o que justifica como sendo a área sob o gráfico da
figura 01 dividido pela sua base. Assim temos:
R
1
Vm = ∫ V ( x ) dx
R 0

−Vc
R2
¿
¿
R
Vm = 1 x² + Vc).dx. Resolvendo essa equação
V ( x ) dx=
R0
∫¿
R
1
R0
∫¿

1 −Vc 3 R 1 −Vc R3
(
= [ R 3 R2
x +Vc . x) ¿
0 = (
R 3R 2 ) 2
+Vc . R +C → Vm= Vc +C
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Então, Vm = 2/3 Vc + C.
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Vm = velocidade média (m/s)


Vc = velocidade central (m/s)
R = raio do circulo ou da tubulação (m)
X = variável de 0 ate R. (m)
C = constante de integração
Q = vazão (m³/s)
L = metro
FV=fator de velocidade

Como informação adicional básica, podemos deduzir que a área debaixo da


R

parábola da figura 01 é; A=2. ∑ ѵi =2.(ѵ 1+ ѵ 2+ѵ 3+ … … ѵn ) n → ∞ , que


i=0

é em ultima analise a integral da curva.

Conhecendo os módulos vetoriais, nesse caso particular seria o valor das


velocidades levantadas pela Pitometria pontual, quanto mais pontos levantados
( ѵi ¿ , melhor a aproximação da curva parabólica, logo Vm = A/n. Por outro
lado, se pensarmos em círculos concêntricos ou centroides de mesma área, as
vazões seriam maiores nas centroides mais próximas do centro do que nas
centroides mais afastadas, pois nas proximidades das paredes internas da
tubulação, a velocidade ali, tende para zero, logo a vazão ali tende a zero. Por
outro lado, para se ter uma melhor aproximação no calculo da vazão turbulenta
pela medição pontual, é desejável levantar os pontos de velocidade na posição
vertical e na posição horizontal extraindo-se a média das duas posições
levantadas.

Demonstrado esta que a velocidade media da parábola simétrica em uma


tubulação com escoamento laminar é na verdade, Vm = 2/3 Vc. Por outro lado,
a velocidade média verdadeira em um escoamento é: Vm = Q/ π .R²,
igualando

Q/ π . R² = 2/3. Vc, logo

Q= π .R².2/3.Vc. Esse seria também o caso, parábola ideal.

O posicionamento do vetor velocidade media na parábola ideal simétrica


conforme figura 03, agora em análise, é: substituindo na equação inicial,
2/3.Vc = - Vc. X²/R² + Vc, nos mostra que x = +/- R/ √ 3 = +/- 0,58R, ou seja,
a velocidade media esta a mais ou menos 0,58% de raio R para cada lado a
partir eixo vertical de simetria da parábola.
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Fig. 03 – Localização da velocidade media num escoamento laminar

A maneira mais razoável, segura e útil sobe todos os aspectos da incerteza


para se encontrar ou calcular a velocidade média é aquela anteriormente
mencionada, Q = Vm. πR ² ou Vm = Q/ πR ². Nesse conceito, temos que
estar de posse da vazão Q para encontrarmos a velocidade média numa
tubulação. Como não a temos, a solução é, com o tubo de Pitot Cole,
levantarmos o perfil de velocidade medindo cada ponto do vetor velocidade ao
longo dos espaçamentos iguais sobre o diâmetro da tubulação e
matematicamente calcular a velocidade media Vm. Quanto maior for a
quantidade de pontos levantados para o perfil, maior será seu delineamento e
consequente sua certeza no traçado da curva.

Em face da polemica instituída por parte de algumas Empresas de


Saneamento que adota a pratica, introduzida e instituída em 1922 pela
Pitometer, onde normalmente levantam-se onze pontos de medição do perfil e,
através de gráficos, previamente xerocados e tabelados, o operador calcula a
velocidade média e consequentemente o FV. Esse procedimento, manual, é
moroso e às vezes, sujeito a erros. Diante desse impasse em torno do
levantamento da velocidade pontual, calculo da velocidade média, e o
consequente cálculo do “FV”, anexo A, livro Pitometer, instituímos o calculo
automático dentro de um programa residente na Maleta Eletrônica atual,
baseado na figura 01. Porem, demonstrado esta que a “média das
velocidades”, não é igual a “velocidade media”. Então, vamos tentar
demonstrar na pratica das medições qual dos dois postulados melhor atente e
mais se aproxima da medição real do escoamento.

