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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO

2ª Edição 2016 | CURSO DE ACTUALIZAÇÃO

CONTABILIDADE FINANCEIRA
Coordenação
Doutor Rui M. P. Almeida
CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
2
OBJECTIVOS GERAIS
Actualização sobre o processo de harmonização contabilística Internacional da IFRS
Dar um conjunto de informação e testar a sua recepção em relação a factos e transacções menos usuais e especiais.
Será utilizado a PGC como normativo base ao qual se acrescerá o normativo internacional para identificação de
diferenças e fundamentalmente no ponto de vista da sua utilização supletiva
PROGRAMA
1. A Harmonização contabilística internacional e o PGC
2. Imobilizado Corpóreo (Activo Fixo Tangível)
3. Imobilizado Corpóreo (Activo Fixo Tangível) Outros Normativos relacionado
4. Imobilizado incorpóreo (activo Intangível)
5. Inventários e agricultura
6. Vendas e prestações de serviços (Rédito) e contratos de construção
7. Instrumentos financeiros
8. Demonstração dos fluxos de caixa
9. As demonstrações financeiras e o resultado
10. Concentração da actividade empresarial
11. Outras normas relevantes
AVALIAÇÃO
A avaliação é feita em função das presenças. Para uma avaliação positiva (certificado de presença) é necessário a
presença a 90% do tempo previsto para o módulo 44 horas.
BIBLIOGRAFIA
➢ Plano Geral de Contabilidade
➢ Normas internacionais de Contabilidade, IAS/IFRS e normas interpretativas (SIC/IFRIC) emitidas pelo IASB

SESSÃO 1
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OBJECTIVOS GERAIS

Actualização sobre o processo de harmonização contabilística


Internacional da IFRS

Dar um conjunto de informação e testar a sua recepção em


relação a factos e transacções menos usuais e especiais.

Será utilizado a PGC como normativo base ao qual se


acrescerá o normativo internacional para identificação de
diferenças e fundamentalmente no ponto de vista da sua
utilização supletiva
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PROGRAMA

1. A Harmonização contabilística internacional e o PGC


2. Imobilizado Corpóreo (Activo Fixo Tangível)
3. Imobilizado Corpóreo (Activo Fixo Tangível) - Outros Normativos relacionados
4. Imobilizado incorpóreo (activo Intangível)
5. Existências (Inventários) e Agricultura
6. Vendas e Prestações de serviços (Rédito) e Contratos de construção
7. Instrumentos financeiros
8. Demonstração dos fluxos de caixa
9. As demonstrações financeiras e o resultado
10.Concentração da actividade empresarial
11.Outras normas relevantes

SESSÃO 1
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PROGRAMA DETALHADO

Sessão 1 -A Harmonização contabilística internacional e o PGC

Estrutura Conceptual do PGC e do IASB


Estrutura Normativa internacional e sua relação com o PGC
Relato Financeiro

Harmonização Contabilística Internacional

Um pouco de história …

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Cronograma dos eventos importantes sobre Harmonização


Internacional

Projeto Conjunto (Framework)FASB-IASB

Update of
Norwalk
IASB/FASB Norwalk
IASC e IOSCO Agreement Convergência Agreement
Acordo Convergence
IASC IASB IFRS na EU

… 1989 2002 2005 2008

1973 1995 2001 2003 …

UE IFRS for
IASC SME
Framework

Comissão reguladora IAS/


(EC) No 1606/2002 de 19 Julho 2002 IFRS

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Diferenças no reporte financeiro são a


norma.

Se a um número de Contabilistas de diferentes


países, ou mesmo um país, é dado um conjunto de
operações a preparação das demonstrações
financeiras, não irá produzir demonstrações
igual.

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Algumas razões:
por exemplo

O conservadorismo contabilístico
A cultura e julgamento profissional

Tributação, o legal (leis / regras) e / ou sistemas financeiros


(bancários, mercados de capitais)
As regras contabilísticas e / ou procedimentos alternativos
(opções)
Outras influências externas (por exemplo, as influências
políticas, a força da profissão)
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É famosa na literatura contabilística, por exemplo, a


classificação dos sistemas de contabilidade propostos pela
Nobes (1983), o que mostra sua diversidade.

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Estes desenvolvimentos estão inter-relacionados e todos têm afectado o


relato financeiro e a transferência de tecnologia contabilística de um país
para outro …

Globalização e correspondentes aumentos económicos do comércio


internacional e investimento estrangeiro directo;

O surgimento dos mercados financeiros globais;

Os padrões de participação accionista, incluindo a influência


da privatização;

O crescimento das empresas multinacionais.

