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PROJUDI - Processo: 0018954-94.2015.8.16.0019 - Ref. mov. 1.

1 - Assinado digitalmente por Alexandre Jorge


10/07/2015: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8BT VGQWG JRQ2Z XC2ZU
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA ___ PONTA GROSSA-PR.

Liminar de levantamento do SPC.

LUIS FENANDO NAPOLI DELLA BIANCA, brasileiro, solteiro, dentista,

portador de RG n° 7.118.260-6 SSP/PR e CPF/MF n° 053.168.889-52, residente e

domiciliado na Rua Luiz de Camões, 168, Uvaranas, Ponta Grossa/PR, vem a nobre

presença de Vossa Excelência, através de seus advogados abaixo assinados, onde

recebem as notificações e intimações de estilo, propor:

AÇÃO DECLARATÓRIA INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA C/C DANO MORAL e PEDIDO


LIMINAR DE ANTECIPAÇÃO PARCIAL DOS EFEITOS DA TUTELA.

Em face de MARCUS MAURICIOS A C LTDA, pessoa jurídica de direito privado,

portadora do CNPJ n. 82.482.241/001-89, com sede no endereço Rua Sete de Setembro,

n° 639, centro, Ponta Grossa/PR.


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II – DOS FATOS:

O Autor em meados de fevereiro de 2009 alugou em conjunto com a pessoa

de Leandra Melo Pessoa Schneider, o imóvel situado na Rua Augusto Ribas 478, Centro,

desta cidade de Ponta Grossa/PR.

Alias, vale dizer que em meados de maio de 2013, a locadora “Leandra”,

comunicou ao Autor que não tinha mais o interesse em permanecer no imóvel locado.

Todavia, em 01 de julho de 2013, foi feito o aditivo em nome do Autor, convalidado os

demais termos do contrato.

Em síntese, antes o contrato de locação suscitado acima, constava o nome

da Leandra como locatária, figurando como avalistas os genitores do Autor; em segundo

momento, se sub-rogou como locatário o Autor, e os demais termos permaneceriam

inalterados do aludido instrumento.

Pois bem, em 31.07.2013, o Autor comunicou a administradora quanto a

desocupação do imóvel, fixando prazo para tanto a data de 31.08.2013, tendo em vista

que o mesmo adquiriu uma casa que estava à venda e administrada pela Ré.

A própria Ré vendeu ao Autor o imóvel, tornando desnecessária, por óbvio, a

manutenção da aludida locação, enfatizando com isso, a inequívoca intenção do Autor.

Assim, em 02.09.2013, em decorrência que o dia 31.08.2013 era um

sábado, o Autor entregou as chaves à imobiliária Ré. Aliás, importante elucidar que a
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entregas das chaves ocorrida no dia 02 restou autorizada pela Ré, que é administradora

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do imóvel. A prova deste fato resta materializada com o recibo/declaração de entrega

abaixo.
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Passados aproximadamente 17 dias da entrega das chaves, ou seja,

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somente em 19 de setembro de 2013 a Ré realizou a vistoria do imóvel (inicial),

oportunidade que restou alegado que careceu, sob a ótica unilateral desta última, as

instalações hidráulicas de duas salas, que eram necessárias que fossem “desativadas”.

Sem embargos, passado mais 7 (sete) dias, ou seja, no dia 26 de setembro,

o proprietário do imóvel fez a vistoria pessoalmente no local, não aceitando a entrega do

imóvel no estado que o mesmo se encontrava.

Deste modo, entendeu a Ré naquele momento ser devido os alugueis

mesmo após a entrega das chaves e desocupação do imóvel, fazendo com que as Partes

litigassem, já que a Ré confeccionou os títulos de aluguel e benfeitorias no bem.

Pois bem, o autos suscitado tramitou pelo 3° Juizado de Ponta Grossa autos

n° 002604-73.2013.8.16. (doc.1), no qual as partes discutiram quanto ao real valor devido

e que se referem as 3 restrições (doc. anexo) ainda existente em nome do Autor.

