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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento de Engenharia Elétrica

Máquinas de Corrente Contínua

Prof. Dr. Rafael Rorato Londero


Conteúdo Resumido

1. Máquinas de Corrente Contínua

2. Máquinas Síncronas
Referências
• A. E. Fitzgerald, C. Kingsley Jr., S. D. Umans,
Máquinas Elétricas, 7ª ed., Bookman, 2014.

• S. J. Chapman, Fundamentos de Máquinas Elétricas,


5ª ed., McGraw-Hill, 2013.

• N. A. Syed, Electric Machines and Eletromechanics,


2ª ed., Coleção Schaum, McGraw-Hill, 2006.

• A. R. Hambley, Princípios de Engenharia Elétrica, 4ª


ed., LTC, 2009.
Método de Avaliação
A Nota Final (NF) será dada por:
NF  0,8  Av  0,2  APS
sendo,
Av : média das avaliações;
APS : média das atividades práticas supervisionadas
(atividades de laboratório);

Caso o aluno obtenha NF  6 será aplicada uma


Avaliação Substitutiva (se o aluno possuir frequência
superior a 75% das aulas).
Datas das Avaliações
• 1ª Avaliação: 26/09/2017
• 2ª Avaliação: 28/11/2017
• Avaliação Substitutiva: 05/12/2017
• 2ª Chamada: 12/12/2017

O conteúdo da Avaliação Substitutiva será


definido em sala de aula.
Horário de Aula e Atendimento
HORÁRIO SEG TER QUA QUI SEX
M1
M2 MAQ3 – E72
M3 MAQ3 – E72
M4 MAQ3 – E71
M5 MAQ3 – E71
M6
T1
T2 MAQ3 P aluno
E71 e E72
T3 MAQ3 P aluno P aluno
E71 e E72
T4
T5
T6
Conteúdo
1. Aspectos Construtivos
2. Princípio de Funcionamento
3. Problemas na Comutação
4. Tensão Induzida
5. Circuito Equivalente
6. Curva de Magnetização
7. Parâmetros de Desempenho
8. Classificação das Máquinas de Corrente Contínua
8.1 Máquina com Excitação Independente
8.2 Máquina com Excitação em Derivação
8.3 Máquina com Excitação Série
8.4 Máquina com Excitação Composta
1. Aspectos Construtivos
1. Aspectos Construtivos
Circuito elétrico externo
Escova
Condutores da Armadura
Comutador
Eixo

Rotor de Ferro
Laminado
1. Aspectos Construtivos
1. Aspectos Construtivos
Legenda:
1-Rolamento
2-Tampa Frontal
3-Acesso a troca das escovas
4-Enrolamento do rotor
5-Escovas
6-Comutador
7-Estator/Carcaça
8-Rotor
9-Tampa Traseira
2. Princípio de Funcionamento
Gerador
Tensão Induzida Regra da Mão Direita

  
e  vB  
2. Princípio de Funcionamento
• Lado a-b
eba  vBl 
• Lado b-c
ecb  0
• Lado c-d
edc  vBl 
• Lado d-a
ead  0
etot  eba  ecb  edc  ead  2vBl
2. Princípio de Funcionamento
A forma de onda da tensão não
deveria ser contínua???
2. Princípio de Funcionamento
2. Princípio de Funcionamento

O comutador reverte as conexões da bobina


alterando a polaridade da tensão.
2. Princípio de Funcionamento
Para melhorar a tensão retificada deve-se inserir
mais anéis comutadores.

Máquina CC real vários anéis comutadores (50 segmentos)


2. Princípio de Funcionamento
Motor
Força Magnética Regra da Mão Direita
  
F  i  B
2. Princípio de Funcionamento
3. Problemas na Comutação
Durante a operação da máquina de corrente
contínua, surgem alguns problemas sérios que
devem ser superados para um funcionamento
adequado. São eles:

3.1 Reação da Armadura

3.2 Tensão de Comutação


3.1 Reação da Armadura
3.1 Reação da Armadura
PNM Plano Neutro Magnético

Fluxo produzido pelo Campo

Fluxo de Reação da Armadura


faísca na comutação

Fluxo resultante
(Campo+Armadura)
3.1 Reação da Armadura
3.2 Tensão de Comutação
Considere a máquina operando como um motor.
Instante da comutação

i i
T

Após a comutação, a corrente inverte o sentido.


3.2 Tensão de Comutação
tc : tempo _ de _ comutação
I
Comutação
Incompleta

Comutação
Faíscas devido ao
Ideal
atraso na comutação.
I
Atividade
Pesquisar nas referências as soluções
adotadas para os problemas relacionados a
comutação:
• Reação de Armadura;
• Tensão de Comutação.

