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UNIDADE DE ENSINO DE AMERICANA

Disciplina de Contabilidade Internacional


Profº Me. Alexandre Godoi

Apresentação das Demonstrações Financeiras (IAS 1)

A norma IAS 1 foi emitida pelo IASC no ano de 1997, passando posteriormente
por várias revisões em seu conteúdo ao longo dos anos e tem como objetivo
determinar as bases para a apresentação de Demonstrações Financeiras no sentido
de assegurar a comparabilidade tanto entre as demonstrações de períodos
anteriores quanto com as demonstrações de outras empresas. No Brasil o
Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis
emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), faz correlação a IAS 1.
A norma IAS 1 estabelece os requisitos gerais para a apresentação das
Demonstrações Financeiras, as diretrizes para as suas estruturas e as exigências
mínimas quanto aos seus conteúdos, sendo aplicada a todas as demonstrações
financeiras de propósitos gerais das entidades, incluindo aquelas que emitem
demonstrações consolidadas e demonstrações separadas.
Ao se falar em Demonstrações Financeiras de propósitos gerais está se
referindo aquelas direcionadas ao atendimento dos usuários que não estão em posição
de exigir relatórios que atendam às suas necessidades informacionais.
Neste sentido, as Demonstrações Financeiras fornecem informações sobre
a posição patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa de uma entidade que
sejam úteis a uma ampla gama de usuários em seus processos de tomada de
decisões. Desse modo, fornecem informações sobre Ativos, Passivos, Patrimônio
Líquido, Receitas e Despesas (incluindo ganhos e perdas), integralização de capital e
distribuições a acionistas e fluxos de caixa.
Um conjunto completo de demonstrações financeiras abrange: (i)
Demonstração da Posição Financeira; (ii) Demonstração do Resultado Abrangente; (iii)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; (iv) Demonstração dos Fluxos de
Caixa; e (v) Notas Explicativas, compreendendo um sumário das políticas contábeis
significativas e outras informações explicativas.

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Quadro das Demonstrações Financeiras Obrigatórias de acordo com a IAS 1

Demonstração
da Posição
Financeira

Demonstração
Notas
do Resultado
Explicativas
Abrangente

Demonstração
Demonstração
das Mutações
dos Fluxos de
do Patrimônio
Caixa
Líquido

Cabe observar que a IAS 1 prevê que a entidade pode usar nomenclaturas
diferentes para as demonstrações financeiras que as adotadas pelo IASB, mas deve
atribuir igual importância a todas as demonstrações.
No Brasil, similar ao IFRS e com exceção apenas para a Demonstração do
Valor Adicionado – DVA, prevista no CPC 26 e exigida pela lei societária, são obrigatórias
as seguintes Demonstrações Financeiras:

1) Balanço Patrimonial - BP;


2) Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;
3) Demonstração do Resultado Abrangente – DRA apresentada
separadamente da DRE (essa foi a alternativa colocada no
Pronunciamento CPC 26 como possível no Brasil ou ainda, incluída
como parte da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido);
4) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL;
5) Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC (a Lei 11.638/2007 determina
que as Cias. fechadas com Patrimônio Líquido, na data do balanço,
inferior a R$ 2 milhões ficam dispensadas de elaborar e divulgar a DFC);
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6) Demonstração do Valor Adicionado - DVA (essa demonstração não é


requerida em IFRS, porém a Lei 11.638/2007 instituiu que para as
companhias abertas é requerida a sua divulgação); e
7) Notas Explicativas.

Como observado, a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, não é


prevista nas normas em IFRS, no entanto, por exigência legal da Lei Societária
11.638/2007, é uma Demonstração Contábil obrigatória para as companhias abertas
brasileiras e para aquelas empresas que estejam subordinadas a determinado órgão
regulador no Brasil que faça exigência quanto a sua elaboração e divulgação.
Os aspectos gerais que devem ser observados na elaboração das
Demonstrações Financeiras prevista pelo IASB, dizem respeito a:

1) Apresentação justa e cumprimento com as IFRS;


2) Continuidade;
3) Regime de Competência;
4) Materialidade e formatação;
5) Compensação;
6) Frequência dos relatórios;
7) Informação Comparativa; e
8) Consistência de apresentação.

Uma abordagem explicativa para cada um dos aspectos gerais acima


mencionados pode ser construída para um melhor entendimento.
A apresentação justa implica que as Demonstrações Financeiras representam
fielmente o efeito das transações, outros eventos e condições de acordo com as
definições e critérios de reconhecimento para os ativos, passivos, receitas e despesas. A
aplicação das normas em IFRS, com as divulgações adicionais, quando necessárias,
resulta na apresentação justa das Demonstrações Financeiras.
A entidade deve fazer uma declaração explícita e sem restrições por meio
de notas explicativas de que cumpre com todas as exigências das normas em IFRS
aplicáveis ao seu negócio.