Em resumo, aquele MM. Juiz entendeu que o Autor era devedor de R$

750,00 a título de aluguel somente, bem como determinou o cancelamento de todos os

títulos de créditos emitidos pela Ré (R$ 500,00; R$ 1.798,67 e R$ 1.98,67 – doc. anexo),

senão vejamos o trecho da r. Sentença: “Cancelamentos de todos aqueles títulos

descritos no mencionado item, por se tratar de cobrança de origem desconhecida ou não

comprovada adequadamente, entretanto, conforme acima explanado, se verificou que em

relação ao valor proporcional do aluguel do mês de setembro, pago em outubro, se


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vislumbra o residual da quantia de setecentos e cinquenta Reais, estes que Determina o

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Juízo que o Autor pague à empresa Reclamada, devendo ser acrescidos de correção

monetária pelo índice INPC, desde a data de seu vencimento contratual, 05 de Outubro

de 2013, acrescidos de juros de mora de 01% ao mês, desde a citação nos presentes

autos” (doc. 2).

Deste modo, o Autor respeitou os termos da r. Decisão, adimpliu com o valor

arbitrado pelo Juiz (doc. 3), tendo a Ré levantado o referido valor mediante alvará em abril

de 2015 (doc. 4)

Assim, o Autor adimpliu com toda e qualquer dívida com a Ré.

Ocorre que, a Ré mesmo com os títulos cancelados por Sentença, pois

tratavam-se de ilegais, ainda não realizou abaixa junto ao SPC dos do Autor, cabe frisar

que além dos títulos estarem cancelados, não existe qualquer dívida do Autor com

relação aos alugueis já que o mesmo cumpriu com os termos da Sentença suscitada

acima.

Por fim, os títulos de crédito que mantém o Autor no rol de maus pagadores

são nulos (cancelados) e vem prejudicando a vida financeiro do Autor que está

impossibilitado de até mesmo exercer sua profissão, já que vê seu crédito negado para a

compra de implantes dentários, conforme se verifica na folha 2/2 do “extrato’ do SPC, a

consulta pela A.S TECHNOLOGY COMPONENTES ESPECIAIS LTDA, senão vejamos.


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Cabe ressaltar que, o Autor é especialista em implantodontia e a referida

manutenção do Autor no rol de maus pagadores, vem prejudicando o mesmo para

exercer sua atividade laboral fato este comprovado pelas consultas de duas financeiras

“Santander” e “Caixa Econômica Federal”, conforme verificado acima.

Eis o resumo dos fatos.

II – DO MÉRITO:

DECLARATÓRIA:

A ação declaratória busca a eliminação da incerteza acerca da existência ou

inexistência de uma relação jurídica ou da falsidade ou autenticidade de um documento.

No que diz respeito a qual tipo de relação jurídica dá ensejo à ação

declaratória, a lei não faz qualquer restrição, sendo consenso na doutrina e na

jurisprudência que qualquer tipo de relação jurídica pode ser declarável, seja de direito

público ou privado, contratual ou não.


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Segundo o saudoso jurista Pontes de Miranda lecionava: "Há ação

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declarativa para declarar-se, positiva ou negativamente, a existência da relação jurídica,

quer de direito privado, quer de direito público, quer de direito de propriedade, quer de

direito de personalidade, quer de direito de família, das coisas, das obrigações ou das

sucessões, civis ou comerciais" (Tratado das Ações, RT, 1971, p. 335, idem, p.36).

No caso em questão, o Autor pretende que seja declara inexistente qualquer

dívida do Autor com relação a Ré, já que o mesmo cumpriu os termos determinados na

Sentença - 002604-73.2013.8.16 - a qual determinava o cancelamento dos títulos

apontados no SPC pela Ré, bem como determinou que o Autor adimplisse o quantum de

R$ 750,00 a título de saldo remanescente de aluguel, não devendo assim qualquer outro

valor.

Cabe ressaltar, que houve o transito em julgada daquela decisão (doc.

anexo), bem como o Autor adimpliu com o valor determinado naqueles Autos.

Espera, assim, o Autor, que este Douto Juízo prolate sentença declarando

inexistência de dívida do Autor, com relação ao contrato de aluguel firmado entre as

Partes (n° 002604-73.2013.8.16 do 3° Juizado Especial de Ponta Grossa).


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DO DANO MORAL:

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A atitude da Ré de incluir o Autor no rol de maus pagadores e manter o

mesmo gerou danos morais ao Autor, danos estes que advém da morte creditícia do

Autor, a exemplo das consultas realizadas abaixo por duas instituições bancárias, senão

vejamos a digitalização da segunda folha do SPC (doc. em anexo).