Data de entrega: 21/08/2017


Grupos de 4 alunos.
4. Tensão Induzida
 
A tensão induzida e em um condutor
  com velocidade v
submetido a um campo magnético B é dada por:
  
e  vB   
Considere uma espira quadrada com condutores de
comprimento . 

r e  B   v
etotal  B    v  B    v B
etotal  2  B    r   v r
e0
4. Tensão Induzida
Quando a espira quadrada esta em movimento
rotativo, a mesma produz um cilindro de revolução,
cuja área lateral desse cilindro é dada por:

A  2  r  
Considerando uma máquina de dois polos,
Apor_ polo    r  

Apor_ polo
r  

4. Tensão Induzida
Substituindo na equação da tensão induzida,
e  2  B    r 

A por_ polo
e  2 B 

2
e   B  Apor_ polo  

4. Tensão Induzida
O fluxo magnético que atravessa cada polo da
máquina é dado por:
  B  Apor_ polo
Consequentemente,
2
e    

Generalizando, para uma máquina qualquer, pode-se
escrever:
e  k   
fator de construção da máquina
4. Tensão Induzida
Comumente, a velocidade angular é expressa em
rpm. Logo,
E  kg   n
Pode-se demonstrar que:
z p
E   n
60  a
sendo que: total de condutores na armadura

z p polos
kg 
60  a condutores em paralelo
4. Tensão Induzida
Enrolamento Imbricado Enrolamento Ondulado

a p a2
Exercício
Uma máquina de corrente contínua, 4 polos,
728 condutores na armadura, fluxo por polo
de 30 mWb esta girando a 1800 rpm. Calcule a
tensão induzida na armadura, considerando
que o enrolamento da armadura seja:
(a) ondulado;
(b) imbricado.
Exercício
(a) A tensão induzida será calculada por:
z p
E   n
60  a
728  4
E  30m 1800  1310,4V
60  2
(b) Para o enrolamento imbricado, têm-se:
728  4
E  30m 1800  655,2V
60  4
5. Circuito Equivalente
O circuito equivalente da máquina de corrente
contínua, pode ser dividido em dois circuitos:
enrolamento de campo e enrolamento da armadura.
enrolamento
de campo Motor corrente de armadura

resistência da armadura
Gerador rotação (rad/s)
tensão terminal

resistência
de campo
tensão induzida
5. Circuito Equivalente
Considerando que a máquina esteja operando como
um motor, a corrente de armadura pode ser
calculada por: V E
IA 
RA
A potência elétrica disponível será dada por:
Pe  E  I A
Consequentemente, o torque eletromagnético
desenvolvido será:
Pe
Te 
m
5. Circuito Equivalente
Alternativamente, o torque desenvolvido pode ser
calculado por:
E  IA
Te 
m
k  m  I A
Te 
m

Te  k  I A
Exercício
Considere que a máquina de corrente contínua do
exercício anterior opere como um motor com
enrolamento imbricado. Sabendo que a resistência
de armadura é 0,4 Ω e a tensão terminal é 700 V.
Calcule:
(a) a corrente de armadura;
(b) a potência elétrica disponível na armadura;
(c) o torque eletromagnético desenvolvido;
(d) a potência elétrica consumida pelo motor.
Dados: E = 655,2 V ; n = 1800 rpm
Exercício
(a) A corrente de armadura pode ser calculada por:
V  E 700  655,2
IA    112 A
RA 0,4
(b) A potência disponível na armadura será:
Pe  E  I A  655,2 112  73,38kW
(c) O torque eletromagnético será:
Pe 73,38k
Te    389,3N  m
m 1800  2
60
(d) A potência consumida pode ser calculada por:
P  V  I A  700112  78,4kW
6. Curva de Magnetização
A curva de magnetização é um gráfico da tensão
induzida versus a corrente de campo (ou fmm do
enrolamento de campo) a velocidade constante.

Tensão Induzida [Volts]

saturação magnética

operação f mm  N F  I F [ A  e]
nominal
Corrente de Campo [Amperes]
Exercício
Uma máquina de corrente contínua tem uma curva
de magnetização conforme mostra a figura abaixo. A
máquina opera como um motor a 800 rpm e
consome uma corrente de armadura de 30 A com
corrente de campo de 2,5 A. Sabe-se que a
resistência de armadura é 0,3 Ω e a resistência de
campo 50 Ω. Determine:
(a) a tensão aplicada ao enrolamento de campo;
(b) a tensão terminal;
(c) o torque e a potência disponíveis na armadura.
Exercício
Exercício
(a) A tensão aplicada ao enrolamento de campo pode
ser calculada simplesmente por:
VF  RF  I F  50 2,5  125V
(b) Quando a corrente de campo é 2,5 A, a tensão
induzida é 145 V, conforme a curva de
magnetização. Porém, como o motor gira a 800 rpm
deve-se corrigir proporcionalmente a tensão
induzida, ou seja,
E1 n1 145 1200 800
    E2  145  96,67V
E2 n2 E2 800 1200
Exercício
Logo, a tensão terminal poderá ser calculada por:

