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2ª Edição 2016DE ACTUALIZAÇÃO


| CURSO DE ACTUALIZAÇÃO

CONTABILIDADE FINANCEIRA
Coordenação
Doutor Rui M. P. Almeida
Formadores:
• Doutor Rui M. P. Almeida
• Drª Ana Costa Nogueira,
• Dr. Eurico da Silva
• Drª Isabel Menezes
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Sessão 9- A Demonstração Financeiras e o Resultados

9.1. As Demonstrações financeiras


➢ O balanço
➢ A demonstração dos resultados por natureza
➢ A demonstração dos resultados por funções
➢ A demonstração das alterações no capital próprio
➢ As notas às contas (Anexo)
9.2.Provisões, activos e passivos contingentes
9.3. Acontecimentos após a data do balanço
9.4. Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros
9.5. O imposto corrente e deferido

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9.1. As Demonstrações financeiras IAS 01

Estabelecer as bases para a apresentação de demonstrações


financeiras e finalidades gerais, de forma a tornar possível a
comparabilidade com as demonstrações financeiras relativas a
períodos anteriores da mesma entidade e com as demonstrações
financeiras de outras entidades.

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➢Globais para a apresentação de demonstrações financeiras (através de


diverso tipo de considerações gerais), as directrizes para a estrutura de
cada uma das demonstrações financeiras.

➢Conteúdo (que no caso da demonstração de fluxos de caixa remete para a


IAS 7, a qual trata de aspectos relacionados com esta demonstração
financeira).

Não define, contudo, o reconhecimento, a forma de mensuração e a divulgação


de algumas transacções específicas e outros acontecimentos, as quais são
tratadas noutras Normas e Interpretações

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…O objectivo das demonstrações financeiras é o de


proporcionar informação acerca da posição financeira,
do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de
uma entidade que seja útil a uma vasta gama de
utentes na tomada de decisões económicas. As
demonstrações financeiras também mostram os
lucros ou prejuízos da condução… demonstrações
financeiras proporcionam informação de uma
entidade…

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Conjunto completo de demonstrações financeiras

O balanço Demonstração da posição financeira

A demonstração dos resultados por natureza


A demonstração dos resultados por funções

A demonstração das alterações no capital próprio Demonstração de


rendimento integral
As notas às contas (Anexo)

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Apresentação apropriada e conformidade com as IFRS § 15 a 24

§ 15 A apresentação apropriada exige a representação fidedigna dos efeitos


das transacções, outros acontecimentos e condições de acordo com as
definições e critérios de reconhecimento para activos, passivos, rendimentos
e gastos estabelecidos na Estrutura Conceptual.

§ 16 Uma entidade cujas demonstrações financeiras estão em conformidade


com as IFRS deve fazer uma declaração explícita e sem reservas desse
cumprimento nas notas. Uma entidade não deve considerar as
demonstrações financeiras como estando em conformidade com as IFRS, a
menos que cumpram todos os requisitos das IFRS.

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§17 …. praticamente todas as circunstâncias, uma entidade consegue fazer


uma apresentação apropriada através do cumprimento…

(a) seleccione e aplique políticas contabilísticas de acordo com a IAS 8


Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e
Erros…
(b) apresente informação, incluindo políticas contabilísticas, de uma forma
que proporcione informação relevante, fiável, comparável e compreensível.

(c) proporcione divulgações adicionais quando o cumprimento dos requisitos


específicos ….compreendam o impacto de determinadas transacções,
outros acontecimentos e condições sobre a posição financeira e o
desempenho financeiro da entidade.

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§ 18 Uma entidade não pode rectificar políticas contabilísticas não apropriadas…

§19 Nas circunstâncias extremamente raras em que a gerência conclua que o


cumprimento com um requisito de uma IFRS seria tão enganoso que entraria em
conflito com o objectivo das demonstrações financeiras ….

§20 Quando uma entidade se afastar de um requisito de uma IFRS…

(a) …. as demonstrações financeiras apresentam de forma apropriada a posição


financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade;
(b) …. que se afastou de um requisito particular a fim de conseguir uma
apresentação apropriada;
(c) … a razão pela qual esse tratamento seria tão enganoso nas circunstâncias

(d) …o efeito financeiro do afastamento em cada item nas demonstrações
financeiras que teria sido relatado no cumprimento do requisito.

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§21 …. e esse afastamento afectar as quantias reconhecidas nas demonstrações


financeiras do período corrente…

§ 22… afastamento afectar a mensuração de alterações nos activos e passivos


reconhecidos nas demonstrações financeiras do período corrente.