Ademais, o Autor jamais teve contra si lavrado nenhuma inserção no SPC -

com exceção dos que a Ré incluiu indevidamente o Autor - uma vez que sempre cumpriu,

rigorosamente em dia, com todas as suas obrigações.

Tanto isso é verdade que o Autor é bem conceituado em seus negócios, pois

sempre cumpre com suas obrigações.

Ao lhe ser negado vendas no comércio em razão de estar sendo mantido no

rol de maus pagadores, tal situação trouxe desgostos e transtornos ao Autor.


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Assim, com a inclusão e manutenção do Autor vê-se, de um momento para

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outro, na condição de inadimplente e mau pagador aos olhos daqueles que não tem

conhecimento da verdade dos fatos, o que, consequentemente, gera reflexos negativos

em sua imagem e na sua atividade, em prejuízo do abalo de crédito que possui junto às

empresas e instituições com quem trabalha e de quem necessita comprar mercadorias a

prazo, como vem vivenciando.

Afinal, é notório que a simples inclusão do Autor no SPC já gera dúvidas no

meio comercial.

Importante ressaltar que, no caso em discussão, os títulos ora inscritos no

SPC, foram discutidos no 3° Juizado Especial, sendo que a MM. Juiz cancelou os mesmo

!!!

Desta forma, em virtude do ato errôneo da Ré, o Autor tem sua imagem

pública prejudicada, e com isso deve ser indenizado, uma vez que presentes no caso os

requisitos da responsabilidade civil:

ação ou omissão do agente: se alguém, por sua ação pessoal,

infringe dever legal, é curial que deva reparar esse prejuízo. Assim, impõe-se ao

causador do dano o dever de indenizá-lo.


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culpa do agente: a lei declara que se alguém causar prejuízo

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a outrem através de ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, fica

obrigado a reparar esse dano.

relação de causalidade: para que surja o dever de reparar o dano,

mister se faz a prova da existência de uma relação de causalidade entre a ação ou

omissão culposa do agente.

dano experimentado pela vítima: o mero apontamento a protesto em

si já configura um dano, muito embora de ordem não patrimonial, salientando que o

protesto em si sequer necessita comentários.

Assim, in casu estão presentes todos os requisitos, pois a Ré a agiu com

culpa ao encaminhar e manter os títulos indicados no SPC, estando nesse fato à relação

de causalidade, o que ocasionou e vem causando danos de ordem moral ao Autor,

devendo, portanto, ser condenada a indenizá-la em valor a ser fixado por Vossa

Excelência.

Cumpre esclarecer, que o dano moral, tem caráter extrapatrimonial (não

econômico), que não se confunde com o abalo de crédito.

Saliente-se que o dano moral não precisa ser provado:

O DANO SIMPLESMENTE MORAL, SEM REPERCUSSÃO NO

PATRIMÔNIO NÃO HÁ COMO SER PROVADO. ELE EXISTE TÃO SOMENTE PELA
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OFENSA, E DELA É PRESUMIDO SENDO O BASTANTE PARA JUSTIFICAR A

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INDENIZAÇÃO.1

A propósito, para fundamentar o feito, vejamos o que estabelece o

artigo 186 e 927 do Código Civil Brasileiro, ao tratar dos atos ilícitos:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão

voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar

dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato

ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e

187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o

dano, independentemente de culpa, nos casos especificados

em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo

autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos

de outrem.

Descendo ao caso em tela, temos a presença da culpa na modalidade

dolo, pois a Ré era consciente de que sua conduta ilícita viria causar danos ao Autor, e

mesmo assim o fez, tampouco se importando com os riscos do resultado além de manter

o mesmo após decisão judicial transita em julgada cancelando os títulos.

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TJPR - 4ª C. Ap. Rel Wilson Reback - j. 12.12.90 - RT 681/163
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Como parâmetro para o valor a ser arbitrado, e a título sugestivo, cita

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o Autor o seguinte julgado:

“A INDENIZAÇÃO POR PROTESTO INDEVIDO DE

DUPLICATA DEVE SER FIXADA EM QUANTIA CORRESPONDENTE A CEM

VEZES O VALOR DO TÍTULO PROTESTADO, CORRIGIDO DESDE A DATA

DO ATO.