V  E  RA  I A

V  96,67  0,3  30

V  105,67V
Exercício
(c) A potência disponível pode ser calculada por:
Pe  E  I A  96,67  30  2900W
Consequentemente, o torque será dado por:
Pe 2900
Te    34,62 N  m
m 800  2
60
Alternativamente, o torque pode ser dado por:

Te  k  I A
Exercício
O produto k pode ser calculada pela tensão induzida.
Logo,
E 96,67
k    1,154
m 800  2
60
Portanto,

Te  k  I A  1,154  30  34,62 N  m
7. Parâmetros de Desempenho
Regulação Rendimento
• Regulação de Tensão
Pot .Saída
Vvazio  Vc arg a %  100%
RV%  100% Pot .Entrada
Vc arg a
Pot .Saída
• Regulação de Velocidade %  100%
Pot .Saída  perdas

nvazio  nc arg a
RN %  100%
nc arg a
7.1 Fluxo de Potência no Gerador CC
Potência Convertida

Potência
Mecânica PT  VT  I L
Pe  E  I A  Te  m
Pm  Tm  m Potência
Terminal

PA  RA  I A2
Pmag
Pmec Perdas Elétricas
Perdas PSL Perdas
Perdas
Suplementares Magnéticas
Mecânicas
7.2 Fluxo de Potência no Motor CC
Potência Convertida
Potência
Terminal Pm  Tm  m
PT  VT  I L Pe  E  I A  Te  m Potência
Mecânica

Pmec PSL
PA  RA  I A2 Pmag
8. Classificação das Máquinas de
Corrente Contínua
Dependendo da organização do enrolamento de
campo e do enrolamento da armadura, podemos
classificar as máquinas de corrente contínua como:
8.1 Excitação Independente (Separada)
8.2 Excitação em Derivação (Shunt)
8.3 Excitação em Série
8.4 Excitação Composta
8.4.1 Composta Aditiva (Cumulativa)
8.4.2 Composta Subtrativa (Diferencial)
8.1 Excitação Independente

A máquina CC com excitação independente é assim


chamada porque o enrolamento de campo é excitado por
uma fonte independente da tensão terminal.
Exercício
Uma máquina de corrente contínua com excitação
independente, 25 kW, 125 V opera com velocidade
constante em 3000 rpm e uma corrente de campo
constante tal que a tensão de armadura de circuito
aberto seja 125 V. A resistência de armadura é
0,02Ω. Calcule a potência de entrada, a potência de
saída e o torque eletromagnético desenvolvido pela
máquina quando a tensão terminal é:
(a) 128 V;
(b) 124 V;
Exercício
(a) Em ambos os casos (a) e (b) a tensão induzida na
armadura E = 125 V.
Para se calcular a corrente de armadura é
necessário conhecer o modo de operação da
máquina: gerador ou motor.
Se a tensão terminal (128 V) é maior do que a
tensão induzida (125 V). Então, a corrente de
armadura esta fluindo para dentro da máquina,
caracterizando uma operação motora.
Exercício
Desse modo, a corrente de armadura é dada por:
V  E 128  125
IA    150 A
RA 0,02
A potência total consumida pelo motor será:
Pot .Entrada  V  I A  128 150  19,2kW
A potência mecânica de saída será:
Pot .Saída  E  I A  125 150  18,75kW
Finalmente, o torque eletromagnético será dado por:
Pe 18,75k
Te    59,68 N  m
m 3000  2
60
Exercício
(b) Nessa situação, a máquina opera como um gerador,
pois a tensão induzida é maior do que a tensão
terminal. Logo, a corrente de armadura será:
E  V 125  124
IA    50 A
RA 0,02
Portanto,
Pot .Entrada  E  I A  125  50  6,25kW
Pot .Saída  V  I A  124  50  6,2kW
Pe 6,25k
Te    19,89 N  m
m 3000  2
60
8.1.1 Característica de Tensão
Chama-se de característica de tensão de um gerador
CC um gráfico da tensão terminal versus a corrente
de linha (corrente terminal).

