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Diretoria
Manual de editoração
Supervisão editorial
Miriam Corrêa Fernandes da Cunha
Revisão de texto
Miriam Corrêa Fernandes da Cunha
Normalização bibliográfica
Lívia Cristina Oliveira de Souza
Capa
Bayron Valença de Oliveira
Lívia Cristina Oliveira de Souza
Editoração eletrônica
Lívia Cristina Oliveira de Souza
1ª edição
1ª impressão 2003
CDU: 655.254.22(035)
© Aneel 2003
Apresentação
Este Manual reúne definições e indicadores sobre os elementos editoriais necessários a uma publi-
cação, com base nas normas divulgadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Seu objetivo é oferecer aos profissionais responsáveis pelas publicações oficiais da Agência Nacio-
nal de Energia Elétrica – Aneel, condições para que seja dada uniformidade a essas publicações, através
de um conjunto de normas mínimas de editoração, reconhecidas internacionalmente, aplicáveis a livros e
folhetos.
A adoção de normas de editoração visa, por sua padronização, a identificação, a guarda, a distribui-
ção, o registro e outras funções próprias da atividade documental, propiciando, inclusive, a racionalização
do custo das publicações oficiais, assim como o manuseio e o tratamento técnico em bibliotecas e centros
de documentação.
O presente manual se propõe a contribuir para que as publicações oficiais da Aneel utilizem uma
linguagem editorial comum e compreendida em qualquer lugar onde se apresentem.
Contamos com a colaboração dos usuários deste Manual para seu enriquecimento com novas su-
gestões, pois o texto ora divulgado não tem caráter definitivo. Com a participação das áreas envolvidas na
produção de publicações oficiais da Aneel é que poderemos chegar a um texto que possa atender de fato
às necessidades de todos.
Anexo A ............................................................................................................................................. 92
Direitos autorais .......................................................................................................................... 93
Anexo B ........................................................................................................................................... 117
Instruções para registro de publicações no ISBN...................................................................... 118
Modelo de formulário de solicitação do ISBN............................................................................ 121
Anexo C........................................................................................................................................... 122
Instruções para solicitação de código ISSN .............................................................................. 123
Como preencher o formulário para solicitação de código ISSN ................................................ 125
Modelo de formulário para solicitação de código ISSN ............................................................. 128
1. Introdução
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2. Conceitos e Normas Editoriais
Ambiente de Comunicação
Interferência
Mensagem P/T
Mensagem DP
A questão expressa no modelo é que as mensagens devem ser elaboradas tendo em conta o cha-
mado "espaço epistêmico comum", ou seja, aqueles conhecimentos simbólicos de vocabulário e outros
símbolos, inclusive os códigos não-verbais, ainda que convencionais, como figuras (por ex.: energia elétri-
ca).
_______________
1 Codificação é o processo por meio do qual expressamos idéias na forma de um texto escrito, um discurso oral ou outro código de comunicação. De-
codificação é o processo inverso, ou seja, apreensão das idéias que um interlocutor pretende nos transmitir por meio de uma mensagem oral, escrita
ou por outro código.
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Quando as pessoas utilizam o mesmo código lingüístico fazem uso de um universo de palavras que
são conhecidas por todos, porém existem o vocabulário erudito, que somente é conhecido por pessoas
com elevado nível de instrução, e os vocabulários especializados de diversas profissões, que somente
são do domínio dos integrantes desses grupos. É o caso do vocabulário profissional dos engenheiros elé-
tricos, dos biólogos, dos médicos e de tantos outros, com suas palavras especializadas, gráficos, figuras,
diagramas, símbolos técnicos, como unidades de medida etc. Aqui entra, também, a questão do estilo de
quem escreve ou fala, envolvendo a complexidade do vocabulário e a estrutura gramatical do discurso.
Além disso, estão incluídos nesse espaço os níveis de complexidade e abstração conceitual, capazes de
ser processados mentalmente pelos interlocutores.
Ao tratar com consumidores rurais de baixa renda e instrução elementar ou até com pessoas leigas,
é mais seguro utilizar uma linguagem simplificada léxica, gramatical e conceitualmente, evitando conceitos
e vocabulário sofisticados bem como símbolos técnicos. Falar ou escrever de maneira simples e clara é
atributo do bom comunicador. Questões elementares como o uso de unidades de medida na formulação
de grandezas elétricas (tensão, corrente, potência, energia etc) podem representar importante barreira à
comunicação. Considere-se, por exemplo, uma recomendação de medida em ampéres ou lúmens.
É preciso ter em mente que o consumidor não possui, geralmente, recursos para medir quantidades
desse tipo. Além disso, ele desconhece o significado das abreviaturas usadas pelos técnicos (lm ou W).
Entre consumidores residenciais e, às vezes, até entre consumidores industriais, é comum a predominân-
cia de expressões regionais no vocabulário de energia, em geral, e no emprego de unidades de medida
em especial.
O uso de uma linguagem rebuscada ou desnecessariamente redundante também pode dificultar a
comunicação, como, por exemplo, dizer:
“Se uma grande quantidade de ligações elétricas clandestinas encontram-se presente na rede elé-
trica, o transformador pode ser prejudicado”.
Quando bastaria informar:
“Muitas ligações elétricas clandestinas na rede elétrica podem danificar o transformador”.
A falta de consciência sobre esse tipo de problema reduz a eficiência do processo de comunicação,
ocasionando distorções ou perdas de informação na transmissão das mensagens. Por exemplo, determi-
nada publicação recomenda a utilização da dendroenergia como fonte alternativa de energia. Consumido-
res consultados não conheciam essa palavra, que significa "energia das árvores". Assim, ao se dirigir a
um público não-técnico, por que preferir expressões como "factoring" a "operação financeira", ou ainda
"regime pluvial" no lugar de "regime de chuvas"?
A construção de uma mensagem inteligível para o público a que se destina é responsabilidade de
quem a emite - o consultor, o especialista e outros profissionais de assistência técnica -, nas situações
expressas neste documento. Para garantir adequada reconstrução das idéias de um interlocutor na mente
de outro, são necessários ciclos reiterados de transmissão-resposta, nos quais vão sendo preenchidas as
lacunas e retificadas as distorções. É por isso que, quando a comunicação se dá sem a intermediação de
qualquer mídia, a probabilidade de um bom entendimento é maior.
Apesar do grande avanço dos meios digitais de comunicação, particularmente da internet, as publi-
cações impressas ainda representam a principal forma de levar a tecnologia e as demais informações
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resultantes do processo de Pesquisa e Desenvolvimento até os usuários.
No processo de elaboração do conteúdo dessas publicações, deve-se estar atento aos problemas
decorrentes da diversidade cultural dos diferentes tipos de público e da conseqüente capacidade de deco-
dificação e interpretação dos textos.
O público de destino das informações divulgadas pelas áreas caracteriza-se por níveis de instrução
e de conhecimentos específicos diferenciados. Com base nos níveis de densidade e homogeneidade da
instrução e do conhecimento específico, pode-se agrupar esse público em três categorias principais para
fins de produção da informação em linguagem adequada a cada um desses níveis: 1) pesquisadores,
docentes, estudantes e profissionais; 2) técnicos de nível médio (de instrução e de conhecimentos especí-
ficos); 3) e público em geral.
Em rigor, para cada categoria é necessário utilizar uma linguagem apropriada. Obviamente as men-
sagens preparadas com uma linguagem adequada para níveis mais baixos são inteligíveis aos níveis mais
elevados.
Como a comunicação é o fenômeno humano mais óbvio, as pessoas tendem a ignorar o problema
de interferência nesse processo (às vezes, chamada de ruído), que tão freqüentemente causa distorções
e bloqueios de comunicação, com conseqüências, às vezes, imprevisíveis.
Deve-se ter em mente que, na comunicação oral ou escrita, usa-se um código verbal essencialmen-
te simbólico e, portanto, sujeito à interpretação pessoal, que é subjetiva. Há um capítulo da teoria da co-
municação que trata da questão da leiturabilidade2 (às vezes chamada erroneamente de legibilidade). A
leiturabilidade é definida como a ação e a interação de vários fatores do texto escrito que afetam o êxito
do leitor em decodificá-lo. O êxito na leitura de um texto é definido como o grau com que o leitor consegue
lê-lo a uma velocidade ótima, entendê-lo e interessar-se por ele. Os principais fatores responsáveis pela
leiturabilidade de um texto são:
Em relação ao leitor, os fatores que mais afetam sua capacidade de leitura são a idade, o grau de
instrução e o hábito de leitura.
_______________
2 Trata-se de um neologismo derivado da palavra readability, que, em inglês, tem o significado indicado no texto.
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3. Tipos de Publicação
As publicações editadas por uma Agência como a Aneel enquadram-se em praticamente todas as
categorias. Neste item, procura-se resenhar os principais tipos, com os exemplos correspondentes.
As definições relacionadas nesta seção são adaptações da NBR 6023/2002, de acordo com as ne-
cessidades editoriais da Aneel.
Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações
numéricas e/ou cronológicas, e destinada a ser continuada indefinidamente. Em geral, com a colaboração
de diversas pessoas, sob a direção de uma ou mais pessoas, em conjunto, tratando de áreas de conhe-
cimento diversas, conforme plano definido e sob título comum.
Segundo essa classificação, a Aneel edita as seguintes publicações:
Água em Revista, Boletim Energia e Nossa Aneel.
Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas, com designações numéricas.
Documento completo, que trata de apenas um assunto ou tema principal.
Publicação, em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas, sem designações numéricas
e/ou cronológicas, não-destinada a ser continuada. Com essa classificação, a Agência possui as seguin-
tes publicações: cartazes, folders, folhetos e livros avulsos.
Conforme essa definição, a Aneel edita as seguintes publicações:
Dendroenergia, Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos, Inventário fluviométrico, Inventá-
rio pluviométrico etc
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4. Artigos e Outros Comunicados Técnico-Científicos
Embora não constituam propriamente uma linha de publicações, os artigos e outras comunicações
técnico-científicas são uma forma muito importante de apresentação de resultados do processo de pes-
quisa e desenvolvimento e de estudos realizados pelos técnicos. Esses artigos e comunicados são nor-
malmente submetidos à publicação em revistas das sociedades científicas e outras do gênero. São
também apresentados em congressos e posteriormente publicados nos respectivos anais e memórias.
Nesta categoria, estão incluídos como modalidade principal os artigos científicos e outros tipos como:
notas científicas, artigos de revisão, ensaios, textos para debate e resenhas.
O conteúdo de cada trabalho deve primar pela originalidade, isto é, deve ser elaborado a partir de
resultados inéditos da pesquisa, que constituem o enriquecimento efetivo do conhecimento científico. O
artigo deve ser redigido de tal modo que um pesquisador interessado no assunto, baseando-se nas infor-
mações contidas no texto, seja capaz de reproduzir o experimento e confirmar as conclusões do autor.
Deve ser apresentado segundo as normas de cada revista ou congresso.
Breve comunicação original, de divulgação imediata, por se tratar de fato emergencial, inédita e de
grande relevância, mas com volume de informação insuficiente para constituir um artigo científico comple-
to. Garante ao autor a primazia de sua nova descoberta.
Artigo que apresenta a revisão crítica de determinado tema, sob o aspecto do avanço do conheci-
mento e estado atual. Este tipo de trabalho é solicitado pelo Conselho Editorial da revista ou sugerido por
pesquisadores, mediante a apresentação de justificativa da oportunidade de revisão do assunto.
4.4. Ensaio
Texto que enfoca determinado assunto sem o aprofundamento de um artigo científico, registrando,
porém, de forma sistematizada, idéias, argumentos e dados, frutos de observações, e a revisão crítica da
literatura pertinente.
Texto livre, destinado à exposição de idéias e opiniões, não necessariamente conclusivas, sobre
temas importantes, atuais e controversos. Sua principal característica é possibilitar o estabelecimento do
contraditório, ensejando comentários de outros autores, mencionados no número seguinte da revista,
sempre acompanhados da réplica.
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4.6. Resenha
Texto que apresenta a análise de conteúdo de uma obra, ou de várias obras, sobre o mesmo tema,
com comentários críticos e conceitos de valor a respeito dela(s).
5. Livro e Folheto
É uma publicação não periódica impressa, com mais de 48 páginas, excluídas as partes pré e pós-
textuais, de conteúdo técnico, científico, literário ou artístico, formada por um conjunto de folhas impres-
sas, grampeadas, costuradas ou coladas e revestidas de capa.
Folheto é uma publicação não periódica impressa, contendo um mínimo de 5 e um máximo de 48
páginas.
Os elementos que compõem um livro ou um folheto são agrupados de acordo com sua estrutura fí-
sica (Fig. 1):
Elementos externos
• Marcador;
• Sobrecapa;
• Capas (1ª capa, 2ª capa, 3ªcapa e 4ª capa);
• Lombada;
• Orelhas;
• Guarda;
• Miolo e errata.
Elementos pré-textuais
• Falsa folha de rosto e verso da falsa folha de rosto;
• Folha de rosto, verso da folha de rosto;
• Catalogação na publicação de monografias
• Epígrafe;
• Dedicatória;
• Agradecimento;
• Apresentação;
• Prefácio;
• Sumário;
• Lista de figuras e tabelas;
• Resumo
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Elementos textuais
• Introdução;
• Texto;
• Corpo ou desenvolvimento;
• Conclusão;
• Ilustrações;
• Notas;
• Citações;
• Referências bibliográficas.
Elementos pós-textuais
• Posfácio;
• Anexos ou apêndices;
• Glossário;
• Índice;
• Encarte;
• Colofão;
• Suplemento ou Adendo.
Orelhas
Miolo
3ª Capa
Lombada
1ª Capa
2ª Capa
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5.2. Elementos Externos
5.2.1. Marcador
Fita ou linha ligada à cabeça da lombada, usada para assinalar as páginas de leitura.
5.2.2. Sobrecapa
Proteção para a capa em papel ou outro material, apresentando as mesmas informações da capa.
5.2.3. Capa
Cobertura de material flexível (brochura) ou rígido (capa dura cartonada ou encadernada) que re-
veste o corpo do livro ou folheto. É a proteção externa de uma publicação sobre a qual se imprimem as
informações indispensáveis à sua identificação e seus elementos podem ser os mesmos constantes da
folha de rosto ou então apresentar, no mínimo, autor, título, editora e data de publicação (Fig. 3a e 3b).
A capa divide-se em quatro partes:
Espaço opcional para lista de autoridades. A lista de autoridades pode constar da segunda capa, do
verso da falsa folha de rosto ou do verso da primeira guarda (em caso de capa dura).
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• A assinatura-síntese da área autora — Localiza-se na parte superior, centralizada. No caso de
parceria, dispor o nome das áreas autoras na assinatura-síntese, pelo grau de importância.
• Texto de quarta capa — A formatação do texto de quarta capa segue o projeto gráfico.
• Marca(s) de empresa(s) patrocinadora(s) — Localiza(m)-se no canto inferior esquerdo, constando
acima delas a palavra "Patrocínio". As empresas patrocinadoras podem ser públicas ou privadas.
• Marca(s) de empresa(s) que presta(m) apoio — Localiza(m)-se à direita da(s) marca(s) de patro-
cínio. A palavra "Apoio" fica acima da(s) marca(s). As empresas que prestam apoio podem ser
públicas ou privadas.
• Código de barras — Localiza-se no canto inferior direito, próximo à lombada, em sentido vertical
ou horizontal.
SGI
Assinatura-síntese da Área autora
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4ª Capa Assinatura-síntese Lombada 1ª Capa
da Área autora
SGI
Assinatura-síntese da Área autora
Título do Livro
nono no nono no nono.
Título do Livro
Subtítulo do Livro
No nono no nono no nono no
Texto de nono nono no nono no nono no nono
4ª Capa nono no nono no nono. Subtítulo do Livro
No nono no nono no nono no
nono nono no nono no nono no nono
nono no nono no nono.
Nome do(s) Editor(es) Técnico(s)
ou do(s) Autor(es)
Patrocínio Apoio
Marca Marca
Marcas de
empresas Marca da
patrocinado- Nome da empresa
ras e de entidade parceira
parceira
apoio
Parte da encadernação que cobre o dorso ou o lombo do livro ou folheto. Na Aneel, este espaço é
utilizado para o título e a marca da Agência e, quando for o caso, para a inclusão do volume ou da série.
O título da obra deve constar no sentido horizontal, se a publicação for volumosa ou na vertical. Neste
caso, os dizeres são inscritos longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. O título de lomba-
da deve ser complementado com o(s) nome(s) dos autores e outros elementos tais como edição e ano.
Parte excedente da sobrecapa ou da capa, que se dobra para dentro. O espaço da orelha é desti-
nado a informações sobre a obra e/ou a dados biobibliográficos do(s) autor(es), assim como resumos e
comentários sobre a publicação.
5.2.6. Guarda
Folha que une a capa ao corpo do livro. Esta folha geralmente fica em branco, sendo permitida ape-
nas a impressão de ilustração.
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5.2.7. Miolo
Conjunto de folhas que formam cadernos, constituindo o corpo do livro ou folheto, não incluindo a
capa. Fazem parte do miolo os elementos pré-textuais, o texto e os elementos pós-textuais.
5.2.8. Errata
Listagem de erros tipográficos ou de outra natureza de uma obra, com as devidas correções e a in-
dicação de páginas e, se possível, de linhas em que os erros ocorrem. Deve ser inserida, de preferência,
antes da folha de rosto (Fig. 4).
Errata
(Título da publicação)
Cap. 8
p. 214 linha de transmissão linha de distribuição
Errata
p. 230 sistema de interligação sistema interligado
(Título da publicação)
24 2020 2002
60 energia polar energia solar
150 abalo tímido abalo sísmico
É uma folha que precede imediatamente a folha de rosto, contendo apenas o título e o subtítulo da
publicação (Fig. 5). É incluída apenas para fechar caderno, e, quando isso ocorrer, usar o verso para
incluir a lista de autoridades.