Velocidade média:
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Fig. 04 – Velocidade em segmento de área infinitesimal

Na figura 04, a uma distancia “x” qualquer, a partir do centro da tubulação,


toma-se um anel de largura infinitesimal “dx”. A área desse anel vale, dA = 2
πxdx . A vazão “dQ” que atravessa esse anel é o produto da área do anel

vezes a velocidade do escoamento que por ele passa, portanto,

dQ = VdA = V(x).2 π . xdx .

A vazão total que atravessa a tubulação é, dessa forma, a integral de,


R
−Vc
dQ = 2 π ∫
0
V ( x ) . xdx . Como V ( x )= 2 x 2+Vc .
R

Substituindo na integral segue,

−Vc

¿ −Vc x 4 R
dQ = 2 π . R x² + Vc).x.dx Q = 2 π .[ 4R 2 + 1/2Vc.x²] 0 +C
∫¿
0

−Vc . R4 1
= 2 π .( 4R 2
+
2Vc
. R ² ¿+C=π
2(
−Vc 2 2
R +Vc R +C )
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π (−VcR ²+2 Vc R 2 ) R2
Q= +C = π . Vc . +C
2 2

Como, Vm = Q/ πR ² segue

π (−VcR ²+2 Vc R 2 )
Vm = = /¿ πR ² então Vm = ½.Vc
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Resolvendo a equação acima, chegamos à solução que Vm = Vc/2, ou


seja, a velocidade media é igual à metade da velocidade central que é muito
diferente de Vm = 2/3 Vc, no caso anterior. Da mesma forma podemos calcular
a posição “x” em relação ao centro onde se encontra a velocidade media Vm.

½ Vc = - Vc. x²/R² + Vc ou x = +/- R/ √ 2 = 0,707R.

Veja na figura abaixo onde se situa a velocidade média e compare com a


figura 03. Tal posicionamento, de 2/3.Vc e 1/2.Vc, em relação ao centro
teríamos x = 0,577R e x = 0,707R. Agora, partindo da superfície para dentro da
tubulação temos que a media das velocidades, assim como a velocidade media
estará localizadas respectivamente em, Vm = 0,210D e Vm = 0,1465D.
Sabemos que na pratica das medições em campo, a velocidade media ou a
media das velocidades em um perfil turbulento bem desenvolvido esta a +/- 1/8
ou a 7/8D, o que corresponde a 0,125 ou 0,875D das margens internas do
tubo. Como podemos observar, aqui estamos nos referindo a um perfil
turbulento, enquanto anteriormente, falávamos de maneira controversa, pois o
perfil era laminar. Qual das duas velocidades médias encontrada no estudo de
um perfil laminar é a mais correta ou representativa para ser usada numa
medição da vazão “Q”?. Por outro lado, não vamos nesse primeiro instante
medir e calcular o perfil na vazão laminar, pois nessa condição de velocidade
muito baixa, o erro pode ser comprometedor na pesquisa, por estarmos falando
em uma velocidade cujo número de Reynolds esta abaixo de +/- 2500. Dai todo
cuidado e muita atenção nas medições deve ser observado. Posteriormente,
associaremos para o levantamento e medição de o perfil laminar, a tecnologia
especial do Magnético de Inserção, juntamente com a tecnologia do tubo de
Pitot Cole.