Porém, para o gerador com excitação independente


a corrente de linha é igual a corrente de armadura.
Logo,
VT  E  RA  I A
8.1.1 Característica de Tensão
VT  E  RA  I A

Tensão terminal sem enrolamentos


de compensação
8.1.1 Característica de Tensão
A queda de tensão devido a reação de armadura (RA)
pode ser contabilizada através de uma corrente de
campo equivalente.
fmmeqv  fmmcampo  fmmRA

N F  I Feqv  N F  I F  fmmRA

Corrente de
fmmRA
Campo I Feqv  IF 
Equivalente NF
Exercício
A figura a seguir representa a curva de magnetização
de um gerador CC com excitação independente, 172
kW, 430 V, 400 A e 1800 rpm. O enrolamento de
campo desse gerador tem uma bobina com 1000
espiras em cada polo. O circuito de campo tem um
reostato ajustável até 300Ω em série com a sua
resistência de campo de 20Ω. A resistência de
armadura é 0,05Ω e a tensão de campo esta ajustada
para 430 V.
(a) Se o reostato do circuito de campo for ajustado para
63Ω e uma turbina estiver acionando o gerador a
1600 rpm, qual será a tensão terminal a vazio?
Exercício
(b) O gerador opera conforme o item (a). Qual seria sua
tensão terminal se uma carga de 360 A fosse
conectada aos seus terminais? Assuma que o gerador
tem enrolamentos de compensação.
(c) Qual seria sua tensão terminal assumindo que o
gerador não tenha enrolamentos de compensação?
Considere que a carga de 360 A produz uma reação
de armadura de 450 Ae.
(d) Qual a corrente de campo necessária para que a
tensão terminal seja igual a tensão a vazio? (Assuma
que a máquina seja compensada). Qual o valor de
ajuste do reostato de campo para que isso seja
possível?
Exercício
Exercício
(a) A corrente de campo será dada por:
VF 430
IF    5,2 A
RF  Raju 20  63
Pela curva de magnetização, encontramos que a
tensão interna é 430 V. Entretanto, o gerador é
acionado a 1600 rpm. Então,

430 1800 1600


  E2   430  382V
E2 1600 1800
Exercício
(b) Admitindo que o gerador seja compensado, então
não existe queda de tensão devido a reação de
armadura. Logo,
VT  E  RA  I A  382  0,05  360  364V
(c) Admitindo que o gerador não seja compensado, a
reação de armadura deverá ser incluída no cálculo da
corrente de campo equivalente. Logo,
fmmRA 450
I Feqv  IF   5,2   4,75 A
NF 1000
Exercício
Consultando novamente a curva de magnetização
encontra-se a tensão induzida de 410 V. Porém,
deve-se novamente corrigir este valor para 1600
rpm.
410 1800 1600
  E2   410  364V
E2 1600 1800
Então, a tensão terminal será:
VT  E  RA  I A  364  0,05  360  346V
A reação de armadura diminui a tensão terminal
do gerador, piorando a sua regulação de tensão.
Exercício
(d) Nesse caso devemos fazer a tensão terminal igual a
382 V e determinar a tensão induzida requerida.
E  VT  RA I A  382  0,05  360  400V
Para utilizar a curva de magnetização deve-se corrigir
a tensão induzida para 1800 rpm. Portanto,
400 1600 1800
  E2   400  450V
E2 1800 1600
Consultando a curva de magnetização obtemos uma
corrente de campo de 6,15 A.
Exercício
A resistência de ajuste do reostato pode ser
calculada pela corrente de campo.

VF
IF 
RF  Raju

VF 430
Raju   RF   20  49,9  50
IF 6,15
8.1.2 Característica de Velocidade
Chama-se de característica de velocidade de um
motor CC um gráfico do torque (conjugado) versus a
velocidade (rad/s ou rpm).

Vimos anteriormente que o torque eletromagnético


desenvolvido é diretamente proporcional a corrente
de armadura.

Te  k  I A
8.1.2 Característica de Velocidade
A corrente de armadura para o motor com excitação
independente pode ser calculada por:
VT  E
IA 
RA
 VT  E 
Te  k   
 RA 
k
Te   VT  k  m 
RA
8.1.2 Característica de Velocidade
Te

k
Te  VT  k  m 
RA
8.2 Excitação em Derivação
Enrolamento de Campo Enrolamento da Armadura

Raju

A máquina CC em derivação é assim chamada porque o


enrolamento de campo encontra-se em paralelo com a armadura.
Exercício
Um gerador com excitação em derivação, 100 kW,
230 V, tem uma resistência de armadura de 0,05 Ω e
resistência de campo de 57,5 Ω. Se o gerador opera à
tensão nominal e carga nominal, calcule:
(a) a tensão induzida na armadura;
(b) considerando que as perdas mecânicas e
magnéticas totalizam 3,8 kW, calcule a potência
mecânica de entrada;
(c) o rendimento para carga nominal.
Exercício
Para a operação geradora considere a figura abaixo.

