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1. Introdução............................................................................................................................................1
2. Contextualização da IFRS...................................................................................................................2
6.1. IFRS 5 - NON CURRENT ASSETS HELD FOR SALE AND DISCONTINUED
OPERATIONS (NCRF 22 - ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES
OPERACIONAIS DESCONTINUADAS)............................................................................................10
8. Conclusões.........................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.........................................................................................................................17
1. Introdução
Moçambique, assim como muitos outros países, também embarcou na jornada da adoção das
IFRS como uma forma de integrar seu sistema de contabilidade com padrões internacionais
e, assim, melhorar a comparabilidade e transparência de suas demonstrações financeiras.
Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo principal explorar a relação entre o sistema
de contabilidade moçambicano e as IFRS, identificando as implicações dessa transição.
A análise das mudanças nas demonstrações financeiras e das implicações para o setor
financeiro moçambicano é fundamental para compreender a relação entre o sistema de
contabilidade moçambicano e as IFRS.
Ao longo deste estudo, também se explorará a IFRS 1, que fornece diretrizes para a adoção
inicial das IFRS, reconhecendo a necessidade de reduzir as dificuldades na transição e
elaboração das demonstrações financeiras iniciais (Tamele, 2010). Isso destaca os desafios e
nuances envolvidos na convergência para normas internacionais.
Este trabalho visa lançar luz sobre como a adoção das IFRS influencia o sistema de
contabilidade moçambicano, enfatizando as mudanças nas políticas contabilísticas, na
apresentação das demonstrações financeiras e nos resultados financeiros.
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2. Contextualização da IFRS
As IFRS são desenvolvidas e mantidas pelo International Accounting Standards Board (IASB),
uma organização independente de alcance global composta por especialistas nas áreas
contabilísticas e financeiras. O IASB é o responsável por estabelecer e atualizar as IFRS com
base em padrões internacionais de contabilidade e nas melhores práticas contabilísticas.
Uma das características distintivas das IFRS é a ênfase na apresentação de informações que
sejam úteis para um vasto leque de utilizadores, como investidores, credores, analistas
financeiros, reguladores, agências de notação de crédito e o público em geral. Isso implica que as
demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRS devem oferecer uma visão clara e
fidedigna da situação financeira de uma entidade, do seu desempenho e das variações financeiras
ao longo do tempo.
A convergência com as IFRS tem sido um objetivo relevante para muitos países e organizações
em todo o mundo. A finalidade subjacente a esta convergência é criar um conjunto único de
normas contabilísticas que possa ser amplamente aceite, tornando mais fácil a comparação e
avaliação das demonstrações financeiras de diferentes empresas e países. A convergência é
também vista como uma maneira de aprimorar a transparência e a integridade das informações
financeiras, contribuindo para a estabilidade dos mercados financeiros globais.
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No entanto, é importante notar que a adoção das IFRS pode representar um desafio para as
empresas, uma vez que requer uma compreensão profunda das normas e pode resultar em
alterações significativas nas práticas contabilísticas existentes. Além disso, as IFRS estão em
constante evolução à medida que o IASB revê e emite novas normas para se adaptar às mudanças
nas práticas de negócios e nas condições económicas globais. Portanto, a conformidade com as
IFRS exige um compromisso contínuo de atualização e adaptação às mudanças nas normas.
De acordo com Pablo Luiz Martins et al. (2012), o mundo está em um processo de convergência
contábil em direção à adoção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS). Essas
normas, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), têm ganhado adoção
em mais de 100 países e introduzido um paradigma contábil baseado em julgamento, em
contraste com regras detalhadas.
Segundo os autores, no Brasil, esse processo de convergência para as IFRS impactou fortemente
as companhias abertas e instituições financeiras. A partir de 2010, essas entidades tiveram que se
ajustar às IFRS, apresentando demonstrações financeiras de acordo com esse novo padrão.
Contudo, essa transição representou não apenas uma obrigação, mas também uma oportunidade
de integração à linguagem internacional contábil.
Apesar das vantagens da convergência, é crucial refletir sobre os desafios que essa transição
impôs às organizações. As normas IFRS exigem um julgamento mais aprofundado na preparação
de demonstrações financeiras, o que pode resultar em interpretações diversas e dificuldades na
comparação de relatórios entre empresas. A adoção das IFRS demandou investimentos em
treinamento e comunicação de médio e longo prazo.
Martins et al. (2012) destacam ainda a experiência da União Europeia, onde a aplicação das
IFRS se mostrou um processo demorado. Isso se deve, em parte, à necessidade de demonstrações
financeiras comparativas e à implementação de natureza retrospectiva. Essas considerações
sugerem que, embora a convergência contábil seja inevitável, ela não está isenta de
complexidades e desafios.