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Apesar disso, mais recentemente, há uma tendência para reduzir


estas diferenças, em especial, promovida pelo International
Accounting Standards Board (IASB), que emite as International
Financial Reporting Standards (IFRS).

IASB

Algumas das razões para harmonização:

Para aumentar a transparência, comparabilidade e,


consequentemente, a compreensibilidade.

Para reduzir os gastos/custos, em especial no caso de empresas


multinacionais

Para assegurar a confiabilidade

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Hoje em dia, o IASB e FASB (organismo nacional dos Estados Unidos


da América que emite normas contabilísticas) desenvolvem em
conjunto um grande esforço de convergência entre as normas emitidas
pelas duas instâncias.

por exemplo:

Estrutura conceptual,
Imparidade de ativos,
Instrumentos financeiros,
etc.

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Alguns obstáculos para a


harmonização:

O tamanho e a importância das diferenças entre os países

A força de órgãos / entidades legais ou regulatórias

A cultura

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB


IFRS Foundation IASB

A principal missão da IFRS


Foundation é desenvolver, no
interesse público, um
conjunto de normas de relato O IASB (International
financeiro de alta qualidade, Accounting Standards Board)
compreensível, exequíveis e é o órgão de normalização
globalmente aceites com base independente da IFRS
em princípios claramente Foundation.
articulados.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB


Os principais objectivos da IFRS Foundation são:

Desenvolver as International Financial Reporting Standards (IFRS),


através do seu órgão normalizador, o International Accounting Standards
Board (IASB);

Promover o uso e aplicação rigorosa dessas normas;

Ter em conta as necessidades de Relato Financeiro das IFRS


economias emergentes e das pequenas e médias empresas para
(PMEs); e PMEs

Promover e facilitar a adopção das IFRS (normas e interpretações),


através da convergência das normas nacionais de contabilidade com as
IFRS.
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Sobre a IFRS Foundation e o IASB


No curto prazo, o foco principal da IFRS Foundation e do IASB deve
permanecer no desenvolvimento de normas para entidades com fins
lucrativos (ou seja, entidades de capital aberto, outras entidades de
interesse público, PME’s).

Âmbito e estratégia

A IFRS Foundation e o IASB irá considerar desenvolvimento de normas


para outras entidades e para outros propósitos em data posterior.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

A aplicação coerente das IFRSs /Consistent application of IFRSs

O IFRS Interpretations Committee, para identificar a emergência de


áreas de divergência antes que se tornem prática corrente, de remeter
questões para o IASB quando normas exigem melhoria, e emitir
interpretações dentro de um ambiente baseado nos princípios.

O IFRS XBRL taxonomy, para manter uma alta qualidade da


terminologia IFRS XBRL para ajudar a assegurar a comparabilidade dos
dados financeiros (informação financeira) para os utentes.
.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

A aplicação coerente das IFRSs

O IASB’s standard-setting process, para garantir que as normas são


claras e caso não sejam, alterá-las..

IASB education and IFRS Foundation actividades de serviços


de conteúdo, para empreender e servir como um catalisador para
actividades educacionais e informações que irão melhorar a consistência
da aplicação.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

A aplicação coerente das IFRSs

A convergência pode ser uma estratégia de curto prazo


adequado para uma determinada jurisdição e pode facilitar
a adopção ao longo de um período de transição.

Convergência, no entanto, não é um substituto para a


adopção.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

Os Mecanismos de adopção podem ser diferentes entre os países e pode


exigir um período de tempo adequado para implementar, mas, qualquer
que seja o mecanismo, ele deve habilitar e exigir às entidades
competentes para declarar que as suas demonstrações financeiras estão
em plena conformidade com as IFRS emitidas pelo IASB.

Adopção global do IFRS

A IFRS Fuondation deve ter um mecanismo para verificar casos em que


entidades afirmam estar em conformidade com as IFRS, sem que
estejam a adoptar as IFRS plenamente..

Verificação (ou não?)


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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

Cooperações/

A IFRS Foundation e o IASB devem incentivar a manutenção de uma


rede de órgãos normalizadores contabilísticos nacionais e organismos
regionais envolvidos com o estabelecimento de normas de contabilidade
como parte integrante do processo de harmonização global.