Espaço destinado à relação dos nomes das instituições e das autoridades, com os respectivos car-
gos (Fig. 6), na seguinte ordem:
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• Nome-síntese da área autora.
• Nome do Superintendente e dos Facilitadores da área autora da obra.
Na falta desta folha, os elementos acima devem figurar no verso da folha de rosto.
Diretoria
Nome do Superintendente
Superintendente de …
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5.3.3. Catalogação na publicação de monografias
Dístico que encabeça os dados bibliográficos de CIP, a fim de identificá-los nacional ou internacio-
nalmente. Os dados devem ser precedidos de legenda identificadora com os seguintes dizeres: "Dados
Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)", seguidos do nome e local da entidade responsável.
Os dados de CIP devem ser impressos, de preferência, na página de créditos da publicação, que se
constitui no verso da página de rosto contendo elementos importantes para a descrição bibliográfica, não
incluídos na página de rosto.
5.3.3.3. Leiaute
O leiaute do registro CIP deve apresentar os dados de acordo com a pontuação, espaços e prescri-
ções das regras adotadas como base da catalogação-na-publicação: Códigos internacionais de cataloga-
ção, o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2) e a International Standard Bibliographic
Description for Monographic Publications (ISBD(M).
Em relação aos pontos de acesso e representação temática, devem ser usados códigos de classifi-
cação bibliográfica, tendo sido prescrita na Norma da ABNT NBR 12899, a Dewey Decimal Classification
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(Classificação Decimal de Dewey - CDD) e/ou a Universal Decimal Classification (Classificação Decimal
Universal - CDU).
Nota: Os itens indicados com asterisco (*) são obrigatórios somente se estiverem contidos na publi-
cação.
São as palavras ou frases padronizadas, por exemplo, os cabeçalhos de assunto, descritores, re-
sumos etc, números e outros símbolos de classificação.
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b) título equivalente da série ou subsérie;
c) índice e notas de conteúdo;
d) modalidade de aquisição acrescentada ao ISBN, exemplo: preço, distribuição gratuita etc;
e) qualificação acrescentada ao ISBN: número do volume, brochura, encadernação etc;
f) número do livro na agência catalogadora;
g) outros códigos de catalogação não mencionados no item Leiaute.
Folha que contém os elementos essenciais de identificação da publicação (Fig. 8), na seguinte or-
dem:
• Marca da Agência;
• Autor entidade coletiva: órgão que organiza, edita, publica e divulga, sob sua direção e em seu
nome, uma obra que seja expressão de sua atividade coletiva, do seu pensamento, mesmo que
assinada por funcionários ou servidores do órgão;
• Título da obra;
• Subtítulo, com caracteres tipográficos em tamanho menor que os do título;
• Autor individual: servidor que, no desempenho de seu dever funcional, tem a responsabilidade in-
telectual pela obra, quando o trabalho excede os limites das atividades específicas do órgão, sem
se levar em conta o nível da pesquisa ou do estudo. A pessoa será considerada autora e seu no-
me deverá constar da folha de rosto. No caso da obra ter sido realizada por mais de um servidor,
a autoria será atribuída a todos os colaboradores e seus nomes deverão constar na folha de rosto.
Nestes casos, o órgão é o editor;
• Autor de obra feita sob encomenda: órgãos, entidades ou pessoas não pertencentes ao órgão que
encomendou, mas contratados para elaborar a obra serão considerados os autores do trabalho, e
tal informação deverá constar logo após o título. O órgão que fez a encomenda é o editor da obra
e estará constando no final da folha de rosto;
• Órgão patrocinador: órgão que subvenciona a edição de um trabalho, porém não lhe sendo asse-
gurado o direito à autoria. Neste caso o nome órgão não estará no alto da folha de rosto, que é o
local destinado ao autor (entidade coletiva), e sim após o título, subtítulo e informações sobre a
autoria da obra, acrescentando a informação da sua qualidade de patrocinador;
• Compilador: funcionário ou servidor que seleciona ou compila textos legais, pareceres, despa-
chos, decisões etc, desde que as compilações, pela seleção e organização, se caracterize criação
intelectual. Neste caso, o nome deve constar na folha de rosto;
• Adaptador, tradutor e (conforme a importância) prefaciador, ilustrador;
• Edição: indica-se o número correspondente quando não se tratar da primeira edição;
• Imprenta: (incluídos os dados no anverso da folha de rosto);
• Cidade onde foi editada (não confundir com o local de impressão);
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• Editora (publicadora) ou editoras (co-edições), órgão de coordenação editorial que não assume a
autoria da obra. No caso da editora ser também o autor, o nome não deve ser repetido neste lo-
cal;
• Ano de publicação em algarismos arábicos ou a data, esta última só em casos especiais.
Resumindo:
• Agência Nacional de Energia Elétrica;
• Nome-síntese da área autora. No caso de parceira entre áreas, dispor o nome-síntese das áreas
autoras pelo grau de importância de cada uma na edição da obra;
• Título da obra;
• Nome(s) do(s) autor(es) ou do(s) editor(es) técnico(s) — até três (ver crédito de autoria no item
5.3.7). Para todos os autores (mesmo quando a obra tiver apenas um autor), deve-se abrir uma
página ímpar, denominada "Autores" (ver página "Autores");
• Número da edição: a partir da 2ª edição;
• Imprenta: informações sobre: editora (casa publicadora); local (cidade onde a obra foi editada);
data (ano de publicação).
Em caso de edições em mais de uma língua, pode-se incluir mais de uma folha de rosto. Nas obras
com mais de um volume, a folha de rosto do primeiro volume deve conter as informações comuns a toda a
obra, e cada volume deve incluir informações específicas. O nome de eventuais tradutores deve ser inclu-
ído logo após o título.
Edição — Todos os exemplares de um documento, produzidos a partir de um original ou matriz sem
modificações, independentemente da quantidade de impressões, reimpressões ou tiragens produzidas, e
do período decorrido entre a primeira impressão e as impressões subsequentes.
A indicação do número da edição de uma obra deve ser feita em numeral ordinal, seguido da pala-
vra "edição"
Ex.: 2ª edição.
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Na folha de rosto, somente será registrado o número da edição do documento a partir da 2ª edição.
Título do Livro
Subtítulo do Livro
Local, UF
Ano de publicação
5.3.6. Autor
Pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. A obra pode ser de autoria individual
ou em co-autoria, destacando-se, entre a última, a obra de criação coletiva.
A atribuição de autoria deve ser feita na capa e na folha de rosto ou em outras partes da obra,
quando pertinente.
• Obra em co-autoria: até três autores, a atribuição de autoria deve ser feita na capa e na folha de
rosto. De quatro em diante, inclusive, a atribuição de autoria deve ser feita apenas na folha de ros-
to, em ordem alfabética ou por ordem de importância, conforme decisão dos autores.
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• Obra coletiva: no caso de obras coletivas, a atribuição de autoria deve ser feita da seguinte forma:
o nome do(s) editor(es) técnico(s) — até três — na capa e na folha de rosto. Para os autores, a-
bre-se uma página, com a denominação "Autores", e nela dispõem-se o nome dos autores (inclu-
indo o do(s) editore(s) técnico(s)), em ordem alfabética ou por ordem de importância, conforme
decisão dos autores.
• Ficha de Catalogação Internacional da Publicação (CIP), de acordo com AACR2: Anglo Ameri-
can Cataloguing Rules. 2nd edition, incluindo o ISBN e a Classificação Decimal de Universal
(CDU).
• Copyright, Aneel e ano.
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Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
Supervisão editorial
No nono nonono
Revisão de texto
No nono nonono Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo
Normalização bibliográfica ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei
No nono nonono nº 9.610)
Fig. 9. Modelo do verso da
Projeto gráfico
No nono nonono
CIP. Brasil Catalogação-na-publicação folha de rosto com áreas
Agência Nacional de Energia Elétrica.
parceiras.
Capa
No nono nonono No nonono nononononon
Editoração eletrônica
No nonono no nonono nonono no nonono nono-
No nono nonono
no no nonono nonono no nonono nonono no nonono
Foto da capa nonono no nonono nonono no nonono nonono no
No nono nonono nonono nonono no nonono no nono.
©
Aneel 2002
Nota Explicativa
• Edição: conjunto de exemplares de um livro, impressos a partir de uma mesma matriz, com ISBN
próprio.
• Reedição: edição diferente da anterior, seja por modificações feitas no conteúdo ou na forma de
apresentação do livro (edição revista, ampliada, atualizada etc) seja por mudança de editor. Cada
reedição recebe um número de ordem: 2ª edição, 3ª edição).
• Reimpressão: Nova impressão de um livro, sem modificações no conteúdo ou na forma de apre-
sentação. Exceto as correções de erros de composição ou impressão.
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5.3.9. Página de autores
Esta página, denominada "Autores", deve apresentar o nome de todos os autores (mesmo quando
tiver apenas um), em ordem de importância ou em ordem alfabética, seguido(s) de qualificação profissio-
nal, grau acadêmico, endereço institucional completo e endereço eletrônico (informações que antes eram
colocadas em chamadas de notas de rodapé para o autor). Inicia-se em página ímpar (Fig. 10).
5.3.10. .Epígrafe
Citação inserida no início da obra ou no início de cada capítulo, dela devendo constar o nome do
autor da citação. Inicia-se em página ímpar (Fig. 11) e é opcional.
Nome do autor
Qualificação profissional, grau acadêmico,
endereço institucional completo e endere-
ço eletrônico.
Nome do autor
Qualificação profissional, grau acadêmico,
endereço institucional completo e endere-
ço eletrônico.
Nome do autor
Qualificação profissional, grau acadêmico,
endereço institucional completo e endere-
ço eletrônico.
Nome do autor
Qualificação profissional, grau acadêmico,
endereço institucional completo e endere-
ço eletrônico.
Epígrafe
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5.3.11. Dedicatória
Texto curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém. Inicia-se em página ímpar (Fig. 12) e é
opcional.
5.3.12. Agradecimento
Folha opcional na qual o autor agradece às pessoas e às instituições que cooperaram com a obra.
Deve-se restringir ao absolutamente necessário. Os agradecimentos podem constar também da apresen-
tação ou do prefácio escrito pelo autor. Inicia-se em página ímpar (Fig. 13).
32
5.3.13. Apresentação
Texto em que o autor ou outra pessoa apresenta a obra. Deve apresentar informações genéricas
sobre o assunto abordado, ou seja, os propósitos do autor e as circunstâncias em que foi elaborada a
pesquisa. Deve ter conteúdo informativo, organizado em ordem lógica e conceitual, discorrendo sobre os
pontos fortes da obra. Na Aneel, geralmente é elaborada pelo facilitador ou superintendente da área auto-
ra da obra, ou pelo diretor-geral ou, ainda, por um dos diretores da Agência. Inicia-se em página ímpar
(Fig. 14).
5.3.14. Prefácio
Texto escrito pelo autor ou por outra pessoa, que geralmente apresenta explicações preliminares a
respeito da obra. Tem por objetivo fazer um breve histórico do trabalho, indicar suas características e fina-
lidades, as intenções do autor e as principais dificuldades encontradas durante a elaboração do trabalho.
Pode indicar o público a que se dirige, comparar as pesquisas do autor com outras e revelar a natureza
dos dados relatados. Ao ser lançada uma nova edição, um novo prefácio deve ser escrito, precedendo o
prefácio original, que será reintitulado "Prefácio à primeira edição". Ambos iniciam-se em páginas ímpares
(Fig. 15).
Nome
Cargo
Fig. 15. Modelo de prefácio.
33
5.3.15. Sumário
Sumário
Sistemas de eletrificação, 13
Sistemas de interligação, 32
Sumário
Aspectos técnicos da geração, 56
Sistemas de eletrificação .................................13
Armazenamento, 72
Sistemas de interligação ..................................32
Cálculo, 98
Aspectos técnicos da geração ..........................56
Armazenamento ............................................ 72
Cálculo ......................................................... 98
Fig. 16. Modelos de sumário.
34
5.3.16. Lista de figuras e tabelas
É a relação das ilustrações, quadros e tabelas na ordem em que figuram no texto. Inicia-se em pá-
gina ímpar.
5.3.17. Resumo
Consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo da obra. É elemento essenci-
al em livros técnicos e científicos e deve estar localizado antes do texto. Visa fornecer elementos capazes
de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao texto e/ou transmitir informações de cará-
ter complementar. (NBR 6028)
Pode ocorrer também resumos das principais divisões do livro, no início ou no final das divisões.
É a parte inicial do texto, onde são expostos o argumento, os objetivos da obra, e o método de tratar
o assunto. Deve canalizar a atenção do leitor de forma a desafiá-lo e a estimulá-lo à leitura. Deve ser bre-
ve, e sua redação pode assumir a forma de resumo. Inicia-se em página ímpar.
5.4.2. Texto
Parte principal do livro, na qual o autor desenvolve o assunto. Pode ser dividido em unidades maio-
res (partes) e subdivididas em unidades menores:
35
b) seção – subdivisão do capítulo;
c) parágrafo – cada uma das partes do texto com sentido completo e que, usualmente, inicia
com a mudança de linha e de margem.
5.4.4. Conclusão
5.4.5. Ilustrações
Explicitam ou complementam visualmente o texto, e podem ser: gráficos, diagramas, desenhos, fo-
tografias, mapas etc. As ilustrações devem estar o mais perto possível do local em que são mencionadas
no texto, levando-se sempre em conta a apresentação tipográfica e o aspecto estético. No caso de fotos
ou reproduções, apresentar texto - legenda junto das mesmas. Qualquer que seja o tipo de ilustração a-
presentada, a palavra Figura deve aparecer na parte inferior seguida de seu número de ordem de ocor-
rência no texto em algarismos arábicos e do respectivo título e/ou legenda explicativa.
5.4.6. Notas
O nome do autor deverá ser seguido da formação profissional, do grau acadêmico, do endereço ins-
titucional completo e do endereço eletrônico.
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• Fazer comentários ou acrescentar informações que, se colocadas no texto principal, perturbari-
am o ritmo da leitura;
• Fornecer a tradução de vocábulo ou texto estrangeiro, quando não for possível se mudar a gra-
fia original;
• Apresentar a versão original de uma informação que foi traduzida no texto;
• Usar remissões internas (Ex.: confira Cap. 3, p. 17 desta obra) ou externas (Ex.: confira obra x,
Cap. y);
• Remeter a outros autores relacionados com o assunto.
• Em título, usar algarismo arábico, em forma de expoente (entre parênteses), à direita do título;
37
xo da(s) nota(s).
• Impressas em corpo e entrelinhados menores do que os utilizados no corpo do texto.
5.4.7. Citação
As regras descritas a seguir são oriundas do documento de Oliveira et al. (1992). Constam, aqui,
somente alguns itens do documento. Para detalhes, ver obra na íntegra.
Menção, no texto, de informação colhida em outra fonte (ABNT, 1992).
Citações são elementos extraídos de documentos pesquisados e indispensáveis para fundamentar
as idéias desenvolvidas pelo autor (ABDF, 1987).
A citação pode ser direta ou indireta; a primeira é transcrição de um texto, e a segunda faz referên-
cia a idéias colhidas em fontes consultadas.
Podem ser indicadas pelo sistema numérico ou por nome e data.
Com o objetivo de manter a uniformidade das publicações técnico-científicas, a Aneel recomenda o
uso do nome e da data. Nesse sistema, os documentos dos quais são extraídas as citações são indicados
pelo sobrenome do autor, seguido da data de publicação, separados por vírgula e entre parênteses (de-
pendendo do estilo do autor).
A referência completa da obra citada deverá constar no final do trabalho.
É a transcrição fiel da grafia, redação e pontuação do documento consultado. Deve sempre vir entre
aspas, indicando-se a página consultada. Ao ser utilizada, deve obedecer às normas especificadas nos
seguintes exemplos:
• Citação com mais de três linhas: deverá vir destacada do texto, ou em parágrafo próprio abaixo
do texto, iniciando abaixo da quinta letra da linha anterior.
Ex.: “As receitas correspondentes às taxas cobradas aos utilizadores devem reverter para as administrações de
bacia hidrográfica, que assim assegurarão o seu funcionamento e financiarão a execução de obras coletivas. Além
disso, as taxas devem procurar cumprir a função de incentivo econômico, condicionando o comportamento dos uti-
lizadores de forma a servir os interesses da comunidade” (Setti et al., 2002).
38
• Citação com aspas simples
Ex.: Para Katz & Kahn (1978, p.12), “a organização mais eficiente está em processo de conseguir excedentes de
energia porque as condições de seus 'inputs' e 'outputs' são estabelecidos por seus meios eficientes. Os principais
resultados de longo alcance dos excedentes gerados por estes meios, são o crescimento organizacional e o poder
de sobrevivência da organização”.
• Citação com reticências: é usada quando houver omissão de parte do texto transcrito no início
ou no final da citação (reticências sem parênteses). Quando houver omissão no meio, usam-se
reticências com parênteses.
Ex.: Segundo Feigenbaum, citado por Hormon & King (1985), um sistema especialista é “... um pro-
grama de computador inteligente, que usa conhecimento e procedimentos de inferência para solucionar
problemas que são suficientemente difíceis para requerer um significante grau de conhecimento humano
na sua solução".
Ex.: "Dada a grande importância da energia elétrica em São Paulo e a influência política das con-
cessionárias no Estado, um projeto de construção tão importante como esse não se constitui em grande
surpresa”.