De acordo com Amena Mahomed, Baruc Francisco, Elton Magazique, Eunice Soares, Eunice da
Cunha, Gabriel Saué, Juelma Meque, Lais Nicolau e Tatiana Santos (2023), a implementação das
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) nas empresas moçambicanas é um desafio
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significativo. Segundo esses autores, poucas empresas adotam plenamente essas IFRS. Isso é
especialmente evidente nas empresas que não têm exposição internacional e não buscam acesso
aos mercados de capitais globais.
Mahomed et al. (2023) também destacam que a adoção das IFRS é mais comum entre empresas
que possuem operações internacionais, investidores estrangeiros ou buscam acesso a mercados
financeiros internacionais. As IFRS são vistas como uma maneira de garantir a comparabilidade
e transparência das informações financeiras dessas empresas no cenário global. Conforme
afirmam, "A adoção das IFRS ajuda a garantir a comparabilidade e a transparência das
informações financeiras dessas empresas no cenário global" .
Segundo a pesquisa de Mahomed et al. (2023), algumas das empresas em Moçambique que
provavelmente utilizam as IFRS incluem:
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5. Grandes empresas exportadoras: Empresas que exportam produtos ou serviços para
mercados internacionais podem optar por adotar as IFRS para simplificar a comunicação
financeira com parceiros comerciais estrangeiros.
Conforme notam Mahomed et al. (2023), "É importante observar que a adoção das IFRS pode
variar entre empresas, dependendo de fatores como o tamanho da empresa, sua estrutura de
propriedade, seus objetivos de negócios e a regulamentação local". Algumas empresas menores e
de âmbito mais local podem continuar a usar as normas contabilísticas locais, ao invés das IFRS.
Portanto, a adoção das IFRS em Moçambique pode não ser universal, mas é mais comum entre
empresas que têm exposição a contextos internacionais ou que buscam maior transparência em
suas demonstrações financeiras.
Como mencionado por Nobes & Parker (2008), a diversidade de práticas contabilísticas em
diferentes países pode ser atribuída a fatores como o efeito do imperialismo. A contabilidade de
muitos países africanos e asiáticos é influenciada por seus antigos colonizadores. Essa influência
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é evidente nos sistemas contabilísticos, que podem ser agrupados em dois grupos, de acordo com
os mesmos autores.
O Sistema Anglo-saxónico, adotado por países com influência inglesa, é orientado para o
investidor, a imagem verdadeira e apropriada, com grande divulgação e separação entre as regras
contabilísticas e fiscais, conforme apontado por Nobes & Parker (2008).
Por outro lado, o Sistema Continental, baseado no direito romano, é orientado para o credor e a
forma legal, com pouca divulgação e forte influência da fiscalidade sobre as regras
contabilísticas, de acordo com os mesmos autores.
Em relação aos países de língua oficial Portuguesa, incluindo Moçambique, Santos (2006)
observa que eles apresentam um sistema de contabilidade orientado para a fiscalidade, com
informações relativas às práticas contabilísticas predominantemente de caráter governamental.
Niyama (2005) argumenta que a estrutura legal dos países desempenha um papel crucial na
diversidade contabilística. Em países de common law, como a Grã-Bretanha e os Estados
Unidos, a flexibilidade na preparação das demonstrações financeiras é maior, enquanto em países
de code law, como Alemanha e França, as normas são mais detalhadas, o que reduz a
flexibilidade.
Em relação à adoção das IFRS, Emeni (2004) acredita que a harmonização contabilística global é
uma resposta à integração dos mercados de capitais. No entanto, Murphy (2000) conclui que a
adoção das IFRS pode não ser o fator principal para aumentar o nível de harmonização. Segundo
Carlson (1997), os métodos usados para alcançar a harmonização variam em forma e eficácia, e a
União Europeia, por exemplo, utiliza um grupo de peritos para impor normas.
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nos mercados financeiros globais. Este processo oferece benefícios substanciais que contribuem
de forma positiva para a transparência e eficiência das práticas contabilísticas no âmbito
moçambicano. Os benefícios da adoção das IFRS segundo Madawaki (2012) que estuda a
adoção das IFRS em países em desenvolvimento concretamente na Nigéria incluem:
6. Informação Credível para Credores: A adoção das IFRS fornece aos credores
informações credíveis sobre a qualidade da preparação das demonstrações financeiras das
empresas e sua capacidade de pagamento de dívidas.
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8. Atração de Investimento Estrangeiro: A adoção das IFRS pode atrair investimento
estrangeiro direto, uma vez que os investidores podem comparar os resultados das
empresas e tomar decisões de investimento com maior confiança.
9. Acesso Mais Fácil ao Capital Externo: Empresas locais podem obter um acesso mais
fácil ao capital externo, facilitando o financiamento de projetos e expansões.