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Uma inovação que pode ser identificada neste novo arcabouço normativo de
padrões internacionais de contabilidade, diz respeito ao fato de que em situações
extremamente raras nas quais a administração da entidade conclui que cumprir
com uma determinação de uma norma em IFRS pode ser tão enganoso a ponto de
induzir o tomador de decisões a erros, ela poderá abandonar tal determinação. Para
esta situação deve apresentar divulgações completas e detalhadas sobre a natureza, as
razões e o efeito para o período presente e futuro quanto ao não cumprimento de
determinada orientação.
A elaboração das Demonstrações Financeiras deve ser com base na
continuidade da entidade, a menos que a administração tenha a intenção de liquidar,
parar de negociar ou não possuir nenhuma alternativa realística para continuidade de
suas operações.
As Demonstrações Financeiras devem ser preparadas de acordo com o
Regime de Competência, exceto com relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa
preparada de acordo com o Regime de Caixa.
Com relação à materialidade e formatação, é abordada pela norma que cada
classe material de itens similares, bem como itens materiais diferentes em sua natureza
ou função, deverão ser apresentados separadamente nas Demonstrações Financeiras.
Quanto à compensação, os ativos, passivos, receitas e despesas não podem
ser compensados entre si, a menos que seja exigido ou permitido por alguma norma IFRS
específica. No entanto, as apresentações de ativos por seus valores líquidos de
deduções, como as provisões para obsolescência de estoques ou para devedores
duvidosos, são permitidas, pois não se configuram como compensações.
A frequência dos relatórios contábeis deverá ser de no mínimo com uma
apresentação anual, incluindo informação comparativa do ano anterior. Caso a entidade
altere a data final dos relatórios contábeis e apresente em um período maior ou menor
que um ano, deverá divulgar, além do período coberto pelas demonstrações, as razões
para a mudança e a informação de que os relatórios não são totalmente comparáveis.

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No que diz respeito à informação comparativa sob a forma narrativa ou


descritiva de período anterior, deverá ser divulgada para todos os valores apresentados
nas Demonstrações Financeiras, exceto quando exigido de outra forma. Cabe destacar
que em determinadas circunstâncias, a informação narrativa apresentada em período
anterior continua a ser relevante no período atual e precisará ser repetida, como no caso
de um processo judicial que estava em andamento no final do período anterior.
Para os casos em que a entidade altera a apresentação ou a classificação de
itens das demonstrações financeiras, a informação comparativa também precisa ser
reclassificada, com as devidas divulgações a respeito, a menos que tal reclassificação
seja impraticável.
Por fim, a consistência de apresentação aborda que as entidades deverão
manter a apresentação e classificação das contas nas Demonstrações Financeiras de um
período para o outro a menos que outra alternativa seja mais apropriada ou que
determinada norma determine a mudança na apresentação.
As Demonstrações Financeiras deverão ser claramente identificadas e
distinguidas de outras informações publicadas no mesmo documento, como no caso de
um Relatório Anual elaborado pela entidade. Informações como o nome da entidade, se
as demonstrações são individuais ou as do grupo, o período coberto, a moeda de
apresentação e o arredondamento adotado para os valores apresentados nas
Demonstrações Financeiras, deverão ser claramente apresentadas e repetidas quando
necessário.
Vejamos a seguir algumas características das Demonstrações Financeiras
exigidas pela IAS 1.
A Demonstração da Posição Financeira, comumente conhecida no Brasil
como Balanço Patrimonial, deverá conter linhas que apresentem valores sobre:

a) Imobilizado;
b) Propriedades de investimento;
c) Ativos intangíveis;
d) Ativos financeiros;
e) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial;
f) Ativos biológicos;

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g) Estoques;
h) Clientes e outras contas a receber;
i) Caixa e equivalentes de caixa;
j) O total de ativos classificados como mantidos para venda e ativos
incluídos nos grupos de disponíveis para venda;
k) Fornecedores e outras contas a pagar;
l) Provisões;
m) Passivos financeiros;
n) Ativos e passivos relativos a impostos correntes;
o) Ativos e passivos relativos a impostos diferidos;
p) Passivos incluídos nos grupos de mantidos para venda;
q) Participação dos acionistas não controladores (acionistas minoritários)
apresentados dentro do grupo de Patrimônio Líquido.
r) Capital social e reservas atribuíveis aos acionistas controladores.

