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Esquadrias PDF
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abril de 2002
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ESQUADRIAS
1 – INTRODUÇÃO
2 – CONDIÇÕES GERAIS
3 – PORTAS DE MADEIRA
4 - JANELAS DE MADEIRA
5 - PORTAS METÁLICAS DE FERRO E AÇO
6 - JANELAS DE FERRO E AÇO
7 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
8 – FERRAGENS
9 – VIDROS
GLOSSÁRIO
NORMAS TÉCNICAS
BIBLIOGRAFIA
1 – INTRODUÇÃO
As esquadrias e caixilhos, compostas com vidros ou outros materiais transparentes
ou translúcidos, são considerados elementos de fechamento de vãos em edificações
e fazem parte dos acabamentos, ou seja, são executados nas etapas finais de uma
obra. Sendo assim é comum, nessa fase da obra, a percepção de defeitos das
etapas anteriores pela falta de prumo, nivelamento e alinhamento, fatores estes que
a colocação das esquadrias apontarão, exigindo muitas vezes a execução
emergencial de retrabalhos na obra antes da instalação de portas e janelas. Da
mesma forma, a qualidade dos serviços e dos materiais empregados serão
imediatamente colocadas à prova na ocupação da edificação, pois o mau
funcionamento na abertura ou fechamento desses elementos é facilmente detectável
pelos usuários, assim como na seqüência, com o uso freqüente, na sua durabilidade
e desempenho contra intempéries, ruídos e ações externas.
Em termos práticos, o termo esquadria é usado para a designação genérica de todos
os sistemas de vedação de vãos com portas, janelas, persianas e venezianas,
executados em madeira ou plástico; e o termo caixilho é usado para identificar toda
a vedação de vãos por meio de portas e janelas executados em metal, seja de ferro
ou alumínio.
2 – CONDIÇÕES GERAIS
De acordo com o projeto, as esquadrias e caixilhos de portas e janelas devem
atender as especificações e detalhes estabelecidos em normas técnicas, as
exigências do usuário, adequadas à composição arquitetônica quanto a sua
utilização, dimensão, forma, textura, cor e desempenho. Considerando o
desempenho, os sistemas devem observar as condições principais de:
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3a4
10 a 15 cm
(depende da
alvenaria espessura da
parede
acabada)
chapisco batente
4,5 madeira de lei
emboço (peróba)
reboco
espuma espansiva
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Calha ou
feitas com sarrafos do tipo macho-fêmea, presos
Mexicana
por meio de travessas sobrepostas na contra-face
(maciça)
Mata-junta ou
peça de madeira utilizada para vedar a fresta entre duas folhas
batedeira
Dobradiças Ferrolhos
Fechaduras Rodízios
Ferragens
Contratestas Cremonas
Espelhos Tarjetas
Rosetas Carrancas
Maçanetas Fixadores ou prendedores
Puxadores Fechos
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.. .. ..
. .
esquadro
ombreira
..
5 cm
5 cm .
.
travamentos
. ripas 1”x2”
.
.. .. ..
travessa
adaptado CTE, 1996
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verga
fixação do fixação do
batente com batente com
tacos grapas
altura do vão
o vão largura deve ficar sempre Exemplo de dimensões do vão para porta
com 1 cm a mais de cada lado do
indicado no projeto e altura com 1
de 80x210 com batente de 4,5 cm:
cm para ajustes de prumo, nível e L = 80 + 1 + 4,5 + 4,5 + 1 = 91 cm
alinhamento A = 210 + 1 + 4,5 = 215,5 cm
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travessa
detalhe 1
detalhe 2
montates
(ombreiras)
calço
orelha
fresta p/ ajuste
detalhe 1 detalhe 2
antes de colocados os batentes as frestas entre a alvenaria e
devem ser protegidos com uma montantes ou travessas devem
demão de selador de madeira ou ser preenchidas com argamassa
outro impermeabilizante, e depois 1:3 ou com espuma espansiva de
receber uma proteção provisória até a poliuretano em pelo menos 3
altura de 1,5 m a fim de evitar pontos em cada montante
choques com carrinhos de mão
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travessa
travamento
detalhe 1
montates
(ombreiras)
porta pronta
detalhe 1
a) colocar 2 parafusos, no c) acertar o esquadro e o prumo;
mínimo, na parte externa do d) chumbar os parafusos com
batente da porta pronta em argamassa 1:3;
pelo menos 3 seções em e) esperar endurecer a
cada montante (nos locais argamassa e vedar com
onde ficariam os tacos ou argamassa ou espuma
grapas); espansiva de poliuretano;
b) para batentes de até 14 cm f) retirar o travamento após 48
deve-se colocar no mínimo 4 horas;
parafusos em cada seção; g) se ainda ocorrer
movimentação de materiais na
obra proteja as portas.
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porta laminada para verniz porta laminada para pintura porta almofada simples
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travessa de reforço
porta lambris
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vidraça (claro)
parede
peitoril externo
vidro
pingadeira peitoril
interno
peitoril parede
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vários sistemas
mecanizados ou não
De suspender garagens
(articulada, deslizante e
basculante)
Sistemas de correr
Cortinas verticais, articuladas, de lojas, galpões, depósitos
enrolar, embutir etc.
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fio de prumo
sarrafos 1”x2”
manual
< 60 cm 10 a 20 cm
nível do piso
chumbador
cunhas
3 a 7 cm
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contramarco
tipo cadeirinha
contramarco
argamassa 1:3
sarrafo 1”x2”
cunhas
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cunhas de separação
papelão ou carpetes
caixilhos
parede
cunhas de apoio
ripa 1”x2”
piso
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8 - FERRAGENS
São considerados ferragens todos os acessórios, componentes e peças metálicas
para a sustentação, fixação e movimentação das esquadrias de qualquer tipo. A
qualidade da ferragem vai determinar o bom funcionamento do conjunto, garantir a
durabilidade e a estética de portas, janelas, portões e gradis. No quadro a seguir é
mostrada a classificação geral das ferragens e nas figuras são mostrados exemplos
de alguns dos tipos de ferragens mais utilizados nas obras correntes.
Pivô
Gonzos
Comum
Charneiras
Convencionais
Dobradiças Palmelas
Axiais
Sobrepor
Fechaduras
Embutir
Ferrolhos
Fechos
Tarjetas
Tranquetas
Cremonas
Visores
Amortecedores
Fixadores
Acessórios Molas
Alavancas
Puxadores
Rodízios e guias
8.1 - Dobradiças
São peças fabricadas em ferro (oxidadas, zincadas, niqueladas ou escovadas), em
bronze ou latão (liga e cobre com níquel) que sustentam e permitem a
movimentação das esquadrias. São constituídas de duas chapas, chamadas de
asas, interligadas por um eixo vertical chamado de pino, podendo ainda ter outros
elementos conforme o uso. A seguir são apresentados os diversos tipos mais
comuns de dobradiças usadas na construção civil:
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vai e vem
8.2 - Fechaduras
São os mecanismos instalados nas portas, portões e janelas para travar a sua
abertura, garantir a segurança e permitir o funcionamento da porta ou janela de
acordo com a finalidade. Em geral pode-se classificar as fechaduras em:
a) de embutir com cilindro - o mecanismo da abertura e fechamento da
lingüeta comandada pela chave é removível, sendo mais utilizadas em
folhas de portas que dão comunicação com a parte externa das
edificações;
b) de embutir tipo gorges - é o tipo mais antigo de fechadura, em que o
mecanismo que aciona a lingüeta da chave é parte integrante do corpo da
fechadura;
c) de embutir tipo de correr - é a fechadura utilizada em folhas de porta de
correr, onde a lingüeta da chave tem forma de gancho (bico de papagaio);
d) de sobrepor - fechadura instalada na face interna da folha;
e) de acionamento elétrico – as mais comuns são as que por acionamento
elétrico liberam a lingüeta pelo deslocamento da chapa da contratesta.
existem, no entanto, no mercado da construção civil, inúmeros tipos de
fechaduras com acionamento elétrico, como porteiros eletrônicos, chaves
de tempo, com cartões magnéticos controladas por central informatizada
etc.
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puxador
alavanca amortecedores puxador
janela de
para vitrô para portas tipo concha
correr
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9 – Vidros
Além do enfoque estético, a importância do vidro na composição das edificações
está relacionada aos aspectos de conforto térmico e acústico, proteção contra
radiação solar e de segurança. A escolha do vidro depende do tipo de fixação
utilizado, sejam caixilhos de madeira ou alumínio, esquadrias de ferro, perfis para
pele de vidro, structural glasing ou mesmo vidros que são simplesmente embutidos
em paredes de alvenaria. É evidente que o uso (finalidade) também vai indicar o tipo
de vidro mais adequado para cada situação, conforme estabelecido na bibliografia
existente e nas normas técnicas vigentes. No quadro a seguir estão relacionados os
tipos de vidros mais utilizados na construção civil, suas características e indicação
mais adequada:
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sofre um processo de
sacadas
têmpera que o torna até 5
portas autoportantes
vezes mais resistente que
boxes
Temperado o vidro comum e ao
atualmente usado em 80%
quebrar-se, fragmenta-se
das edificações comerciais
totalmente
e residências coletivas
espessuras: 6, 8 e 10 mm
é constituído de camadas
de vidro unidas por
película de plástico caixilhos de portas
(polivinibutiral – PVB) e ao sacadas
Laminado
quebrar-se, mantém-se boxes
inteiro com estilhados tampos
aderidos à película
padrões: 4+4, 6+6
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LINKS NA INTERNET
http://arouca.com.br/empresa/
http://www.alcoa.com.br/
http://www.bimetal.ind.br/
http://www.esquadrias.cjb.net/
http://www.esul.com.br/portug.htm
http://www.fama.com.br/
http://www.fechaduras-brasil.com.br/
http://www.imab.com.br/
http://www.lockwell.com.br/
http://www.pado.com.br/entrada.htm
http://www.pilkington.com.br/bp/pilkington_brasil.htm
http://www.pormade.com.br/index.html
http://www.sasazaki.com.br/
http://www.stam.com.br/
http://www.temparaito.com.br/
http://www.yalelafonte.com.br/
http://www.zeloart.com.br/html/empresa.html
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard
Blücher, 1987. 1178p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher,
1977. 182p.
BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC-
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 935p.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina
de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa: DENGE,
2000.
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini,
1994. 662p.
KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro
Federal de Educação Tecnológica, 1996. 228p.
PARELLADA. Lázaro A.R. Notas de aulas da disciplina de Construção Civil (terceiro
volume). Diversos autores. Revisor: Lázaro A. R. Parellada. Apostíla. Curitiba:
DAEP, 1997.
PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS:
Editora Globo, 1979. 435p.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini,
1996. 168p.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini,
1995. 253p.
SAMPAIO, José Carlos de A. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo: Pini,
1998. 540p.
SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de
obras. São Paulo: Pini, 1996. 275p.
VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC.EMMA.1975.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 3ª ed. São Paulo: Pini – Sinduscon-SP, 2000.
648p.
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