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Sobre a IFRS Foundation e o IASB

Os organismos nacionais

Órgãos normalizadores contabilísticos nacionais e organismos regionais


envolvidos com o estabelecimento de normas de contabilidade devem
continuar a realizar pesquisas, fornecer orientações sobre as
prioridades do IASB, incentivar a contribuição das partes interessadas a
partir de sua própria jurisdição dentro do processo normativo do IASB e
identificar questões emergentes.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

Norwalk
Agreement

Começou em 2002 com o Norwalk Agreement (um Memorando de


Entendimento (MoU) assinado em Setembro de 2002, entre o Financial
Accounting Standards Board (FASB), o normalizador norte-americano, e
o International Accounting Standards Board (IASB), que juntos iniciaram
um programa intensivo de convergência que tem sido uma preocupação
dominante da agenda do IASB.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

É importante ressaltar que o processo de convergência tem levado a


melhorias para os padrões herdados, reduziu as diferenças com o US
GAAP, e levou à eliminação da exigência de conciliação, até os EUA
Securities and Exchange Commission (SEC) - Form 20-F

IASB and FASB

O G20 identificou formalmente a necessidade de um único conjunto de


normas globais. Os Estados Unidos está em processo de se considerar a
adoção das IFRSs. Pronunciamentos SEC indicam que a SEC espera
fazer uma determinação em breve sobre o uso do IFRS.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

O IASB e o US Financial Accounting Standards Board (FASB)


têm trabalhado juntos desde 2002 para garantir a
convergência do IFRS e os US princípios contabilísticos
geralmente aceites (GAAP).

MoU

Um conjunto comum de padrões globais de alta qualidade


continua a ser uma prioridade tanto do IASB e pelo FASB.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

À luz dos progressos realizados pelos conselhos e outros fatores, a


Securities and Exchange Commission (SEC) removeu em 2007, a
obrigação de as empresas não-americanas registradas nos Estados
Unidos de reconciliar os seus relatórios financeiros com US GAAP, se as
suas contas cumprirem com as IFRS emitidas pelo IASB.

Ao mesmo tempo, a SEC também publicou uma proposta de roteiro para


a adoção das IFRSs para empresas nos Estados Unidos.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

Em 2008 as duas entidades emitiram uma atualização ao Memorando de


Entendimento, que identificou uma série de prioridades e metas, enfatizando
a meta de projetos conjuntos para a produção de normas baseadas em
princípios comuns.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

O Grupo dos 20 líderes (G20) apelou para os harmonizadores


redobrarem os seus esforços para completar a convergência das normas
contabilísticas globais.

Na sequência deste pedido, em novembro de 2009, o IASB e o FASB


publicaram um relatório de progresso que descreve uma intensificação
do seu programa de trabalho, incluindo a realização de reuniões
mensais conjuntas e fornecer atualizações trimestrais sobre o progresso
em projetos de convergência.

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Sobre a IFRS Foundation e o FASB

Em abril de 2012, o IASB e FASB publicaram um relatório conjunto em


que descrevem os progressos realizados em instrumentos financeiros,
incluindo uma abordagem à questão da expectativa da perda por
imparidade ('provisioning') e uma abordagem mais convergente para a
classificação e a mensuração.

Em fevereiro de 2013, o IASB e FASB publicaram uma atualização sobre


o estado e cronograma dos projetos de convergência restantes. O
relatório inclui uma atualização sobre a fase de comprometimento do
projeto conjunto de instrumentos financeiros.

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…uma série de desafios permanecem:

1. Convergência e adopção:

No sentido de facilitar a adoção das suas normas, o


IASB tem dedicado considerável energia para a
convergência. Mas uma série de países ainda precisam
de tomar decisões para adoptar as IFRS para uso
doméstico

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…uma série de desafios permanecem:

2. Qualidade e aplicação das normas:

Em primeiro lugar, o IASB deve continuar a


demonstrar a qualidade e relevância das suas normas
para garantir a aceitação global. Segundo, mesmo que
as normas sejam adotadas globalmente, há um risco
de que as práticas relacionadas com a implementação
e adopção possa divergir.

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…uma série de desafios permanecem:

3. Governança e responsabilidade (prestar contas):

Com a adopção das IFRSs a estender-se a cada vez


mais países, as autoridades públicas à escala global
têm dado uma maior atenção para a as questões da
prestação de contas e da governação das instituições.

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Atualmente, os perfis/processos estão implementados em 138 jurisdições,


incluindo todas as jurisdições do G-20.

As 138 jurisdições representam todas as partes do globo, como segue:

Continente / Continent Número / Number %


Europa / Europe 42 30%
África 20 15%
Médio Oriente / Middle East 7 5%
Ásia e Oceânea / Asia and Oceania 32 23%
Américas 37 27%
Total 138 100%

http://www.ifrs.org/Use-around-the-world/Pages/Jurisdiction-profiles.aspx

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IFRS para PMEs / for SME

IFRS para PMEs: 69 dos 138 jurisdições exigem ou permitem a IFRS


para PMEs, e está actualmente a ser analisada em 15 outras jurisdições.

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Em fevereiro de 2013, o IASB e FASB publicaram uma atualização sobre o estado


e cronograma dos projetos de convergência restantes. O relatório inclui uma
atualização sobre a fase de comprometimento do projeto conjunto de
instrumentos financeiros.