§23 Nas circunstâncias extremamente raras…cumprimento com um requisito… que


entraria em conflito com o objectivo das demonstrações financeiras estabelecido na
Estrutura Conceptual… proibir o afastamento do requisito… medida possível, reduzir os
aspectos enganadores detectados do cumprimento divulgando:

(a) …a natureza do requisito e a razão pela qual a gerência concluiu que o cumprimento
desse requisito é tão enganador nas circunstâncias em questão que entra em
conflito com o objectivo das demonstrações financeiras estabelecido na Estrutura
Conceptual; e

(b) …. os ajustamentos a cada item nas demonstrações financeiras que a gerência


tenha concluído serem necessários para conseguir uma apresentação apropriada.

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§24…. um item de informação entraria em conflito com o objectivo das demonstrações


financeiras quando não representar fidedignamente as transacções… consequentemente,
seria provável que influenciasse as decisões económicas… Ao avaliar se o cumprimento
de um requisito específico …a gerência considera:

(a) a razão pela qual o objectivo das demonstrações financeiras não é alcançado nas
circunstâncias particulares;

(b) a forma como as circunstâncias da entidade diferem das circunstâncias de outras


entidades que cumprem o requisito. Se outras entidades em circunstâncias semelhantes
cumprem o requisito, há um pressuposto refutável de que o cumprimento do requisito por
parte da entidade não seria tão enganador que entrasse em conflito com o objectivo das
demonstrações financeiras estabelecido na Estrutura Conceptual.

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Continuidade

§ 25 … Uma entidade deve preparar demonstrações financeiras numa


base de continuidade, a menos que a gerência pretenda liquidar a entidade
ou cessar de negociar, ou não tenha alternativa realista senão fazê-lo…
com as bases pelas quais as demonstrações financeiras foram preparadas
e a razão por que a entidade não é considerada como estando em
continuidade.

§26 Ao avaliar se o pressuposto de entidade em continuidade é


apropriado…Quando uma entidade tiver uma história de operações
lucrativas e acesso pronto a recursos financeiros, a entidade pode chegar à
conclusão ….

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Contabilidade em regime de acréscimo

§27 … excepto para informação de fluxos de caixa…

28 ….entidade reconhece os itens como activos, passivos, capital próprio,


rendimentos e gastos (os elementos das demonstrações financeiras) …

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Materialidade e agregação
§29 Uma entidade deve apresentar separadamente cada classe material
de itens semelhantes…

§ 30 As demonstrações financeiras resultam do processamento de


grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são
agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função… item
não for individualmente material, ela é agregada a outros itens, seja
nessas demonstrações seja nas notas… justificar a sua apresentação
separada nas notas.

§31 Uma entidade não tem de proporcionar uma divulgação específica


exigida por uma IFRS, se a informação não for material.

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Materialidade e agregação
§ 29 Uma entidade deve apresentar separadamente cada classe material de
itens semelhantes...

§30 ….Um item que não seja suficientemente material para justificar a sua
apresentação separada nessas demonstrações pode justificar a sua
apresentação separada nas notas.

§ 31 Uma entidade não tem de proporcionar uma divulgação específica


exigida por uma IFRS, se a informação não for material.

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Compensação

§32 Uma entidade não deve compensar activos e passivos ou rendimentos e


gastos, a menos que tal seja exigido ou permitido por uma IFRS.

§33 …excepto quando a compensação reflicta a substância da transacção ou


outro acontecimento…. A mensuração de activos líquidos de ajustamentos de
valorização…

§34 ….que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades
que geram rédito…

§35 Adicionalmente, uma entidade apresenta os ganhos e perdas


provenientes de um grupo de transacções semelhantes numa base líquida...

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Informação comparativa

§38 … comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias


relatadas nas demonstrações financeiras do período corrente… narrativa e
descritiva se tal for relevante para a compreensão das demonstrações
financeiras do período corrente.

§38… duas demonstrações… notas conexas.

§38B Em alguns casos, a informação narrativa prestada nas demonstrações


financeiras relativas ao(s) período(s) precedente(s) continua a ser relevante no
período

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Informaçãocomparativa adicional

§38C …Essa informação comparativa pode consistir em uma ou mais das


demonstrações referidas no parágrafo 10, mas não necessitam de incluir um
conjunto completo de demonstrações financeiras…

§38D Por exemplo, uma entidade pode apresentar uma terceira demonstração
dos resultados e outro rendimento integral… Contudo, a entidade não é
obrigada a apresentar uma terceira demonstração … A entidade é obrigada a
apresentar, nas notas às demonstrações financeiras, a informação
comparativa relacionada com essa demonstração adicional de resultados e
outro rendimento integral.