Ex.: "O gerenciamento da oferta poderá também compatibilizar as demandas de uso das águas en-
tre si, quando não puder ser realizado pela entidade responsável (...); cabe ao poder público zelar pela
sua compatibilização de forma que seu uso implique o máximo de benefícios para a sociedade" (Setti et
al., 2002).
• Citação com a expressão sic (do latim: assim mesmo): é usada entre parênteses ou colchetes,
após lapso, incorreções ou incoerências no texto original.
Ex.: Sarney, em seu discurso por ocasião do 16º aniversário da Embrapa, em 1989, manifestou sua satisfação di-
ante da prodigiosa produção de 65 milhões de grãos (sic) que a Empresa proporcionou ao Brasil nesse ano.
39
• Citação de citação: transcrito de palavras textuais ou conceitos de um autor, mencionados por
um segundo autor, ou seja, da fonte que se está consultando diretamente (Schmidt, 1980, p.
40).
A citação de citação deve ser evitada, já que a obra original não foi consultada e há risco de falsa in-
terpretação e incorreções.
Indica-se uma citação de citação pelas expressões "apud" ou "citado por". A Agência recomenda a
expressão “citado por”.
Deve ser indicada obedecendo à seguinte ordem: sobrenome do autor do documento original, se-
guida da expressão "citado por", e sobrenome do autor da obra consultada e da data. Na lista de referên-
cias bibliográficas, deve-se colocar somente a obra consultada.
Ex.:
1) Segundo Veigenbaum, citado por Harmon & King (1985, p. 143), um sistema especialista...
2) Silva, citado por Pereira (1980, p. 40), ou Silva (citado por Pereira, 1980, p. 40).
• Citação com um autor: o trabalho deve ser citado por sobrenome do autor e ano. Se o nome do
autor estiver incluído na sentença, apenas a data virá entre parênteses (ABNT, 1992).
• Citação com dois autores: trabalho de dois autores deve ser citado pelos respectivos sobreno-
mes ligados pelo "&", seguidos do ano.
O uso do "&" segue exemplo da norma da ABNT (NBR 10520), embora, nas referências biblio-
gráficas, seja usado o ponto-e-vírgula para separar dois autores.
Ex.: Resultado semelhante foi obtido por Santos & Vencovsky (1985).
40
• Citação com três ou mais autores: o trabalho deve ser citado pelo sobrenome do primeiro autor,
seguido da expressão “et al.", mais o ano.
Ex.: Setti et al. (2002), descrevendo as doenças relacionadas à água e que afetam a saúde do homem nas áreas
rurais de países em desenvolvimento...
• Citação de trabalhos anônimos: trabalho sem autor conhecido (anônimo) deverá entrar pelo títu-
lo, seguido da data. Quando o título for extenso, citar somente a primeira palavra, seguida de
reticências e ano.
Ex.: “Parte da energia produzida em Santa Catarina provêm do Rio do Peixe (Sistemas..., 1983), as quais...”
• Citação de trabalho sem data: deverá seguir a mesma norma para referência, com exceção ao
uso de colchetes.
Ex.: “o dimensionamento hidráulico das obras de desvio deverá ser compatibilizado com os níveis admissíveis a
motante, visando a otimização das obras provisórias de barramento” [Eletrobrás, 199-].
• Citação de trabalho cujo autor é uma instituição: deve ser citado iniciando pelo nome da institui-
ção, seguido da data. Caso haja subordinação - superintendências, centros etc., esses elemen-
tos só devem ser citados nas referências.
Ex.: “Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento
de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica” (Aneel, 2002).
• Citação de vários trabalhos de um mesmo autor: trabalhos diferentes de um mesmo autor de-
vem ser citados pelo sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica.
Ex.: Os modelos através dos quais foram feitas as comparações, denominadas, por nós, de modelos 1 e II, foram
as genéticas-estatísticas de cruzamentos, propostas por Constack & Robinson (1948, 1962).
• Citação de vários trabalhos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano: trabalhos dife-
rentes de um mesmo autor no mesmo ano deverão ser diferenciados por letras minúsculas após
a data, tanto no texto quanto na referência.
Ex.: ... número de células auxiliares e categoria de crescimento, conforme Paula et al. (1990a).
• Citação de vários autores com uma mesma idéia: citações de autores diferentes e trabalhos di-
ferentes sobre uma mesma idéia, obedecerá a ordem cronológica.
Ex.: ... enquanto Crocomo & Parra (1979), Silva (1981), Evendramin et al. (1983) e Crocomo & Parra (1985) verifi-
caram uma oscilação de valores...
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• Citação de sobrenomes e datas iguais: no caso de autores com o mesmo sobrenome e data,
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes.
Ex.: Schenk, M. (1979)
Schenk, J. (1979)
Segundo Martins et al. (1990, p.14), referência a comunicações por carta, telefone e entrevista "in
loco" deve ser feita como nota de rodapé, indicando-se, na nota, os dados que identificam as pessoas
envolvidas na comunicação e, no texto a comunicação propriamente dita.
Lista ordenada das referências bibliográficas das obras citadas, consultadas ou indicadas pelo autor
como fundamentais em relação ao texto. Dependendo da natureza do trabalho, a apresentação das fontes
pode ser organizada cronologicamente, por assunto, grau de autoridade (obras citadas, consultadas, indi-
cadas). Recomenda-se que sejam listadas todas as referências bibliográficas no final do texto, em ordem
alfabética e numerando-as. Entretanto, se houver necessidade de citar, no corpo da obra, um dos itens
referenciados, deve-se indicar apenas o número da referência, acrescentando-se o número da página, no
caso de citação textual.
O objetivo é apresentar normas e padrões para elaboração de referências bibliográficas aos auto-
res. A Aneel segue as normas da NBR 6023, da ABNT, de agosto de 2002.
Para citar as publicações referenciadas pelo autor, é recomendável indicar, para cada tipo de publi-
cação, os seguintes dados, na ordem abaixo:
5.4.8.1. Monografia no todo (livro, folheto, teses, dissertações, manual, guia, catálogo, enci-
clopédia, dicionário etc)
Elementos essenciais
Autor (sobrenome em versal e prenome), título da obra (em itálico), subtítulo (se houver), número da
edição, local de publicação, editor (quando não coincidir com o autor), ano de publicação, número de pá-
ginas ou volumes.
42
Elementos complementares
Outros tipos de responsabilidade: ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, compilador etc; informa-
ções sobre características físicas do suporte do material, páginas e/ou volumes, ilustrações, dimensões,
série editorial ou coleção, notas e ISBN (International Standard Book Number) etc.
Ex.:
Folheto
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Procedimentos de fiscalização por monitoramento dos índices de
continuidade DEC - FEC: manual de procedimentos: 001/2001. Brasília: Aneel, 2002. 24 p.
Livro
LORA, Electo Eduardo Silva. Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte.
Brasília: Aneel, 2000. 503 p.
Tese e Dissertação
SILVA, Vera Cristina Rocha da. Planejamento do sistema de gestão ambiental de linhas de transmissão aéreas lo-
calizadas em área serrana com unidade de conservação. 2002. 280 p. Tese (Doutorado em Engenharia) – Departa-
mento de Engenharia de Estruturas e Fundações, Universidade de São Paulo, 2002.
Elementos essenciais, tanto para referenciar monografias como partes de monografias, obtidas em
meio legível por computador.
Autor(es), título/subtítulo (da parte e/ou da obra como um todo), dados da edição, dados da publica-
ção (local, editor, data), nos mesmos padrões recomendados para monografia no todo ou em parte. Em
seguida, fazer constar as informações relativas a descrição física do meio ou suporte.
Ex.:
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan
Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
Nota: Para obras consultadas online, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico,
apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “ Disponível em: ” e a data de acesso ao do-
cumento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,
minutos e segundos.
Nota: Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
Ex.:
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Sistemas de transmissão de energia elétrica: procedimentos de fis-
calização. Brasília: Aneel, 2000. Disponível em: <http://www.Aneel.gov.br> Acesso em: 19 nov. 2002, 16:10:05.
43
5.4.8.3. Para parte de monografia
Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios.
Elementos essenciais
Autor(es), título, subtítulo (se houver) da parte da publicação, seguidos da expressão “In”, e da refe-
rência completa da monografia no todo. No final da referência, informar a paginação ou outra forma que
seja capaz de individualizar a parte referenciada.
Parte de livro
Ex.:
GODOY, Paulo Roberto Coelho de; VIEIRA, Antônio Paulo. Hidrovias interiores. In: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELÉTRICA. O estado das águas no Brasil: perspectivas de gestão e informação de recursos hídricos. Brasília: Aneel,
1999. pt. 3, p. 51-72.
Elementos essenciais
Devem obedecer aos padrões indicados nas partes de monografias, acrescidas das informações re-
lativas á descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM etc). Quando se tratar de obras consul-
tadas online, proceder-se-á como a monografia no todo em meio eletrônico.
Ex.:
GODOY, Paulo Roberto Coelho de; VIEIRA, Antônio Paulo. Hidrovias interiores. In: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELÉTRICA. O estado das águas no Brasil: perspectivas de gestão e informação de recursos hídricos. Brasília: Aneel,
1999. pt. 3, p. 51-72. Disponível em: <http://www.Aneel.gov.br>. Acesso em: 19 nov. 2002.
Elementos essenciais
Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número da revista, número de jornal, caderno etc. na ín-
tegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revis-
tas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.)
Ex.:
Elementos essenciais
Título do periódico ou título do suplemento ou número especial de revista, local de publicação, edito-
ra, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo e as particularidades que identificam a parte
44
referenciada. Quando necessário, ao final da referência, acrescentar notas relativas a outros dados ne-
cessários para identificar a publicação. Ex.: Edição especial ou Suplemento.
Ex.:
Elementos essenciais
Autor(es) do artigo (sobrenome em versal e prenome), título do artigo ou matéria, subtítulo (se hou-
ver), título do periódico (em itálico), local de publicação, número do volume e/ou ano, número do fascículo,
paginação inicial e final do artigo ou matéria, data de publicação do volume ou fascículo.
Ex.:
LEAL. Márcia. Caracterização dos usos da água no Brasil e princípios básicos da gestão dos recursos hídricos. Obser-
vatório das Águas, Brasília, v. 1, n. 1, p. 13-16, mar. 2000. Edição de lançamento.
Elementos essenciais
Devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de periódicos, acrescidas. Das in-
formações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM etc.). Quando se tratar de
obras consultadas online, proceder-se-á conforme a monografia no todo em meio eletrônico.
Ex.:
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em:
<http://www.idg.com.br/abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
Elementos essenciais
Autor(es) do artigo (sobrenome em versal e prenome, se houver), título do artigo ou matéria do jor-
nal (em itálico), subtítulo (se houver), título do jornal, local de publicação, data (dia, mês e ano), seção,
caderno, suplemento ou parte do jornal e a paginação correspondente.
Nota: Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a da-
ta.
Para artigo, matéria, reportagem publicados em periódicos e jornais, em meio eletrônico, mencionar
os dados relativos ao material utilizado e citado, da mesma forma recomendada em “Partes de uma publi-
cação periódica”, acrescentando-se as informações pertinentes ao suporte eletrônico, conforme citado
anteriormente.
Nota: Pode ser necessário substituir as informações relativas à divisão do periódico (volume, fascí-
culo, período de tempo abrangido pelo fascículo) por outra divisão, característica do meio eletrônico).
45
Ex.:
OGAWA, Kátia. MAE traça metas para 2003 em busca da consolidação. Gazeta Mercantil, São Paulo, 20 nov. 2002.
Opinião, p. A-9.
Elementos essenciais
Devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de periódicos, acrescidas das in-
formações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM etc.). Quando se tratar de
obras consultadas online, proceder-se-á conforme a monografia no todo em meio eletrônico.
Ex.:
MAIA, Paula. Vale tudo pelo prêmio Caboré. Gazeta Mercantil, São Paulo, 20 nov. 2002. Disponível em:
<http://www.investnews.net/canal_gzm/default.asp?id_editoria=51&id_noticia=242921>. Acesso em: 20 nov. 2002.
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, resulta-
dos, proceedings, entre outras denominações).
Elementos essenciais
Nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se
mencionar o título do documento (anais, atas, tópico etc.), seguido dos dados de local de publicação, edi-
tora e data da publicação.
Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o do-
cumento.
Ex.:
SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 15.,1997, Belém. Anais ... Be-
lém: Eletronorte, 1997.
As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, acrescidas das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.) Quando se
tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme monografia no todo em meio eletrônico.
Ex.:
SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 15.,2002, Salvador. Anais eletrônicos... Sal-
vador: COELBA, 2002. Disponível em: <http://www.coelba.com.br/sendi/index2.html>. Acesso em: 20 nov. 2002.
46
5.4.8.13. Trabalho apresentado em evento
Elementos essenciais
Os elementos são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do e-
vento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais,
atas, tópico temático etc.), local editora, data de publicação, pagina inicial e final da parte referenciada.
Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar
o documento.
Ex.:
ALBUQUERQUE, Leonardo Lins de. Desafios do suprimento de energia elétrica ao nordeste após o ano 2000. In:
Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, 12., 1993, Recife. Anais... Recife: CHESF, 1993.
p. RE/GPL/04.
As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, a-
crescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online
etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme monografia no todo em meio
eletrônico.
Ex.:
Elementos essenciais
Os elementos são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em uni-
dades físicas.
Ex.:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes:
Fernanda Montenegro; Marília Pêra, Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Ro-
teiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Lê Studio Canal; Riofilme; MACT Produc-
tions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.), son., color., 35 mm.
47
5.4.8.16. Documento iconográfico
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereo-
gráfico, transparência, cartaz entre outros.
Elementos essenciais
Os elementos são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indica-
ção Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.
Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar
o documento.
Ex.:
SOUZA, Lívia C. O. de. Sala dos espelhos: auto-retrato. 2001. 1 fotografia, color., 15 x 21 cm.
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico,acrescidas das
informações.
Ex.:
DETMAR, U. O dia em que o povo começou a derrubar Collor. 1 fotografia, color. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/divirtaseonline/fotos/collor/fotos.htm?indice=13>. Acesso em: 20 nov. 2002.
Inclui atlas, mapas, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos pa-
drões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário.
Elementos essenciais
Os elementos são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específi-
ca e escala.
Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar
o documento.
Ex.:
BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa. Escala 1:600.000.
48
5.4.8.19. Documento cartográfico em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para material cartográfico, acrescidas das in-
formações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc). Quando se
tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme monografia no todo em meio eletrônico.
Ex.:
BACIAS hidrográficas no Brasil: pluviometria. Brasília: Aneel, 2002. 1 mapa, color. Disponível em:
<http://www.Aneel.gov.br/area.cfm?id_area=102> . Acesso em: 20 nov. 2002.
Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas, conjun-
tos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.
Elementos essenciais
Os elementos são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do
meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme a monografia no
todo em meio eletrônico.
NOTA: No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo.
Elementos complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar
o documento.
Ex.:
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Relatório síntese dos programas de combate ao desperdício de energia elétrica: ci-
clo 1998/1999.Brasília: Aneel, 1999. Disponível em: <http://www.Aneel.gov.br/arquivos/pdf/Relatorio_Sintese_98-99.pdf>. Acesso em:
20 nov. 2002.
NOTA: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não
dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter in-
formal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou
técnica de pesquisa.
Orientações:
Devem ser apresentadas em ordem alfabética, sem numeração.
Devem referenciar todos os autores (grafando todo o sobrenome em letra maiúscula) de cada obra,
separados por ponto-e-vírgula.
Devem dar destaque ao título da obra ou do periódico (por extenso), usando recurso tipográfico
(negrito e, excepcionalmente, itálico, conforme o projeto gráfico).
Todas as referências devem conter data de publicação, mesmo que aproximada.
Evitar referências de resumos ou qualquer outra fonte cujos dados não tenham sido publicados.
49
5.5. Elementos Pós-Textuais
5.5.1. Posfácio
Texto inserido quando há necessidade de acrescentar uma informação que altere ou confirme o
conteúdo da matéria. Pode ter forma gráfica semelhante à do prefácio. Inicia-se em página ímpar.
5.5.2. Apêndice
É a matéria suplementar, desenvolvida de forma autônoma e elaborada pelo autor, que se junta ao
texto de uma obra, como esclarecimento ou como uma documentação adicional, sem prejuízo da unidade
núcleo do livro.
5.5.3. Anexo
Matéria complementar que abona e documenta a obra, que serve de fundamentação, comprovação
ou ilustração. Pode ser elaborado ou não pelo autor e não pode ser retirado da publicação, para não cau-
sar prejuízo à sua compreensão.
5.5.4. Glossário
5.5.5. Índice
Enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, acontecimentos etc,
com a sua indicação de localização no texto (NBR 6034).
Pode ser definido, também como uma lista de entradas, ordenadas segundo critério determinado e
que localiza e remete para as informações contidas no texto. Podem ser de:
50
5.5.6. Encarte
Material com informações especiais, ilustrações, mapas etc., inserido no miolo da obra. Em caso de
CDs e fitas cassete, estes são acondicionados em embalagem própria e não podem ser vendidos separa-
damente.
Indicação do impressor ou compositor, endereço, local e data de impressão. Deve constar de prefe-
rência na página em branco e impar da folha do miolo da obra, na última folha da publicação ou, como
segunda opção, na terceira capa (Fig. 17).
Impressão e acabamento
Agência Nacional de Energia Elétrica Fig. 17. Modelo de colofão.
Capítulo(s) ou volume(s) que se acrescenta(m) a uma obra para ampliá-la com novo material que
tenha chegado ao conhecimento do autor após a impressão do texto.
A capa e a folha de rosto do suplemento, quando este estiver em volume separado, devem repetir
as informações da obra – base, acrescentando-se o nome Suplemento, seguido da data e numeração.