Com isso se proporciona à vítima satisfação na

medida do abalo sofrido, sem enriquecimento sem causa,

produzindo, em contrapartida, no causador do mal, impacto

bastante para dissuadí-lo de igual e novo atentado”2

Afinal, a ofensa moral consiste na afronta ao nome do Autor, sua

imagem perante a sua sociedade, seu conceito perante seus pares, e a regularidade de

seu crédito.

Assim, requer digne-se Vossa Excelência em, reconhecendo o direito

do Autor ao dano moral, fixar, por arbitramento, o quantum da indenização devida pela

requerida, considerando, conforme lição de CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, que “ na

reparação por dano moral estão conjugados dois motivos ou duas concausas: I) punição

ao infrator pelo fato de haver ofendido um bem jurídico da vítima, posto que imaterial; II)

pôs nas mãos do ofendido uma soma que não é de pretium doloris, porém o meio de lhe

2
TJSP - 2ª C. Ap. Rel Urbano Ruiz, RT 675/100
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oferecer a oportunidade de conseguir uma satisfação de qualquer espécie, seja de ordem

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intelectual ou moral, seja mesmo de cunha material...omissis... o que pode ser submetido

no fato de saber que esta soma de dinheiro pode amenizar a amargura da ofensa e de

qualquer maneira o desejo de vingança”27 , pois, restam provados:

a lesão ao direito do autor: apontamento do seu nome

junto ao Cartório de Protesto de Títulos;

a conduta ilícita da requerida: que, de forma negligente e

imprudente, encaminhou para protesto duplicatas sem origem, mesmo tendo

sido avisada da inexistência de dívida, pois não houve negócio entre as

partes.

o prejuízo sofrido pela autor: dano moral em face do

protesto indevido.

o nexo causal: que é a relação entre a conduta ilícita do

Requerida consistente na sua negligência em formalizar o apontamento do

título para protesto.

Assim, in casu estão presentes todos os requisitos, pois a Ré agiu

com negligência e imprudência ao apontar inscrever o Autor no SPC e mesmo após terem

sido cancelados os títulos nos autos 002604-73.2013.8.16.0019, ainda vem mantendo o

Autor no rol de maus pagadores.


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Por fim, conforme se denota dos fundamentos supra aduzidos, o

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Autor possui pleno direito a indenização dos danos moral que lhe foi causado, valor esse

que deve ser estipulado por Vossa Excelência.

1. DA TUTELA ANTECIPATÓRIA / CAUTELAR:

Estabelece o Código de Processo Civil, no seu artigo 273 que:

Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar,

total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde

que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da

alegação e:

I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil

reparação; ou

...

§ 7º Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer

providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os

respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do

processo ajuizado.

Portanto, o artigo acima citado faculta a Vossa Excelência, a

requerimento do Autor, antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela jurisdicional

pretendida na exordial, inclusive tratando-se de providência de natureza cautelar –


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parágrafo 7º -, e desde que existindo prova inequívoca, convencendo-se da

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verossimilhança das alegações e presente o fundado receio de dano irreparável ou de

difícil reparação, cujos pressupostos estão bem caracterizados na presente ação,

conforme se demonstrará a seguir.

As questões de fato e de direito expostas anteriormente, aliados aos

documentos que acompanham esta peça vestibular, bem como a Sentença que

acompanha a inicial a qual cancela os títulos apontados no SPC, dão a Vossa Excelência

a noção clara que escudam a lide, vislumbrando-se da exposição, o direito ameaçado e

do fundado receio de grave e irreparável lesão do bem jurídico da autora.

Afinal, o título apontado no SPC, está cancelado por ordem judicial,

conforme se verifica na Sentença dos autos 002604-73.2013.8.16.0019, senão vejamos.

“Dispositivo

Considerando as razões acima expostas, os documentos acostados à inicial

e aos autos, as manifestações e depoimentos recolhidos em audiência de instrução, este

Juízo Decide pela IMPROCEDÊNCIA dos pedidos formulados pelo Reclamante nas

alíneas a), b), d) e) e f) da exordial, por entender não haver vislumbrado inequivocamente

as alegações aduzidas na inicial, que não restou devidamente comprovados os fatos

narrados, restando assim Indeferidos, e Parcialmente Procedente para o pedido constante

da alínea c), sobre os Cancelamentos de todos aqueles títulos descritos no mencionado

item, por se tratar de cobrança de origem desconhecida ou não comprovada


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adequadamente, entretanto, conforme acima explanado, se verificou que em relação ao

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valor proporcional do aluguel do mês de setembro, pago em outubro, se vislumbra o

residual da quantia de setecentos e cinquenta Reais, estes que Determina o Juízo que o

Autor pague à empresa Reclamada, devendo ser acrescidos de correção monetária pelo

índice INPC, desde a data de seu vencimento contratual, 05 de Outubro de 2013,

acrescidos de juros de mora de 01% ao mês, desde a citação nos presentes autos.