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ESTRUTURA E CONTEÚDO §47 a 138

§ 54 Demonstração da posição financeira

Como mínimo, a demonstração da posição financeira deve incluir linhas


de itens que apresentem as quantias seguintes:

(a) activos fixos tangíveis;


(b) propriedade de investimento
(c) activos intangíveis;
(d) activos financeiros...
(e) investimentos contabilizados pelo uso do método da equivalência
patrimonial ..
(f) activos biológicos;

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(g) inventários;
(h) contas a receber comerciais e outras;
(i) caixa e equivalentes de caixa;
(j) o total de activos classificados como detidos para venda e de activos …
(l) provisões;
(m) passivos financeiros (excluindo quantias apresentadas nas alíneas (k) e
(l));
(n) passivos e activos para imposto corrente…IAS 12 Impostos sobre o
Rendimento;
(o) passivos por impostos diferidos e activos por impostos diferidos, conforme
definido na IAS 12;
(p) passivos incluídos em grupos para alienação classificados como detidos
para venda de acordo com a IFRS 5;
(q) interesses que não controlam, apresentados dentro do capital próprio; e
(r) capital emitido e reservas atribuíveis aos proprietários da empresa-mãe.

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Informação a ser apresentada ou na demonstração da posição financeira ou nas


notas §77 a 96

§77 Uma entidade deve divulgar, ou na demonstração da posição financeira ou


nas notas, outras subclassificações das linhas de itens apresentadas…

§ 78 O pormenor proporcionado nas subclassificações depende dos requisitos


das IFRS e da dimensão…As divulgações variam para cada item, por exemplo:

(a) os itens do activo fixo tangível são desagregados em classes de acordo com
a IAS 16;
(b) as contas a receber são desagregadas em quantias a receber de clientes
comerciais, contas a receber de partes relacionadas, pré- -pagamentos e outras
quantias;
(c) os inventários são desagregados, de acordo com a IAS 2 Inventários, em
classificações tais como mercadorias, fornecimentos de produção, materiais,
trabalhos em curso e bens acabados;

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d) as provisões são desagregadas em provisões para benefícios de


empregados e outros itens; e
(e) o capital próprio contribuído e as reservas são desagregadas em várias
classes, tais como capital subscrito e realizado, prémios de acções e
reservas.
§ 79 Uma entidade deve divulgar o seguinte, ou na demonstração da
posição financeira ou na demonstração de alterações no capital próprio, ou
nas notas:
(a) para cada classe de capital por acções:
(i) a quantidade de acções autorizadas;
(ii) a quantidade de acções emitidas e inteiramente pagas, e emitidas mas
não inteiramente pagas;
(iii) o valor ao par por acção, ou que as acções não têm valor ao par;
(iv) uma reconciliação da quantidade de acções em circulação no

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(v) os direitos, preferências e restrições associados a essa classe incluindo


restrições na distribuição de dividendos e no reembolso de capital;
(vi) acções da entidade detidas pela própria entidade ou por subsidiárias ou
associadas; e
(vii) acções reservadas para emissão em consequência de opções e
contratos para a venda de acções, incluindo os termos e as quantias; e
(b) uma descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro do
capital próprio.
§80 Uma entidade sem capital por acções, tal como uma parceria ou trust,
deve divulgar informação equivalente à exigida no parágrafo 79(a),
mostrando as alterações durante o período em cada categoria do capital
próprio e os direitos, preferências e restrições associados a cada categoria
do capital próprio.

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Demonstração dos resultados e de outro rendimento integral §81 a 97

§81A Uma entidade deve apresentar as seguintes rubricas, para além das
secções relativas aos resultados e ao outro rendimento integral, a título da
afectação dos resultados e do outro rendimento integral do período:
(a) lucro ou prejuízo do período atribuível:
(i) a Interesses que não controlam; e
(ii) aos proprietários da empresa-mãe;
(b) rendimento integral do período atribuível:
(i) a Interesses que não controlam; e
(ii) aos proprietários da empresa-mãe.
Se uma entidade apresentar os seus resultados numa demonstração
separada, deve apresentar os dados da alínea (a) nessa demonstração.

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Informação a apresentar na(s) demonstração(ões) dos resultados e de outro


rendimento integral ou nas notas §98 a 105

§98 As circunstâncias que poderiam dar origem à divulgação separada de


itens de rendimento e de gasto incluem:

(a) reduções dos inventários para o valor realizável líquido ou dos activos
fixos tangíveis para a quantia recuperável, bem como reversões de tais
reduções;
(b) reestruturações das actividades de uma entidade e reversões de
quaisquer provisões para os custos de reestruturação;
(c) alienações de itens de activos fixos tangíveis;
(d) alienações de investimentos;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) resolução de litígios; e
(g) outras reversões de provisões.