Ainda alguma divergência

• Contabilização das imparidades em instrumentos financeiros


• Reconhecimento dos gastos para certos tipos de locação
• Contratos de seguros

… E ANGOLA?
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PROGRAMA DETALHADO

Sessão 1 -A Harmonização contabilística internacional e o PGC

Tem o PGC uma estrutura conceptual?


Se sim onde encontra?
A Haver tem uma relação com a EC do IASB?

Para este estudo vamos partir da estrutura conceptual do


IASB e fazer a ligação com o PGC

No final responderemos à nossa pergunta de partida

Vamos verificar a EC do IASB e comparar com o PGC


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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Finalidade
Âmbito
Conjunto completo de Demonstrações Financeiras
Utentes e suas necessidades de informação
Posição financeira, desempenho e alterações na posição financeira
Pressupostos subjacentes
Características qualitativas das DF
Elementos das DF
Reconhecimento dos elementos das DF
Mensuração dos elementos das DF
Conceitos de capital e manutenção de capital

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

… por Natureza (DF4-3.3)


✓UM BALANÇO OU

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS


… por função (DF4-3.3)

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

✓NOTAS ÁS CONTAS (Anexo)

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

✓UM BALANÇO Alterações no CP (DF4)

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO OU

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

✓UM ANEXO (NOTAS ÀS CONTAS) Alterações no CP que…(DF4)

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

✓UM BALANÇO
Suspensão
✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS temporária
✓UMA DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (I 4.1)

✓UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA … directo (DF4-4.3)


✓UM ANEXO (Notas) OU
… Indirecto (DF4-4.3)

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras.
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

CONTINUIDADE (PC 4.1 Bases de apresentação)

REGIME DE ACRÉSCIMO (PC 4.2 Bases de apresentação)

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Compreensibilidade
Materialidade

Relevância
Representação fidedigna
Substância sobre a forma
Fiabilidade Neutralidade
Prudência
Comparabilidade Plenitude

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Compreensibilidade

Relevância (PC 3.1 )


Materialidade (PC 5.2 )

Fiabilidade
Representação fidedigna
Substância sobre a forma
Neutralidade
(PC 3.2 )
Prudência
Plenitude

Comparabilidade (PC 5.4 )

+ PC 5.3 – Não Compensação de saldos

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Compreensibilidade

Uma qualidade essencial da informação proporcionada nas


demonstrações financeiras é a de que ela seja compreensível
pelos utentes. Para este fim, presume-se que os utentes tenham
um razoável conhecimento das actividades empresariais e
económicas e da contabilidade e vontade de estudar a informação
com razoável diligência. Porém, a informação acerca de matérias
complexas, a incluir nas demonstrações financeiras dada a sua
relevância para a tomada de decisões dos utentes, não deve ser
excluída meramente com o fundamento de que ela possa ser
demasiado difícil para a compreensão de certos utentes.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Relevância
Para ser útil, a informação tem de ser relevante para a tomada de
decisões dos utentes. A informação tem a qualidade da relevância
quando influencia as decisões económicas dos utentes ao
ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros ou confirmar, ou corrigir, as suas avaliações passadas.

Materialidade
A informação é material se a sua omissão ou inexactidão
influenciarem as decisões das utentes tomadas na base das
demonstrações financeiras.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Fiabilidade

Para que seja útil, a informação também deve ser fiável. A


informação tem a qualidade da fiabilidade quando estiver
isenta de erros materiais e de preconceitos, e os
utentes dela possam depender ao representar
fidedignamente o que ela ou pretende representar ou pode
razoavelmente esperar-se que represente.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Substância sobre a forma

Se a informação deve representar fidedignamente as transacções e outros


acontecimentos que tenha por fim representar, é necessário que eles
sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e
realidade económica e não meramente com a sua forma legal.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Prudência

…incertezas que inevitavelmente rodeiam muitos acontecimentos e


circunstâncias, tais como a cobrabilidade duvidosa de contas a receber, a vida
útil provável activos fixos tangíveis e o número de reclamações de garantia que
possam ocorrer.

A prudência é a inclusão de um grau de precaução no exercício dos juízos
necessários ao fazer as estimativas necessárias em condições de incerteza, de
forma que os activos ou os rendimentos não sejam sobreavaliados e os passivos
ou os gastos não sejam subavaliados.

, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas
ocultas ou provisões excessivas, …

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Comparabilidade

Os utentes têm de ser capazes de comparar as demonstrações financeiras de


uma entidade ao longo do tempo a fim de identificar tendências na sua posição
financeira, no seu desempenho e das alterações na posição financeira.
…de comparar as demonstrações financeiras de diferentes entidades a fim de
avaliar de forma relativa a sua posição financeira, o seu desempenho e as
alterações na posição financeira.