Outrossim, no que tange ao pedido formulado pela parte Reclamada, a título Contraposto,

este Juízo Decide pela IMPROCEDÊNCIA de tais pedidos entendendo ausentes os

elementos mínimos necessários a ensejarem a condenação da arte Autora, ressaltando

que não se vislumbrou dos autos inequivocamente, provas, consequências ou indícios

capazes de ensejarem o direito a reparação por danos desta natureza, resolvendo pelo

Indeferimento dos pedidos contrapostos, assim como, pelas razões de convicção não

vislumbradas nos autos e na defesa, igualmente Indefere Pedido Contraposto, restando

assim indeferidos ambos os demais pedidos formulados por ambas as partes. Custas e

honorários advocatícios nos termos dos artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95. Em acordo com o

disposto no artigo 40 da Lei 9.099/95, e para seus devidos fins, remete-se esta decisão à

apreciação da Juíza Supervisora.

Ponta Grossa, 13 de Outubro de 2014.

Felipe W.O.M. Vieira Juiz Leigo”


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E a razão para o Autor estar sempre dia com suas obrigações é, além

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da sua própria índole, também a necessidade de não possuir restrição em seu crédito

para realizar compras de forma parcelada e exercer sua profissão de cirurgião dentista.

Assim, a divulgação das inscrições no SPC – providência de natureza

cautelar a que alude o § 7º do artigo 273 do CPC – acarretará para o Autor prejuízo

incalculável, já que tem a morte creditícia de seu nome.

Por outro lado, prejuízo algum acarretará a Ré, ante o deferimento da

liminar de suspensão de divulgação das inscrições realizadas pela mesma, nos órgão de

proteção ao crédito, até que o feito seja julgado.

Ademais, cabe ressaltar que os títulos foram cancelados e a dívida

(saldo aluguel) restou adimplida pelo valor de R$ 750,00, adimplido nos autos n° 002604-

73.2013.8.16.

Em trabalho comentando as alterações do processo civil imprimidas

pela Lei 10.444/2002, Joel Dias Figueira Junior ensina que “ ... o processo de

conhecimento clássico não compadece, de regra, com as ações sincréticas, que são

justamente aquelas que admitem, simultaneamente, cognição e execução, isto é, à

medida que o juiz vai conhecendo e, de acordo com as necessidades delineadas pela

relação de direito material apresentada e a tutela perseguida pelo autor, vai também

executando (satisfazendo) provisoriamente, fulcrado em juízo de verossimilhança ou

probabilidade. Significa dizer que as ações sincréticas não apresentam a dicotomia entre
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conhecimento e executividade, verificando-se a satisfação perseguida pelo jurisdicionado

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numa única relação jurídico-processual, onde a decisão interlocutória de mérito

(provisória) ou a sentença de procedência do pedido (definitiva) serão auto-exeqüíveis.”3

Portanto, diante do sincretismo adotado pelo artigo 273 do CPC,

principalmente em face do disposto no seu parágrafo 7º, possível o deferimento da

antecipação da tutela tendo como providência uma ordem cautelar em caráter incidental

no próprio processo ajuizado.

Relevante destacar, por oportuno, o entendimento de J.J.CALMON

DE PASSOS4, tratando a respeito dos pressupostos da prova inequívoca da alegação

para o deferimento antecipatório, para concluir que:

Concluo, portanto, que a prova inequívoca é a do fato

título da demanda (causa de pedir) que alicerça a tutela (pedido) que

se quer antecipar. E essa prova inequívoca não precisa conduzir à

certeza, no que diz respeito ao convencimento do magistrado,

suficiente sendo a verossimilhança. O que se vai antecipar é a

tutela, conseqüentemente, a prova inequívoca que se pede diz

respeito ao direito à tutela. Os demais pressupostos apenas,

somados a ela, Autorizam a sua antecipação.