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Demonstração de alterações no capital próprio §106 a 110


§106 Uma entidade deve apresentar uma demonstração de alterações no capital
próprio conforme exigida pelo parágrafo … seguintes informações:
(a) …mostrando separadamente as quantias totais atribuíveis aos proprietários da
empresa-mãe e aos interesses que não controlam;
(b) para cada componente do capital próprio, os efeitos da aplicação retrospectiva ou
da reexpressão retrospectiva reconhecida de acordo com a IAS 8; e

(d) para cada componente do capital próprio, uma reconciliação entre a quantia
escriturada no início e no final do período, divulgando separadamente as alterações
resultantes de:

(i) lucros ou prejuízos;


(ii) outro rendimento integral;

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Informação a apresentar na demonstração de alterações no capital próprio ou nas notas

§106A … deve apresentar, na demonstração de alterações no capital próprio ou


nas notas, uma análise por item dos outros rendimentos integrais…

§107 ….na demonstração de alterações no capital próprio ou nas notas, a quantia


de dividendos reconhecida como distribuições aos proprietários...

§108 … classe de capital próprio contribuído, o saldo acumulado de cada classe de


outro rendimento integral e os resultados retidos.

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§109 … relato reflectem o aumento ou a redução nos seus activos líquidos


durante o período… excepção das alterações resultantes de transacções com
proprietários na sua qualidade de …

§110 A IAS 8 …alterações nas políticas contabilísticas, até ao ponto que seja
praticável, excepto quando as disposições transitórias noutra IFRS o exijam
…excepto quando uma IFRS exige ajustamentos retrospectivos de outro
componente do capital próprio…ajustamento total para cada componente do
capital próprio resultante de alterações nas políticas contabilísticas e,
separadamente, de correcções de erros. Estes ajustamentos são divulgados
para cada período anterior e no início do período.

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Demonstração dos fluxos de caixa § 111 a 115

§112 As notas devem:

(a) apresentar informação acerca da base de preparação das


demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas específicas
usadas de acordo com os parágrafos 117-124;
(b) divulgar a informação exigida pelas IFRS que não esteja apresentada
noutros pontos das demonstrações financeiras; e
(c) proporcionar informação que não esteja apresentada noutros pontos
das demonstrações financeiras, mas que seja relevante para uma
compreensão de qualquer uma delas.

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IAS 37 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES


RESUMO

OBJECTIVO
ÂMBITO (§ 1 a 9)
DEFINIÇÕES (§ 10 a 13)
RECONHECIMENTO (§ 14 a 35)
MENSURAÇÃO (§ 36 a 52)
REEMBOLSOS (§53 a 59)
ALTERAÇÕES (§ 59 e 60)
USO DE PROVISÕES (§ 61 e 62)
APLICAÇÃO DAS REGRAS DE RECONHECIEMNTO E
MENSURAÇÃO (§ 63 A 83)
DIVULGAÇÕES(§ 84 A 92)

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Objectivo

…prescrever critérios de reconhecimento e bases de


mensuração apropriados a provisões, passivos
contingentes e activos contingentes

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Âmbito

§ 1… aplicada na contabilização de provisões, passivos contingentes


e activos contingentes …

Restrição de âmbito
§2. … não se aplica a instrumentos financeiros incluindo garantias

§5. Não são objecto de tratamento … tipos específicos de provisões, passivos


contingentes ou activos contingentes que sejam tratados em normas
específicas,

exemplos
(a) certos tipos de provisões … contratos de construção,
(b) certos tipos de provisões …impostos sobre o rendimento
(c) certos tipos de provisões …locações
(d) Benefícios de empregados

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Caracterização (§ 11)

PASSIVOS

 Provisões

 Contas a pagar

 Acréscimos

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PASSIVOS

 Provisões
 Contas a pagar
 Acréscimos

Provisão: é um passivo de tempestividade ou quantia incerta.

§11. As provisões podem ser distinguidas de outros passivos


tais como contas a pagar comerciais e acréscimos porque há
incerteza acerca da tempestividade ou da quantia do dispêndio
futuro necessário para a sua liquidação …

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PASSIVOS

 Provisões
 Contas a pagar
 Acréscimos

Provisão: é um passivo de tempestividade ou quantia incerta.

§11. …

(a) as contas a pagar comerciais são passivos a pagar por


bens ou serviços que tenham sido facturados ou
formalmente acordados com o fornecedor;

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PASSIVOS

 Provisões
 Contas a pagar
 Acréscimos

Provisão: é um passivo de tempestividade ou quantia incerta.