corrente de linha
Raju
Exercício
(a) Se o gerador opera em carga nominal, a corrente
fornecida pelo gerador será:
Pot .Saída 100k
IL    434,8 A
VT 230
A corrente de campo pode ser calculada por:
VF 230
IF    4A
RF 57,5
Então, a corrente de armadura é:
I A  I L  I F  434,8  4  438,8 A
Exercício
Portanto, a tensão induzida na armadura será:
E  VT  RA  I A  230  0,05  438,8  252V
(b) Primeiramente, devemos calcular a potência
desenvolvida pela armadura.
Pe  E  I A  252  438,8  110,57kW
Então, a potência mecânica de entrada será:
Pot .Entrada  Pe  Pmec mag  110,57  3,8  114,37kW
(c) Desse modo, o rendimento será dado por:
Pot .Saída 100k
%  100%  100%  87,4%
Pot .Entrada 114,37k
8.2.1 Escorvamento em Máquinas CC
Considere um gerador CC em derivação,
representado pelo circuito abaixo operando a vazio.
iL  0
R f  Ra

E VT
L a  Lf 
di f
 E i f   R f i f
dt

 E  La  L f   R f  Ra i f  0
di f
dt
8.2.1 Escorvamento em Máquinas CC
Algumas máquinas CC são construídas com material
ferromagnético que apresentam um magnetismo
residual, de tal modo que:
E i f  0  E0  0
Analisando a equação diferencial anterior,

La  Lf 
di f
 E0  R f i f  0 pois, if = 0
dt
Desse modo, a corrente crescerá autonomamente
até a sua taxa de variação ser igual a zero, ou seja,
até E  R f i f  0 .
Ao processo de crescimento espontâneo da corrente
de campo, chamamos de escorvamento.
8.2.1 Escorvamento em Máquinas CC

L
a  Lf 
di f
 0  E  Rf if  0
dt
Processo de Escorvamento

E0
8.2.1 Escorvamento em Máquinas CC

Curva de Magnetização

VT
RF  Raju 
IF
R3  R2  R1  R0

R2  Rcrit : resistênci a _ crítica


E0
8.2.1 Escorvamento em Máquinas CC
Para que o processo de escorvamento ocorra é
necessário que:

1. A máquina CC tenha um magnetismo residual;

2. A resistência de campo seja ajustada em um valor


que não exceda a resistência crítica.

3. O enrolamento de campo deve estar conectado


com polaridade aditiva.
Exercício
Um gerador CC em derivação apresenta uma curva de
magnetização a 1200 rpm conforme a figura abaixo. O
enrolamento de campo da máquina possui 500 espira
por polo.
(a) Qual o valor da maior resistência de campo para o
qual o processo de escorvamento ocorre?
(b) Qual é a resistência total do circuito de campo se a
tensão induzida é 230 V?
(c) Em relação ao item (b), qual o valor máximo que
pode ser aumentada a resistência de campo para que
o escorvamento não seja perdido?
Tensão Induzida, Volts
Exercício
(a) Pela curva de magnetização,
VT VT 200
Rcrit     66,67
IF fmm 1500
NF 500
(b) Novamente,
VT 230
RF _ 230V   46
fmm 2500
NF 500
(c) A resistência pode ser aumentada até o limite de:
Raju  Rcrit  RF _ 230V  66,67  46  20,67
8.2.2 Característica de Tensão
A característica de tensão do gerador em derivação é
um pouco diferente do gerador com excitação
independente porque a tensão de campo depende
da tensão terminal.

Considerando um gerador em derivação,


E  VT  RA  I A
Mas,
I A  IL  IF
Isolando a tensão terminal e substituindo a corrente
de armadura,
8.2.2 Característica de Tensão

VT  E  RA I L  I F 
Em um gerador em derivação, a corrente de campo
pode ser calculada por:
VT
IF 
Raju  RF
Substituindo a corrente de campo e isolando
novamente a tensão terminal, obtém-se:
8.2.2 Característica de Tensão
 
 
E  RA  I L 
1
VT  
 1  RA 

 R aju  R 
F 

Porém,
RF  Raju  RA
Logo,

VT  EI F   RA  I L
8.2.2 Característica de Tensão
VT  E  RA  I L
RA I L

VT  EI F   RA  I L

A regulação de tensão do gerador em derivação é pior


em relação ao gerador com excitação independente.
8.2.2 Característica de Tensão
A queda de tensão devido a reação de armadura
pode ser contabilizada através de uma corrente de
campo equivalente.
fmmeqv  fmmderivação  fmmRA

N F  I Feqv  N F  I F  fmmRA

Corrente de
fmmRA
Campo I Feqv  IF 
Equivalente NF
8.2.3 Característica de Velocidade
Pode-se demonstrar que a característica de
velocidade do motor em derivação é idêntica a do
motor com excitação independente.