3
FIGUEIRA JÚNIOR, Joel Dias. Comentários à novíssima reforma do CPC Lei 10.444, de 07 de maio de 2002. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p.
03. Destaques no original.
4
Novações do Código de Processo Civil. RJ., Forense, 1995, p. 10
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O convencimento do magistrado, para decidir sobre

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matéria de fato, pode formar-se em três níveis: o da certeza, o da

probabilidade (verossimilhança) e o da dúvida.

Assim presentes os requisitos do artigo 273 do CPC e existindo prova

inequívoca do direito do Autor, somado ao risco de dano irreparável que o protesto pode

lhe causar, requer, que seja deferida a antecipação de tutela, mesmo tratando-se de

providência cautelar, conforme autoriza o parágrafo 7º do mencionado artigo,

determinando liminarmente a suspensão de divulgação no SPC e demais órgão de

proteção ao crédito, até que o feito seja julgado, ou mesmo, até nova decisão deste juízo,

após a contestação manejada pela Ré.

2. A CAUÇÃO:

Visando demonstrar que o Autor não se vale do processo com outros

fins que não seja demonstrar a ilegalidade no protesto, desde já compromete-se em

oferecer caução, no intuito de ser sustado os protestos.

Por outro lado, o Autor suplica que seja dispensada a caução referida

no parágrafo anterior, eis que mais que comprovado está a ilegalidade de indicação de

inadimplente no SPC, sendo que os títulos foram cancelados pelo MM. Juiz nos autos

002604-73.2013.8.16.0019, conforme se verifica na integra do processo juntado a esta

petição.
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Em mesmo sentido, certamente o Autor não postularia judicialmente o

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cancelamento da inscrição no SPC por divida existente e não pagas, pois, desde já

reconhece que a providência jurisdicional ora socorrida seria totalmente inócua, eis que,

logo com a apresentação da contestação manejada pela parte adversa, restaria provado a

dívida e a consequência disso, seria a mantença do protesto e o insucesso desta inicial.

3. PEDIDO.

ISTO POSTO, considerando que o Autor foi vítima de ato ilícito civil, requer-

se que seja declarado a inexistente dívida entre as Partes, já que o Autor cumpriu com os

termos decidido nos autos n° 002604-73.2013.8.16..

Requer-se ainda a reparação ao Autor a título de Dano Moral pela inclusão e

manutenção indevida do nome do mesmo no SPC.

Como existe a inscrição indevida por títulos da Ré que ora se objurga,

requer-se liminarmente que seja determinado, inaudia altera parte, a título de antecipação

de tutela, em caráter cautelar – conforme autoriza o parágrafo 7º do artigo 273 do CPC -,

a suspensão de divulgação pelo SPC e outros órgão de proteção ao crédito, até que o

feito seja julgado, ou mesmo, até nova decisão deste juízo;

b.1) caso não seja esta a determinado por este juízo, requer-

se a designação de audiência prévia de justificação, para o deferimento da

medida pretendida.
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b.2) que seja dispensado o oferecimento da caução, nos

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termos dos fundamentos supra, media este que poderá ser reanalisada após

a apresentação da contestação.

b.3) alternativamente, que seja determinada a condição para

a abstenção das informações juntas ao SPC, o oferecimento da caução.

c) determine a citação da Ré na pessoa do seu

representante legal, através de carta com aviso de recebimento, para que,

querendo, dentro do prazo legal, ofereça defesa, sob pena de ser

considerada revel;

d) ao final, após percorridos todos os trâmites legais, sejam julgados

procedentes os pedidos formulados, principalmente para o fim de:

d.1) Declarar a inexistência de dívida do Autor, ante

ao cumprimento dos termos determinado em Sentença nos autos n°

002604-73.2013.8.16..

d.1ª) Condenar a Ré no pagamento dos danos morais

ocasionados ao Autor, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência;


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d.2) condenar as requeridas no pagamento das custas

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processuais e honorários advocatícios de sucumbência, no percentual

a ser fixado por Vossa Excelência.

DAS PROVAS:

Requer provar o alegado por todos os meios permitidos em direito,

principalmente pelos documentos acostados nos autos n° 002604-73.2013.8.16.0019.

DO VALOR DA CAUSA:

Dá-se à causa o valor de R$1.000,00 (um mil).

Termos em que, pede e espera deferimento.

Ponta Grossa/PR, 10 de julho de 2015.

Alexandre Jorge

OAB/PR nº 41.494

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