Na prática, respondendo a varias duvidas e questionamentos, por parte das


Empresas, vamos levantar e medir uma vazão turbulenta, num tubo de PVC,
de 0,15m de diâmetro interno, com incrustação severa no primeiro trecho de +/-
4 metros de comprimento e no mesmo tubo, em trecho subsequente, de +/- 4
metros com parede completamente lisa e, comparar os resultados praticos.
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−Vc
R2
¿
¿
R
Voltando a figura 01, com a equação, Vm = 1 x² + Vc)dx
V ( x ) dx= ∫ ¿
R0
R
1
R0
∫¿
=2/3Vc+C, podemos inferir que se o raio do tubo quando tende a zero, a
velocidade media tende para uma constante de valor “C”, constante de
integração, em ultima analise é Vm = C. Da mesma forma, raio tendendo para
um valor muito grande, a equação também tende para Vm = C. Representando
graficamente tal afirmação, chegamos a conclusão que existe uma curva com
dois extremos máximos “Vm” tendendo a 1,0 e um mínimo que é Vm = 2/3Vc.

A figura 05 nos dá uma ideia dessa curva, a qual pode ser denominada,
como curva da banheira e, figura 06 a representatividade da curva do perfil de
velocidade em grandes diâmetros. Para grandes diâmetros, a curva da figura
06, tanto vale para perfil laminar quanto para perfil turbulento.

Fig. 05 Curva com variação do diâmetro. (banheira)


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Fig. 06 – Perfil de velocidade numa tubulação com diâmetro muito grande.

A figura 06, nos mostra que para um diâmetro muito grande, o perfil de
velocidade após o total desenvolvimento da camada limite e no consequente
desenvolvimento do perfil, a velocidade partindo da camada limite desenvolvida
em direção ao centro, se torna constante, exibindo o que podemos chamar de
uma reta sobre a qual o FV tende para um valor 1,00. FV é a relação entre Vm
e Vc. Na pratica, aduzimos que um diâmetro acima de dois metros já pode ser
considerado como muito grande.

Na representatividade da figura 05, curva da banheira, tanto a média das


velocidades, fig.03 quanto à velocidade média, fig.04, nos leva a mesma
representação, diferente apenas quanto ao valor mínimo qual seja a velocidade
média “Vm”.

−Vc

¿ Vc
Vm =2/R². R¿ +Vc.x)dx = 2 + C. Quando R tende a zero, Vm = 0 +C
∫¿
0

ou,

quando R tende a um valor muito grande, Vm = 0 + C.

A equação analisada, V(x) = - Vc. X²/R² + Vc, é uma parábola perfeita, que
se aplica tão somente para o caso de um escoamento perfeito ou laminar em
uma tubulação, cujo diâmetro não se sabe ao certo seu valor. Todavia,
poderemos considera-lo, intuitivamente, como tendo um diâmetro entre 100 a
150 milímetros, fig. 05.
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Considerando o escoamento agora turbulento, a equação acima, não se


aplica, portanto, a equação da nova curva de um perfil turbulento deve ser
modelada. No livro mecânica dos fluidos, capitulo 8, parte B, escoamento em
dutos, dos autores Fox & Macdonald, afirma-se: “Para escoamento
turbulento, somos forçados a recorrer a dados experimentais”. De fato,
deparamos a partir desse enunciado, um problema verdadeiro, crucial que só a
prática pode equaciona-lo, pois variáveis vão ocorrer de modo aleatório, como
exemplo maior a rugosidade ou incrustação. Por outro lado, Fox & Mcdonald
enuncia empiricamente, no mesmo capitulo que:

Vm 2 n2
FV = = onde n=−1,7+1,8. log ReVc . Formula essa que
Vc ( n+1 ) .(2n+1)

tem particularidade muito especifica, que no uso prático não atende como regra
para a maioria dos casos de vazão.