§11. …
b) os acréscimos são passivos a pagar por bens ou serviços
que tenham sido recebidos ou fornecidos mas que não
tenham sido pagos, facturados ou formalmente acordados
com o fornecedor, incluindo quantias devidas a empregados
(por exemplo, quantias relacionadas com pagamento
acrescido de férias). Se bem que algumas vezes seja necessário
estimar a quantia ou tempestividade de acréscimos, a incerteza é
geralmente muito menor do que nas provisões.

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PASSIVOS

Provisões --------- Contas a pagar --------- Acréscimos

§11. provisões … caracterizam-se pela existência de


incerteza acerca da tempestividade ou da quantia
dos dispêndios futuros necessários para a sua
liquidação …

(a) as contas a pagar comerciais são passivos a pagar por bens


ou serviços que tenham sido facturados ou formalmente
acordados com o fornecedor; e

(b) os acréscimos são passivos a pagar por bens ou serviços que


tenham sido recebidos ou fornecidos mas que não tenham
sido pagos, facturados ou formalmente acordados com o
fornecedor,

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PASSIVOS

Provisões --------- Contas a pagar --------- Acréscimos

§11. provisões … caracterizam-se pela existência de incerteza


acerca da tempestividade ou da quantia dos
dispêndios futuros necessários para a sua liquidação …

(a) as contas a pagar comerciais são passivos a pagar por


bens ou serviços que tenham sido facturados ou
formalmente acordados com o fornecedor; e

(b) os acréscimos são passivos a pagar por bens ou serviços que


tenham sido recebidos ou fornecidos mas que não
tenham sido pagos, facturados ou formalmente
acordados com o fornecedor,

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PASSIVOS

Provisões --------- Contas a pagar --------- Acréscimos

§11. provisões … caracterizam-se pela existência de incerteza


acerca da tempestividade ou da quantia dos
dispêndios futuros necessários para a sua liquidação …

(a) as contas a pagar comerciais são passivos a pagar por bens


ou serviços que tenham sido facturados ou
formalmente acordados com o fornecedor; e

(b) os acréscimos são passivos a pagar por bens ou


serviços que tenham sido recebidos ou fornecidos
mas que não tenham sido pagos, facturados ou
formalmente acordados com o fornecedor,

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PASSIVOS

 Provisões

 Contas a pagar

 Acréscimos

 Passivos contingentes

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PASSIVOS

 Passivos contingentes (lato senso)


 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)

 Contas a pagar

 Acréscimos

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RECONHECIMENTO
Passivos contingentes (lato senso)
 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)

§14. Uma provisão só deve ser reconhecida quando cumulativamente:

(a) uma entidade tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva)


como resultado de um acontecimento passado;

(b) seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem


benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação;
e

(c) possa ser feita uma estimativa da quantia da obrigação.

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RECONHECIMENTO
Passivos contingentes (lato senso)
 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)
14. Uma provisão só deve ser reconhecida quando cumulativamente:
(a) uma entidade tenha uma obrigação presente (legal ou
construtiva) como resultado de um acontecimento passado;
(b) seja provável que será necessário um exfluxo de recursos que incorporem benefícios
económicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa da quantia da obrigação

15. Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente.
Nestes casos, presume-se que um acontecimento passado dá
origem a uma obrigação presente se, tendo em conta toda a
evidência disponível, é mais propenso do que não que existe uma
obrigação presente no fim do período de relato.

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RECONHECIMENTO
Passivos contingentes (lato senso)
 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)
14. Uma provisão só deve ser reconhecida quando cumulativamente:
(a) uma entidade tenha uma obrigação presente (legal ou
construtiva) como resultado de um acontecimento passado;
(b) seja provável que será necessário um exfluxo de recursos que incorporem benefícios
económicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa da quantia da obrigação

17. Um acontecimento passado que conduza a uma obrigação presente é


chamado um acontecimento que cria obrigações. Para um evento ser um
acontecimento que cria obrigações, é necessário que a entidade não tenha
nenhuma alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo
acontecimento. Este é o caso somente:
(a) …a liquidação da obrigação possa ser imposta legalmente, ou
(b) … uma obrigação construtiva, quando o acontecimento crie expectativas
válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação. .