Esta última, (a numeração) sempre a partir do 2º suplemento.
51
6. Publicação Periódica
6.1.1. Capa
Pode reproduzir os elementos da folha de rosto, inclusive o sumário, ou então conter os seguintes
elementos:
• nome do órgão responsável : editor e/ou entidade responsável pela publicação;
• título do periódico e subtítulo, caso houver;
• número do volume e do fascículo, em algarismos arábicos;
• data, com o mês indicado por extenso;
• ISSN, no canto superior direito;
• O nome do órgão responsável (editor e/ou entidade responsável pela publicação) pode ou não
figurar na primeira capa.
A disposição dos elementos fica a critério do editor. Todos os fascículos do periódico devem ter o
mesmo formato, o mesmo “layout” e devem ser impressos com o mesmo tipo gráfico.
A ilustração da capa não deve prejudicar a legibilidade dos itens anteriores.
Caso o fascículo seja uma edição especial ou comemorativa, ou suplemento, esta informação deve
aparecer na primeira capa e no verso da folha de rosto.
No verso da capa pode constar a relação de autoridades do órgão governamental que está editando
e/ou o nome das pessoas que formam a equipe responsável pela edição do periódico.
Pode conter, ainda, o nome do editor, a periodicidade, o preço da assinatura e/ou do fascículo avul-
so, se for o caso, e o endereço do editor, caso não constem no verso da folha de rosto.
52
6.1.1.2. 3ª capa (2ª face interna, face interna da quarta capa ou face interna da contracapa)
Na 3ª capa deve conter o ISSN e as normas editoriais, ou seja, a finalidade do periódico, bem como
as regras a serem observadas pelos autores na apresentação de seus originais.
É utilizada a critério do editor. Usualmente são impressas neste local matérias como: comentários
e/ou lista de outras publicações do editor, próximos lançamentos, comentários de autoridade sobre a pu-
blicação.
A lombada ou dorso ou lombo, deve apresentar o título do periódico por extenso, o número do vo-
lume, precedido da abreviatura “v”, e do fascículo, precedido da abreviatura “n”, e o ano, impressos de
duas formas:
• no sentido horizontal ou de cima para baixo, quando a publicação for muito volumosa;
• na vertical, de maneira que os dizeres possam ser lidos de cima para baixo.
A forma de inscrição dos dizeres na lombada do periódico, deve ser definida por ocasião do projeto
de criação do título. Esta decisão deve ser obedecida em todos os fascículos.
A parte pré – textual apresenta os elementos na ordem em que são enumerados abaixo:
Deve definir o campo de conhecimentos de que trata a publicação; deve ser mantido com a mesma
grafia e abreviatura na capa, folha de rosto e em qualquer outra parte da publicação.
Não se deve mudar o título de um periódico. Quando esta mudança for absolutamente necessária,
deve ser efetuada no começo de um volume (ano), com a iniciação de nova numeração;
53
g) preço da assinatura e do fascículo, ou a expressão : distribuição gratuita;
h) endereço do editor;
i) sumário;
j) enumeração das principais divisões, seções e outras partes do periódico.
Elementos pré-textuais (nota explicativa, nota do editor etc), pós-textuais (índices etc), na mesma
ordem em que aparecerem na publicação.
O sumário deve indicar, para cada artigo:
• nome do autor;
• título do artigo; se o artigo for publicado em vários fascículos, o título deve vir seguido das indica-
ções abaixo, entre parênteses:
• (Continua) - após o título do 1º artigo de uma série;
• (Continuação) - (assinalando se é o 2º, 3º etc) após o título do 2º ou dos demais artigos, exceto o
último; (Fim) - após o último artigo da série;
• número da página inicial (ex: p. 25) das páginas extremas (ex.: p. 56 – 123) ou das páginas em
que o texto for distribuído, quando se tratar de texto descontínuo (ex.: p. 23, 33 – 35).
m) legenda bibliográfica;
Conjunto resumido de dados, cujo objetivo é identificar um periódico, impresso no rodapé de todas
as páginas. A legenda bibliográfica da folha de rosto deve conter os seguintes dados;
• título abreviado (Anexo III);
• local (cidade onde se estabelece a redação do periódico);
• número do volume (em algarismos arábicos, precedidos da abreviatura v. );
• número do fascículo (em algarismos arábicos, precedido da abreviatura n. ) ;
54
• número das páginas inicial e final, separados por hífen, sem espaço e precedido da abreviatura
p. ;
• data (dia, mês e ano, quando se tratar de publicação com periodicidade inferior a mensal ); mês
e ano quando a periodicidade for superior ou igual a mensal; e apenas o ano, quando for o ca-
so de publicação anual.
Quando o fascículo abranger dois ou mais meses, indicam-se os meses inicial e o final, separados
por uma barra oblíqua. Os nomes dos meses em letras minúsculas, abreviadas pelas três primeiras letras,
com exceção do mês de maio, que é escrito por extenso.
Ex.: R. Bras. energiaRio de Janeirov. 8n.1p.1-1851º sem. 2001
Observação: os itens e, f, g, h, podem aparecer no verso da capa ou no da folha de rosto.
6.2.2. Texto
É constituído pelo conjunto dos artigos, informes técnicos e científicos, noticiários, resumos, recen-
sões ou resenhas etc.
No corpo de cada seção podem ser usadas citações, notas, ilustrações, abreviaturas, referências
bibliográficas e agradecimentos. Estes são feitos a pessoas ou instituições que cooperaram na elaboração
do trabalho. Face ao problema de espaço nos periódicos, quando necessários, os agradecimentos são
colocados no fim do texto e antes das referências bibliográficas.
6.2.3. Artigos
55
O artigo, ou suas continuações em outros fascículos, deve começar em alto de página, de preferên-
cia ímpar. A seqüência de artigos publicados em vários fascículos deve ser indicada pelas palavras “con-
tinua” - no fim do texto publicado; “continuação” - depois do título, nos textos subseqüentes; e “fim” -
depois do título, no último texto.
Deve conter 250 palavras, no máximo, indicando os objetivos principais, a metodologia, os resulta-
dos e as conclusões. Não deve conter informações que não constem do artigo, tais como citações, refe-
rências, ilustrações ou abreviaturas. No final do artigo, o resumo pode aparecer traduzido para outro
idioma.
• descritores. Palavras simples ou compostas que, além do título, identificam os assuntos tratados
no artigo. São utilizados na indexação dos artigos.
A legenda bibliográfica corresponde a cada artigo em particular, devendo conter os seguintes da-
dos: título do periódico (abreviado), local, número do volume (itálico ou sublinhado), número do fascículo
(entre parênteses), número da página final do artigo, separados por hífen, sem espaçamento e precedidos
de dois pontos e a data.
É utilizada para facilitar a transcrição do artigo e para identificar a origem da separata, quando de
artigos reprografados.
É de grande importância quando se tornar necessário provar a autoria de uma idéia ou descobri-
mento. Pode ser acrescentada no final do artigo ou em nota de rodapé na primeira página do artigo.
56
6.2.6. Título corrente
Linha que se coloca no alto de cada página do periódico, contendo o(s) nome(s) do(s) autores na
página par e o título do artigo, na página ímpar.
a) Noticiário: Conjunto de informações breves sobre eventos (passados ou futuros), sobre pessoas
ou fatos relevantes na área de conhecimento abrangida pelo periódico;
b) Notas: Comunicados breves sobre trabalhos em andamento ou concluídos, que não se constitu-
am em artigos. Sua estrutura pode ou não obedecer às normas para apresentação de artigos;
c) Recensões: Apreciações breves sobre um texto;
d) Resenhas: Descrição pormenorizada de um texto, com relato minucioso do mesmo;
e) Resumos: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto.
Os elementos pós textuais, em periódicos, são aqueles que sucedem a todas as seções do texto.
São opcionais e os mais comuns são os que se seguem.
6.3.1. Índices
Geralmente são inseridos logo após o texto do fascículo, sem prejudicar o conteúdo do periódico.
57
6.3.3. Numeração de fascículos e volumes
6.3.3.1. Fascículo
É a unidade de publicação periódica. A numeração dos fascículos deve ser contínua, em algarismos
arábicos, recomeçando em cada volume.
Ex.: v. 1, n. 1, 2000
v. 2, n. 1, 2001
Cada fascículo recebe apenas a sua numeração, exceto quando for necessário indicar a reunião de
dois ou mais fascículos.
Ex.: n. 9/10, março/abril 2001
6.3.3.2.Volume
6.3.4. Formato
O formato dos fascículos de um periódico deve ser sempre o mesmo, evitando-se alterações. Se
houver absoluta necessidade de mudança de formato, esta deve ser feita no início de um volume, para
facilitar a encadernação.
Recomenda-se o formato A-4.
6.3.5. Suplemento
Suplemento é a parte de um periódico com material complementar e/ou de apoio, que acompanha
alguns ou todos os fascículos. Podem ser ocasionais ou regulares. A capa e a folha de rosto do suplemen-
to devem conter, sempre, em lugar de destaque, as informações que permitam a identificação do fascículo
a que se refere.
58
O(s) suplemento(s) de um periódico deve(m) ser impresso(s) de maneira que possa(m) ser separa-
do(s) deste, tendo, pois, numeração e paginação próprias. A existência do suplemento deve ser mencio-
nada na folha de rosto e/ou sumário do fascículo e a tiragem indicada no verso de sua folha de rosto.
6.3.6. Separata
A folha de rosto da separata de periódicos, exerce, comumente, o papel de primeira capa da sepa-
rata e apresenta os seguintes elementos de identificação:
São considerados documentos sonoros ou registrogramas, toda gravação onde as vibrações sono-
ras são registradas por processo mecânico ou eletrônico sob o qual o som possa ser reproduzido.
Os principais tipos de gravações sonoras são: discos (discos "laser" ou "compact disc (CD), fitas
cassetes e fitas de rolo).
A etiqueta dos selos dos discos é a fonte principal de informação para descrição de gravações de
som, isto é a etiqueta (os dois lados formam uma única fonte de informação; o invólucro ou caixa no caso
de fitas ou um álbum, envelope ou qualquer outro material que acompanhe o item).
6.3.8.1. Título
O título deve constar no selo do disco ou rótulo da fita ou etiqueta e o subtítulo, quando houver.
O nome da instituição deve constar como responsável pelo conteúdo das informações.
6.3.8.3. Edição
A edição da gravação de som deve ser indicada, assim como o local onde foi procedida a gravação.
59
Para cassete sonoro:
6.3.8.5. Série
Deverá ser mencionada quando for conhecida, seguindo os mesmos padrões adotados para livros.
Fita cassete
Dados que devem constar: título, registro do número de unidades físicas, indicação do tempo de du-
ração (em minutos) da gravação, entre parênteses. Velocidade de execução em polegadas por segundo –
pps; características de gravação e reprodução; local e data da gravação.
Imagem em Movimento
6.3.11. Filme
Reprodução em miniatura de uma imagem ou outro material gráfico, o qual não pode ser usado sem
ampliação. Apresenta–se contendo uma sucessão de imagens projetadas para serem vistas, figura por
figura, com ou sem som. Podem ser de longa metragem, curta metragem, DVD e vídeo-cassete.
As filmotecas são hoje utilizadas como forma de arquivamento para inúmeros documentos, diminuir
volume e peso de coleções impressas ou manuscritas, além dos vídeo-tapes, amplamente adotados pelas
emissoras de televisão, universidades e outras instituições.
O princípio básico para adotar a utilização do filme como meio de preservar informações ou eventos
é verificar o propósito da instituição.
Dados principais:
Título, subtítulo (se houver), entidade, país e dados significativos na responsabilidade da obra, caso
seja de interesse para a instituição registrar as entidades ou pessoas envolvidas na edição do filme.
De modo geral, os filmes são mais conhecidos pelo título, que é quase sempre resultado de um tra-
balho de equipe.
Material não editado, notícias cinematográficas e cenas de arquivo devem incluir no título elementos
como local, data do evento, data da filmagem (se for diferente), personalidade ou assunto, nome do editor
e distribuidor .
60
Dados secundários:
Um filme comercial deve conter a expressão “Propaganda”.
A designação geral do material deve vir após o título. Recomenda-se a expressão “filme cinemato-
gráfico” ou “filme sonoro” e “gravação de vídeo” ou “vídeo cassete”, para gravações de vídeo.
O tempo de duração deve ser registrado entre parênteses.
As notas mais comuns a serem incluídas: língua, créditos (fotógrafo, responsável pela montagem
etc).
Devem constar os seguintes dados: autor, indicação de responsabilidade, produtor e local; título,
número de unidades físicas, tempo de duração em minutos, requisitos especiais de projeção e designação
específica do material.
É uma representação gráfica de uma parte ou de toda a superfície terrestre, desenhado num plano,
em escala reduzida, de tal maneira que qualquer ponto do desenho corresponda a uma posição geográfi-
ca ou celeste. É a reprodução gráfica da terra ou universo, no todo ou em partes.
A denominação "mapa" e "carta" não apresentam uma diferença rígida, podendo-se usar tanto uma
quanto a outra designação. Mapa é a denominação da carta geográfica em escala pequena, cobrindo um
território mais ou menos extenso e que se destina a fins culturais ou ilustrativos, ou seja, não possui cará-
ter científico. Carta é a representação dos aspectos naturais ou artificiais da terra, similar ao mapa, mas
de caráter especializado, constituída com uma finalidade específica e geralmente em escala grande.
61
! Carta aeronáutica: é a representação particulada dos aspectos cartográficos do terreno ou par-
te dele, destinada a apresentar um terreno escolhido, aspectos culturais e hidrográficos, infor-
mações suplementares necessárias à navegação aérea, ou ao planejamento de operações
aéreas. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 318)
Quanto ao caráter informativo os mapas podem ser classificados em: geral, especial e temático.
! Mapa geral: geralmente em escala pequena e destinado a um número indeterminado e diversifi-
cado de usuários. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 319)
! Mapa especial: destinado a representação de fatos, dados ou fenômenos específicos, tendo
assim, que se cingir, rigidamente, aos métodos e objetivos do assunto ou atividade a que está
ligado. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 319)
! Mapa temático: representação sobre fundo básico topográfico, geográfico ou hidrográfico ou de
outros temas. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 319)
6.3.15. Globo
É um mapa desenhado montado sobre uma esfera a fim de dar uma representação mais verídica da
terra ou evidenciar as posições relativas de corpos celestes, como são vistos da terra.
6.3.16. Atlas
É a denominação dada a uma coleção de mapas reunidos num volume com as características de
um livro.
Fotografia aérea tirada com câmara fotográfica rigorosamente calibrada e de acordo com especifi-
cações cartográficas, diferindo assim, da fotografia aérea obtida para outros fins. Ela pode ser vertical ou
inclinada. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 319)
Conjunto de fotografias aéreas com superposição, cujas margens são, em geral, aparadas, cortadas
e unidas entre si, visando à formação de uma representação fotográfica contínua de uma parte da superfí-
cie terrestre. O mesmo que mosaico aéreo. (Oliveira, 1983 apud Caribé, 1987, p. 319).
62
Indicações que um mapa deve apresentar:
a)Escala: relação entre o comprimento gráfico e o comprimento correspondente medido sobre a su-
perfície da Terra;
b)Projeção: traçado das coordenadas. Sistema matemático ou geométrico de linhas, representando
paralelos de latitude e meridianos de longitude, sobre o qual o mapa pode ser desenhado;
c) Legenda ou convenção cartográfica: conjunto de símbolos, cores e tipos de letras que auxiliam na
leitura e interpretação do mapa;
d)Responsabilidade principal: pessoa ou entidade coletiva responsável pelo conteúdo geográfico;
e)Participação secundária: pessoa ou entidade coletiva ou tem participação significativa na respon-
sabilidade da obra;
f) Título ou área geográfica descrita;
g)Pessoa ou instituição que providenciou o levantamento básico para a cartografia;
h)Edição;
i) Local de publicação;
j) Nome do editor;
k) Data da publicação;
l) Série (quando fizer parte de uma série).
Inclui documentos bidimensionais tais como imagens opacas: original e/ou reprodução de obra de
arte, gravura, selo, fotografia, desenho técnico, e imagens transparentes: diapositivo ou slide, diafilme,
transparência.
Transparência
Diapositivo ou slide
Pequena unidade de material transparente contendo uma imagem montada em moldura e feito para
ser usado num visor manual ou projetor. (WETHS, J. R. et alii. Slides. In: Non book materials. Ottawa,
Canadian Library Association, 1973. p. 68 - 79)
Dados que deverão constar: título, local, entidade responsável e ano.
63
Cartaz
Peça de papel publicada separadamente e impressa de um só lado, geralmente destinada a ser afi-
xada e distribuída gratuitamente ou vendida. (CCAA2- Código de Catalogação Anglo Americano)
Deverá apresentar título do cartaz, indicação de responsabilidade, ano e local de publicação.
Gravura
Estampa, litografia, serigrafia, xilografia, obtidas de matriz preparada pelo artista. (CCAA2- Código
de Cataloação Anglo Americano)
É imprescindível a apresentação do nome do autor original, o título e a data. Entretanto, quando se
tratar de reprodução da obra de um artista, executada por outro artista (gravura reproduzindo uma pintura
ou escultura), o nome do artista reprodutor deverá estar citado.
Fotografia
Técnica e arte de produzir imagens visíveis sobre superfícies sensíveis, direta ou indiretamente, pe-
la ação de luz ou outra forma de energia radiante.
Dados relevantes: autoria, título, local, entidade responsável e ano.
Cada livro ou fascículo de publicação periódica tem de ter atribuído um número que tem por finali-
dade identificar, em termos internacionais, um título ou determinada edição de um título, particularizando
inclusive a editora.
