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INTRODUÇÃO

À MINERAÇÃO
ÍNDICE
• A Atividade da Mineração e o meio-ambiente
• Fases da Mineração
• Reabilitação de áreas degradadas pela mineração

– Barragem de Rejeito
– Pilha de Estéril
– Recomposição da cobertura vegetal

• Galeria de Fotos
O MEIO AMBIENTE E A
ATIVIDADE DA MINERAÇÃO
Todo projeto de uma mina deve procurar
minimizar os efeitos sobre a natureza, com o
mínimo do desequilíbrio ecológico, buscar a
reabilitação dos solos, a manutenção da qualidade
das correntes aquosas, a preservação da fauna e
da flora. Planejar em mineração é viabilizar, técnica
e economicamente, determinado projeto, levando-
se em conta todas as etapas necessárias. Logo a
questão ambiental não pode ser negligenciada. A
mineração tem compromissos com a qualidade de
vida, seja ela em grande, média ou pequena
escala.
FASES DA MINERAÇÃO

• Prospecção;
• Exploração;
• Desenvolvimento;
• Lavra;
• Reabilitação Ambiental.
PROSPECÇÃO

Fase da mineração onde através de


pesquisas são descobertas as jazidas. Algumas
vezes estas jazidas são encontradas por acaso,
sem nenhum tipo de estudo da área.
PROSPECÇÃO
EXPLORAÇÃO

É a etapa onde são feitos estudos da área


onde foi encontrada a reserva mineral. Assim,
nesta fase são desenvolvidas as pesquisas sobre
impacto ambiental, planejamento de lavra, projetos
de engenharia, etc.
DESENVOLVIMENTO

Logo após a exploração, esta fase é


responsável pelos serviços necessários à
preparação da jazida para a retirada do(s)
minério(s).
LAVRA

É a fase de extração dos bens minerais de


seus locais de origem. Compreende operações em
larga, média ou pequena escala, realizadas em
superfície ou em subsolo.
REABILITAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS
Última fase de exploração de uma mina,
pode ser entendida como um conjunto de
procedimentos visando à reintegração das áreas
afetadas ao equilíbrio ambiental. Não se trata de
uma recuperação completa da região, já que ela
não mais voltará a ser como antes. Reabilitar uma
área impactada é torna-lá mais próximo do que
antes, respeitando a flora, a fauna nativa e a
harmonia da natureza com os seres vivos ali
existentes.

ÍNDICE
BARRAGEM DE REJEITO

Na fase de beneficiamento o minério é


lavado com água que perde sua composição
natural ficando inadequada para usos posteriores.
Então, ela é levada para a barragem de rejeito,
onde por decantação os sólidos e outras
partículas vão se acumulando no fundo,
clarificando a água que posteriormente vai para
rios, córregos e outra parte volta por
bombeamento para ser reutilizada na mina.

ÏNDICE
PILHA DE ESTÉRIL

Durante a lavra grande quantidade de solo é


retirado da mina sem nenhuma utilização no
processo da mineração, denominado de estéril.
Este material é conduzido para as pilhas de estéril
construídas em locais pré-determinados por
estudos, evitando ao máximo o impacto ambiental
na área. Isso quando não são despejadas nas
áreas já lavradas, o que evita o transporte e o
manuseio longo.

ÏNDICE
RECOMPOSIÇÃO DA
COBERTURA VEGETAL

• Cinturões - Verdes
• Processo de Hidrossemeadura
CINTURÕES - VERDES

Nos limites das minas são plantadas


grandes quantidades de árvores, formando o
“cinturão-verde”, com o objetivo de diminuir a
quantidade de poeira emitida no ar, os ruídos
provocados pelas explosões para a retirada do
minério e outras operações da mina e minimizam o
impacto ambiental.
PROCESSO DE
HIDROSSEMEADURA
Fase importante durante a reabilitação ambiental, a
hidrossemeadura é responsável pela revitalização do
solo das áreas já lavradas e da pilha de estéril. Durante
sua execução são lançadas mais de 20 diferentes tipos
de gramíneas, leguminosas e outros produtos para
melhorarem o solo. O que germina primeiro é o “azevém”
um tipo de capim que vai recompor o solo. A seguir o
“guando”, que fixa o hidrogênio no ar. Posteriormente
todo este processo vai possibilitar o reflorestamento
dessas regiões com espécies nativas,servir como viveiro
para a fauna etc.
ÏNDICE
PLANO A LONGO PRAZO

OBJETIVOS
E) Estabelecimento do Lay-Out geral: é feito em função de um pit
econômico pré-determinado, evitando remanuseio, em um curto período,
de instalações, depósitos, etc..., que permite o mínimo custo no transporte
de materiais.
F) Cálculo dos equipamentos, investimentos e custos operacionais:
todo este cálculo depende do ritmo de produção determinado para a jazida,
bem como das características da mesma.
PLANO A LONGO PRAZO
RECURSOS UTILIZADOS PARA EXECUÇÃO DESTE PLANO
• Análise Qualitativa.
• Mapas Topográficos.
• Mapas de Superfície.
• Cubagens por planimetria.
• Seções Geológicas Verticais / Horizontais.
• Sistemas de planejamento de Mina em Computador: Baseia- se em
modelos reduzidos tridimensionais de minas onde são simulados os
planos de lavra que geram os relatórios dos módulos tonelagem /
qualidade / econômico.
PLANO A MÉDIO PRAZO