Não há na norma IAS 1 uma abordagem quanto a ordem ou formato para a


apresentação dos itens acima mencionados na Demonstração da Posição Financeira. É
previsto apenas que as entidades deverão apresentar linhas, títulos e subtotais adicionais
quando essa apresentação for relevante para a compreensão da posição financeira da
entidade.
A IAS 1 determina que Ativos e Passivos Correntes e Não Correntes deverão
ser apresentados separadamente na Demonstração da Posição Financeira, a menos que
a apresentação por ordem de liquidez forneça informação mais relevante e confiável.
Caso seja optado pela apresentação por ordem de liquidez, todos os Ativos e Passivos
deverão ser apresentados de acordo com sua ordem de liquidez.
Independente do método adotado pela entidade para a apresentação dos itens
de Ativos e Passivos na Demonstração da Posição Financeira, ela deverá realizar uma
divulgação dos valores que serão recebidos ou pagos no prazo de 12 meses e após 12
meses da data das Demonstrações Financeiras.
Para um entendimento quanto à classificação dos Ativos e Passivos em
Correntes e Não Correntes é elaborada a seguinte definição:

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Os Ativos Correntes são aqueles que provavelmente serão realizados,


vendidos ou consumidos dentro do ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de
12 meses após a data das demonstrações, ou mantidos com o objetivo de negociação, ou
são considerados caixa e equivalentes de caixa. Os demais ativos que não se enquadram
nesta definição são classificados como Ativos Não Correntes.
Já os Passivos Correntes, são aqueles que provavelmente serão quitados
dentro do ciclo operacional normal da entidade ou no prazo de 12 meses após a data das
demonstrações, ou mantidos com o objetivo de negociação ou cuja entidade não possui o
direito incondicional de diferir o pagamento para o longo prazo. Para os demais Passivos
que não se enquadram na definição anterior será realizada sua classificação como
Passivos Não Correntes.
Por meio da Demonstração do Resultado Abrangente e da Demonstração
do Resultado do Exercício, a entidade deverá divulgar todas as receitas e despesas
reconhecidas no período.
A entidade poderá alternativamente optar por divulgar suas receitas e
despesas em:

a) uma única demonstração denominada de Demonstração do Resultado


Abrangente, compreendendo a Demonstração do Resultado do
Exercício e após o Lucro (Prejuízo) Líquido apurado no período,
apresenta os “Outros Resultados Abrangentes”, finalizando com o
Resultado Abrangente Total; ou
b) Duas demonstrações, sendo uma denominada de “Demonstração de
Resultado do Período” e uma segunda denominada de “Demonstração
de Resultado Abrangente”, sendo que esta última se inicia com o Lucro
(Prejuízo) Líquido do período, sendo acrescentado os “Outros
Resultados Abrangentes”, finalizando com o Resultado Abrangente
Total.

De maneira geral, a Demonstração do Resultado Abrangente, englobando a


Demonstração do Resultado do Exercício, deverá compreender os valores dos seguintes
itens divulgados por linha:

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a) Receitas;
b) Despesas e custos financeiros;
c) Parcela dos resultados de coligadas e joint ventures contabilizada pelo
Método de Equivalência Patrimonial;
d) Resultado após os impostos de operações descontinuadas e o resultado
após os impostos sobre a mensuração ao valor justo líquido dos custos
de vendas ou sobre a baixa de ativos de operações descontinuadas;
e) Lucro ou Prejuízo do período;
f) Cada componente dos outros resultados abrangentes;
g) Parcela dos outros resultados abrangentes de coligadas e joint ventures
contabilizada pelo método de equivalência patrimonial; e
h) Resultado abrangente total.

Independentemente de a empresa optar por uma única Demonstração de


Resultado Abrangente ou, por duas demonstrações separadas, sendo uma a
Demonstração de Resultado do Período e a outra a Demonstração de Resultado
Abrangente, ela deverá divulgar:

a) O resultado do período atribuível aos acionistas não controladores e aos


acionistas controladores; e
b) O resultado abrangente total atribuível aos acionistas não controladores
e aos acionistas controladores.

Cabe ressaltar que as entidades deverão apresentar linhas, títulos e subtotais


adicionais quando tal apresentação for relevante para a compreensão de seu
desempenho. Deve ainda divulgar separadamente na Demonstração do Resultado
Abrangente ou nas Notas Explicativas, a natureza e o valor dos itens de receitas e
despesas que são materiais.
Outro fato necessário para ser abordado é que nenhuma Receita ou Despesa
deverá ser apresentada como item extraordinário nem na Demonstração de
Resultado Abrangente, nem na Demonstração do Resultado do Período e nem nas
Notas Explicativas.