6.3.22.2. Referência
6.3.22.3. Localização
64
b) no final do texto ou do capítulo;
c) em lista de referências;
d) antecedendo resumos, resenhas e recensões.
Tanto os elementos essenciais como os complementares de uma referência devem aparecer em
seqüência padronizada.
6.3.22.4. Apresentação
65
7. Normas de Padronização
Este capítulo apresenta normas de padronização a serem utilizadas nas publicações da Aneel. Tem
como objetivo facilitar o processo de editoração em algumas de suas etapas, criando um padrão editorial
uniforme a ser obedecido em todos os textos publicados pela Agência.
7.1. Ilustração
São consideradas ilustrações: gráficos, desenhos, mapas, fotografias, lâminas ou outras formas pic-
tográficas usadas para enriquecer o texto (Fig. 18).
• Em caso de obra dividida em capítulos, abrir numeração própria para cada capítulo.
• A legenda, em claro (sem negrito), deve ser precedida da palavra Fig. numerada consecutiva-
mente, com algarismo arábico, em negrito, na ordem de sua ocorrência no texto.
• A legenda deve ser clara, breve e objetiva e seguida do ponto final.
• Os textos de legenda, podem ser justificados, alinhados à esquerda ou à direita, e posicionados
ao lado ou abaixo da figura.
• Figuras já publicadas anteriormente devem conter dados sobre a fonte de onde foram extraídas.
• A fonte deve ser localizada abaixo da legenda e grafada em corpo dois pontos abaixo do corpo
utilizado na legenda, em claro. Em caso de legenda com corpo menor que 8, usar o mesmo
corpo.
66
• As fontes devem ser citadas com as demais referências bibliográficas.
• A disposição das figuras obedecerá ao projeto gráfico, devendo aparecer após e o mais próximo
possível de sua chamada no texto.
• O crédito de autoria, ou seja, o nome completo do autor da foto ou do desenho, deve constar
junto da figura, em posição definida pelo projeto gráfico, no corpo 6 ou 7.
7.2. Tabelas
Tabelas são elaboradas com o propósito de apresentar resultados numéricos e valores comparati-
vos. As informações contidas numa tabela devem apresentar forma simples, clara e precisa, para facilitar
a leitura e a compreensão do texto, ou seja, devem ser auto-explicativas. Na Aneel, o quadro é classifica-
do como tabela (Fig. 2).
Ex.: Segundo a Aneel (2002), em relação aos projetos outorgados (construção não iniciada até janeiro de 2002), há 5
usinas que deverão adicionar 3.753 MW ao sistema elétrico nacional (Tabela 1).
Tabela 1. Centrais hidrelétricas em construção no Brasil (exceto micro e PCHs) – janeiro de 2002.
Usina Proprietário(s) Município(s) - UF Rio Potência (kW)
Machadinho VBC, Alcoa, Valesul, DME e C. Maximiliano de Almei- Pelotas 1.140.000
Corrêa da – RS
Campos Novos Campos Novos Energia S/A. Abdon Batista e outros Canoas 880.000
Fig. 19. Modelo
de tabela.
– SC
Barra Grande Alcoa, VBC, Camargo Corrêa e Anita Garibaldi – SC e Pelotas 690.000
DME Esmeralda – RS
Cana Brava Companhia Energética Meridio- Cavalcante – GO e Tocantins 450.000
nal Minaçu – GO
Aimorés CEMIG e Vale do Rio Doce Aimorés – MG e Baixo Doce 330.000
Guandu - ES
Fonte: Atlas de energia elétrica do Brasil, 2002.
• Em caso de obra dividida em capítulos, abrir numeração própria para cada capítulo.
• O título, em claro, deve ser precedido da palavra Tabela, numerada consecutivamente, com al-
garismo arábico, em negrito, na ordem de sua ocorrência no texto.
• O título não deve ultrapassar a largura da tabela; se for extenso e ocupar mais de uma linha, o
texto pode ser justificado ou alinhado à esquerda, de acordo com o projeto gráfico.
• O título deve ser sintético, claro e conciso, seguido de ponto final. Deve constar o local de reali-
zação da pesquisa, quando for o caso, seguido da data.
• Os cabeçalhos, em negrito, devem ser escritos no singular. Usar plural apenas quando não for
possível singularizar. Grafar somente a primeira palavra com inicial maiúscula.
67
• Não usar traços horizontais e verticais no corpo da tabela nem fechar as laterais. Os fios hori-
zontais só devem ser usados na base da tabela e, também, para separar o título do cabeçalho e
o cabeçalho do corpo da tabela.
• Quando houver texto no corpo da tabela, deve-se encerrá-lo sem ponto.
• No corpo da tabela, nenhuma célula (cruzamento de linha com coluna) deve ficar vazia. A ine-
xistência de dado numérico deve ser representada por:
7.3. Titulação
O título de uma publicação deve ser breve, claro, conciso e fiel ao conteúdo do texto a que se refe-
re. A titulação presta-se a chamar a atenção do leitor, criando uma expectativa sobre o assunto apresen-
tado. Quando o título for extenso, aconselha-se dividi-lo em título e subtítulo.
68
7.4. Título de capa
• Para títulos com mais de três palavras, o recurso gráfico mais indicado pela tendência editorial
moderna é o emprego de letras maiúsculas e minúsculas ou somente a primeira palavra do títu-
lo com letra inicial maiúscula, o que proporciona clareza, harmonia e dinâmica à leitura.
• Grafe sempre em letra minúscula: artigos, conjunções, interjeições, preposições e pronomes ad-
jetivos, quando não iniciarem frase.
• Se o título for composto de duas ou três palavras, sugere-se o uso de versal - versalete (tipo
que tem a forma de versal — maiúscula — e a altura da letra de caixa-baixa — minúscula —da
fonte a que pertence).
Ex: VEGETAÇÃO DA FAZENDA SANTANA
Evite:
• Elementos gráficos, como: ponto, dois-pontos, travessão e aspas, pois eles não compõem o títu-
lo principal;
• Numeral iniciando título;
• Quebra de palavras (separar sílabas) no fim da linha (até mesmo as ligadas por hífen);
• Repetição de palavras;
• Abreviação de nomes próprios;
• Adjetivação;
• Artigos definido (no início do título) e indefinido (no início e no meio). Na maioria dos casos, eles
podem ser dispensados;
• Gerúndio e jogo de palavras;
• Frases negativa e interrogativa;
• Pronome oblíquo;
• Rima.
Os títulos devem ser grafados de forma que o leitor identifique visualmente o seu grau de importân-
cia em relação aos subtítulos, e destes em relação aos subsubtítulos. Para isso, use recursos que distin-
gam uns dos outros, como negrito, corpo de letras e recuo na margem.
Evite:
• Numeral iniciando título;
• Quebra de palavras no final da linha, até mesmo das ligadas por hífen;
• Repetição de palavras;
69
• Abreviação de nomes próprios;
• Artigos definido (no início do título) e indefinido (no inicio e no meio do titulo);
• Gerúndio e jogo de palavras;
• Frase negativa.
7.6. Paginação
Ordem numérica das páginas de uma obra escrita com o objetivo de facilitar a localização dos as-
suntos nela contidos.
7.7. Destaque
Para se dar destaque a uma citação ou a uma palavra ou expressão, podem-se utilizar os seguintes
recursos:
Aspas duplas: para citações que não ultrapassarem três ou quatro linhas completas.
Brancos: recuos marginais com mudança do corpo predominante no texto e alteração do espaço de
entrelinhas.
O recurso branco pode ser usado para citações longas; neste caso, deve constituir um parágrafo in-
dependente, recuado e entre aspas. Pode-se recuar o parágrafo tanto pela margem esquerda como por
ambas as margens. Se, ao usar esse recurso, houver uma citação no interior de outra citação, usar as
aspas simples para destacá-la.
70
Empregue aspas duplas para:
• Indicar reprodução literal de um período, oração, trecho de frase e/ou palavra, desde que não
ultrapasse quatro linhas completas;
• Na transcrição de um texto, abrir aspas no começo e no fim dele, a não ser que surja uma in-
formação em seu interior. Nesse caso, fechar as aspas antes da nova informação e abri-las em
seguida;
• Se o período inteiro estiver entre aspas, o sinal de pontuação ficará englobado por elas; caso
contrário, ficará depois das segundas aspas;
Ex.: O técnico perguntou: “Quem discorda do uso do medidor?”
O presidente da República disse que "agora todos os corruptos irão para a cadeia".
7.9. Negrito
Use negrito:
• Nas publicações em forma de pergunta-e-resposta, para destacar a pergunta da resposta, ou
para distinguir os interlocutores;
• Nos títulos e nos subtítulos do texto;
• Na palavra Tabela (acompanhada do título, em claro) e Fig. (acompanhada da legenda, em cla-
ro);
• Nos cabeçalhos de tabelas.
7.10. Itálico
Use itálico:
• Nos nomes de obras citadas no corpo do texto;
• Nos nomes de eventos citados no texto;
• Nos nomes científicos de animais e plantas;
• Nos gêneros (mas não nas ordens nem nas famílias);
• Nos termos empregados no sentido figurado;
71
• Nas palavras ou nas locuções estrangeiras que precisam ser traduzidas;
Ex.: quod non scriptum, non est in mundo (se não está escrito, não existe).
• Nas palavras estrangeiras incorporadas ao português em sua grafia original e registradas em di-
cionários;
Ex.: shopping; show; know-how; software; hardware; in vitro; in memoriam.
7.11. Enumeração
Em geral, a enumeração é introduzida por dois-pontos. Pode dar continuidade ao texto introdutório
ou começar em outra linha.
No primeiro caso, após os dois-pontos, a enumeração deve ser feita com letras minúsculas fecha-
das por parênteses; deve-se iniciar o texto enumerado com letra minúscula e encerrá-lo com ponto-e-
vírgula.
Ex.: Segundo Maguirre et al. (1991), esse sistema pode ser definido a partir de três propriedades básicas, a saber: a)
capacidade de apresentação cartográfica de informações complexas; b) base integrada de objetos espaciais e de seus
respectivos atributos ou dados; c) sofisticado instrumento analítico, composto por um conjunto de procedimentos e fer-
ramentas de análise espacial.
Ao começar em outra linha, a enumeração pode ser feita de três fornas: com letras minúsculas fe-
chadas por parênteses; com algarismos arábicos fechados por parênteses; com outra marcação que iden-
tifique o texto enumerado. Deve-se iniciar o texto enumerado com letra maiúscula e encerrá-lo com ponto.
Ex.:
a) Fácil instalação do medidor.
b) Baixo custo.
1) Resistência.
2) Durabilidade.
72
7.12. Maiúscula
Use maiúscula:
• No início de períodos.
Ex.: O cerrado destaca-se por sua biodiversidade.
• No início de citação.
Ex.:Já dizia Machado de Assis: "Ao vencedor as batatas."
• Nos títulos de obras (livros, jornais, CDs, filmes, pinturas, esculturas, peças de teatro, óperas,
programas de TV etc.).
Ex.: O Lago dos Cisnes; Correio Braziliense; O Senhor dos Anéis.
• País e Nação — Quando designarem o Brasil (salvo quando vierem precedidos de pronome
possessivo ou demonstrativo).
Ex.: O País é um grande produtor de uva.
Nosso país é o maior produtor mundial de café.
• Na palavra Estado, para designar o poder oficial ou uma nação e as unidades da Federação.
Ex.:O Estado (Brasil) não pedirá moratória ao FMI.
Os Estados do Maranhão e do Piauí são os maiores produtores do babaçu do Brasil.
• Nos nomes de pontos cardeais, quando designam as grandes regiões do Brasil e do mundo
Ex.: Região Norte; Sul do Brasil; seca do Nordeste; Oriente Médio; Leste Europeu.
73
• Nos nomes de topônimos.
Ex.: Recôncavo Baiano; Pantanal Mato-Grossense.
• Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sentido mais amplo, e em disciplinas
de um exame.
Ex.: A UnB realiza amanhã provas de Biologia e Física.
O teste de Matemática foi considerado o mais difícil.
• Nos nomes próprios compostos (unidos por hífen), todos os elementos são grafados em maiús-
culas.
Ex.: Pantanal Mato-Grossense, Acordo- Luso-Franco-Brasileiro.
• Em leis, decretos-leis, projetos de lei, normas, portarias, quando especificados como nome ou o
número.
Ex,: Lei Afonso Arinos; Decreto-Lei nº 35; Portaria nº10; Medida Provisória nº 26.
74
• Nos nomes e sobrenomes de pessoas, apelidos e pseudônimos.
Ex.: José de Almeida, vulgo Barrigão (apelido).
Gerente-Geral
7.13. Minúscula
Use minúscula:
• Na palavra governo.
Ex.: O governo federal baixou medidas econômicas que comprometeram ainda mais o salário do trabalhador brasi-
leiro.
A pesquisa do Ibope apontou queda de popularidade do governo Fernando Henrique.
O governo de Minas Gerais interveio no movimento dos sem-terra.
75
OBS.: Use maiúscula apenas em Governo do Distrito Federal, pois, neste caso, a palavra governo
faz parte oficial do nome.
• Quando os meses fazem parte de datas históricas ou de nomes de lugares públicos, são grafa-
dos com inicial maiúscula.
Ex.: Largo 7 de Setembro; Av. 13 de Maio; Rua 15 de Novembro.
• Nos compostos em que o nome próprio se torna parte integrante de um substantivo comum. De-
vem ser grafados sempre com hífen.
Ex.: camarão-da-malásia; castanha-do-pará; pau-brasil; chá-da-índia; grama-tio-pedro.
• Nos nomes dos pontos cardeais e colaterais que designam direções ou limites geográficos.
Ex.: Percorri o Brasil de norte a sul; Toulouse fica no sul da França.
7.14. Numeral
• Grafam-se os números de um a dez por extenso; a partir de 11, inclusive, em algarismo arábico.
Exceção: cem e mil, em texto.
Ex.: A coleção é composta de dez volumes.
Foram fiscalizadas 12 usinas hidrelétricas.
O pesquisador catalogou cem novas espécies de orquídeas.
76
• Na mesma frase ou nas enumerações, todos os números são grafados em arábico, inclusive 100
e 1.000.
Ex.: Foram realizadas 37 fiscalizações, mas apenas 8 obtiveram aprovação.
• Números seguidos de unidades de medida são grafados em arábico, com espaço entre o núme-
ro e a medida.
Ex.: 530 L; 45 ha.
• Nos números redondos de mil em diante, use a forma mista (algarismo arábico e palavras).
Ex,: 3 mil consumidores de energia solar.
264 milhões de reais de lucro.
5 milhões de toneladas/hectare.
• Quando não for possível o arredondamento, grafe o número todo em algarismo arábico.
Ex.: 3.465.480 t.
• Números fracionários: grafe-os em algarismo arábico (8/12, 11/5). Entretanto, grafe-os por ex-
tenso, quando ambos forem menores do que dez.
Ex.: Dois terços; um quarto; dois quintos; oito décimos.
77
Ex.: a) 50% dos consumidores aderiram ao plano de racionamento.
b) 20 kW de potência.
• Não adote zero a esquerda do número. É permitido apenas antes de número inteiro para indicar
dezenas de loteria e sistema binário.
Ex.: Dezenas sorteadas no concurso 320 da Megasena: 01, 02, 04, 25, 43, 49.
• Dia do mês - Use ordinal para o primeiro dia do mês e arábico para os demais dias.
Ex.: O Simpósio Nacional da Distribuição de Energia Elétrica acontecerá entre os dias 1ºde janeiro e 15 de março.
• Meses — Os nomes dos meses são grafados por extenso. Apenas em tabelas grafam-se em al-
garismo arábico
Ex.: O simpósio será realizado no dia 5 de janeiro (e não O simpósio será realizado no dia 5/1); mas 5/1 (em tabe-
las).
• Anos — São indicados de forma completa (1992). Use o número de forma reduzida quando,
mencionado sequencialmente. Essa regra também serve para década.
Ex.: Nos anos de 76, 77, 78 a 87, os brasileiros eram menos pobres.
Nas décadas de 60 e 70, os jovens eram mais felizes.
• Horas, tratando-se de hora legal — Use algarismo arábico, seguido da abreviatura, sem espaço.
Ex.: Marta chegou às 15h.
O restaurante funciona das 12h às 18h30.
• Hora, tempo corrido — Use algarismo arábico seguido da palavra hora, minuto ou segundo.
Ex.: O concurso demorou cerca de 12 horas.
A prova teve duração de 30 minutos.
78
• Porcentagem — Use algarismo arábico acompanhado do símbolo próprio, sem espaço. Se hou-
ver mais de um número na frase, coloque o sinal de porcentagem em todos eles.
Ex.: O consumo subiu 5%.
A tarifa subiu de 10% a 15%.
• Dinheiro – Use aIgarismo arábico precedido do símbolo monetário,com espaço entre o valor e o
símbolo. Com valores redondos, em texto, use a forma reduzida (número e palavra).
Ex,: R$ 350,00.
R$ 3.560,00
R$ 3 milhões (e não R$ 3.000.000,00).
R$1,5 milhão (e não R$ 1.500.000,00).
• Seriação de artigos e parágrafos legais — Use ordinal de um a nove e arábico de dez em diante.
Ex.: Art. 9º; art. 10; parágrafo 8º; parágrafo 15.
• Código de Endereçamento Postal — Use algarismo arábico, sem ponto e sem espaço.
Ex.: CEP 70770-901.
79
7.15. Travessão
7.16. Hífen
Sinal gráfico (-) que, além de ser empregado para unir um verbo a pronomes oblíquos e indicar par-
tição de sílabas de um vocábulo, é aplicado nos seguintes casos:
80
• Nas palavras derivadas de um nome próprio constituído por dois ou mais termos ou de uma ex-
pressão.