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RECONHECIMENTO

Passivos contingentes (lato senso)


 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)
14. Uma provisão só deve ser reconhecida quando cumulativamente:
(a) uma entidade tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um
acontecimento passado;
(b) seja provável que será necessário um exfluxo de recursos que incorporem benefícios
económicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa da quantia da obrigação

25. O uso de estimativas é uma parte essencial da preparação de


demonstrações financeiras e não prejudica a sua fiabilidade. …

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RECONHECIMENTO

Passivos contingentes (lato senso)


 Provisões
 Passivos contingentes (restrito senso)

27. Uma entidade não deve reconhecer um passivo contingente

28. Um passivo contingente é divulgado, … a menos que seja


remota a possibilidade de um exfluxo de recursos que
incorporem benefícios económicos.

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RECONHECIMENTO
Árvore de Decisão
Começo

Obrigação presente
como consequência de um Não Não
Obrigação possível?
acontecimento que
cria obrigações

Sim Sim

Não Sim
Exfluxo PROVÁVEL? Remoto?

Sim

Não (raro) Não


Estimativa fiável?

Sim
Divulgar
Reconhecer Não
passivo
(Provisão) fazer nada
contingente
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RECONHECIMENTO

Activos contingentes

31. Uma entidade não deve reconhecer um activo contingente

33. … quando a realização de rendimentos esteja virtualmente


certa então o activo relacionado não é um activo contingente e
o seu reconhecimento é apropriado.

34. Um activo contingente é divulgado, … quando for provável


um influxo de benefícios económicos

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MENSURAÇÃO
36. A quantia reconhecida como uma provisão deve ser a melhor
estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente no
fim do período de relato.

37. .. quantia que uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a


obrigação no fim do período de relato ou para a transferir para uma
terceira parte nesse momento. …
38. As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas
por julgamentos (Juízos), …

43. … É necessária cautela ao fazer juízos em condições de incerteza,


…, a incerteza não justifica a criação de provisões excessivas ou
uma sobreavaliação deliberada de passivos. …

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REEMBOLSOS

53. … o reembolso deve ser reconhecido quando, e somente


quando, seja virtualmente certo que o mesmo será recebido
se a entidade liquidar a obrigação. O reembolso deve ser
tratado como um activo separado, …

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PERDAS OPERACIONAIS FUTURAS

NÃO CONSTITUTEM BASE APROPRIADA PARA A


CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES

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IAS 10- ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

RESUMO

OBJECTIVO (§1)
ÂMBITO (§2)
DEFINIÇÕES (§3 a 7)
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO (§ 8 a 13)
CONTINUIDADE ( §14 a 16)
DIVULGAÇÕES (§17 a 22)

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Objectivo §1
… o de prescrever:

(a) quando deve ajustar as suas D.F. quanto a acontecimentos


após o período de relato

(b) as divulgações que deve dar acerca da data em que as DF


foram autorizadas para emissão …

A Norma também exige que uma entidade não deve preparar as suas
DF numa base de continuidade se os acontecimentos após o período
de relato indicarem que o pressuposto da continuidade não é apropriado.
(§14)

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Âmbito §2

… aplicada na contabilização e divulgação de


acontecimentos após o período de relato.

são aqueles acontecimentos, …que ocorram entre a data da


demonstração da posição financeira e a data em que as D.F.
forem autorizadas para emissão,

Podem ser identificados dois tipos de acontecimentos:


(a) aqueles que proporcionem prova de condições que existiam no fim
do período de relato

(b) aqueles que sejam indicativos de condições que surgiram após o


período de relato

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RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

Podem ser identificados dois tipos de acontecimentos:

… aqueles que proporcionem prova … aqueles que sejam indicativos de


de condições que existiam condições que surgiram após
à data da demonstração da a data da demonstração da
posição financeira posição financeira

8. … deve ajustar as 10. … não deve ajustar as


quantias reconhecidas nas quantias reconhecidas nas suas
suas D.F. para reflectir os D.F. para reflectir os
acontecimentos após a data acontecimentos após o período
do período de relato que dão de relato que não dão lugar a
lugar a ajustamentos ajustamentos.

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DIVULGAÇÕES

14. … divulgar a data em que as D.F. foram autorizadas para


emissão e quem deu essa autorização. …

18. … deve divulgar, para cada categoria material de


acontecimentos após a data da demonstração da posição
fonanceira que não dão lugar a ajustamentos, o seguinte:

(a) a natureza do evento; e

(b) uma estimativa do efeito financeiro, ou uma declaração de


que tal estimativa não pode ser feita.

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Caso prático 1

DAR UM EXEMPLO DE UM EVENTO NÃO AJUSTÁVEL.

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Caso prático 2

DAR UM EXEMPLO DE UM EVENTO AJUSTÁVEL.

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Caso prático 3
como tratar os seguintes eventos subsequentes?