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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Constrangimentos à informação relevante e fiável


Tempestividade
Balanceamento entre custos e proveitos
Balanceamento entre características qualitativas
Imagem verdadeira e apropriada

Imagem verdadeira e apropriada/apresentação apropriada


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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Posição financeira Activo é um recurso controlado pela entidade como


Activo resultado de acontecimentos passados e do qual se
Passivo espera que fluam para a entidade benefícios económicos
Capital próprio
futuros
Desempenho
Rendimento
Activo é um recurso (bem ou direito) controlado pela
Gasto
Ajust. de manutenção capital entidade como resultado de acontecimentos passados e
do qual se espera que fluam para a entidade benefícios
económicos futuros DF 4- 2.2
SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
53

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Posição financeira Passivo é uma obrigação presente da entidade proveniente


Activo
de acontecimentos passados, da liquidação da qual se
Passivo
espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade
Capital próprio
Desempenho incorporando benefícios económicos.
Rendimento
Passivo é uma obrigação presente da entidade proveniente
Gasto
Ajust. de manutenção capital de acontecimentos passados, do pagamento da qual se
espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade
incorporando benefícios económicos. DF 4 - 2.2
SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
54

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Posição financeira
Activo
Passivo Capital próprio é o interesse residual nos
Capital próprio activos da entidade depois de deduzir todos os
Desempenho
Rendimento seus passivos.
Gasto
Ajust. de manutenção capital
DF 4 - 2.2

SESSÃO 1
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55

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Rendimentos são aumentos nos benefícios económicos


Posição financeira durante o período contabilístico na forma de influxos ou
Activo aumentos de activos ou diminuições de passivos que
Passivo resultem em aumentos no capital próprio, que não sejam os
relacionados com as contribuições dos participantes no
Capital próprio
capital próprio;
Desempenho
Rendimento PROVEITO Proveitos - são aumentos nos benefícios económicos durante
Gasto o período contabilístico na forma de influxos ou melhorias de
Ajust. de manutenção capital activos ou diminuições de passivos que resultem em
aumentos no capital próprio, que não sejam os relacionados
com as contribuições dos participantes no capital próprio;

SESSÃO 1 DF 4 - 3.2
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
56

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Gastos são diminuições nos benefícios económicos durante o


Posição financeira período contabilístico na forma de exfluxos ou
Activo deperecimentos de activos ou na incorrência de passivos
Passivo que resultem em diminuições do capital próprio, que não
sejam as relacionadas com distribuições aos participantes no
Capital próprio
capital próprio.
Desempenho
Rendimento Custos são diminuições nos benefícios económicos durante o
Gasto CUSTO período contabilístico na forma de exfluxos ou perdas de
valor de activos ou no aumento de passivos que resultem
Ajust. de manutenção capital em diminuições do capital próprio, que não sejam as
relacionadas com distribuições aos participantes no capital
próprio.

CONTABILIDADE FINANCEIRA
SESSÃO 1 DF 4- 3.2
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
57

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Probabilidade de BEF Um activo é reconhecido no balanço quando for provável que


os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e o
Fiabilidade da mensuração activo tenha um gasto ou um valor que possa ser mensurado
Reconhecimento de activo com fiabilidade.
Reconhecimento de passivo
Reconhecimento de rendimento Um activo é reconhecido no balanço quando for
Reconhecimento de gasto provável que os benefícios económicos futuros fluam
para a entidade e o activo tenha um custo ou um
valor que possa ser quantificado com fiabilidade.

PC 6.2
SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
58

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Um passivo é reconhecido no balanço quando for provável


Probabilidade de BEF que um exfluxo de recursos incorporando benefícios
Fiabilidade da mensuração económicos resulte da liquidação de uma obrigação presente
Reconhecimento de activo e que a quantia pela qual a liquidação tenha lugar possa ser
mensurada com fiabilidade. .
Reconhecimento de passivo
Reconhecimento de rendimento Um passivo é reconhecido no balanço quando for
Reconhecimento de gasto provável que da liquidação de uma obrigação
presente resulte um exfluxo de recursos incorporando
benefícios económicos e que a quantia pela qual a
liquidação tenha lugar possa ser mensurada com
fiabilidade. . PC 6.3
SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
59

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

➢Custo histórico;
➢custo corrente;
➢Valor realizável (de liquidação);
➢valor presente;
➢justo valor

QUAIS OS CONCEITOS DE BASE RELATIVOS À MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DF

SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
60

ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Valorização dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

➢Custo histórico;
➢custo corrente; PC 7.1
➢Valor realizável (de liquidação);
➢valor presente;
➢justo valor Não existe

QUAIS OS CONCEITOS DE BASE RELATIVOS À VALORIMETRIA DOS ELEMENTOS DAS DF

SESSÃO 1
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ESTRUTURA CONCEPTUAL
PC 7.1
Custo histórico; PGC

Os activos são registados pela quantia de caixa, Os activos são registados pela quantia de
ou equivalentes de caixa paga ou pelo justo valor dinheiro, ou equivalentes de caixa paga ou pelo
da retribuição dada para os adquirir no momento justo valor da retribuição dada para os adquirir no
da sua aquisição. momento da sua aquisição.