k
Te  VT  k  m 
RA

A reação de armadura tende a reduzir o torque e a


velocidade do motor aumenta.
8.2.3 Característica de Velocidade
Te

k
Te  VT  k  m 
RA
Exercício
Um motor CC em derivação, 50 HP tem uma curva de
magnetização conforme a figura abaixo. O motor é
alimentado com tensão terminal de 240 V, a
resistência de armadura é 0,065 Ω, a resistência de
campo é 10 Ω e a resistência ajustável é 14 Ω. Na
velocidade de 1200 rpm, as perdas rotacionais são
1450 W. Esse motor alimenta um guindaste que
demanda um torque de 250 N.m para qualquer
velocidade de rotação. Calcule:
(a) a rotação do motor;
(b) o rendimento para essa condição de operação.
Exercício
(a) Para compreender o problema, considere a figura
a abaixo.
Motor CC

Ponto de Operação
Guindaste

op
Velocidade de Operação
Exercício
Precisamos obter a característica de velocidade do
motor CC, a qual é dada por:
k
Te  VT  k  m 
RA

É necessário determinar o valor do produto k .


A corrente de campo pode ser calculada por:
VT 240
IF    10 A
Raju  RF 14  10
Exercício
Consultando a curva de magnetização, obtém-se:
E  280V
Desse modo, o produto k pode ser calculado por:
E 280
k    2,228
m 1200  2
60
Agora, podemos obter a característica de velocidade
do motor em derivação.
k
Te  VT  k  m   2,228
240  2,228  m 
RA 0,065
Exercício
Simplificando,
Te  8226,5  76,37  m
Agora, para conhecer a velocidade de operação,
precisa-se conhecer o torque eletromagnético
desenvolvido, o qual é dado por:

1450
Te  Tc arg a  Trotacionais Te  250 
1200  2
60
Prot
Te  Tc arg a 
rot Te  261,5N  m
Exercício
Então, a velocidade de operação pode ser calculada
resolvendo-se a equação:
261,5  8226,5  76,37  op
op  104,3rad / s
Convertendo para rotações por minuto (rpm):
60
nop  104,3   996rpm
2
Exercício
(b) Para se calcular o rendimento é necessário conhecer
a potência de entrada e a potência de saída.

A corrente de armadura pode ser calculada por:


VT  E  RA  I A
VT  E VT  k  op
IA  
RA RA
240  2,228 104,3
IA   117,23 A
0,065
Exercício
A corrente de linha pode ser calculada por:
I L  I F  I A  10  117,23  127,23 A
Então, a potência de entrada será:
Pot .Entrada  VT  I L  240 127,23  30,53kW
A potência de saída pode ser calculada pelo torque
de saída e pela velocidade de operação.
Pot .Saída  Tc arg a  op  250 104,3  26,08kW
Pot .Saída 26,08k
%  100%  100%  85,4%
Pot .Entrada 30,53k
Exercício
A figura a seguir representa a curva de magnetização
de um motor em derivação 50 HP, 250 V e 1200 rpm.
A resistência total do enrolamento de campo
(incluindo o reostato de ajuste) é 50 Ω e a resistência
de armadura 0,06 Ω. O enrolamento de campo é
constituído de uma bobina de 1200 espiras em cada
polo. Quando o motor consome uma corrente de
linha de 200 A, a reação de armadura correspondente
é 840 Ae. Calcule a rotação do motor para a carga de
200 A quando a reação da armadura é:
(a) desprezada (motor compensado);
(b) considerada (motor sem compensação).
Exercício
(a) Vamos admitir que o motor esteja operando sob
tensão nominal de 250 V. Então, a corrente de
campo será:
VT 250
IF    5A
Raju  RF 50
Portanto, a corrente de armadura é:
I A  I L  I F  200  5  195 A
Desse modo, a tensão interna será:
E  VT  RA I A  250  0,06 195  238,3V
Exercício
Para calcular a rotação do motor sabemos que a
vazio a tensão induzida é 250 V e a sua rotação é
1200 rpm. Logo,
250 1200
  n2  1144rpm
238,3 n2
(b) Para contabilizar a reação da armadura precisamos
calcular a corrente de campo equivalente.
fmmRA 840
I Feqv  IF   5  4,3 A
NF 1200
Exercício
Consultando a curva de magnetização encontramos
uma tensão induzida correspondente de 233 V para
uma rotação de 1200 rpm.
A tensão induzida será novamente 238,3 V pois a
corrente de armadura é a mesma. Portanto,
233 1200
  n2  1227rpm
238,3 n2
A reação da armadura enfraquece o torque
eletromagnético e o motor opera em uma rotação
maior em relação ao caso do motor compensado.
8.3 Excitação em Série

A máquina CC em série é assim chamada porque o


enrolamento de campo encontra-se em série com a
armadura.
8.3.1 Característica de Tensão
Considerando a máquina cc série operando como um
gerador, podemos escrever:
E  VT  RA  RF  I A
Porém, devido a conexão série temos que:
I A  IF  IL
Isolando a tensão terminal,

