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Introdução
O conhecimento cultural e organizacional de uma empresa é relevante para que o
administrador modele ou remodele a sua administração, no intuito de melhorar o seu
desempenho, tornando a empresa competitiva elevando desta forma, as barreiras à
entrada de novos concorrentes.
Assim, neste capítulo, trataremos das técnicas e estratégias de gestão do capital de giro e
do ativo circulante. Primeiro, abordar-se-á a respeito dos fundamentos do capital de giro
líquido e, em seguida, demonstraremos o ciclo de conversão de caixa. O restante do
capítulo tratará da administração de estoques, das contas a receber e dos recebimentos e
pagamentos no contexto do ciclo de conversão de caixa.
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2. Capital de giro e administração de ativo circulante
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recebíveis e de volta para o caixa. Na qualidade de equivalentes de caixa, os títulos
negociáveis também são considerados parte do capital de giro. (GITMAN, 2009)
A conversão dos estoques para recebíveis e destes para caixa fornece os recursos para
pagar o passivo circulante. As saídas de caixa do passivo circulante são relativamente
previsíveis. Ao incorrer em uma obrigação, a empresa sabe quando será devido o
pagamento correspondente. Mais difíceis de prever são as entradas de caixa — a
conversão do ativo circulante em formas mais líquidas. Quanto mais previsíveis as
entradas de caixa, menor o capital de giro líquido necessário. Como a maioria das
empresas é incapaz de conciliar com certeza as entradas e as saídas de caixa, costumam
manter um ativo circulante mais do que suficiente para cobrir as saídas associadas ao
passivo circulante. De modo geral, quanto maior a margem pela qual o ativo circulante
supera o passivo circulante de uma empresa, maior sua capacidade de pagar as contas à
medida que se tornem devidas
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2.2.1 Cálculo do ciclo de conversão de caixa
O ciclo operacional (CO) de uma empresa é o período de tempo que vai do começo do
processo de produção até o recebimento de caixa resultante da venda do produto
acabado. O ciclo operacional abrange duas principais categorias de ativo de curto prazo:
estoque e contas a receber. É medido em tempo decorrido por meio da soma da idade
média do estoque (IME) e do prazo médio de recebimento (PMR).
CO=IME + PMR
CCC=CO – PMP
Substituindo a relação da Equação 14.1 na Equação 14.2, podemos ver que o ciclo de
conversão de caixa tem três componentes principais, como mostra a Equação 14.3: (1)
idade média do estoque, (2) prazo médio de recebimento e (3) prazo médio de
pagamento.
Exemplo:
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Company em uma linha de tempo. Os recursos investidos pela MAX nesse ciclo de
conversão de caixa (supondo- se um ano de 365 dias) são:
Venda de
Compra de produtos Recebimentos
matéria-prima acabado de contas
a prazo Idade média a prazo Prazo médio de a receber
do estoque (IME) recebimento (PMR)
60 dias 40 dias
Entrada
Prazo médio Pagamento a de caixa
de pagamento fornecedores Ciclo de conversão
(PMP) de caixa (CCC)
35 dias 65 dias
Saída caixa
Tempo
O ciclo operacional da MAX company é de 100 dias e o seu ciclo de conversão de caixa
de 65 dias
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= Recursos aplicados $
1.861.301
1. Girar o estoque o mais rapidamente possível, sem faltas que resultem em vendas
perdidas.
2. Cobrar as contas a receber o mais rapidamente possível sem perder vendas por
conta de técnicas de cobrança muito agressivas.
3. Gerir os prazos de postagem, processamento e compensação para reduzi- los ao
cobrar dos clientes e prolongá- los ao pagar fornecedores.
4. Quitar as contas a pagar a fornecedores o mais lentamente possível, sem
prejudicar o rating de crédito da empresa.
O restante deste capítulo e o seguinte tratarão das técnicas usadas para implementar
essas quatro estratégias.
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3. Conclusão
Chegado a reta final do trabalho, concluímos que a visão do autor permite afirmar que o
tema abordado possui importância fundamental na administração de uma empresa,
qualquer que seja o seu tamanho. A necessidade de administrar o capital de giro está
presente em todos os níveis, cada vez com maior peso nos resultados das empresas.
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4.Referências Bibliográficas
GITMAN, L. J. (2009). Principios da administração financeira. São Paulo: Person Education do
Brasil.
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Glossário
Termos e expressões Conceitos
Administração financeira Gestão do ativo circulante e do passivo circulante.
de curto prazo
Capital de giro Ativo circulante, representando a porção do investimento que
circula de uma forma para outra, no curso normal das
atividades da empresa
Capital de giro líquido O valor pelo qual o ativo circulante supera o passivo circulante
de uma empresa; pode ser positivo ou negativo.
Ciclo operacional (CO Prazo decorrido do início do processo de produção até a
entrada de caixa resultante da venda do produto acabado
Ciclo de conversão de O período durante o qual os recursos da empresa ficam
caixa (CCC) aplicados. É calculado subtraindo- se o prazo médio de
pagamento do ciclo operacional
Passivo circulante Representa o financiamento de curto prazo de uma empresa,
inclui todas as dívidas vincendas (isto é, a pagar) em um ano ou
menos
Rentabilidade A relação entre receitas e custos decorrentes do uso dos ativos
da empresa, tanto circulantes quanto fixos — em atividades
produtivas.
Risco (de insolvência A probabilidade de a empresa tornar- se incapaz de saldar suas
técnica) contas à medida que vencem.
Tecnicamente insolvente Diz- se da empresa que é incapaz de pagar suas contas assim
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que vencem.
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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................1
2. Capital de giro e administração de ativo circulante..................................................................2
2.1. Fundamentos do capital de giro líquido.................................................................................2
2.1.1 Administração financeira de curto prazo.............................................................................2
2.1.2. Capital de giro líquido........................................................................................................2
2.2. Ciclo de conversão de caixa..................................................................................................3
2.2.1 Cálculo do ciclo de conversão de caixa...............................................................................3
2.2.2. Estratégias de gestão do ciclo de conversão de caixa.........................................................6
3. Conclusão.................................................................................................................................7
4.Referências Bibliográficas........................................................................................................8
Glossário......................................................................................................................................9
APÊNDICE A – soluções dos problemas de autoavaliação.......................................................10
Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Economia e Gestão
Trabalho em grupo
Gestão financeira II
Nomes:
Maimuna Ali
Marlon Martinho
Marcelino Mambico
Michel Jeque
Docente:
Leote Banze
Durante o transcurso desta etapa da nossa vida acadêmica muitos foram os obstáculos
enfrentados para a consecução deste objetivo. E em virtude disto, muitas foram as
pessoas que contribuíram e colaboraram das mais diversas formas, seja direta ou
indiretamente, para o desfecho deste trabalho. Por isso, aqui vai o nosso sincero
agradecimento.
Queremos endereçar nossa gratidão a nossa família, de uma forma especial aos nossos
pais, por serem a base de tudo do começo ao fim, por nos apoiarem nos momentos mais
difíceis e acreditarem no nosso potencial sempre.