Os passivos são registados pela quantia dos Os passivos são registados pela quantia dos
proventos recebidos em troca da obrigação, ou em produtos recebidos em troca da obrigação, ou em
algumas circunstâncias (p.ex, impostos sobre o algumas circunstâncias (p.ex, impostos sobre o
rendimento), pelas quantias de caixa, ou de lucro), pelas quantias em dinheiro, ou de
equivalentes de caixa, que se espera que venham equivalentes de caixa, que se espera que venham
a ser pagas para satisfazer o passivo no decurso a ser pagas para satisfazer o passivo no decurso
normal dos negócios. normal dos negócios.

SESSÃO 1
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62

ESTRUTURA CONCEPTUAL
PC 7.1
Custo corrente; PGC

Os activos são registados pela quantia Os activos são registados pela quantia
de caixa ou de equivalentes de caixa que de dinheiro e seus equivalentes de
teria de ser paga se o mesmo ou um caixa que teria de ser paga se o mesmo
activo equivalente fosse correntemente ou um activo equivalente fosse
adquirido. correntemente adquirido.

Os passivos são registados pela quantia Os passivos são registados pela quantia
não descontada de caixa, ou de não descontada de dinheiro e seus de
equivalentes de caixa, que seria caixa, que seria necessária para liquidar
necessária para liquidar correntemente a correntemente a obrigação.
obrigação.

SESSÃO 1
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ESTRUTURA CONCEPTUAL
PGC
PC 7.1
Valor realizável; Valor realizável (de liquidação);

Os activos são registados pela quantia de Os activos são registados pela quantia de
caixa, ou equivalentes de caixa, que possa dinheiro e seus , que possa ser
ser correntemente obtida ao vender o activo correntemente obtida ao vender o activo
numa alienação ordenada. numa alienação ordenada.

Os passivos são escriturados pelos seus Os passivos são escriturados pelos seus
valores de liquidação; isto é, as quantias valores de liquidação; isto é, as quantias
não descontadas de caixa ou equivalentes não descontadas dinheiro e seus que se
de caixa que se espera que sejam pagais espera que sejam pagais para satisfazer os
para satisfazer os passivos no decurso passivos no decurso normal dos negócios.
normal dos negócios.

SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
64

ESTRUTURA CONCEPTUAL PC 7.1


PGC

Valor presente; Valor presente (actual);

Os activos são escriturados pelo valor


presente descontado dos futuros influxos
líquidos de caixa que se espera que o item
gere no decurso normal dos negócios.

Os passivos são escriturados pelo valor IGUAL


presente descontado dos futuros exfluxos
líquidos de caixa que se espera que sejam
necessários para liquidar os passivos no
decurso normal dos negócios.

SESSÃO 1
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ESTRUTURA CONCEPTUAL PGC

NÃO
Justo valor; EXISTE

Quantia pela qual um activo pode ser trocado entre partes conhecedoras e
dispostas a isso, numa transacção em que não exista relacionamento entre elas.

Quantia pela qual um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a


isso, numa transacção em que não exista relacionamento entre elas.

SESSÃO 1
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ESTRUTURA CONCEPTUAL

Definição de um conjunto completo de demonstrações financeiras


Pressupostos subjacentes à preparação das demonstrações financeiras
Características qualitativas da informação financeira (de primeira e segunda ordem)
Elementos das demonstrações financeiras
Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Conceitos de capital e manutenção de capital

Manutenção do capital financeiro; manutenção do capital físico

O QUE É O CAPITAL (PRÓPRIO) E NO QUE CONSISTE A SUA MANUTENÇÃO

✓ESPECIFICAÇÃO DO RECONHECIMENTO DOS AJUSTAMENTOS DE MANUTENÇÃO DE CAPITAL

SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
67

PROGRAMA DETALHADO

Sessão 1 -A Harmonização contabilística internacional e o PGC

Estrutura Normativa internacional e sua relação com o PGC

“Normativos Contabilísticos Internacionais:


Comparação entre IFRS / PGC”

SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
68

E quanto ao PGC vs IFRS


ESTRUTURA CONCEPTUAL SIM NÃO MAS … PERGUNTA
CÓDIGO DE CONTAS SIM NÃO
Não relevante Está o PGC estruturado
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SIM NÃO de acordo com o
NORMAS – IAS/IFRS SIM NÃO MAS … normativo Internacional?
NORMAS INTERPRETATVAS-SIC/IFRIC SIM NÃO
MAIS OU MENOS

ESTRUTURA CONCEPTUAL SIM MAS …

Em geral os elementos da Estrutura Conceptual estão no PGC embora com nomes diferentes:
• Objetivos das DF
• Pressupostos subjacentes – Bases de apresentação das demonstrações financeiras
• Características Qualitativas das DF – Características e princípios
• Elementos das DF – Componentes das Demonstrações Financeiras
• Reconhecimento dos elementos das DF –Reconhecimento das classes das DF
• Mensuração dos elementos das DF – Valorimetria (≠. Não comtempla a base do Justo
valor)
• Conceito de capital e manutenção de Capital – Não comtemplado
SESSÃO 1
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69

International Accounting Standard (IAS)


IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras
IAS 2 Inventários
E quanto ao IAS 7 Demonstrações dos Fluxos de Caixa

PGC vs IFRS IAS 8


IAS 10
Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros
Acontecimentos após a Data do Balanço
IAS 11 Contratos de Construção
IAS 12 Impostos sobre o Rendimento
IAS 16 Activos FixosTangíveis
NORMAS – IAS/IFRS IAS 17 Locações
IAS 18 Rédito
IAS 19 Benefícios dos Empregados
IAS 20 Contabilização dos Subsídios Governamentais e Divulgação de Apoios Governamentais

O que são? IAS 21


IAS 23
IAS 24
Os Efeitos de Alterações emTaxas de Câmbio
Custos de Empréstimos Obtidos
Divulgações de Partes Relacionadas
IAS 26 Contabilização e Relato dos Planos de Benefícios de Reforma
IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas
IAS 28 Investimentos em Associadas

28 IAS IAS 29
IAS 32
IAS 33
Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias
Instrumentos Financeiros:Apresentação
Resultados por Acção
IAS 34 Relato Financeiro Intercalar
IAS 36 Imparidade de Activos
IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes
IAS 38 Activos Intangíveis
IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração
IAS 40 Propriedades de Investimento
IAS 41 Agricultura

SESSÃO 1
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International Financial Reporting Standard (IFRS)


E quanto ao
PGC vs IFRS IFRS 1 Adopção pela PrimeiraVez das Normas Internacionais de Relato Financeiro

IFRS 2 Pagamento com Base em Acções

IFRS 3 Concentrações de Actividades Empresariais

NORMAS – IAS/IFRS IFRS 4 Contratos de Seguro


IFRS 5 Activos Não Correntes Detidos paraVenda e Unidades Operacionais Descontinuadas

IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais

O que são? IFRS 7

IFRS 8
Instrumentos Financeiros: Divulgações

Segmentos Operacionais

IFRS 9 Instrumentos Financeiros Substitui a IAS 39


IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas

13 IFRS IFRS 11

IFRS 12
Empreendimentos Conjuntos

Divulgações de Interesses em Outras Entidades

IFRS 13 Mensuração do JustoValor

+
IFRS 14 - Deferral Accounts (não endossada pela U. E)
IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers (ainda não entrou em vigor)
IFRS 16 - Leases (ainda não entrou em vigor)

SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
71

E quanto ao
PGC vs IFRS 28 IAS
NORMAS – IAS/IFRS

13
+ IFRS
O que são?

IAS+IFRS
40 41
= NORMAS
Nas 40 não estão consideradas as …
IFRS 9 – Ainda não em vigor e irá substituir a IAS 39
IFRS 14 – não endossada pela U.E.
IFRS 15 – Ainda não entrou em vigor
IFRS 16 – Ainda não entrou em vigor

SESSÃO 1
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E quanto ao NORMAS – IAS/IFRS


PGC vs IFRS 40
IAS+IFRS

9 10
21
SIM NÃO MAIS OU MENOS

IAS 12 IFRS 2
IAS 1 IAS 17 IFRS 3 IAS 11
IAS 2 IAS 19 IFRS 4 IAS 23
IAS 7 IAS 26 IFRS 6 IAS 24
IAS 8 IAS 27 IFRS 7 IAS 32
IAS 10 IAS 28 IFRS 8 IAS 36
IAS 16 IAS 29 IFRS 9 IAS 37
IAS 18 IAS 33 IFRS 10 IAS 38
IAS 20 IAS 34 IFRS 11 IAS 40
IAS 21 IAS 39 IFRS 12 IFRS1
IAS 41 IFRS 13 IFRS 5
SESSÃO 1
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73

E quanto ao NORMAS – IAS/IFRS


PGC vs IFRS 40
IAS+IFRS

9 10
21
SIM NÃO MAIS OU MENOS

Relato em situações especiais.