Em um escoamento laminar, o completo desenvolvimento do perfil de


velocidades acontece depois que o fluxo já caminhou por uma distancia
L= 0,06.Re.D, segundo Fox & Mcdonald, capitulo 8, Tal distancia “L” pode
atingir, até aproximadamente 140 diâmetros. Já no escoamento turbulento, o
perfil de velocidade se desenvolve mais rapidamente, alcançando seu pleno
desenvolvimento, teoricamente, a partir de dados experimentais segundo os
mesmos autores, entre ou dentro de 25 a 40 diâmetros de comprimento. Por
outro lado, no Manual de Hidráulica do ilustre cientista e professor, Azevedo
Netto, diz “A medida que o escoamento vai se processando ao longo da
tubulação, as partículas mais próximas das paredes vão sendo
retardadas, enquanto que as mais centrais vão tendo o seu movimento
acelerado até que seja atingido o perfil de equilíbrio (parábola)”, como se
vê na figura 01. A distancia necessária para se atingir na pratica as condições
de equilíbrio, no escoamento laminar, pode ser estimada pela relação: L =
0,58.Re.D e geralmente supera 50 diâmetros. “manual de hidráulica cap. 08,
pagina 175” autor, Azevedo Netto. Acredito que na formula acima citada, onde
se lê 0,58 deve ser 0,058, portanto, existe erro de impressão no livro. Ainda do
mesmo autor, Azevedo Netto, “No caso do escoamento turbulento, o
equilíbrio se estabelece a uma distancia muito menor, a cerca de 10 a 30
diâmetros da entrada no encanamento”. A fórmula empírica para esse caso
0,25
é, segundo Azevedo Netto: L = 0,8 . ℜ . D . Já os cientistas portugueses,
Luiz Antônio Oliveira e Antônio Gameiro Lopes, no livro Mecânica dos Fluidos,
capitulo 6, afirma que no regime turbulento, para (Re > 2300), L = 4,4.
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ℜ .D. Por outro lado, a Pitometer Co., numa de suas publicações,
conforme anexo B, declara que o perfil turbulento estará plenamente
desenvolvido ou em equilíbrio com cerca de 15 a 20 diâmetros de comprimento
retilíneo. Como podemos notar, o estudo da formação do perfil é muito
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divergente de autor para autor, dando-nos a entender que finalmente cada caso
é um caso, onde a solução para o desenvolvimento dos perfis turbulentos ou
não, é particular e de caráter estritamente prático.

Na pratica de laboratório, onde vamos realizar a experiência de medição do


escoamento turbulento, com alta e baixa rugosidade, é uma tubulação de 150
milímetros de diâmetro interno. Usando a formula acima de Azevedo Netto, o
perfil estará completamente desenvolvido a partir do comprimento L= 2,6
metros, o que corresponde a 17 diâmetros de tubulação. Tanto na tubulação a
montante, quanto em sequencia à jusante, será instalado “tap” a 20 diâmetros
do inicio do escoamento. O levantamento do perfil, assim como a medição da
vazão e sua totalização será comparada com o medidor padrão magnético,
instalado na parte inferior da Bancada, em série numa rede de 150 milímetros,
conforme foto apresentada na figura 07.

Fig. 07 – Foto da Bancada para realização das experiências

Conclusões e Resultados Obtidos:

Padrão:
Magnético carretel de 150 mm
Fabricante Isoil - Itália
Calibrado Inmetro
Vazão instantânea =
Totalização 45 minutos =

Tubulação incrustada:
Fator C =
FV =
Vazão instantânea =
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Totalização de 45 minutos =
Erro em relação a totalização do padrão =

Tubulação Lisa:
Fator C =
FV =
Vazão instantânea =
Totalização de 45 minutos =
Erro em relação a totalização do padrão =

Anexos:

Anexo A – Mapa e metodologia do calculo de Vm e FV, Petometer ano 1922.


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Anexo B – Seleção do Ponto de medição segundo a Petometer.

Bibliografia:
Azevedo Netto – Manual de Hidráulica
Editora Edgard Blücher Ltda. SP

Fox & McDonald – Introdução à Mecânica dos Fluidos – 5 ª Edição


LTC Livros Técnicos e Científicos Editora

Luís Adriano Oliveira & António Gameiro Lopes


Mecânica dos Fluídos – 4ª Edição
LIDEL – Edições Técnicas

L. K. Spink – Principles and Practice of Flow Meter Engineering


The Foxboro Company
Foxboro, Massachusetts, U.S.A.

Matthias Altendorf e outros - Flow Handbook


ENDRESS + HAUSER – www.endress.com

Geraldo Lamon – Pitometria e Macromedição


LAMON PRODUTOS LTDA. – 2º edição

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