10. Redução de Custos nas Transações Internacionais: A adoção das IFRS também pode
reduzir os custos das empresas ao fazer negócios através das fronteiras, pois as regras
contabilísticas são padronizadas.
14. Acesso aos Passivos Fiscais de Empresas Multinacionais: O governo pode ter um
acesso mais fácil aos passivos fiscais de empresas multinacionais, auxiliando na
arrecadação fiscal.
A adoção das IFRS em Moçambique, embora repleta de benefícios, não está isenta de desafios
que merecem uma análise cuidadosa. Esses desafios são multifacetados e podem afetar a
implementação eficaz das IFRS no contexto moçambicano.
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Uma questão crítica a ser considerada é a resistência das práticas contabilísticas profundamente
enraizadas em Moçambique, que são influenciadas por fatores históricos e culturais, como Nobes
(2011) destaca. A transição para as IFRS pode encontrar resistência, pois as práticas
contabilísticas locais tendem a ser fortemente arraigadas e de longa duração. Isso pode exigir um
esforço prolongado de conscientização e capacitação para superar essa resistência.
Além disso, a implementação das IFRS pode não ter um impacto significativo na relevância e
periodicidade das informações das demonstrações financeiras, como observado por Hung &
Subramanyam (2007). Isso levanta a questão da eficácia das IFRS em atender às necessidades
específicas do mercado moçambicano. Pode ser necessário adaptar as normas para melhor se
adequarem ao contexto local.
Assenso – Okofo et al. (2011) ressaltam que as práticas contabilísticas são influenciadas por
regulamentos institucionais, bem como por fatores legais, políticos e económicos. Isso implica
que a implementação bem-sucedida das IFRS não depende apenas da adoção das normas em si,
mas também de reformas institucionais e legais para garantir que as políticas contabilísticas e as
práticas de divulgação estejam alinhadas com as normas internacionais.
Madawaki (2012) identifica desafios práticos específicos para a adoção das IFRS na Nigéria, que
podem ser relevantes para Moçambique. O conhecimento limitado, o sistema legal, o sistema de
impostos, a educação e formação, bem como a execução e cumprimento das normas, são
obstáculos que devem ser superados.
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A análise de diversos estudos sobre a implementação das IFRS e seu impacto na qualidade da
informação contabilística em diferentes contextos, incluindo países africanos, oferece
informações importantes para a compreensão da relação entre as IFRS e o sistema de
contabilidade moçambicano.
Navarro-García & Bastida (2010) identificam que, mesmo entre países com sistemas jurídico-
legais semelhantes, existem diferenças significativas na forma de relato contabilístico. Isso
destaca a importância de considerar as caraterísticas únicas de cada nação ao avaliar a adoção
das IFRS e seus impactos.
Ames (2013), em seu estudo sobre a África do Sul, observa que a adoção das IFRS varia de
acordo com as caraterísticas legais, culturais, económicas e políticas de cada país. Isso sugere
que a aplicabilidade e eficácia das IFRS podem ser afetadas por fatores contextuais específicos.
Além disso, Ames ressalta que as IFRS podem não melhorar a qualidade de todas as
componentes do relato financeiro, destacando a necessidade de avaliar o impacto de forma
abrangente.
Stainbank (2016) argumenta que fatores como crescimento económico, nível de educação,
abertura económica externa, cultura e tamanho do mercado de capitais podem influenciar o
impacto da adoção das IFRS. Isso indica que a relação entre as IFRS e o sistema de contabilidade
moçambicano deve considerar esses elementos contextuais para uma avaliação completa.
Chamisa (2000) destaca que a relevância das IFRS em países em desenvolvimento depende do
ambiente específico em que as normas são aplicadas. Em países onde o setor público domina a
economia e não existem mercados de capitais desenvolvidos, as IFRS podem ser consideradas
irrelevantes. Isso levanta questões sobre a pertinência das IFRS no contexto moçambicano, onde
características semelhantes podem estar presentes.
Alp & Ustundag (2009) mencionam a necessidade de adoção das IFRS na Turquia, um mercado
emergente, devido à internacionalização dos mercados de capitais e ao aumento dos
investimentos internacionais. Isso sugere que, à medida que Moçambique busca atrair
investimentos internacionais, a adoção das IFRS pode se tornar uma necessidade para fornecer
informações financeiras de alta qualidade.
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6. Principais normas coincidentes e as suas diferenças relativamente as NCRF
Moçambicanas
6.1. IFRS 5 - NON CURRENT ASSETS HELD FOR SALE AND
DISCONTINUED OPERATIONS (NCRF 22 - ATIVOS NÃO CORRENTES
DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS)
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Desafio 2 - Volatilidade do valor justo: Instrumentos financeiros mensurados ao valor
justo por meio do resultado podem resultar em maior volatilidade nas demonstrações de
resultados, como indicado pelos autores. As mudanças no valor justo são registradas no
resultado do período, o que pode afetar a análise de desempenho e as decisões de
investimento. É fundamental entender e gerenciar essa volatilidade.
