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ELABORAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

UNIDADE I
UNIDADE I. Aula 2. CONTABILIDADE FINANCEIRA

❖ A contabilidade financeira é um ramo da contabilidade que se concentra na


elaboração e apresentação de informações financeiras precisas e relevantes sobre as
atividades econômicas e financeiras de uma entidade.

❖ O objetivo principal da contabilidade financeira é fornecer informações úteis para


seus usuários externos.

❖ Assim, a contabilidade financeira é uma ferramenta essencial para comunicação de


informações financeiras relevantes e precisas a partes interessadas externas.
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1. Conceitos econômicos fundamentais:

1.1. Teoria contratual da firma:

❖ Empresa é formada por um conjunto de contratos entre os diversos participantes


(agentes).
❖ Os contratos podem ser formais ou não.
❖ Funcionamento adequado da empresa depende do equilíbrio contratual estabelecido
entre as diversas partes.
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1. Conceitos econômicos fundamentais:

Acionista
1.1. Teoria contratual da firma:
Emprega-
Credor
do

FIRMA

Governo Cliente

Adminis- Fornece-
trador dor
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1. Conceitos econômicos fundamentais:

1.2. Conflito de agência:

❖ Relação de agência: contrato em que uma ou mais pessoas (o principal) delega(m) a


outra pessoa (agente) a execução de determinadas atividades.
❖ Exemplos: proprietários e gestores.
❖ Conflito de agência surge quando há desequilíbrio entre os interesses dos agentes.
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1. Conceitos econômicos fundamentais:

1.3. Assimetria informacional:

❖ Diferença entre as informações disponíveis aos diversos agentes.


❖ Exemplo: compra e venda de carros usados
❖ Problemas que surgem da assimetria informacional: 1) seleção adversa (pré-
contratual); 2) risco moral (pós-contratual).
❖ Quanto menor a assimetria informacional, melhor é o processo de tomada de
decisão.
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1. Conceitos econômicos fundamentais:

1.4. Hipótese de mercado eficiente:

❖ Uso de informações nos mercados financeiros


❖ Se os mercados forem eficientes, os preços dos ativos refletirão todas as informações
disponíveis publicamente.
❖ Isso implica que as informações contábeis, quando divulgadas, serão prontamente
refletidas nos preços dos ativos, orientando as decisões dos investidores.
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❖ Dessa forma, a partir dos conceitos fundamentais aplicados à contabilidade


financeira, considera-se que a separação entre o controle e a propriedade, os
gestores (agentes) são preparadores da informação e os proprietários (principais) são
avaliadores da informação.

❖ Para alinhar os interesses entre os agentes (usuários internos) e principais (usuários


externos), é necessário formalizar contratos eficientes que utilizam métricas contábeis
(lucro, liquidez, endividamento) para indicar as medidas de performance da boa
gestão exercida pelos agentes, possibilitando diminuir a assimetria da informação
entre usuários internos e externos.
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2. Conflito de informação contábil:

❖ O conflito da informação contábil refere-se à discrepância ou diferença de percepção


e necessidade entre diferentes grupos de usuários que dependem das informações
financeiras apresentadas pela contabilidade.

❖ Esse conflito pode surgir devido a várias razões, incluindo a interpretação subjetiva
dos números, interesses divergentes e objetivos variados dos diversos usuários da
informação contábil.
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2. Conflito de informação contábil:

❖ Para mitigar esses conflitos, a contabilidade busca seguir padrões rigorosos, como os
Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (PCGA) ou as Normas Internacionais de
Relatório Financeiro (IFRS), que promovem a transparência, a confiabilidade e a
comparabilidade das informações contábeis.

❖ Além disso, a divulgação completa e precisa das políticas contábeis, bem como uma
comunicação clara entre a administração e os usuários, podem ajudar a minimizar
conflitos e a promover uma compreensão mais precisa da situação financeira e do
desempenho da empresa.
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3. Estrutura conceitual para relatório financeiro e convergência às normas


internacionais de contabilidade

As Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS) são um conjunto de princípios


contábeis e normas de relatórios financeiros que foram desenvolvidos pelo International
Accounting Standards Board (IASB) e são amplamente aceitos em todo o mundo.