VT  E  RA  RF  I L
8.3.1 Característica de Tensão
VT  E  RA  RF  I L

Amplificação de Tensão Fonte de Corrente Constante


8.3.2 Característica de Velocidade
Considere a máquina cc série operando como um
motor. Desse modo, podemos escrever:
VT  RA  RF  I A  E
VT  RA  RF  I A  k  m

VT  RA  RF  I A  k  k F I F  m
Mas, I A  I F  I L

VT  RA  RF  I A  k  k F I A  m
8.3.2 Característica de Velocidade
Porém, sabemos que o torque se relaciona com a
corrente de armadura por:
Te  k  I A

Te  k  k F I F  I A

Te  kkF  I A
2

Te

2
IA
kkF
8.3.2 Característica de Velocidade
Arrumando a equação da tensão terminal,
VT  RA  RF  kkF  m  I A
Elevando ambos os membros ao quadrado,
VT  RA  RF  kkF  m   I A
2 2 2

Substituindo a corrente de armadura,

VT  RA  RF  kkF  m 
Te

2 2

kkF
Finalmente, isolando o torque,
kkF V 2
Te  T

RA  RF  kkF  m 2
8.3.2 Característica de Velocidade

Velocidade excessiva
Exercício
Um motor CC série gira a 1200 rpm quando
alimentando uma carga que demanda um torque de
12 Nm. Despreze todas as perdas e os efeitos da
saturação. Determine:
(a) a potência de saída.
(b) Suponha que o torque de carga aumente para 24
Nm. Calcule a nova velocidade de operação e a
potência de saída do motor.
Exercício
(a) A potência de saída, desprezadas todas as perdas,
será dada simplesmente por:
Pot .Saída  Tc arg a  m  12 1200  2  1508W
60

(b) Desprezadas as resistências, a equação do torque se


resume a:
2
V
Te  T

kkF  m
2
Exercício
Supondo que a tensão terminal permaneça fixa,
podemos determinar a nova velocidade de operação
relacionando as duas condições de operação pela
equação do torque.
2
V T

Te1 kkF  m1 Te1 m 2


2 2 2
Te1 n2
     2
Te 2 VT 2
Te 2 m1 2
Te 2 n1
kkF  m 2
2
Exercício
Isolando n2,

Te1 12
n2  n1   1200   848,5rpm
Te 2 24
Novamente, a potência de saída pode ser calculada
por:

Pot .Saída  Tc arg a  m  24  848,5  2  2133W


60
8.4 Excitação Composta
• Excitação Composta Longa

Armadura Série

Derivação
8.4 Excitação Composta
• Excitação Composta Curta
Armadura Série

Derivação
Exercício
Uma gerador cc composto, 50 kW, 250 V, tem os
seguintes dados: resistência de armadura 0,06 Ω,
resistência de campo série 0,04 Ω e resistência de
campo derivação 125 Ω. Calcule a tensão induzida na
armadura quando o gerador alimenta carga nominal
em tensão nominal para as ligações abaixo.
Considere uma queda de tensão nas escovas de 2 V.
(a) derivação curta;
(b) derivação longa.
Exercício
(a) A figura abaixo mostra as correntes do gerador
composto com conexão composta curta.

VF
Exercício
A corrente de linha pode ser calculada por:
Pot .Saída 50k
IL    200 A
VT 250
A tensão no enrolamento de campo em derivação é:
VF  VT  RS  I L
VF  250  0,04  200  258V
A corrente de campo em derivação será:
VF 258
IF    2,06 A
RF 125
Exercício
Desse modo, a corrente de armadura será dada por:

I A  I F  I L  200  2,06  202,06 A

Portanto, a tensão induzida na armadura é:


E  VF  RA I A  Ves covas

E  258  0,06  202,06  2

E  272,12V
Exercício
(b) A figura abaixo mostra as correntes do gerador
composto com conexão composta longa.
Exercício
Novamente, a corrente de linha é:
Pot .Saída 50k
IL    200 A
VT 250
A corrente de campo em derivação é dada por:
VF 250
IF    2A
RF 125
Então, a corrente de armadura será:
I A  I F  I L  200  2  202 A
Exercício
Desse modo, a tensão induzida na armadura pode
ser calculada por:

E  VT  RA  RS  I A  Ves covas

E  250  0,06  0,04 202  2

E  272,2V
8.4.1 Excitação Composta Cumulativa
Considere, por exemplo, um gerador cc com ligação
composta longa.

A fmm produzida pelo enrolamento série se soma a fmm


produzida pelo enrolamento derivação.
8.4.1 Excitação Composta Cumulativa
Para um gerador composto cumulativo as fmm
produzidas pelos enrolamentos série e derivação
somam-se, ou seja,
fmmtotal  fmmsérie  fmmderivação  fmmRA

N F  I Feqv  N S  I S  N F  I F  fmmRA
Corrente de NS fmmRA
Campo I Feqv  IF   IS 
Equivalente
NF NF
8.4.2 Excitação Composta Diferencial
Considere, por exemplo, um gerador cc com ligação
composta longa.