A) perda por recebimento incobrável devido à falência de um cliente;

B) perda devido a uma inundação ou devida a um incêndio ocorrida no


período após a data do balanço,

C) indemnização a pagar a um concorrente decretada pelo tribunal,


transitada em julgado e sem possibilidade de recurso, resultante de um
processo já em curso em 31 de Dezembro;

D) venda de obrigações ou de acções representativas do capital.

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Caso prático 4

Em 31 de Dezembro de 2014 a empresa ALFA tem um litigio em tribunal onde a


empresa BETA reclama o pagamento de 10 milhões de Kz. Com base em varias
informação nomeadamente pareceres de advogados a empresa tem constituída uma
provisão no montante de 5 milhões de Kz.
Em 10 de Março de 20015, o tribunal decidiu a favor da empresa BETA, e condenou,
sem recurso, a arguida a pagar 9 milhões de Kz. As DF da empresa alfa, foram
preparados em 28/02/20015 e autorizadas para emissão em 20/03/20015.

A) como proceder a esta informação?

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Caso prático 4

Em 31 de Dezembro de 2014 a empresa ALFA tem um litigio em tribunal onde a


empresa BETA reclama o pagamento de 10 milhões de Kz. Com base em varias
informação nomeadamente pareceres de advogados a empresa tem constituída uma
provisão no montante de 5 milhões de Kz.
Em 10 de Março de 20015, o tribunal decidiu a favor da empresa BETA, e condenou,
sem recurso, a arguida a pagar 9 milhões de Kz. As DF da empresa alfa, foram
preparados em 28/02/20015 e autorizadas para emissão em 20/03/20015.

B) e se a decisão tivesse sido proferida em 21/03/2008?

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IAS 8- Políticas contabilísticas, Alterações nas estimativas


contabilísticas e Erros

RESUMO

OBJECTIVO (§ 1 e 2)
 ÂMBITO (§ 3 e 4)
 DEFINIÇÕES (§ 5 e 6)
 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (§ 7 a 31)
ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS (§ 32
a 40)
 ERROS (§ 41 a 49)
 IMPRATICABILIDADE … (§ 50 a 53)

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Objectivo

…prescrever os critérios para a selecção e alteração das


políticas contabilísticas…

… tratamento contabilístico e divulgação das alterações nas


políticas contabilísticas e correcções de erros.

… destina-se a melhorar a relevância e a fiabilidade das D.F. … e a sua


comparabilidade ao longo do tempo e com as D.F. de outras entidades.

2. Os requisitos de divulgação relativos a políticas contabilísticas, excepto


aqueles que digam respeito a alterações nas políticas contabilísticas, são
estabelecidos na IAS 1

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Âmbito

… aplicada na
selecção e aplicação de políticas contabilísticas
na contabilização
➢de alterações nas políticas contabilísticas,
➢alterações nas estimativas contabilísticas e
➢correcções de erros de períodos anteriores.

Restrição de âmbito

4. Os efeitos fiscais de correcções de erros de períodos anteriores e


ajustamentos retrospectivos derivados da aplicação de alterações nas políticas
contabilísticas são contabilizados e divulgados de acordo com a IAS 12

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Âmbito
… aplicada na
selecção e aplicação de políticas contabilísticas
na contabilização
➢de alterações nas políticas contabilísticas,
➢alterações nas estimativas contabilísticas e
➢correcções de erros de períodos anteriores.

Restrição de âmbito

§7. Quando uma IFRS se aplica especificamente a uma transacção, a outro evento
ou condição, a politica ou politicas contabilísticas aplicadas a esse item devem ser
determinadas mediante a aplicação da IFRS.

Políticas contabilísticas: são os princípios, bases, convenções, regras e


práticas específicos aplicados por uma entidade na preparação e apresentação
de demonstrações financeiras
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MÉTODOS DE TRATAMENTO CONTABILÍSTICO

Alteração de uma política contabilística

Tratamento retrospectivo com reexpressão monetária dos


demonstrativos financeiros do período de comparação (n-1) e tendo
em conta o efeito cumulativo das alterações de política.
§19 b) e § 22

Alteração de uma estimativa contabilística

Tratamento prospectivo e sem reexpressão monetária.§36

Correcção de um erro

Tratamento retrospectivo com reexpressão monetária das


demonstrações financeiras do período de comparação. § 42 a)

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9.5. Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

Alteração da politica contabilística IAS 08 §39 á 53

Voluntária Aplicação retrospectva

Conforme disposições
Sim transitórias
Por nova norma Com disposições
ou interpretação transitórias

Não Aplicação retrospectiva

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Alteração de estimativa de erro §39 à 53