Ex.:Mato Grosso — mato-grossense; Terceiro Mundo — terceiro-mundista; São Paulo — são-paulino.
abaixo-assinado (documento)
acumulador chumbo-ácido
adaptador-estribo
alça pré-formada
além-mar
alto-falante
amarelo-claro (demais nomes compostos de cor)
ampére-espira
ampéres-condutores
auto-excitação
auto-indução
barreira anti-arco
bem-sucedido
cabo pára-raios
característica carga-frequência
característica de anodo-catodo
chefe-adjunto
chefe-administrativo
chefe-geral (em todas as palavras compostas referentes a cargo ou função)
co-árvore
co-edição
co-malha
concha-sapatilha
condutor-fase
conversor analógico-digital
81
conversor tempo-amplitude
corrente aquecedor-catodo
curto-circuito
decreto-lei
derivação pré-formada
desvio-padrão
diretor-executivo
Diretoria-Executiva
diretor-presidente
dona-de-casa
fator de pós-aceleração
fazenda-modelo
ferro-gusa
infra-som
laço pré-formado
licença-prêmio
madeira-de-lei
mão-de-obra
matéria-prima
mesa-redonda
ohm-metro
palavra-chave
papel-moeda
pára-raios
parede corta-fogo
pau-brasil
porta-fusível
porta-lâmpada
pós-equalização
pré-arco
pré-compressão
pré-formado
prensa-cabo
prensa-fios
primeiro-secretário
público-alvo
salário-base
salário-família
Secretaria Geral (e demais nomes de instituição acompanhados de geral)
segunda-feira (os dias da semana)
sem-terra (substantivo) O nome do movimento é sem hífen
sub-bacia
sub-mercados de energia
82
tão-só
tão-somente
tarifa horo-sazonal
ultra-som
zona geo-elétrica
83
in natura
in situ
infravermelho
inter vivos
livro de bolso
malsucedido
meio ambiente
país membro
palavra de honra
palavra de ordem
papel acetinado
papel almaço
pé de guerra
polarização elétrica
ponto de vista
predeterminado
preestabelecido
projeto de lei
radiointerferência
revisor de texto
salário mínimo
seqüestro relâmpago
sobrecarga
sobretensão
socioeconômico
subestação
supervisor editorial
tensão aplicada
Terceiro Mundo
videocassete
7.17. Abreviatura
Forma de redução de uma palavra, com uma ou mais letras (raramente mais de quatro), de forma
que não prejudique sua compreensão.
Normas gerais:
• Evite o uso abusivo de abreviações, para não comprometer a clareza do texto.
• Conserve o acento da palavra.
Ex.: eng. elétri. (engenheiro elétrico); pág. (página); séc. (século).
• Use apenas um ponto em frases terminadas com abreviatura que leva ponto.
Ex.: As células usam o hidrogênio das moléculas dos combustíveis gás natural, metanol, gasolina etc.
84
• Mantenha o grupo consonantal.
Ex.: geogr. (geografia) e não geog.
• Abrevie os meses do ano, em português, pelas primeiras três letras, com exceção do mês de
maio, que não se abrevia.
Ex.: jan.; fev.; mar.; abr.; maio.
• Acrescente um s minúsculo, sem apóstrofo, nas abreviaturas que se identificam com siglas.
Ex.: dois PMs e oito TVs (e não dois PM's e oito TV's).
• Grafe com letra minúscula os símbolos das unidades de medida, mantendo espaço entre o nú-
mero e o símbolo, e sem plural nem ponto.
Ex.: 1 km, 6 km, 25 ha, 30 t.
• Grafe com maiúscula os símbolos derivados de nomes próprios, como Joule, Ampére, Watt. A
versão por extenso, no entanto, vem em minúscula, como joule (J), ampére (A) e watt (W).
• Não abrevie nomes geográficos, exceto aqueles universalmente aceitos. Os demais virão por
extenso.
Ex.; Estados Unidos — EUA ou USA,
Reino Unido — UK.
A cidade de São Paulo é a mais rica do Brasil (certo).
A cidade de S. Paulo ou SP é a mais rica do Brasil (errado).
85
• Use S.A. como abreviatura de Sociedade Anônima, por ser a forma oficial, e não S/A.
86
Fig., fig. figura Ph.D. doutorado (no exterior)
g grama PM peso molecular
g.i.a. grama por igrediente ativo ppm parte por milhão
GW gigawatt ql. quilate
Gy gray (dose absorvida) rad. radiano (ângulo plano)
H henry (indutância) rad/s radiano por segundo
h hora RNA ácido ribonucléico
h/H hora/homem rpm rotação por minuto
h/m hora/máquina rps rotação por segundo
h/t hora/tonelada s segundo (tempo)
ha hectare (área) S siemens (condutância elétrica)
hab. habitante S. Exa(s) Sua(s) Excelência(s)
hg hectograma S/m siemens por metro
hL ou hl hectolitro sr esterradiano (ângulo sólido)
hm hectômetro t tonelada (massa)
HP horse-power (cavalo-vapor) T tesla
Hz hertz (frequência) V volt (diferença de potencial)
i.a. ingrediente ativo VA volt-ampère
ilmo(a). Ilustríssimo(a) var var (potência reativa)
J joule (trabalho, energia, quantidade de calor) V. Exa(s) Vossa(s) Excelência(s)
K kelvin (temperatura termodinâmica) V/m volt por metro
kcal quilocaloria W watt (potência, fluxo)
kg quilograma Wb Weber (fluxo magnético)
7.18. Sigla
• Grafe apenas com inicial maiúscula as siglas com mais de três letras que formem palavras.
Ex.: Aneel; Enem; Incra; Embrapa.
• Grafe com letras maiúsculas as siglas com quatro letras ou mais, quando cada letra ou grupo de
letras for pronunciado separadamente.
Ex.:BNDES; INSS; CNEN.
• Desdobre a sigla quando for apresentada pela primeira vez no texto, inclusive as estrangeiras.
Separe o significado da sua sigla por um travessão. Em frases onde a sigla não coincida com
um ponto, abre-se e fecha-se o travessão.
Ex.: Agência Nacional de Energia Elétrica — Aneel.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos — ECT — aumentou em 5% suas tarifas.
• Dispense o desdobramento nos nomes dos partidos políticos e das empresas comerciais nos
quais a sigla se identifica com o próprio nome da instituição.
Ex.: PMDB; PFL; Varig; Vasp; Bradesco; Banespa.
87
• Não separe as siglas no final da linha.
• Grafe o nome de cidades acompanhado da sigla do Estado ou do país a que pertence, separa-
do por virgula, inclusive nos títulos.
Ex: Brasília, DF.
Relação de siglas
Esta relação foi elaborada para facilitar o uso de siglas em publicações técnico-científicas da Aneel.
Nome completo das áreas da Agência.
88
Superintendência de Planejamento da Gestão
Superintendência de Recursos Humanos
Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade
Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição
Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração
Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão
Superintendência de Regulação Econômica
Superintendência de Relações Institucionais
Região Centro-Oeste
Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul - AGEPAN (MS).
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso – AGER (MT).
Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos - AGR (GO)
Agência Reguladora de Serviços Públicos do Distrito Federal - ARSP (DF).
Região Norte
Agência de Serviços Públicos Delegados do Tocantins – ASTINS (TO).
Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos - ARCON (PA).
Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas – ARSAM (AM).
Região Nordeste
Agência Estadual de Energia da Paraíba - AGEEL (PB)
Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da
Bahia - AGERBA (BA)
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Pernambuco - ARPE (PE)
Agência Reguladora de Serviços Concedidos e Permitidos do Estado de Sergipe - AGERSE (SE)
Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará - ARCE (CE)
Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas - ARSAL (AL)
Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte - ARSEP (RN)
Região Sudeste
Agência Estadual de Serviços Públicos do Espírito Santo - AGESP (ES).
89
Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro - ASEP (RJ).
Comissão de Serviços Públicos de Energia – CSPE (SP).
Região Sul
Agência Catarinense de Regulação e Controle – ARCO (SC).
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS
(RS).
90
8. Bibliografia
11. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI : o dicionário da língua por-
tuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira , 1999.
13. MARTINS FILHO, E. L. Manual de redação e estilo de O Estado de São Paulo. 3. ed. rev. e
ampl. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1997.
14. OLIVEIRA, H. A. de; CORRÊA, D. A.; SOARES, M. R. J. Orientações para citação bibliográfi-
ca em publicação técnico-científica. (versão preliminar). Brasília: Embrapa-SPI, 1992.
91
ANEXO A
Direitos Autorais
92
DIREITOS AUTORAIS
A questão dos direitos autorais foi regulamentada pela Lei n0 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Art 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor
e os que lhes são conexos.
Art 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos, con-
venções e tratados em vigor no Brasil.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em pa-
ís que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção
aos direitos autorais ou equivalentes.
Art 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.
Art 4º Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais.
Art 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do pú-
blico, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qual-
quer forma ou processo;
II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas ra-
dioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro pro-
cesso eletromagnético;
III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra;
IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias,
artísticas ou científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a ven-
da, locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;
V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público,
por qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;
VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou cientí-
fica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento
93
permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha
a ser desenvolvido;
VII - contrafação - a reprodução não autorizada;
VIII - obra:
a) em co-autoria - quando é criada em comum, por dois ou mais autores;
b) anônima - quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconheci-
do;
c) pseudônima - quando o autor se oculta sob nome suposto;
d) inédita - a que não haja sido objeto de publicação;
e) póstuma - a que se publique após a morte do autor;
f) originária - a criação primígena;
g) derivada - a que, constituindo criação intelectual nova, resulta da formação de obra originá-
ria;
h) coletiva - a criada por iniciativa, organização e responsabilidade de uma pessoa física ou
jurídica, que a publica sob seu nome ou marca e que é constituída pela participação de dife-
rentes autores, cujas contribuições se fundem numa criação autônoma;
i) audiovisual - a que resulta da fixação de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade
de criar, por meio de sua reprodução, a impressão de movimento, independentemente dos
processos de sua captação, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixá-lo, bem co-
mo dos meios utilizados para sua veiculação;
IX - fonograma - toda fixação de sons de uma execução ou interpretação ou de outros sons,
ou de uma representação de sons que não seja uma fixação incluída em uma obra audiovisu-
al;
X - editor - a pessoa física ou jurídica à qual se atribui o direito exclusivo de reprodução da o-
bra e o dever de divulgá-la, nos limites previstos no contrato de edição;
XI - produtor - a pessoa física ou jurídica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade eco-
nômica da primeira fixação do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a nature-
za do suporte utilizado;
XII - radiodifusão - a transmissão sem fio, inclusive por satélites, de sons ou imagens e sons
ou das representações desses, para recepção ao público e a transmissão de sinais codifica-
dos, quando os meios de decodificação sejam oferecidos ao público pelo organismo de radio-
difusão ou com seu consentimento;
XIII - artistas intérpretes ou executantes - todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou
outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou exe-
cutem em qualquer forma obras literárias ou artísticas ou expressões do folclore.
Art 6º Não serão de domínio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios as obras
por eles simplesmente subvencionadas.
94
TÍTULO II
DAS OBRAS INTELECTUAIS
CAPÍTULO I
DAS OBRAS PROTEGIDAS
Art 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou
fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro,
tais como:
I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
III - as obras dramáticas e dramático-musicais;
IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por
outra qualquer forma;
V - as composições musicais, tenham ou não letra;
VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;
VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia,
arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas
como criação intelectual nova;
XII - os programas de computador;
XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados
e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constitu-
am uma criação intelectual.
§ 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as dis-
posições desta Lei que lhes sejam aplicáveis.
§ 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e
se entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados
ou materiais contidos nas obras.
§ 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não a-
brangendo o seu conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os
demais campos da propriedade imaterial.
Art 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:
95
I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemá-
ticos como tais;
lI - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, ci-
entífica ou não, e suas instruções;
IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais;
V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;
VI - os nomes e títulos isolados;
VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.
Art 9º À cópia de obra de arte plástica feita pelo próprio autor é assegurada a mesma proteção de
que goza o original.
Art 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfundível com o de obra
do mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor.
Parágrafo único. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido até um
ano após a saída do seu último número, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se
elevará a dois anos.
CAPÍTULO II
DA AUTORIA DAS OBRAS INTELECTUAIS
Art 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica.
Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos
casos previstos nesta Lei.
Art 12. Para se identificar como autor, poderá o criador da obra literária, artística ou científica usar
de seu nome civil, completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer
outro sinal convencional.
Art 13. Considera-se autor da obra intelectual, não havendo prova em contrário, aquele que, por
uma das modalidades de identificação referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade
com o uso, indicada ou anunciada essa qualidade na sua utilização.
Art 14. É titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caída no domí-
nio público, não podendo opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução,
salvo se for cópia da sua.
Art 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional
for utilizada.
96
§ 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra li-
terária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo
sua edição ou apresentação por qualquer meio.
§ 2º Ao co-autor, cuja contribuição possa ser utilizada separadamente, são asseguradas to-
das as faculdades inerentes à sua criação como obra individual, vedada, porém, a utilização
que possa acarretar prejuízo à exploração da obra comum.
Art 16. São co-autores da obra audiovisual o autor do assunto ou argumento literário, musical ou lí-
tero-musical e o diretor.
Parágrafo único. Consideram-se co-autores de desenhos animados os que criam os dese-
nhos utilizados na obra audiovisual.
Art 17. É assegurada a proteção às participações individuais em obras coletivas.
§ 1º Qualquer dos participantes, no exercício de seus direitos morais, poderá proibir que se
indique ou anuncie seu nome na obra coletiva, sem prejuízo do direito de haver a remune-
ração contratada.
§ 2º Cabe ao organizador a titularidade dos direitos patrimoniais sobre o conjunto da obra
coletiva.
§ 3º O contrato com o organizador especificará a contribuição do participante, o prazo para
entrega ou realização, a remuneração e demais condições para sua execução.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO DAS OBRAS INTELECTUAIS
Art 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
Art 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º do art.
17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
Art 20. Para os serviços de registro previstos nesta Lei será cobrada retribuição, cujo valor e pro-
cesso de recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do órgão da administração pú-
blica federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais.
Art 21. Os serviços de registro de que trata esta Lei serão organizados conforme preceitua o § 2º
do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
97
TÍTULO III
DOS DIREITOS DO AUTOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.
Art 23. Os co-autores da obra intelectual exercerão, de comum acordo, os seus direitos, salvo con-
venção em contrário.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS MORAIS DO AUTOR
98
Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor
sempre que, após o repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado.
Art 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR E DE SUA DURAÇÃO
Art 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou cientí-
fica.
Art 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer mo-
dalidades, tais como:
I - a reprodução parcial ou integral;
II - a edição;
III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;
IV - a tradução para qualquer idioma;
V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;
VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pela autor com terceiros para
uso ou exploração da obra;
VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite,
ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou pro-
dução para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a
demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer siste-
ma que importe em pagamento pelo usuário;
VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:
a) representação, recitação ou declamação;
b) execução musical;
c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;
d) radiodifusão sonora ou televisiva;
e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;
f) sonorização ambiental;
g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;
h) emprego de satélites artificiais;
i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de
comunicação similares que venham a ser adotados;
j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;
99
IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as
demais formas de arquivamento do gênero;
X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
Art 30. No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colocar à dispo-
sição do público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a titulo oneroso ou gratui-
to.
§ 1º O direito de exclusividade de reprodução não será aplicável quando ela for temporária
e apenas tiver o propósito de tomar a obra, fonograma ou interpretação perceptível em meio
eletrônico ou quando for de natureza transitória e incidental, desde que ocorra no curso do
uso devidamente autorizado da obra, pelo titular.
§ 2º Em qualquer modalidade de reprodução, a quantidade de exemplares será informada e
controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros
que permitam, ao autor, a fiscalização do aproveitamento econômico da exploração.
Art 31. As diversas modalidades de utilização de obras literárias, artísticas ou científicas ou de fo-
nogramas são independentes entre si, e a autorização concedida pelo autor, ou pelo produ-
tor, respectivamente, não se estende a quaisquer das demais.
Art 32. Quando uma obra feita em regime de co-autoria não for divisível, nenhum dos co-autores,
sob pena de responder por perdas e danos, poderá, sem consentimento dos demais, publi-
cá-la ou autorizar-lhe a publicação, salvo na coleção de suas obras completas.
§ 1º Havendo divergência, os co-autores decidirão por maioria.
§ 2º Ao co-autor dissidente é assegurado o direito de não contribuir para as despesas de
publicação, renunciando a sua parte nos lucros, e o de vedar que se inscreva seu nome na
obra.
§ 3º Cada co-autor pode, individualmente, sem aquiescência dos outros, registrar a obra e
defender os próprios direitos contra terceiros.
Art 33. Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la,
comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor.
Parágrafo único. Os comentários ou anotações poderão ser publicados separadamente.
Art 34. As cartas missivas, cuja publicação está condicionada à permissão do autor, poderão ser
juntadas como documento de prova em processos administrativos e judiciais.
Art 35. Quando o autor, em virtude de revisão, tiver dado à obra versão definitiva, não poderão
seus sucessores reproduzir versões anteriores.
Art 36. O direito de utilização econômica dos escritos publicados pela imprensa, diária ou periódica,
com exceção dos assinados ou que apresentem sinal de reserva, pertence ao editor, salvo
convenção em contrário.
Parágrafo único. A autorização para utilização econômica de artigos assinados, para publi-
cação em diários e periódicos, não produz efeito além do prazo da periodicidade acrescido
de vinte dias, a contar de sua publicação, findo o qual recobra o autor o seu direito.