❖ É um conjunto de princípios, diretrizes e conceitos que guiam a elaboração e


apresentação das demonstrações contábeis.
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❖ Fornece a base teórica para o desenvolvimento de normas contábeis e ajuda a


compreender o propósito e a utilidade das informações financeiras.

❖ Têm o objetivo de padronizar a forma como as empresas relatam suas informações


financeiras, tornando-as mais transparentes e comparáveis entre si.

❖ Foram estabelecidas pela Lei nº 11.638/2007 com o objetivo de reduzir a utilização de


critérios e práticas diversas para mensurar transações contábeis.

Alguns países que Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda, Japão,
México, Reuno Unido e outros.
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A convergência das normas contábeis brasileiras com a estrutura internacional das IFRS
(normas internacionais de relato financeiro) envolve um processo de alinhamento das
práticas contábeis adotadas no Brasil com as normas internacionais, buscando uma
maior harmonização e comparabilidade das informações financeiras em escala global.

❖ As Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS) foram criadas em resposta


à crescente globalização dos mercados financeiros e à necessidade de harmonizar as
práticas contábeis em todo o mundo.
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❖ Antes da adoção das normas internacionais, cada país tinha suas próprias normas
contábeis, o que tornava difícil para os investidores e analistas comparar as empresas
de diferentes países.

Busca-se aprimorar a qualidade das demonstrações contábeis, facilitar a análise e


tomada de decisão por parte de investidores e usuários das informações financeiras,
bem como aumentar a transparência e confiabilidade das demonstrações contábeis das
empresas brasileiras no cenário internacional.
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A convergência implica em ajustar as práticas contábeis locais para se alinharem com os


princípios e critérios estabelecidos pelas IFRS (normas internacionais de relato
financeiro), permitindo uma apresentação mais uniforme e compreensível das
informações financeiras.

O objetivo é que as demonstrações contábeis no Brasil se assemelhem mais às de


outros países que adotam as IFRS (normas internacionais de relato financeiro),
facilitando a comparação e a análise dos dados.
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O processo de convergência geralmente envolve a revisão e atualização das normas


contábeis nacionais para incorporar os padrões internacionais, bem como a educação e
treinamento dos profissionais contábeis para garantir uma adoção consistente e correta
das novas práticas.

A convergência das normas contábeis brasileiras com as IFRS visa a criar um ambiente
contábil mais integrado, transparente e globalmente aceito, contribuindo para a
confiabilidade e credibilidade das informações financeiras no mercado internacional.

Isso também pode facilitar o acesso ao mercado de capitais internacional e melhorar a


percepção dos investidores estrangeiros sobre as empresas brasileiras.
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Qual a relevância das normas internacionais para as empresas?

❖ Estabelecimento de uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes

❖ Maior facilidade na condução de negociações internacionais, aumentando as chances


de sucesso empresarial

❖ Possibilidade de comparar o desempenho empresarial em escala global, tanto para


avaliar o desempenho relativo da própria empresa em relação às outras quanto para
permitir que outras empresas avaliem o desempenho da sua
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Qual a relevância das normas internacionais para as empresas?

❖ Maior transparência corporativa

❖ Atendimento às exigências dos investidores estrangeiros

❖ Facilitação de empréstimos, inclusive no âmbito internacional


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3.1. Histórico

➢ 1973. Criado o Comitê de Padrão Internacional da Contabilidade (IASC), com o


objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente um novo
padrão de normas contábeis internacionais. Os primeiros pronunciamentos
contábeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting
Standard (IAS).
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3.1. Histórico

➢ 1997. O IASC criou o SIC (Standing Interpretations Committee) - um comitê


técnico dentro da estrutura do IASC responsável pelas publicações de
interpretações chamadas SIC cujo objetivo era responder as dúvidas de
interpretações dos usuários.

➢ 2001. Foi criado o International Accounting Standards Board (IASB) que teve
objetivo de melhorar a estrutura técnica de formulação e validação dos novos
pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome
de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard).
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3.1. Histórico

➢ 2004. Muitas das normas IAS/IFRS foram publicadas pelo IASB, incluindo a
norma IFRS 1 que define os princípios a serem respeitados pelas empresas no
processo de conversão e primeira publicação de demonstrações financeiras em
IFRS.