Desafio 2 - Impacto nas métricas financeiras: A IFRS 15 pode afetar as métricas financeiras,
impactando a análise de desempenho e as decisões de investimento. É importante compreender
como essas mudanças nas métricas financeiras afetam a interpretação do desempenho financeiro
da empresa.
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A implementação da IFRS 15 requer uma revisão minuciosa dos processos internos,
compreensão do impacto nas métricas financeiras e conformidade rigorosa com os requisitos de
divulgação.
O sistema de contabilidade moçambicano e as IFRS são dois conjuntos de normas contábeis que
regem as práticas financeiras no país
A relação existente entre o sistema de contabilidade moçambicano e as IFRS surge por meio da
harmonização das práticas contabilísticas. O sistema de contabilidade moçambicano, ao longo
dos anos, desenvolveu suas próprias normas e regulamentos contabilísticos que atendiam
somente às necessidades locais. No entanto, a adoção das IFRS requer que essas normas locais se
ajustem aos padrões internacionais. Isso implica em alinhar terminologia, requisitos de
divulgação e métodos de mensuração com as diretrizes das IFRS.
Os desafios da harmonização não devem ser subestimados, uma vez que envolvem uma mudança
profunda nas práticas contabilísticas. É necessário um esforço considerável para que as empresas
possam cumprir os requisitos das IFRS. Isso requer investimentos substanciais em treinamento,
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tecnologia e processos para garantir que as empresas estejam devidamente preparadas para
fornecer informações financeiras em conformidade com os padrões internacionais.
A implementação bem-sucedida das IFRS traz consigo a promessa de uma melhoria na qualidade
da informação contabilística. As IFRS estabelecem princípios contabilísticos que buscam
fornecer informações mais precisas e comparáveis, tornando o ambiente de negócios mais
transparente e confiável. A transição para as IFRS é uma oportunidade para as empresas
moçambicanas elevarem o padrão de suas demonstrações financeiras, tornando-as mais
relevantes e confiáveis para investidores e outras partes interessadas.
Os benefícios da adoção das IFRS não se limitam apenas à melhoria da qualidade da informação
contabilística. A harmonização das práticas contabilísticas permite uma maior comparabilidade
das demonstrações financeiras entre as empresas moçambicanas e as empresas internacionais.
Isso, por sua vez, pode atrair investidores estrangeiros, facilitar o acesso ao capital externo e
melhorar a transparência e a confiabilidade dos relatórios financeiros. Essa maior atratividade do
mercado de capitais moçambicano pode ser um fator importante para o crescimento econômico
do país.
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8. Conclusões
No entanto, os desafios associados à adoção das IFRS não podem ser ignorados. Autores como
Nobes (2011) e Hung & Subramanyam (2007) ressaltam que as práticas contabilísticas são
profundamente enraizadas em contextos nacionais e podem ser resistentes à harmonização
internacional. Além disso, como observado por Ball et al. (2003), a qualidade da informação
financeira é influenciada por fatores políticos e culturais específicos de cada país.
Analisando as normas específicas, as IFRS 5, IFRS 9, IFRS 15 e IFRS 16 trazem desafios únicos
para as empresas moçambicanas. Os desafios incluem a mensuração ao justo valor, a volatilidade
do valor justo, a documentação adequada, a revisão de processos e controles internos e a
divulgação exigida. Essas questões, como destacado pela Deloitte (2023), exigem uma análise
minuciosa e ajustes nos processos contabilísticos e de relatórios financeiros.
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contabilísticas sejam úteis e representem fielmente as transações das empresas. Essa transição
envolve não apenas conformidade técnica, mas também uma mudança de mentalidade na forma
como as empresas moçambicanas abordam a contabilidade e a geração de informações
financeiras.
Para concluir, a implementação das IFRS em Moçambique representa uma jornada rumo a
práticas contabilísticas mais transparentes e internacionalmente reconhecidas. No entanto, essa
jornada requer não apenas conformidade técnica, mas também uma compreensão profunda dos
desafios e oportunidades que as IFRS trazem consigo. As empresas moçambicanas devem estar
preparadas para enfrentar esses desafios, buscando não apenas a conformidade, mas também a
melhoria contínua na qualidade da informação contabilística e na tomada de decisões financeiras.
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Referências Bibliográficas
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Chamisa, E. (2000). The relevance of value relevance studies in the Zimbabwean context. The
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moçambicanas. Universidade Católica de Moçambique.
Murphy, T. (2000). The impact of the adoption of International Accounting Standards on the
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Nobes, C. & Parker, R. (2008). Comparative International Accounting 10th ed. P. Education,
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Stainbank, L. (2016). Factors influencing IFRS adoption in African countries: Evidence from
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