100
Art 37. A aquisição do original de uma obra, ou de exemplar, não confere ao adquirente qualquer
dos direitos patrimoniais do autor, salvo convenção em contrário entre as partes e os casos
previstos nesta Lei.
Art 38. O autor tem o direito, irrenunciável e inalienável, de perceber, no mínimo, cinco por cento
sobre o aumento do preço eventualmente verificável em cada revenda de obra de arte ou
manuscrito, sendo originais, que houver alienado.
Parágrafo único. Caso o autor não perceba o seu direito de seqüência no ato da revenda, o
vendedor é considerado depositário da quantia a ele devida, salvo se a operação for reali-
zada por leiloeiro, quando será este o depositário.
Art 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados os rendimentos resultantes de sua explora-
ção, não se comunicam, salvo pacto antenupcial em contrário.
Art 40. Tratando-se de obra anônima ou pseudônima, caberá a quem publicá-la o exercício dos di-
reitos patrimoniais do autor.
Parágrafo único. O autor que se der a conhecer assumirá o exercício dos direitos patrimoni-
ais, ressalvados os direitos adquiridos por terceiros.
Art 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro do
ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.
Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput des-
te artigo.
Art 42. Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível, o prazo
previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobreviventes.
Parágrafo único. Acrescer-se-ão aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer
sem sucessores.
Art 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras anôni-
mas ou pseudônimas, contado de 1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao da pri-
meira publicação.
Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o au-
tor se der a conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo.
Art 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas será
de setenta anos, a contar de 1º de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação.
Art 45. Além das obras em relação às quais decorreu o prazo de proteção aos diretos patrimoniais,
pertencem ao domínio público:
I - as de autores falecidos que não tenham deixado sucessores;
II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal aos conhecimentos étnicos e tra-
dicionais.
101
CAPÍTULO IV
DAS LIMITAÇÕES AOS DIREITOS AUTORAIS
102
Art 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra origi-
nária nem lhe implicarem descrédito.
Art 48. As obras situadas permanentemente em logradouros públicos podem ser representadas li-
vremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e procedimentos audiovisuais.
CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS DE AUTOR
Art 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou
por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de represen-
tantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros
meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitações:
I - a transmissão total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e
os expressamente excluídos por lei;
II - somente se admitirá transmissão total e definitiva dos direitos mediante estipulação con-
tratual escrita;
III - na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo será de cinco
anos;
IV - a cessão será válida unicamente para o país em que se firmou o contrato, salvo estipu-
lação em contrário;
V - a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data do contrato;
VI - não havendo especificações quanto à modalidade de utilização, o contrato será restriti-
vamente, entendendo-se como limitada apenas a unia que seja aquela indispensável ao
cumprimento da finalidade do contrato.
Art 50. A cessão total ou parcial dos direitos de autor, que se fará sempre por escrito, presume-se
onerosa.
§ 1º Poderá a cessão ser averbada à margem do registro a que se refere o art. 19 desta Lei,
ou, não estando a obra registrada, poderá o instrumento ser registrado em Cartório de Títu-
los e Documentos.
§ 2º Constarão do instrumento de cessão como elementos essenciais seu objeto e as con-
dições de exercício do direito quanto a tempo, lugar e preço.
Art 51. A cessão dos direitos de autor sobre obras futuras abrangerá no máximo, o período de cin-
co anos.
Parágrafo único. O prazo será reduzido a cinco anos sempre que indeterminado ou superi-
or, diminuindo-se, na devida proporção, o preço estipulado.
Art 52. A omissão do nome do autor, ou de co-autor, na divulgação da obra não presume o anoni-
mato ou a cessão de seus direitos.
103
TÍTULO IV
DA UTILIZAÇÃO DE OBRAS INTELECTUAIS E DOS FONOGRAMAS
CAPÍTULO I
DA EDIÇÃO
Art 53. Mediante contrato de edição, o editor, obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literária,
artística ou científica, fica autorizado, em caráter de exclusividade, a publicá-la e a explorá-
la pelo prazo e nas condições pactuadas com o autor.
Parágrafo único. Em cada exemplar da obra o editor mencionará:
I - o título da obra e seu autor;
II - no caso de tradução, o título original e o nome do tradutor;
III - o ano de publicação;
IV - o seu nome ou marca que o identifique.
Art 54. Pelo mesmo contrato pode o autor obrigar-se à feitura de obra literária, artística ou científica
em cuja publicação e divulgação se empenha o editor.
Art 55. Em caso de falecimento ou de impedimento do autor para concluir a obra, o editor poderá:
I - considerar resolvido o contrato, mesmo que tenha sido entregue parte considerável da
obra;
II - editar a obra, sendo autônoma, mediante pagamento proporcional do preço;
III - mandar que outro a termine, desde que consintam os sucessores e seja o fato indicado
na edição.
Parágrafo único. É vedada a publicação parcial, se o autor manifestou a vontade de só pu-
blicá-la por inteiro ou ser assim o decidirem seus sucessores.
Art 56. Entende-se que o contrato versa apenas sobre uma edição, se não houver cláusula expres-
sa em contrário.
Parágrafo único. No silêncio do contrato, considera-se que cada edição se constitui de três
mil exemplares.
Art 57. O preço da retribuição será arbitrado, com base nos usos e costumes, sempre que no con-
trato não a tiver estipulado expressamente o autor.
Art 58. Se os originais forem entregues em desacordo com o ajustado e o editor não os recusar
nos trinta dias seguintes ao do recebimento, ter-se-ão por aceitas as alterações introduzidas
pelo autor.
Art 59. Quaisquer que sejam as condições do contrato, o editor é obrigado a facultar ao autor o e-
xame da escrituração na parte que lhe corresponde, bem como a informá-lo sobre o estado
da edição.
104
Art 60. Ao editor compete fixar o preço da venda, sem, todavia, poder elevá-lo a ponto de embara-
çar a circulação da obra.
Art 61. O editor será obrigado a prestar contas mensais ao autor sempre que a retribuição deste
estiver condicionada à venda da obra, salvo se prazo diferente houver sido convencionado.
Art 62. A obra deverá ser editada em dois anos da celebração do contrato, salvo prazo diverso es-
tipulado em convenção.
Parágrafo único. Não havendo edição da obra no prazo legal ou contratual, poderá ser res-
cindido o contrato, respondendo o editor por danos causados.
Art 63. Enquanto não se esgotarem as edições a que tiver direito o editor, não poderá o autor dis-
por de sua obra, cabendo ao editor o ônus da prova.
§ 1º Na vigência do contrato de edição, assiste ao editor o direito de exigir que se retire de
circulação edição da mesma obra feita por outrem.
§ 2º Considera-se esgotada a edição quando restarem em estoque, em poder do editor, e-
xemplares em número inferior a dez por cento do total da edição.
Art 64. Somente decorrido um ano de lançamento da edição, o editor poderá vender, como saldo,
os exemplares restantes, desde que o autor seja notificado de que, no prazo de trinta dias,
terá prioridade na aquisição dos referidos exemplares pelo preço de saldo.
Art 65. Esgotada a edição, e o editor, com direito a outra, não a publicar, poderá o autor notificá-lo
a que o faça em certo prazo, sob pena de perder aquele direito, além de responder por da-
nos.
Art 66. O autor tem o direito de fazer, nas edições sucessivas de suas obras, as emendas e altera-
ções que bem lhe aprouver.
Parágrafo único. O editor poderá opor-se às alterações que lhe prejudiquem os interesses,
ofendam sua reputação ou aumentem sua responsabilidade.
Art 67. Se, em virtude de sua natureza, for imprescindível a atualização da obra em novas edições,
o editor, negando-se o autor a fazê-la, dela poderá encarregar outrem, mencionando o fato
na edição.
CAPÍTULO II
DA COMUNICAÇÃO AO PÚBLICO
Art 68. Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras tea-
trais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, em representações e execu-
ções públicas.
§ 1º Considera-se representação pública a utilização de obras teatrais no gênero drama,
tragédia, comédia, ópera, opereta, balé, pantomimas e assemelhadas, musicadas ou não,
mediante a participação de artistas, remunerados ou não, em locais de freqüência coletiva
ou pela radiodifusão, transmissão e exibição cinematográfica.
105
§ 2º Considera-se execução pública a utilização de composições musicais ou lítero-
musicais, mediante a participação de artistas, remunerados ou não, ou a utilização de fono-
gramas e obras audiovisuais, em locais de freqüência coletiva, por quaisquer processos, in-
clusive a radiodifusão ou transmissão por qualquer modalidade, e a exibição
cinematográfica.
§ 3º Consideram-se locais de freqüência coletiva os teatros, cinemas, salões de baile ou
concertos, boates, bares, clubes ou associações de qualquer natureza, lojas, estabeleci-
mentos comerciais e industriais, estádios, circos, feiras, restaurantes, hotéis, motéis, clíni-
cas, hospitais, órgãos públicos da administração direta ou indireta, fundacionais e estatais,
meios de transporte de passageiras terrestre, marítimo, fluvial ou aéreo, ou onde quer que
se representem, executem ou transmitam obras literárias, artísticas ou científicas.
§ 4º Previamente à realização da execução pública, o empresário deverá apresentar ao es-
critório central, previsto no art. 99, a comprovação dos recolhimentos relativos aos direitos
autorais.
§ 5º Quando a remuneração depender da freqüência do público, poderá o empresário, por
convênio com o escritório central, pagar o preço após a realização da execução pública.
§ 6º O empresário entregará ao escritório central, imediatamente após a execução pública
ou transmissão, relação completa das obras e fonogramas utilizados, indicando os nomes
dos respectivos autores, artistas e produtores.
§ 7º As empresas cinematográficas e de radiodifusão manterão à imediata disposição dos
interessados, cópia autêntica dos contratos, ajustes ou acordos, individuais ou coletivos, au-
torizando e disciplinando a remuneração por execução pública das obras musicais e fono-
gramas contidas em seus programas ou obras audiovisuais.
Art 69. O autor, observados os usos locais, notificará o empresário do prazo para a representação
ou execução, salvo prévia estipulação convencional.
Art 70. Ao autor assiste o direito de opor-se à representação ou execução que não seja suficiente-
mente ensaiada, bem como fiscalizá-la, tendo, para isso, livre acesso durante as represen-
tações ou execuções, no local onde se realizam.
Art 71. O autor da obra não pode alterar-lhe a substância, sem acordo com o empresário que a faz
representar.
Art 72. O empresário, sem licença do autor, não pode entregar a obra a pessoa estranha à repre-
sentação ou à execução.
Art 73. Os principais intérpretes e os diretores de orquestras ou coro, escolhidos de comum acordo
pelo autor e pelo produtor, não podem ser substituídos por ordem deste, sem que aquele
consinta.
Art 74. O autor de obra teatral, ao autorizar a sua tradução ou adaptação, poderá fixar prazo para
utilização dela em representações públicas.
106
Parágrafo único. Após o decurso do prazo a que se refere este artigo, não poderá opor-se o
tradutor ou adaptador à utilização de outra tradução ou adaptação autorizada, salvo se for
cópia da sua.
Art 75. Autorizada a representação de obra teatral feita em co-autoria, não poderá qualquer dos co-
autores revogar a autorização dada, provocando a suspensão da temporada contratualmen-
te ajustada.
Art 76. É impenhorável a parte do produto dos espetáculos reservada ao autor e aos artistas.
CAPÍTULO III
DA UTILIZAÇÃO DA OBRA DE ARTE PLÁSTICA
Art 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar objeto em que
ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao adquirente a direito
de reproduzi-lá.
Art 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve se fazer
por escrito e se presume onerosa.
CAPÍTULO IV
DA UTILIZAÇÃO DA OBRA FOTOGRÁFICA
Art 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-Ia e colocá-la à venda, observadas as
restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor
sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas.
§ 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma legível o nome do seu au-
tor.
§ 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em absoluta consonância
com o original, salvo prévia autorização do autor.
CAPÍTULO V
DA UTILIZAÇÃO DE FONOGRAMA
107
CAPÍTULO VI
DA UTILIZAÇÃO DA OBRA AUDIOVISUAL
Art 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, artística ou científica para produção
audiovisual implica, salvo disposição em contrário, consentimento para sua utilização eco-
nômica.
§ 1º A exclusividade da autorização depende de cláusula expressa e cessa dez anos após a
celebração do contrato.
§ 2º Em cada cópia da obra audiovisual, mencionará o produtor:
I - o título da obra audiovisual;
II - os nomes ou pseudônimos do diretor e dos demais co-autores;
III - o título da obra adaptada e seu autor, se for o caso;
IV - os artistas intérpretes;
V - o ano de publicação;
VI - o seu nome ou marca que o identifique.
Art 82. O contrato de produção audiovisual deve estabelecer:
I - a remuneração devida pelo produtor aos co-autores da obra e aos artistas intérpretes e
executantes, bem como o tempo, lugar e forma de pagamento;
II - o prazo de conclusão da obra;
III - a responsabilidade do produtor para com os co-autores, artistas intérpretes ou execu-
tantes, no caso de co-produção.
Art 83. O participante da produção da obra audiovisual que interromper, temporária ou definitiva-
mente, sua atuação, não poderá opor-se a que esta seja utilizada na obra nem a que tercei-
ro o substitua, resguardados os direitos que adquiriu quanto à parte já executada.
Art 84. Caso a remuneração dos co-autores da obra audiovisual dependa dos rendimentos de sua
utilização econômica, o produtor lhes prestará contas semestralmente, se outro prazo não
houver sido pactuado.
Art 85. Não havendo disposição em contrário, poderão os co-autores da obra audiovisual utilizar-
se, em gênero diverso, da parte que constitua sua contribuição pessoal.
Parágrafo único. Se o produtor não concluir a obra audiovisual no prazo ajustado ou não i-
niciar sua exploração dentro de dois anos, a contar de sua conclusão, a utilização a que se
refere este artigo será livre.
Art 86. Os direitos autorais de execução musical relativos a obras musicais, lítero-musicais e fono-
gramas incluídos em obras audiovisuais serão devidos aos seus titulares pelos responsá-
veis dos locais ou estabelecimentos a que alude o 30 do art. 68 desta Lei, que as exibirem,
ou pelas emissoras de televisão que as transmitirem.
108
CAPÍTULO VII
DA UTILIZAÇÃO DE BASES DE DADOS
Art 87. O titular do direito patrimonial sobre uma base de dados terá o direito exclusivo, a respeito
da forma de expressão da estrutura da referida base, de autorizar ou proibir:
I - sua reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo;
II - sua tradução, adaptação, reordenação ou qualquer outra modificação;
III - a distribuição do original ou cópias da base de dados ou a sua comunicação ao público;
IV - a reprodução, distribuição ou comunicação ao público dos resultados das operações
mencionadas no inciso Il deste artigo.
CAPÍTULO VIII
DA UTILIZAÇÃO DA OBRA COLETIVA
TÍTULO V
DOS DIREITOS CONEXOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 89. As normas relativas aos direitos de autor aplicam-se, no que couber, aos direitos dos artis-
tas intérpretes ou executantes, dos produtores fonográficos e das empresas de radiodifu-
são.
Parágrafo único. A proteção desta Lei aos direitos previstos neste artigo deixa intactas e
não afeta as garantias asseguradas aos autores das obras literárias, artísticas ou científi-
cas.
109
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ARTISTAS INTÉRPRETES OU EXECUTANTES
Art 90. Tem o artista intérprete ou executante o direito exclusivo de, a título oneroso ou gratuito, au-
torizar ou proibir:
I - a fixação de suas interpretações ou execuções;
II - a reprodução, a execução pública e a locação das suas interpretações ou execuções fi-
xadas;
Ill - a radiodifusão das suas interpretações ou execuções, fixadas ou não;
IV - a colocação à disposição do público de suas interpretações ou execuções, de maneira
que qualquer pessoa a elas possa ter acesso, no tempo e no lugar que individualmente es-
colherem;
V - qualquer outra modalidade de utilização de suas interpretações ou execuções.
§ 1º Quando na interpretação ou na execução participarem vários artistas, seus direitos se-
rão exercidos pelo diretor do conjunto.
§ 2º A proteção aos artistas intérpretes ou executantes estende-se à reprodução da voz e
imagem, quando associadas às suas atuações.
Art 91. As empresas de radiodifusão poderão realizar fixações de interpretação ou execução de ar-
tistas que as tenham permitido para utilização em determinado número de emissões, facul-
tada sua conservação em arquivo público.
Parágrafo único. A reutilização subseqüente da fixação, no País ou no exterior, somente se-
rá lícita mediante autorização escrita dos titulares de bens intelectuais incluídos no progra-
ma, devida uma remuneração adicional aos titulares para cada nova utilização.
Art 92. Aos intérpretes cabem os direitos morais de integridade e paternidade de suas interpreta-
ções, inclusive depois da cessão dos direitos patrimoniais, sem prejuízo da redução, com-
pactação, edição ou dublagem da obra de que tenham participado, sob a responsabilidade
do produtor, que não poderá desfigurar a interpretação do artista.
Parágrafo único. O falecimento de qualquer participante de obra audiovisual, concluída ou
não, não obsta sua exibição e aproveitamento econômico, nem exige autorização adicional,
sendo a remuneração prevista para o falecido, nos termos do contrato e da lei, efetuada a
favor do espólio ou dos sucessores.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DOS PRODUTORES FONOGRÁFICOS
Art 93. O produtor de fonogramas tem o direito exclusivo de, a título oneroso ou gratuito, autorizar-
lhes ou proibir-lhes:
I - a reprodução direta ou indireta, total ou parcial;
110
II - a distribuição por meio da venda ou locação de exemplares da reprodução;
Ill - a comunicação ao público por meio da execução pública, inclusive pela radiodifusão;
IV - (VETADO)
V - quaisquer outras modalidades de utilização, existentes ou que venham a ser inventadas.