➢ 2005. Desde 1 de janeiro de 2005, todos as empresas europeias abertas passam


adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstrações
financeiras consolidadas.
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3.1. Histórico

➢ 2008. Em 31 de dezembro de 2008 encerra-se o prazo do período de adaptação.

➢ 2009. Entrada em vigor das normas e padrões do IFRS, tornando-se obrigatória


para todas empresas de capital aberto e as de capital fechado de médio e
grande portes. Os bancos podem passar a exigir as demonstrações financeiras
de acordo com o novo padrão.
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3.2. Finalidade das estruturas conceituais

A Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro e Apresentação das


Demonstrações Contábeis desempenha um papel fundamental na contabilidade,
atendendo a diversas finalidades interligadas.

Ela oferece diretrizes claras que orientam a elaboração das demonstrações


contábeis, promovendo a uniformidade e coerência nas práticas contábeis.
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3.2. Finalidade das estruturas conceituais

A atualmente estrutura conceitual para relatório financeiro no contexto brasileiro


é disciplinada pelo Comitê De Pronunciamentos Contábeis (CPC) por meio do
pronunciamento técnico CPC 00 (R2) que estabelece a estrutura conceitual para
relatório financeiro fazendo correlação às normas internacionais de contabilidade.

Ao enfatizar a relevância e a representação fidedigna das informações, a estrutura


conceitual assegura que as demonstrações contábeis atendam às necessidades
dos usuários, fornecendo dados que são essenciais para a tomada de decisões
econômicas informadas.
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3.2. Finalidade das estruturas conceituais

Ela também serve como base para o desenvolvimento de normas contábeis,


garantindo que essas normas estejam alinhadas com princípios sólidos e
consistentes.

Ao destacar a transparência, a comparabilidade e a compreensibilidade das


informações financeiras, a estrutura conceitual promove a confiança dos
investidores e demais partes interessadas nos mercados financeiros.
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3.3. Características qualitativas fundamentais

As características qualitativas das informações financeiras fundamentais são


atributos que tornam os dados contábeis confiáveis, relevantes e capazes de
auxiliar os usuários na tomada de decisões econômicas informadas. Segundo a
referida norma contábil, apresentam-se as principais características qualitativas:

❖ Relevância: As informações devem ser pertinentes e capazes de influenciar as


decisões dos usuários. Isso significa que as informações precisam ser capazes
de fazer diferença nas escolhas econômicas dos usuários.
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3.3. Características qualitativas fundamentais

❖ Representação fidedigna: As informações financeiras devem refletir com


precisão a realidade econômica que representam. Isso envolve apresentar
dados de maneira precisa, completa e imparcial, sem exageros ou distorções.

❖ Materialidade: As informações devem ser relevantes o suficiente para fazer a


diferença nas decisões dos usuários. Itens irrelevantes podem ser omitidos,
enquanto itens significativos devem ser divulgados.
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3.3. Características qualitativas fundamentais

Para aplicar as características qualitativas essenciais, é fundamental, em primeiro


lugar, identificar o evento econômico e discernir quais informações podem ser
benéficas para os usuários das demonstrações financeiras da entidade em
questão.

Em seguida, é necessário definir o tipo de informação relativa a esse evento que


possui maior relevância.
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3.3. Características qualitativas fundamentais

Por fim, deve-se avaliar se essas informações estão prontamente disponíveis e se


têm a capacidade de proporcionar uma representação precisa do evento
econômico em consideração.

Caso essa avaliação seja positiva, o processo de atendimento às características


qualitativas fundamentais pode ser concluído nesta etapa.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

O CPC 00 apresenta sobre as características qualitativas de melhoria, referem-se a


um conjunto de atributos adicionais que podem aprimorar ainda mais a qualidade
das informações financeiras, tornando-as mais úteis e eficazes na tomada de
decisões econômicas.

Essas características complementam as características fundamentais e são


especialmente relevantes para aprimorar a utilidade das informações.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

Segundo a referida norma contábil, apresentam-se as características qualitativas


de melhoria:

❖ Comparabilidade: As informações devem ser apresentadas de forma que os


usuários possam compará-las com outras informações, seja ao longo do tempo
(consistência) ou com outras entidades (comparabilidade entre empresas). Isso
permite identificar tendências, avaliar o desempenho relativo e tomar decisões
informadas.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

❖ Capacidade de verificação: As informações devem ser baseadas em evidências


objetivas, permitindo que os usuários possam confirmar sua veracidade por
meio de auditorias, análises e testes independentes.

❖ Tempestividade: As informações devem ser fornecidas em tempo hábil,


permitindo que os usuários as utilizem quando ainda são relevantes para suas
decisões. Informações atrasadas podem ser menos úteis.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

❖ Compreensibilidade: As informações devem ser apresentadas de maneira clara, concisa


e facilmente compreensível para os usuários, mesmo que não sejam especialistas em
contabilidade. A linguagem técnica excessiva deve ser evitada em favor de uma
comunicação acessível.

❖ Transparência: As IFRS exigem que as empresas forneçam informações financeiras


detalhadas e claras, o que aumenta a transparência e a confiança dos investidores. Isso
é especialmente importante em um ambiente de mercado global, onde os investidores
podem estar localizados em diferentes partes do mundo.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

❖ Redução de custos: Antes da adoção das IFRS, as empresas que operavam em


vários países muitas vezes precisavam preparar várias demonstrações
financeiras, de acordo com as normas locais de cada país. Com as IFRS, essas
empresas podem economizar tempo e recursos, pois podem preparar uma
única demonstração financeira que atenda aos padrões internacionais.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

❖ Acesso a mercados globais: A adoção das IFRS permite que as empresas


acessem mercados financeiros globais com mais facilidade. Isso é importante
para empresas que buscam expandir seus negócios internacionalmente e
precisam atrair investidores estrangeiros.

❖ Melhoria na governança corporativa: As IFRS incentivam as empresas a


adotarem melhores práticas de governança corporativa, o que pode aumentar a
confiança dos investidores e a reputação da empresa.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

Para aplicar as melhorias qualitativas em relatórios contábeis, é crucial maximizar


essas melhorias tanto quanto possível.

No entanto, seja em sua forma individual ou agrupada, essas melhorias


qualitativas não podem conferir utilidade a informações que careçam de
relevância ou que não transmitam uma representação precisa do que estão
destinadas a refletir.
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3.4. Características qualitativas de melhoria

O processo de aplicação das melhorias qualitativas é interativo e não segue uma


sequência predefinida. Em certos casos, é possível que uma melhoria qualitativa
precise ser reduzida para otimizar outra melhoria qualitativa.

Um exemplo disso é a possibilidade de temporariamente reduzir a


comparabilidade como resultado da adoção prospectiva de um novo padrão,
visando aprimorar a relevância ou a representação fidedigna a longo prazo.
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3.5. Restrição do custo sobre relatórios financeiros úteis

A limitação de custos em relação a relatórios financeiros úteis refere-se à


consideração dos custos envolvidos na coleta, processamento e apresentação das
informações contábeis em relação aos benefícios proporcionados por essas
informações.

Em outras palavras, é importante equilibrar os gastos associados à preparação de


relatórios financeiros detalhados com a utilidade que esses relatórios oferecem
aos usuários.
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3.5. Restrição do custo sobre relatórios financeiros úteis

Portanto, as entidades devem buscar um equilíbrio sensato entre a quantidade de detalhes


e a profundidade das informações fornecidas e os custos associados a essa divulgação.

No entanto, é importante observar que essa restrição de custo não deve comprometer a
utilidade das informações financeiras.

Ou seja, embora seja essencial controlar os custos, as informações financeiras ainda


precisam ser relevantes, confiáveis e capazes de influenciar as decisões econômicas dos
usuários.
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3.5. Restrição do custo sobre relatórios financeiros úteis

O desafio está em encontrar o ponto de equilíbrio entre a redução de custos e a


manutenção da qualidade e da utilidade das informações financeiras. As informações
devem ser úteis o suficiente para superar os custos de coleta, processamento e divulgação.

O benefício de fornecer informações precisa superar o custo envolvido em produzi-las. Isso


envolve avaliar cuidadosamente quais informações são realmente essenciais para os
usuários e como podem ser apresentadas de maneira eficaz, levando em consideração os
recursos disponíveis.

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