DEFINIÇÃO: é um plano elaborado pelo setor de Planejamento da


Mina, considerado operacional, ou seja, se destina à orientação da
operação, executado com um tempo de 01 a 03 anos.
A utilização mais comum deste plano é:
- Na definição do plano anual de operação para um dado programa
de vendas e,
- Na definição de parâmetros para cálculo de despesa anual.
PLANO A MÉDIO PRAZO

OBJETIVOS
• Verificação do volume de rejeitos
• Evolução ou abertura de estradas
• Cálculo de equipamentos necessários
• Orientação de drenagens de águas pluviais
• Evolução ou abertura de depósitos de rejeitos
• Data de abertura de novos bancos e evolução das recorrências
• Esquema de áreas para operação
• Adequação à demanda do período em quantidade / tipos de produtos.
PLANO A CURTO PRAZO

OBJETIVOS
• Prever abertura de estradas e rampas entre os blocos
• Viabilizar drenagens e situações de depósito de rejeito
• Analisar os ritmos de produção em relação ao plano anual
• Adequar a remoção de rejeito às condições meteorológicas
• Posicionar as escavadeiras de acordo com a necessidade da lavra
• Analisar os reflexos de desempenho do Plano Trimestral anterior
• Adequar a demanda ao período em quantidade / tipos de produtos.
PLANO A CURTO PRAZO
RECURSOS UTILIZADOS
Mapas Topográficos.
Seções Geológicas Horizontais.
Cubagens por Planimetria.

600 800 1200 1600 2000


800.00

745.00 745.00

730.00 730.00

700.00 700.00

670.00 670.00

640.00 640.00

610.00 610.00

580.00 580.00

550.00 550.00

520.00 520.00

490.00 490.00

460.00 460.00

430.00 430.00

400.00 400.00

370.00 370.00

340.00 340.00

310.00 310.00
300.00 300.00

270.00

200.00

150.00
PLANEJAMENTO OPERACIONAL / SEMANAL

DEFINIÇÃO: é um plano operacional executado para acompanhar


a lavra semanalmente.

ATRAVÉS DESTE PLANO É QUE SE FAZ O ACOMPANHAMENTO DA


LAVRA NO DIA A DIA.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL / SEMANAL

COMENTÁRIO
Diferentemente dos demais planos, o Plano Operacional / Semanal
é elaborado por equipe composta por engenheiros e supervisores dos
seguintes setores:
Operação de Mina
Planejamento de Mina
Geologia / Topografia de Mina
Controle de Qualidade de Mina
Perfuração /Desmonte de Mina.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL / SEMANAL

OBJETIVOS
• Analisar a semana anterior
• Relacionar as prioridades para os tipos de minério e rejeito
• Definir posições detalhadas das escavadeiras e perfuratrizes
• Definir as máquinas que serão entregues para manutenção preventiva
• Definir condições de trabalho dos equipamentos e definir produção de
cada escavadeira
• Determinar a alocação de escavadeiras e perfuratrizes para a semana
seguinte, baseando-se na análise de desempenho da semana anterior.
MINA 02

MINA 01
MINA 03
MINA 04

MINA 05
TALUDES 02

TALUDES 01

TALUDES 03
TALUDES 04
TALUDES 05
LAVRA 01 LAVRA 02
EXPLOSÃO 01

EXPLOSÃO 02
EXPLOSÃO 03
BENEFICIAMENTO 01

BENEFICIAMENTO 03
BENEFICIAMENTO 02
BENEFICIAMENTO 04 BARRAGEM DE REJEITO 01

BARRAGEM DE REJEITO 02
BARRAGEM DE REJEITO 03
BARRAGEM DE REJEITO 04

BARRAGEM DE REJEITO 05
BARRAGEM DE REJEITO 06
BARRAGEM DE REJEITO 07 REFLORESTAMENTO 01

REFLORESTAMENTO 02 REFLORESTAMENTO 03
ÁREA REVITALIZADA

IRRIGAÇÃO NAS ESTRADAS PARA TRANSPORTE FLUVIAL 01


EVITAR A POEIRA
TRANSPORTE FLUVIAL 02

TRANSPORTE ATRAVÉS DE
TRANSPORTE ATRAVÉS DE DUTOS 01
ESTEIRAS
TRANSPORTE FERROVIÁRIO 01

TRANSPORTE FLUVIAL 03 TRANSPORTE ATRAVÉS DE


DUTOS 02
TRANSPORTE FERROVIÁRIO 02 TRANSPORTE AÉREO

TRANSPORTE FERROVIÁRIO 03
TRANSPORTE FERROVIÁRIO 04

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