Art 94. Cabe ao produtor fonográfico perceber dos usuários a que se refere o art. 68, e parágrafos,
desta Lei os proventos pecuniários resultantes da execução pública dos fonogramas e re-
parti-los com os artistas, na forma convencionada entre eles ou suas associações.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS DAS EMPRESAS DE RADIODIFUSÃO
Art 95. Cabe às empresas de radiodifusão o direito exclusivo de autorizar ou proibir a retransmis-
são, fixação e reprodução de suas emissões, bem como a comunicação ao público, pela te-
levisão, em locais de freqüência coletiva, sem prejuízo dos direitos dos titulares de bens
intelectuais incluídos na programação.
CAPÍTULO V
DA DURAÇÃO DOS DIREITOS CONEXOS
Art 96. É de setenta anos o prazo de proteção aos direitos conexos, contados a partir de 1º de ja-
neiro do ano subseqüente à fixação, para os fonogramas; à transmissão, para as emissões
das empresas de radiodifusão; e à execução e representação pública, para os demais ca-
sos.
TÍTULO VI
DAS ASSOCIAÇÕES DE TITULARES DE DIREITOS DE AUTOR E DOS QUE LHES SÃO
CONEXOS
Art 97. Para o exercício e defesa de seus direitos, podem os autores e os titulares de direitos cone-
xos associar-se sem intuito de lucro.
§ 1º É vedado pertencer a mais de uma associação para a gestão coletiva de direitos da
mesma natureza.
§ 2º Pode o titular transferir-se, a qualquer momento, para outra associação, devendo co-
municar o fato, por escrito, à associação de origem.
§ 3º As associações com sede no exterior far-se-ão representar, no País, por associações
nacionais constituídas na forma prevista nesta Lei.
Art 98. Com o ato de filiação, as associações tornam-se mandatárias de seus associados para a
prática de todos os atos necessários à defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos auto-
rais, bem como para sua cobrança.
111
Parágrafo único. Os titulares de direitos autorais poderão praticar, pessoalmente, atos refe-
ridos neste artigo, mediante comunicação prévia à associação a que estiverem filiados.
Art 99. As associações manterão um único escritório central para a arrecadação e distribuição, em
comum, dos direitos relativos à execução pública das obras musicais e lítero-musicais e de
fonogramas, inclusive por meio da radiodifusão e transmissão por qualquer modalidade, e
da exibição de obras audiovisuais.
§ 1º O escritório central organizado na forma prevista neste artigo não terá finalidade de lu-
cro e será dirigido e administrado pelas associações que o integrem.
§ 2º O escritório central e as associações a que se refere este Título atuarão em juízo e fora
dele em seus próprios nomes como substitutos processuais dos titulares a eles vinculados.
§ 3º O recolhimento de quaisquer valores pelo escritório central somente se fará por depósi-
to bancário.
§ 4º O escritório central poderá manter fiscais, aos quais é vedado receber do empresário
numerário a qualquer título.
§ 5º A inobservância da norma do parágrafo anterior tomará o faltoso inabilitado à função de
fiscal, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.
Art 100. O sindicato ou associação profissional que congregue não menos de um terço dos filiados
de uma associação autoral poderá, uma vez por ano, após notificação, com oito dias de
antecedência, fiscalizar, por intermédio de auditor, a exatidão das contas prestadas a
seus representados.
TÍTULO VII
DAS SANÇÕES ÀS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS AUTORAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art 101. As sanções civis de que trata este Capítulo aplicam-se sem prejuízo das penas cabíveis.
CAPÍTULO II
DAS SANÇÕES CIVIS
Art 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma uti-
lizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da di-
vulgação, sem prejuízo da indenização cabível.
Art 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para
este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.
Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição
fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.
112
Art 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar
obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho,
vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente
responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como
contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.
Art 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação ao
público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas, rea-
lizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente sus-
pensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária
pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das san-
ções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos di-
reitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado
até o dobro.
Art 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares ilícitos,
bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o i-
lícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal
fim ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição.
Art 107. Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responderá por perdas e da-
nos, nunca inferiores ao valor que resultaria da aplicação do disposto no art. 103 e seu
parágrafo único, quem:
I - alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos técnicos in-
troduzidos nos exemplares das obras e produções protegidas para evitar ou restringir sua
cópia;
II - alterar, suprimir ou inutilizar, de qualquer maneira, os sinais codificados destinados a
restringir a comunicação ao público de obras, produções ou emissões protegidas ou a evi-
tar a sua cópia;
III - suprimir ou alterar, sem autorização, qualquer informação sobre a gestão de direitos;
IV - distribuir, importar para distribuição, emitir, comunicar ou puser à disposição do públi-
co, sem autorização, obras, interpretações ou execuções, exemplares de interpretações
fixadas em fonogramas e emissões, sabendo que a informação sobre a gestão de direi-
tos, sinais codificados e dispositivos técnicos foram suprimidos ou alterados sem autori-
zação.
Art 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de
anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete,
além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da se-
guinte forma:
I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a in-
fração, por três dias consecutivos;
II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos e-
xemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três
113
vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete
e do editor ou produtor;
III - tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que
se refere o inciso anterior.
Art 109. A execução pública feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitará os
responsáveis a multa de vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago.
Art 110. Pela violação de direitos autorais nos espetáculos e audições públicas, realizados nos lo-
cais ou estabelecimentos a que alude o art. 68, seus proprietários, diretores, gerentes,
empresários e arrendatários respondem solidariamente com os organizadores dos espe-
táculos.
CAPÍTULO III
DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO
Art 111. (VETADO)
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art 112. Se uma obra, em conseqüência de ter expirado o prazo de proteção que lhe era anterior-
mente reconhecido pelo § 2º do art. 42 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973, caiu
no domínio público, não terá o prazo de proteção dos direitos patrimoniais ampliado por
força do art. 41 desta Lei.
Art 113. Os fonogramas, os livros e as obras audiovisuais sujeitar-se-ão a selos ou sinais de iden-
tificação sob a responsabilidade do produtor, distribuidor ou importador, sem ônus para o
consumidor, com o fim de atestar o cumprimento das normas legais vigentes, conforme
dispuser o regulamento.
Art 114. Esta Lei entra em vigor cento e vinte dias após sua publicação.
Art 115. Ficam revogados os arts. 649 a 673 e 1.346 a 1.362 do Código Civil e as Leis nºs 4.944,
de 6 de abril de 1966; 5.988, de 14 de dezembro de 1973, excetuando-se o art. 17 e seus
§§ 1º e 2º; 6.800, de 25 de junho de 1980; 7.123, de 12 de setembro de 1983; 9.045, de
18 de maio de 1995, e demais disposições em contrário, mantidos em vigor as Leis nºs
6.533, de 24 de maio de 1978 e 6.615, de 16 de dezembro de 1978.
114
A Lei n0 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, foi regulamentada pelo Decreto nº 4533, de 19 de fevereiro de
1998, abaixo descrito:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 113 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998,
DECRETA:
Art. 1º Em cada exemplar do suporte material que contenha fonograma deve constar, obrigatoria-
mente, os seguintes sinais de identificação:
§ 1º A aposição das informações em qualquer parte da embalagem não dispensa sua apo-
sição no suporte material propriamente dito.
115
alfanumérico, constante de duas letras que indiquem a ordem seqüencial das tiragens, além
de numeral que indique a quantidade de exemplares da respectiva tiragem.
§ 4º O conjunto de duas letras que inicia o código alfanumérico será alterado a cada tira-
gem, seguindo a ordem do alfabeto, de forma que a primeira tiragem seja representada pe-
las letras AA, a segunda por AB, a terceira por AC e assim sucessivamente.
Art. 2º Quando o fonograma for fixado em suporte distinto daquele previsto no art. 1º, os sinais de
identificação estabelecidos neste Decreto serão consignados na capa dos exemplares, nos
encartes ou nos próprios suportes.
Art. 3º O responsável pelo processo industrial de reprodução deve informar ao produtor a quantida-
de de exemplares efetivamente fabricados em cada tiragem, devendo o responsável pelo
processo industrial de reprodução e o produtor manter os registros dessas informações em
seus arquivos por um período mínimo de cinco anos, viabilizando assim o controle do apro-
veitamento econômico da exploração pelo titular dos direitos autorais ou pela entidade re-
presentativa de classe.
Art. 4º O produtor deverá manter em seu arquivo registro de exemplares devolvidos por qualquer
razão.
Art. 5º O autor e o artista intérprete ou executante, diretamente, ou por meio de sindicato ou de as-
sociação, terá acesso aos registros referidos nos arts. 3º e 4º.
Art. 6º O produtor deverá comunnicar ao autor e ao artista intérprete ou executante, bem assim ao
sindicato ou à associação a que se refere o art. 5º, conforme estabelecido pelas partes inte-
ressadas, a destruição de exemplares, com a antecedência mínima de dez dias, possibili-
tando ao interessado, e a seu exclusivo juízo, enviar representante para presenciar o ato.
Art. 7º Este Decreto aplica-se aos fonogramas, com ou sem imagens, assim entendidos os que não
se enquadrem na definição de obra audiovisual de que trata a Lei nº 9.610, de 1998.
Art. 8º As despesas necessárias para atender aos custos decorrentes da identificação, numeração
e fiscalização previstas neste Decreto deverão ser objeto de instrumento particular a ser
firmado entre as partes interessadas, sem ônus para o consumidor.
116
ANEXO B
Instruções para o registro de publicações no ISBN
Modelo de formulário de solicitação do ISBN
117
INSTRUÇÕES PARA O REGISTRO DE PUBLICAÇÕES NO ISBN
O que é o ISBN
É constituído de dez dígitos, precedidos pela sigla ISBN e divididos em quatro segmentos:
Identificador de título
Identificador de editor
ISBN 00-00000-00-0
• Identificador de grupo, país ou área idiomática (de acordo com a opção de cada país e depois de
fixado, este número é inalterável);
• Identificador de editor (é de competência exclusiva da agência, Biblioteca Nacional). Sua exten-
são varia dependendo da produção da editora, isto é, quanto maior for o número de títulos e/ou
edições, menor será o número de dígitos utilizados para identificar a editora;
• Identificador de título (é distribuído pela agência local às editoras). É determinado pela extensão
dos identificadores de grupo e da editora, ou seja, quanto maior for o número de dígitos referen-
tes a editora, menor será o título;
• Dígito de verificação (último segmento do Número Internacional do Livro – ISBN – é o dígito que
permite a verificação automática da exatidão do valor e da ordem dos dígitos que constituem o
número na íntegra.
Apresentação do ISBN
O ISBN deve ser escrito ou impresso, precedido pela sigla ISBN (adotada internacionalmente) e ca-
da segmento separado por um hífen.
118
Impressão nos Livros
Se a programação visual da capa ou sobrecapa for prejudicada pela impressão do ISBN, o mesmo
deve ser impresso em local bem visível, na parte externa do livro.
Vantagens do ISBN:
119
São observadas as seguintes regras gerais:
• As regras de ISBN se aplicam para produtos cartográficos vendidos no mercado do livro.
• Assim como para os livros, pequenas alterações não constituem uma nova edição. Somente se
essas modificações forem especialmente mencionadas no título ou na promoção de vendas,
novo ISBN deve ser usado.
Exceções:
• Materiais impressos efêmeros tais como: agendas, calendários, propagandas etc.
• Imagens artísticas impressas e folders de arte que não tenham páginas de rosto e texto.
Quando uma obra estiver para ser editada, seguir as seguintes especificações:
• Requerer os formulários de solicitação de ISBN à Agência Brasileira do ISBN, da Fundação Bi-
blioteca Nacional, para a(s) obra(s) em preparo;
• Preencher, em duas vias, o formulário de solicitação do ISBN;
• Agrupar todos os formulários referentes a cada obra;
• Remeter os conjuntos assim organizados para a Agência Brasileira do ISBN, com uma cópia de
prova da folha de rosto;
• Guardar o retorno das segundas vias das solicitações, nas quais terão sido colocadas, pela a-
gência, as etiquetas, contendo o ISBN atribuído a cada obra, e volume(s) e/ou tomo(s) se for o
caso.
120
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DO ISBN
Código de barras: Etiqueta
( ) sim ( ) não
Agência Brasileira do ISBN No do ISBN |_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
1. Título: 2. Nível |_| 3.
Pertence a: ___ .
22. Autores:
Nome: Nacionalidade |_|_|_|
Pseudônimo: .
23. Tradutores:
Nome: Nacionalidade |_|_|_|
Pseudônimo: .
24. Ilustradores:
Nome: Nacionalidade |_|_|_|
Pseudônimo: .
Data de recebimento / /
. . . . . .
121
ANEXO C
Instruções para a solicitação de código ISSN
Como preencher o formulário para solicitação de código ISSN
Modelo de formulário para solicitação de código ISSN
122
INSTRUÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE CÓDIGO ISSN
International Standard Serial Number ou Número Internacional Normalizado para Publicações Seri-
adas, é um código padronizado, adotado internacionalmente, para identificar títulos de publicações seria-
das.
É aquela editada em fascículos, numerados cronologicamente e/ou sequencialmente, sem data pre-
vista de término, podendo ser editada sob forma impressa ou eletrônica.
• Um código ISSN é intransferível, não podendo ser utilizado por outro título que não aquele ao
qual foi atribuído.
• Quaisquer mudanças no periódico devem ser informadas ao Centro Brasileiro do ISSN — 061,
que avaliará a necessidade de atribuição de novo código ISSN ao periódico.
• Versões em meios físicos diferentes devem, cada uma, ter seu próprio código ISSN.
• Versões em diferentes idiomas de uma mesma publicação on-line devem ter, cada uma, seu
código ISSN próprio.
Documentação necessária para solicitação de código ISSN que deverá ser enviada pelos
Correios ao Centro Brasileiro do ISSN
Publicações impressas
Lançamentos
1 — Capa.
2 — Folha de rosto (se houver).
3 — Expediente.
4 — Sumário (se houver).
5 — Editorial (se houver).
123
• Cópia do depósito bancário no valor apropriado (ver item "taxas administrativas" destas instru-
ções).
Publicação já em circulação
1 — Capa.
2 — Folha de rosto (se houver).
3 — Expediente.
4 — Sumário (se houver).
5 — Editorial (se houver).
• Cópia do depósito bancário no valor apropriado (ver item "taxas administrativas" destas instru-
ções).
Publicações eletrônicas
CD-ROM: CD-ROM.
Embalagem do CD-ROM (prova definitiva).
Rótulo do CD-ROM (prova definitiva da impressão no CD-ROM).
On-line: Impressão das primeiras telas onde o título e a designação numérica e/ou cronológica
apareçam.
Impressão das telas de expediente e sumário.
Publicações em disquete.
Disquete: Disquete.
Embalagem (prova definitiva).
Etiqueta do disquete (prova definitiva).
124
Para atribuição do código ISSN o CBI observará:
Se o título aparece de forma idêntica em todos os locais em que é publicado no periódico (ex.: capa,
folha de rosto, expediente etc.).
Se a publicação apresenta numeração de fascículo (designação numérica e/ou cronológica) inde-
pendente, que identifique a edição publicada conforme sua periodicidade.
Taxas administrativas
Formas de pagamento
Depósito bancário:
Favorecido: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia — CNPq
Banco do Brasil
Agência 3602-1
Conta corrente: 170500-8
Código identificador: 24012100001008-6 (preenchimento obrigatório) ou cheque nominal ao Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia — CNPq — acompanhando a solicitação de código
ISSN.
Título
Anotar o título da publicação seriada que se deseja registrar, como aparece impresso na publicação.
No caso de monografias seriadas, anotar o título da série.
Número Inicial
Anotar, como aparecem na publicação, as informações referentes ao ano, vol., mês e ano do primei-
ro fascículo publicado do título a ser registrado.
Título Anterior
125
Número Inicial
Anotar, como aparecem na publicação, as informações referentes ao ano, vol., mês e ano do primei-
ro fascículo publicado do título que antecedeu o título a ser registrado.
Número final:
Anotar, como aparecem na publicação, as informações referentes ao ano, vol, mês e ano do último
fascículo publicado do título que antecedeu o título a ser registrado.
Periodicidade:
Intervalo de tempo entre a publicação de um fascículo e o seguinte. A periodicidade pode ser irregu-
lar ou regular (mensal, bimestral, trimestral, semestral, anual, e outras). Tiragem (1ª, 2ª, 3ª...) não é consi-
derada.
Indicar o apropriado.
Idioma do texto
Assunto principal
Anotar o assunto principal, ou seja, a área do conhecimento abordada pela publicação que se dese-
ja registrar.
Home page
Dados da editora
Anotar o nome completo e dados cadastrais da editora responsável pela publicação. Editora é aque-
la identificada e impressa na publicação (capa, página de expediente etc.). Gráficas não são consideradas
neste caso, a menos que exerçam a função de editora.
126
Autor corporativo (entidade responsável, responsabilidade intelectual)
Quando for o mesmo do item 9, não preencher. Anotar o nome e os dados cadastrais da instituição
(associação, instituto, universidade, secretaria ou departamento e outras) responsável intelectual pelo
conteúdo da publicação.
127
FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE CÓDIGO ISSN
Versão 3/2000
Sobre a Publicação
Título
Número Inicial
Ano Volume Número Mês
Título Anterior
Periodicidade
Técnico-Científico Divulgação
Outro - Especificar
Assunto Principal (Área do Conhecimento)
Sobre a Editora
Nome da Editora
Endereço da Editora
Bairro CEP
128
Cont.
URL da Editora (Endereço Web)
Tipo da Editora
Comercial Governamental Universitária Sociedade e Associação Técnico-Científica
Endereço
Bairro CEP
Data do Preenchimento
129