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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIA


FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE
ECONOMIA MINERAL II

AVALIAÇÃO ECÔNOMICA DO PROJETO – PROJETO KALIUM

MARABÁ, MARÇO DE 2017


1. INTRODUÇÃO

A avaliação econômica do projeto torna-se necessária uma vez que, por definição,
os termos minério e jazida mineral se condicionam a que sejam explotáveis
economicamente. Reservas minerais podem deixar de ser consideradas como tal
dependendo da conjuntura econômica, preços de mercado, custos de produção e outros
parâmetros.
Um estudo dos investimentos inclui as previsões dos gastos e das receitas ligadas
ao investimento em questão, considerando possíveis variações e riscos, para se há ou não
a viabilidade do projeto.

2. LOCALIZAÇÃO

O depósito de ouro da Mineração Solo Dourado está localizada na cidade de


Jacundá, PA.
O município está situado a sudeste do Pará, a uma latidude 04°27’03” sul e a uma
longitude 49°06’59” oeste, estando a uma altitude de 108 metros. A distância até a capital,
Belém, é de 420km. Sua população, estimada pelo IBGE em 2015, é de 56.006 habitantes.

3. MINERAÇÃO SOLO DOURADO – ANÁLISE ECONÔMICA

Para a realização do estudo econômico foi feito o levantamento dos seguintes


dados (Tabela 1), referentes ao empreendimento mineiro:
Tabela 1 – Dados do projeto
Foram definidos também quais as movimentações de minério/estéril que
ocorrerão diariamente, mensalmente e anualmente, como podemos ver na Tabela 2.
Tabela 2 – Movimentações

Dessa forma, foi possível determinar a quantidade de minério envolvido nessas


movimentações e a vida útil da mina, como visto na Tabela 3.
Figura 3 – Movimentação de minério

A partir desses dados foi possível determinar todos os custos de capital necessários
para a implantação do projeto, como podemos ver na Tabela 4, 5, 6.

Tabela 4 – Investimento - mina

Tabela 5 – Investimentos adicionais


Tabela 6 – Investimento Beneficiamento

A partir do estudo desses custos de capital definiu-se a necessidade de investir


R$ 105.990.970,00 ao todo.
Além dos custos de capital, foi necessário também o levantamento dos custos
operacionais durante o processo de produção da mina, o quais estão apresentados na
Tabela 7.

Tabela 7 – Custos operacionais


3.1. Fluxo de Caixa

Para a realização da análise do fluxo de caixa (FC), foi feita primeiramente a


projeção do preço de venda da onça do ouro, como podemos observar no Gráfico 1.

Gráfico 1 – Projeção do preço de venda da onça do Au

Fazendo essa projeção foi possível calcular a receita anual bruta, a qual é essencial
para realizar a análise do fluxo de caixa. Outros aspectos a serem considerados nesta
avaliação são: os encargos de capital, os tributos e o imposto de renda. Com a
determinação de todos os dados necessários pôde-se construir o FC e apresentar os
resultados no Gráfico 2.

Gráfico 2 – Fluxo de Caixa do projeto


Como base nos resultados do fluxo de caixa do projeto, determinou-se os
parâmetros de rentabilidade do mesmo, aplicando os seguintes métodos de avaliação
econômica: Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback, Valor Presente Líquido (VPL) e
uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 12%. O resultado da análise desses
parâmetros apresentam-se na Tabela 8.

Tabela 8 – Parâmetros de Rentabilidade

4. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos pela análise econômica do projeto foram satisfatórios, visto


que o mesmo gerará rendimentos suficientes para cobrir as despesas iniciais e garantir
uma boa lucratividade. Dessa forma o projeto se mostrou economicamente viável e
atrativo devido devido a sua TIR e payback, além do VPL ser satisfatório.

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