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Por fim, as despesas deverão ser apresentadas segregadas de acordo


com sua natureza ou com sua função na entidade, devendo ser levado em
consideração como fator para sua escolha a informação produzida que seja confiável e
mais relevante para a empresa.
A entidade que classificar as despesas por função deverá divulgar informação
adicional sobre a natureza da despesa.
O método de classificação das despesas por função pode oferecer informação
mais relevante aos usuários, no entanto, pode exigir alocações arbitrárias e envolver
julgamentos consideráveis.
Como exemplo de classificação por natureza e por função, apresenta-se os
quadros a seguir:

Classificação por Natureza

Classificação por Função

Com relação à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, nela


deverão ser apresentados:

a) O resultado abrangente total do período, mostrando separadamente o


montante atribuído aos acionistas controladores e aos acionistas não
controladores.

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b) Para cada componente do Patrimônio Líquido, os efeitos das mudanças


de políticas contábeis e de correções de erros; e
c) Uma reconciliação entre os valores do início e final do período para cada
componente do Patrimônio Líquido.

Deverá ainda ser divulgado ou na Demonstração das Mutações do Patrimônio


Líquido ou nas Notas Explicativas o valor dos dividendos reconhecidos e o valor de tais
dividendos por ação.
Na Demonstração do Fluxo de Caixa deverá ser apresentada informação
sobre os fluxos de caixa da entidade, permitindo deste modo aos usuários avaliar a
capacidade da empresa em gerar caixa e seus equivalentes de caixa e as necessidades
para utilizar esses fluxos de caixa.
Por fim, nas Notas Explicativas deverão ser divulgadas a base de preparação
das demonstrações contábeis, as políticas contábeis significantes, informações exigidas
pelas IFRS’s mas não divulgadas nas demonstrações e as informações adicionais não
apresentadas nas demonstrações financeiras mas que são relevantes para a sua
compreensão.
As Notas Explicativas deverão ser apresentadas de maneira sistemática e cada
item das Demonstrações Financeiras deve apresentar referência cruzada com a
informação relacionada nas notas.
No sumário das políticas contábeis relevantes divulgadas nas notas
explicativas, deverá incluir as bases de mensuração adotadas para a preparação das
demonstrações financeiras e outras políticas contábeis que sejam relevantes para
compreensão daquelas demonstrações. A entidade deverá ainda divulgar no sumário
comentado ou em outras notas explicativas, os julgamentos relevantes feitos pela
administração na aplicação das políticas contábeis.
As Notas Explicativas deverão ainda conter detalhes sobre a natureza e
valores contábeis de Ativos e Passivos e as principais suposições feitas pela entidade
sobre o futuro, e as outras principais fontes de incerteza na realização de estimativas no
final do período contábil que tenha riscos significativos de resultar em ajustes materiais
nos valores de Ativos e Passivos.

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Divulgações adicionais por meio de Notas Explicativas são ainda exigidas pela
IAS 1 no que diz respeito a dividendos, gestão de capital pela entidade, instrumentos
financeiros resgatáveis, além do fato de que se não for apresentado em outro local das
informações publicadas com as Demonstrações Financeiras, a entidade deverá divulgar o
domicílio e forma jurídica, seu país de registro e o endereço da sede e o principal dos
negócios se diferente, uma descrição da natureza de suas operações e principais
atividades, o nome da controladora e a controladora final do grupo e se a entidade foi
constituída por tempo limitado com a informação sobre esse período.
Mourad e Paraskevopoulos (2010) abordam que os impactos previstos para a
adoção da IAS 1 nas empresas pode ser considerada de complexidade baixa e com um
impacto em sistemas (TI) também classificado como baixos.

BIBLIOGRAFIA

CPC – COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico


CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível
em:<http://www.cpc.org.br/pdf/CPC26_R1.pdf> Acesso em 26 fev. 2012.

IASB – INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. Normas Internacionais


de Relatório Financeiro (IFRSs): Pronunciamentos oficiais emitidos até 1º de janeiro de
2011, volumes 1 e 2, Tradução: IBRACON, São Paulo, 2011.

LEMES, S.; CARVALHO, L. N. Contabilidade Internacional para Graduação. São


Paulo: Atlas, 2010.

MOURAD, N. A.; PARASKEVOPOULOS, A. IFRS Introdução às Normas Internacionais


de Contabilidade. 2ª Ed. - São Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C.; LEITE, J. S. J. Manual de Contabilidade


Internacional – IFRS – USGAAP – BRGAAP – Teoria e Prática. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.

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