P ex. relato por segmentos

Contabilização de situações especiais.


p.ex. LOCAÇÕES,

Normas sobre a
Concentração da actividade Empresarial;
e Consolidação
SESSÃO 1
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E quanto ao
PGC vs IFRS NORMAS INTERPRETATIVAS – SIC/IFRIC

O que são? SIC

SIC -7 Introdução do Euro

SIC -10 Apoios Governamentais — Sem Relação Específica com Actividades Operacionais
SIC -15 Locações Operacionais — Incentivos

8 SIC SIC -25

SIC -27
Impostos sobre o Rendimento – Alterações na Situação Fiscal de uma Entidade ou de Accionistas

Avaliação da Substância de Transacções que Envolvam a Forma Legal de uma Locação

SIC -29 Divulgação — Acordos de Concessão de Ser viços

SIC -31 Rédito — Transacções de Troca Directa Envolvendo Ser viços de Publicidade
SIC -32 Activos Intangíveis — Custos com Web Sites

Nota importante:
As SIC e as IFRIC estão em alteração permanente pelo que algumas das normas
interpretativas são retiradas por se incluírem nas normas respectivas pelo que
algumas destas normar interpretativas já não na lista oficial das normas activas

SESSÃO 1
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75

E quanto ao
PGC vs IFRS NORMAS INTERPRETATIVAS – SIC/IFRIC

IFRIC

O que são? IFRIC 1


IFRIC 2
Alterações em Passivos por Descomissionamento, Restauro e Outros Semelhantes
Acções dos Membros em Entidades Cooperativas e Instrumentos Semelhantes
IFRIC 4 Determinar se um Acordo contém uma Locação
Direitos a Interesses resultantes de Fundos de Descomissionamento, Restauro e Reabilitação
IFRIC 5
Ambiental
Passivos decorrentes da Par ticipação em Mercados Específicos — Resíduos de Equipamento
IFRIC 6
Eléctrico e Electrónico

17 IFRIC IFRIC 7
IFRIC 10
IFRIC 12
Aplicar a Abordagem da Reexpressão Prevista na IAS 29
Relato Financeiro Intercalar e Imparidade
Acordos de Concessão de Ser viços
IFRIC 13 Programas de Fidelização de Clientes
IFRIC 14 Pré-pagamento de um Requisito de Financiamento Mínimo
IFRIC 15 Acordos para a Construção de Imóveis
IFRIC 16 Cober turas de um Investimento Líquido numa Unidade Operacional Estrangeira
IFRIC 17 Distribuições aos Proprietários de Activos que Não São Caixa
IFRIC 18 Transferências de Activos Provenientes de Clientes
IFRIC 19 Extinção de Passivos Financeiros Através de Instrumentos de Capital Próprio
IFRIC 20 Custos de Descober tura na Fase de Produção de uma Mina a Céu Aber to

IFRIC 21 Taxas

SESSÃO 1
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Está o PGC estruturado de acordo com o normativo Internacional?

Tem ainda várias omissões (temas


Supletivamente recorrer à normas
não tratados) omissas?

Em alguns casos tem opções No caso de se ter de reportar para


diferentes das normas local que utilize as IFRS terá de se
internacionais converter

Em alguns casos o conteúdo do A solução será estudar as normas


PGC para ser entendido em toda a IFRS’s
sua plenitude necessita de anaÁise
da norma que lhe deu origem Sempre que a norma interpretativa
não esteja em contradição com o
PGC deve ser considerada.
Não tem normas interpretativas Solução: Estudar as normas
interpretativas
SESSÃO 1
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CURSO DE ACTUALIZAÇÃO
77

Está o PGC estruturado de acordo com o normativo Internacional?

X
SIM Supletivamente recorrer à normas omissas?

X
NÃO A solução será estudar as normas IFRS’s

Supletivamente recorrer à normas interpretativas


MAIS OU MENOS sempre que não esteja em contradição com o PGC.
Solução: Estudar as normas interpretativas

Está o RELATO Financeiro produzido em Angola preparado para a NÃO


informação Financeira Globalizada?

No caso de se ter de reportar para local que


utilize as IFRS terá de se converter

Com o renascer do desenvolvimento económico do País e com a crescente


internacionalização dos mercados de bens e serviços, o País não pode deixar de
acompanhar a evolução contabilística registada a nível internacional sob pena de
perda de oportunidade e competitividade. (PGC Introdução)

SESSÃO 1
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