Factos novos/ novos acontecimentos

Sim Não

Alteração de erro
estimativa
contabilística

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Caso prático 5

Diga (questões seguintes) se estamos presentes a :

 … uma alteração de política contabilística;


 … uma alteração de estimativa contabilística.
 … um erro.
… e qual o tratamento a dar

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Caso prático 5

1 - Alteração do período de vida útil de um activo intangível;

2 - comissões a pagar que não consideradas em n-1 (não foram objecto de


especialização);

3 - A alteração de uma taxa de desconto para efeito da determinação do valor presente


(activos e passivos)

4 - reconhecimento do rédito relativo a vendas nas quais ainda não se transferiu o risco e
recompensa da posse;

5 - mudança de tratamento dos custos de empréstimo obtidos

6 - Cliente duvidoso no exercício anterior para o qual não foi verificada a imparidade

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Caso prático 5

7 - existências obsoletas (com valor abaixo do custo) para as quais não foram
registadas perdas por imparidade

8 - Reconhecimento de uma depreciação de activo fixo tangível já não existente;

9 - Alteração do valor residual de um activo fixo tangível;

10 - alteração da quantia recuperável para efeitos de imparidade de devedores;

11 - mudança de método de contabilização de depreciações e/ou amortizações

12 - A passagem de possível para provável na perda de um processo judicial;

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IAS 12- IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

RESUMO

 OBJECTIVO
 ÂMBITO (§ 1 e 4)
 DEFINIÇÕES (§ 5 e 11)
 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS … E DE ACTIVOS POR IMPOSTOS
CORRENTES (§ 12 a 14)
 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS … E DE ACTIVOS POR IMPOSTOS
DIFERIDOS (§ 15 a 45)
 MENSURAÇÃO (§ 46 a 56)
 RECONHECIMENTO DE IMPOSTO CORRENTE E DIFERIDO… (§ 57 a 68)
 APRESENTAÇÃO (§ 69 a 78)
 DIVULGAÇÃO (§ 79 a 88)

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• IAS 12 §79 a 88 Divulgação

§ 79. Os principais componentes de gasto (rendimento) de imposto devem ser


divulgados separadamente.

§ 80. Os componentes do gasto (rendimento) de imposto podem incluir…

§ 81 O que se segue deve ser também divulgado separadamente…

§ 82. Uma entidade deve divulgar a quantia de um activo por impostos diferidos e a
natureza das provas que suportam o seu reconhecimento, quando…

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Imposto corrente é a quantia a pagar (a recuperar) de impostos sobre o


rendimento respeitantes ao lucro tributável (perda fiscal) de um período.

Activos por impostos diferidos são as quantias de impostos sobre o


rendimento recuperáveis em períodos futuros respeitantes a:
a) diferenças temporárias dedutíveis;
b) o reporte de perdas fiscais não utilizadas; e
c) o reporte de créditos fiscais não utilizados

Passivos por impostos diferidos são as quantias de impostos sobre o


rendimento pagáveis em períodos futuros com respeito a diferenças
temporárias tributáveis

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Activos por impostos diferidos são as quantias Passivos por impostos diferidos são as quantias de
de impostos sobre o rendimento recuperáveis impostos sobre o rendimento pagáveis em períodos
em períodos futuros respeitantes a: futuros com respeito a diferenças temporárias
a) diferenças temporárias dedutíveis; tributáveis
b) o reporte de perdas fiscais não utilizadas; e
c) o reporte de créditos fiscais não utilizados

Diferenças temporárias são diferenças entre a quantia escriturada de um activo ou de


um passivo na demonstração da posição financeira e a sua base fiscal. As diferenças
temporárias podem ser ou:

a) diferenças temporárias tributáveis, que são diferenças temporárias de que resultam


quantias tributáveis na determinação do lucro tributável (perda fiscal) de períodos
futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou
liquidada; ou

b) diferenças temporárias dedutíveis, que são diferenças temporárias de que resultam


quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável (perda fiscal) de
períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja
recuperada ou liquidada

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Caso prático 6

Em 2015 a sociedade Carsilva, SA, constituiu uma provisão (perda por


imparidade) para clientes de cobrança duvidosa, no montante de 5.000.000 Kz.

Deste, apenas 60 por cento são custos (gastos) do período aceites fiscalmente.

Considerando as taxas de 30% e de 28% de I. Ind. para 2015 e 2016,


respetivamente, tendo em conta que se trata de uma empresa lucrativa, esta
provisão (perda por imparidade) em dívidas a receber pode originar:

Activo por imposto diferido?


Passivo por imposto diferido?

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