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ENGENHARIA DE SOLOS E INFRA-ESTRUTURAS LTDA

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GRUPO: 07
Caixas D’Aguas
FUNDAÇÕES – SONDAGENS – CONSULTORIA TÉCNICA – LAUDOS PERICIAIS – REFORÇO DE ESTRUTURAS

Reservatórios
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METODOLOGIA para RECUPERAÇÃO
07 04 16

Manual técnico N.7.1 Método B. Fourteen


Patente científica para “Métodos de Recuperação de Patologias de Edificações”,
desenvolvidas pelo Prof.º Dickran Berberian.

*Utilização livre de custos de direitos autorais, desde que claramente citada a


fonte:

Dickran Berberian (1974). Metodologia para Recuperação de Trincas em Alvenarias


Technical Buletin. INFRASOLO LTDA.
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METODOLOGÍA RECOMENDADA

As mantas utilizadas para a impermeabilização de Caixas d’Água e


reservatórios, são protegidas mecanicamente por argamassa de reboco. Não
sendo bem executada, com o passar do tempo, esta massa pode entrar em
decomposição perdendo suas funções em decomposição perdendo suas funções
e que é pior ainda, passa a contaminar a agua que deveria ser potável.

Step 01. Remover cuidadosamente a massa velha.

Step 02. Corrigir a impermeabilização caso seja danificada.

Step 03. Aplicar tela de pinteiro a base de zinco com malha retangular
aproximada de 0,5 por 2cm, fio 2mm ou menos.
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Step. 04. Aplicar Chapisco adesivado com Prefer Fix.
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Step. 05. Aplicar argamassa de reboco com plastificante líquido Bautech 1.


Este plastificante, que é um incorporador de ar terá a função de vedar
cristalizando os micro poros.

Step. 06. Deixar curar por pelo menos 72 horas.

Step. 07. Após 72hs, encher o reservatório.

1 BREVE HISTÓRICO

Desde muito tempo, vem se empregando na Engenharia o tradicional


método da “Grampagem” de trincas Fig. 01, 02 e 04, e em alguns casos mais
refinados, a conjunção desta técnica com a posterior maquiagem da trinca
aplicando-se sob a massa corrida/pintura, tecidos de algodão Morin ou Filó
(“cotton base”). Posteriormente, já nos anos de 1970, tentou-se incluir na
grampagem “tela deployer” numa faixa de 50 cm de largura, e quase que
concomitantemente substitui-se o “cotton base” por um tecido mais elástico
(Poliéster), que pudesse deformar-se acompanhando a movimentação da fissura,
fabricada sob o nome de “Tela Fix”. Fig. 03

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Fig. 01 Trincas em Painéis de Alvenaria. Technical Buletin.

Este método em alguns casos não funcionava a contento. Berberian verificou que
os grampos concentravam as tensões numa trajetória de contorno dos grampos e
da fissura velha. Fig. 02

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Fig. 02 Recuperação por Grampagem

Fig. 03 Tela de poliéster tipo Tela Fix ou Tiratrinca

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Berberian tentou em alguns casos


além da tradicional grampagem,
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tomar as fissuras consolidando-as


através da injeção de rezinas
epoxídicas não resilientes de alta
resistência (aprox.: 50 Mpa) baixo
tempo de cura e pega (0,5 a 7 horas)
e alta rigidez, com elevado módulo
de elasticidade (aprox. 4.000.000
Kg/cm2).

Esta metodologia somente


apresentou bons resultados em
concreto armado onde as causas
que provocaram as fissuras
pudessem ser claramente definidas
(recalques, flechas excessivas etc.) e
que os reforços pudessem eliminar
de vez as referidas causas,
Transformando-as de trincas ativas
para trincas passivas.

Nas regiões do país sujeitas a


intensas e bruscas variações
sazonais de temperatura e umidade,
as deformações geradas pelos
gradientes térmicos são sentidas
pela estrutura com significativa
intensidade, notadamente nos
andares superiores das edificações.

Fig. 04 Recuperação por Grampagem

O efeito da deformação lenta “creep” também é considerável, bem como a


deterioração dos componentes micro minerais dos agregados do concreto
fazendo com que em alguns tipos de estruturas, as fissuras passam a ser
praticamente incorrigíveis e recorrentes. Daí, a inversão da filosofia, permitindo
que as fissuras continuassem a trabalhar, mas somente sob a camada de
revestimento. Berberian, através da metodologia B. Fourteen, com a aplicação

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conjugada de tela soldada de aço, e manta de fibra de vidro não tecida, tem
conseguido melhores resultados e quase sempre a solução definitiva do
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problema.
Vale observar que este método só terá sucesso garantido se as causas do 1º
grupo de fissuras (recalques e deformações estruturais) forem sanadas. As
fissuras do 2º grupo (sazonais e recorrentes, causadas por variações
higrotérmicas) não são vias de regra estruturalmente nocivas, carregam consigo
entretanto efeito funcional e psicológico negativo.