A fmm produzida pelo enrolamento série subtrai da fmm


produzida pelo enrolamento derivação.
8.4.2 Excitação Composta Diferencial
Para um gerador composto diferencial as fmm
produzidas pelos enrolamentos série e derivação
subtraem-se. Logo,

NS fmmRA
I Feqv  IF   IS 
NF NF
8.4.3 Característica de Tensão

E0
N3
N2
N1
NS

Espiras do campo série


N3  N 2  N1

NS VT
8.4.3 Característica de Tensão
Exercício
Um gerador composto cumulativo, 100 kW, 250 V,
400 A, ligação derivação longa tem resistência de
armadura 0,025Ω e resistência de campo série
0,005Ω. O enrolamento de campo em derivação
possui 1000 espiras por polo e o enrolamento série
possui 3 espiras por polo. O efeito da reação da
armadura esta representado na curva de
magnetização para várias correntes de armadura. O
gerador esta fornecendo corrente nominal quando a
corrente do campo em derivação é 4,7 A na rotação
1150 rpm. Calcule a tensão terminal supondo que:
(a) a reação da armadura é desprezada;
(b) a reação da armadura é considerada.
(c) Refaça o item (b) considerando que uma espira é
acrescentada ao enrolamento série aumentando a
resistência série para 0,007Ω.
Exercício
(a) Para conexão em derivação longa a corrente de
armadura é igual a corrente do enrolamento série.
Portanto,
I S  I A  I F  I L  400  4,7  404,7 A
Desprezada a reação da armadura, a corrente de
campo equivalente será:
NS 3
I Feqv  IF   I S  4,7   404,7  5,9 A
NF 1000
Desprezada a reação da armadura podemos utilizar
a curva Ia = 0 da curva de magnetização. Nesse
caso, a tensão induzida será 274 V.
274
Exercício
Todas as tensões na curva de magnetização foram
medidas para 1200 rpm. Consequentemente, deve-
se corrigir a tensão induzida obtida anteriormente.
Logo,
274 1200
  E2  263V
E2 1150
Desse modo, a tensão terminal será dada por:
VT  E  RA  RS  I A
VT  263  0,025  0,005 404,7  251V
Exercício
(b) A corrente de armadura calculada anteriormente é
404,7 A.
Ao considerar a reação da armadura, devemos
utilizar a curva de magnetização para Ia = 400 A
(valor aproximado).
Desse modo, a tensão induzida será 261 V. Porém,
devemos corrigir essa tensão para 1150 rpm. Logo,
261 1200
  E2  250V
E2 1150
261
Exercício
A tensão terminal será igual a:
VT  E  RA  RS  I A
VT  250  0,025  0,005 404,7  238V
(c) Ao acrescentar mais uma espira no enrolamento
série, a corrente de campo equivalente será alterada
para:
NS 4
I Feqv  IF   I S  4,7   404,7  6,3 A
NF 1000
Exercício
Consultando a curva de magnetização para corrente
de armadura de 400 A e corrente de campo de 6,3 A,
obtém-se a tensão induzida de 269 V. Mas, devemos
novamente corrigir esse valor para 1150 rpm.
269 1200
  E2  258V
E2 1150
VT  E  RA  RS  I A
VT  258  0,025  0,007 404,7  245V
A tensão terminal aumentou em relação ao item (b) com
a inclusão de uma espira.
269
8.4.4 Característica de Velocidade

As conexões cumulativa e diferencial do motor composto


estão trocadas em relação ao gerador composto, pois a
corrente de armadura inverteu o sentido.
8.4.4 Característica de Velocidade
8.4.4 Característica de Velocidade
8.4.4 Característica de Velocidade

Operação Instável
O torque de carga aumenta e
a rotação também aumenta.

Motor Composto Diferencial


Exercício
Um motor CC, ligação composta longa, com
enrolamentos de compensação, 100 HP, 250 V, 1200
rpm tem uma resistência interna incluindo o
enrolamento série de 0,04 Ω. O enrolamento em
derivação possui 1000 espiras por polo e o
enrolamento série 3 espiras por polo. A curva de
magnetização é dada abaixo. A vazio, o reostato de
campo foi ajustado para que a rotação do motor
fosse 1200 rpm. As perdas mecânicas, magnéticas e
suplementares pode ser desprezadas.
(a) Qual a corrente do campo em derivação a vazio?
(b) Se o motor é composto cumulativo, qual será a sua
velocidade se a corrente de armadura é 200 A?
(c) