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S„o Paulo
dezembro de 2002
Revis„o: 7
1
1a ediÁ„o - 1989 (com o cÛdigo de ETE-8)
2a ediÁ„o - 1994 (rev. atual.)
3a ediÁ„o - 1997 (rev. atual.)
4a ediÁ„o - 1998
5a ediÁ„o - 1999
6a ediÁ„o - 2000
ISBN 85-87024-23-X
Cimento portland
EscÛria de alto-forno
Pozolanas
CDD 666.942
2
ASSOCIA«NO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia b·sico de
utilizaÁ„o do cimento portland. 7.ed. S„o Paulo, 2002. 28p. (BT-106)
RESUMO
3
SUM¡RIO
RESUMO
4
1 INTRODU«NO: DEFINI«NO, UTILIDADE E HST”RICO
2.1 ClÌnquer
2.2 AdiÁıes
6
em todos os tipos de cimento portland. A quantidade adicionada È pequena:
em geral, 3% de gesso para 97% de clÌnquer, em massa.
8
modo que as exigÍncias feitas pelas normas brasileiras aos cimentos portland
sejam cumpridas.
Em menor escala s„o consumidos, seja pela menor oferta, seja pelas
caracterÌsticas especiais de aplicaÁ„o os seguintes tipos de cimento:
9
4.1 Cimentos Portland Comuns e Compostos
ComposiÁ„o (% em massa)
Tipo de EscÛria Material Material
cimento Sigla ClÌnquer granulada pozol‚- carbon·- Norma
portland + de alto- nico tico Brasileira
gesso forno (sigla Z) (sigla F)
(sigla E)
CP I 100 -
Comum NBR 5732
CP I-S 99-95 1-5
CP II-E 94-56 6-34 - 0-10
Composto CP II-Z 94-76 - 6-14 0-10 NBR 11578
CP II-F 94-90 - - 6-10
10
4.2 Cimentos Portland de Alto-Forno e Pozol‚nicos
ComposiÁ„o (% em massa)
Tipo de Norma
cimento Sigla ClÌnquer EscÛria Material Material
+ granulada pozol‚- carbon·- Brasileira
portland
gesso de alto-forno nico tico
Alto-Forno CP III 65-25 35-70 - 0-5 NBR 5735
Pozol‚nico CP IV 85-45 - 15-50 0-5 NBR 5736
ComposiÁ„o (% em massa)
Tipo de ClÌnquer Material Norma
Sigla
cimento portland + carbon·tico Brasileira
gesso
Alta ResistÍncia
CP V-ARI 100-95 0-5 NBR 5733
Inicial
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FIGURA 1 - EvoluÁ„o mÈdia de resistÍncia ‡ compress„o dos distintos
tipos de cimento portland (fonte: ABCP, 1996)
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4.4 Cimentos Portland Resistentes aos Sulfatos
Uma d˙vida que tem surgido entre os usu·rios È se o CP II-F que tem
necessariamente mais que 5% de fÌler calc·rio e n„o contÈm escÛria ou
pozolana pode ser considerado resistente a sulfatos. Nesse caso, o cimento
deve necessariamente ser submetido a ensaios especÌficos de determinaÁ„o
da resistÍncia aos sulfatos antes de uma decis„o sobre sua utilizaÁ„o em
meios agressivos sulfatados. Os testes mais correntes s„o os especificados
pela ASTM C-1012 - Length Change of Hidraulic - Cement Mortars Exposed to a
Sulfate Solution, com mÌnimo de 180 dias de duraÁ„o, NBR 13583 - Cimento
Portland - DeterminaÁ„o da variaÁ„o dimensional de barras de argamassa de
cimento portland expostas ‡ soluÁ„o de sulfato de sÛdio, com duraÁ„o de 66 dias
ou ainda o mÈtodo proposto por Koch & Steinegger, com duraÁ„o de 77 dias.
14
4.5 Cimentos Portland de Baixo Calor de HidrataÁ„o
ComposiÁ„o (% em massa)
Tipo de CÛdigo de Norma
cimento identificaÁ„o ClÌnquer branco Material Brasileira
portland (sigla + classe) +
carbon·tico
gesso
CPB-25
Branco
CPB-32 100-75 0-25
estrutural CPB-40 NBR 12989
Branco n„o
CPB 74-50 26-50
estrutural
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QUADRO 6 ñ Nomenclatura dos cimentos portland em 1997
IdentificaÁ„o do tipo e
Nome tÈcnico Sigla Classe
classe
Cimento portland CP I 25 CP I-25
Cimento portland comum 32 CP I-32
comum 40 CP I-40
(NBR 5732) Cimento portland 25 CP I-S-25
comum com CP I-S 32 CP I-S-32
adiÁ„o 40 CP I-S-40
Cimento portland 25 CP II-E-25
composto com CP II-E 32 CP II-E-32
escÛria 40 CP II-E-40
Cimento portland Cimento portland 25 CP II-Z-25
composto composto com CP II-Z 32 CP II-Z-32
(NBR 11578) pozolana 40 CP II-Z-40
Cimento portland 25 CP II-F-25
composto com CP II-F 32 CP II-F-32
fÌler 40 CP II-F-40
Cimento portland de alto-forno 25 CP III-25
(NBR 5735) CP III 32 CP III-32
40 CP III-40
Cimento portland pozol‚nico CP IV 25 CP IV-25
(NBR 5736) 32 CP IV-32
Cimento portland de alta resistÍncia CP V-ARI - CP V-ARI
incial (NBR 5733)
Sigla e classe dos
25 tipos originais
Cimento portland resistente aos - 32 acrescidos do sufixo
sulfatos (NBR 5737) 40 RS. Exemplo:
CP I-32RS, CP II-F-32RS,
CP III-40RS etc.
Sigla e classe dos tipos
Cimento portland de 25 originais acrescidos do
baixo calor de hidrataÁ„o - 32 sufixo BC. Exemplo: CP
(NBR 13116) 40 I-32BC, CP II-F-32BC, CP
III-40BC etc.
Cimento portland 25 CPB-25
branco estrutural CPB 32 CPB-32
Cimento portland 40 CPB-40
branco Cimento portland
(NBR 12989) branco n„o CPB - CPB
estrutural
Cimento para poÁos petrolÌferos CPP G CPP - classe G
(NBR 9831)
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QUADRO 7 ñ ExigÍncias fÌsicas e mec‚nicas
CP III(2) 32 ≤ 8,0 - ≥1 ≤ 12
(1)
≤ 5(1) ≤5 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0(1)
(1)
40 ≥ 12,0 ≥ 23,0 ≥ 40,0 ≥ 48,0
(1)
25 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 32,0
CP IV(2) ≤ 8,0 - ≥1 ≤ 12
(1)
≤ 5(1) ≤5 -
(1)
32 ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0
(1)
CP V-ARI ≤ 6,0 ≥ 300 ≥1 ≤ 10 ≤ 5(1) ≤5 ≥ 14,0 ≥ 24,0 ≥ 34,0 - -
(2) Outras caracterÌsticas podem ser exigidas, como calor de hidrataÁ„o, inibiÁ„o da expans„o devida ‡ relaÁ„o ·lcali-agregado, resistÍncia a meios
agressivos, tempo m·ximo de inÌcio de pega.
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QUADRO 8 ñ ExigÍncias quÌmicas
CP II-E ≤ 2,5 -
CP II-Z ≤ 16,0 ≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 5,0 -
CP II-F ≤ 2,5 -
(1)
CP III ≤ 1,5 ≤ 4,5 - ≤ 4,0 ≤ 3,0 ≤ 1,0
CP IV (2) (3) (4)
≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 3,0 -
≤ 3,5 -
CP V-ARI ≤ 1,0 ≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 3,0
≤ 4,5(5)
(2) A atividade pozol‚nica do cimento, determinada conforme a NBR 5753, deve ser positiva.
(3) A atividade do material pozol‚nico, determinada conforme a NBR 5752, deve ser maior que
75%.
(4) O teor de material pozol‚nico deve ser determinado pelo ensaio de resÌduo insol˙vel.
(5) O teor de SO3 igual a 3,5% aplica-se quando C3A ≤ 8,0, e 4,5% quando C3A ≥ 8,0%.
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QUADRO 9 ñ InfluÍncia dos tipos de cimento nas argamassas e concretos
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As influÍncias assinaladas no Quadro 9 s„o relativas, podendo-se
ampliar ou reduzir seu efeito sobre as argamassas e concretos, atravÈs de
aumento ou diminuiÁ„o da quantidade de seus componentes, sobretudo a ·gua e o
cimento. As caracterÌsticas dos demais componentes, que s„o principalmente
os agregados (areia, pedra britada, pÛ-de-pedra etc.), tambÈm poder„o alterar
o grau de influÍncia, sobretudo se contiverem matÈrias org‚nicas (folhas,
raÌzes etc.). Finalmente, pode-se usar aditivos quÌmicos para reduzir certas
influÍncias ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necess·rio.
22
QUADRO 10 - AplicaÁıes dos diferentes tipos de cimento portland
23
continuaÁ„o
NOTA:
(*) Dada a pouca experiÍncia que se tem no Brasil sobre uso do CP III e do CP IV na argamassa
armada deve-se consultar um especialista antes de especific·-los para esse uso.
8 ESTOCAGEM DO CIMENTO
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Se o cimento entrar em contato com a ·gua na estocagem, ele vai
empedrar ou endurecer antes do tempo, inviabilizando sua utilizaÁ„o na obra
ou f·brica de prÈ-moldados e artefatos de cimento.
Por isso, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado
de modo a protegÍ-lo da chuva, bem como afastado do ch„o, do piso e das
paredes externas ou ˙midas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou
pelo menos separado deles.
Nas regiıes de clima frio a temperatura ambiente pode ser t„o baixa
que ocasionar· um retardamento do inicio de pega. Para que isso n„o ocorra,
convÈm estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de
12{C.
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Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para
alongar ao m·ximo sua vida ˙til, ainda assim alguns sacos de cimento podem
se estragar. ¿s vezes, o empedramento È apenas superficial. Se esses sacos
forem tombados sobre uma superfÌcie dura e voltarem a se afofar, ou se for
possÌvel esfarelar os torrıes neles contidos entre os dedos, o cimento desses
sacos ainda se prestar· ao uso normal. Caso contr·rio, ainda se pode tentar
aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pÛ que passa numa peneira de
malha de 5 mm (peneira de feij„o) pode ser utilizado em aplicaÁıes de menor
responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calÁadas, mas n„o deve ser
utilizado em peÁas estruturais, j· que sua resistÍncia ficou comprometida, pois
parte desse cimento j· teve iniciado o processo de hidrataÁ„o.
9 CONSIDERA«’ES FINAIS
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