2 ALVENARIAS REBOCADAS

2.1 Fissuras com abertura inferior a 0,1mm

 Step 01 Limpar, raspando com espátula, uma faixa de aproximadamente 15 cm


de largura por 0,3 mm de profundidade ao longo da fissura. É recomendável abrir
um pequeno sulco com a quina da espátula para melhor receber o mastique
apropriado, na sequencia executiva conforme Fig. 05 e 06. Remover o
revestimento do painel de alvenaria ao longo da fissura, com largura de 50cm.

 Step 02 Preencher o pequeno sulco ao longo da trinca com mastiques NP 01,


Sika Flex, Tapatrinca, TechnoTrinca ou similares (não utilizar Silicone
comum).Fig.07

 Step 03 Aplicar Tela Fix ou similar (ponte adesiva) tomando se o cuidado de


colocar a bandagem central sobre a trinca. Observar que a bandagem central não
é adesiva, para que fique livre de tração. E para acompanhar a movimentação
residual das trincas. A tela deve ser aplicada sobre superfície limpa e seca.
Fig. 08

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Fig. 05 Sequência executiva

Fig. 06 Sequência executiva

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Fig. 07 Aplicação do mastique

Fig. 08 Modelo de Tela Poliéster

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 Step 04 A fixação da tela a princípio se dará através de sua auto aderência. A


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fixação definitiva se fará com a aplicação do mastique apropriado.

Fig. 09 Aplicação da Tela adesivada

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Fig. 10 Fixação do Mastique apropriado
 Step 05 O acabamento deverá ser feito com massa e tinta acrílica (não deverá
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ser aplicada tinta PVA comum).

2.2 Fissuras com abertura superior a 1,0 mm

 Step 01 Remover o reboco ao longo da fissura, em largura de 50cm. Em caso de


fissuras em alvenarias expostas ao tempo, proceder selo da fissura com
MONOPOL PU, Technojunta ou similar sobre um sulco em forma de V com
profundidade aproximada de 1cm, de forma a impedir penetração
de umidade para o interior da edificação.

 Step 02 Lavar e saturar a alvenaria antes da aplicação do chapisco.


Aplicar "Chapisco" grosso sobre tela de aço.

 Step 03 Fixar tela eletro soldada tipo “Casanet Belgo hobby” (disponível em
rolo com largura de 50cm e fio de 1.0mm) e/ou tela plana (ou fantasia) semi-
rígida com fio de 1,0mm ( ou menos), ou ainda do tipo tipo Fachafort .A fixação
da tela poderá também ser efetuada através chapisco e ou de pinos cravados na
alvenaria. Fig. 11 e 12

 Step 04 Aplicar massa de reboco (Votomassa ou similar aditivada com


hidrofugante tipo Sika 1).

 Step 05 Sobre a massa de reboco acabada, aplicar manta de poliéster ou fibra


de vidro não tecida, do tipo TELAFIX , Matajunta, Crackgon ou similar, antes da
massa e da pintura acrílica.

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Fig. 11 Tela eletro soldada

Fig. 12 – Tela Plana

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2.3 ALVENARIAS DE TIJOLOS APARENTES
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1º Caso - Fissuras passando pelo tijolo

O tijolo fissurado deve ser cuidadosamente substituído utilizando-se argamassa


aditivada com Bianco ou similar.

2º Caso - Fissuras contornando o tijolo aparente

Remover a argamassa de assentamento fissurada através de ponteiro com


diâmetro adequado.

Recompor a argamassa utilizando-se para tal aditivo Bianco ou similar, de forma


que o preenchimento se dê por compressão da argamassa de ambos os lados.
Este processo apesar de lento e artesanal é o que melhor para recompor fissuras
em alvenarias aparentes.

Obs.: Solução alternativa seria a demolição de parte do painel da parede e sua


posterior recomposição, tomando-se os devidos cuidados para evitar os efeitos
da retração.

2.4 Fissuras Capilares com aberturas inferiores a 0,20mm

Fissuras sub capilares com dimensões abaixo de 0,20mm são imperceptíveis


a olho do usuário leigo, basta escova-la com escova de aço e preenche-la com
massa acrílica (não utilizar massa comum PVA).

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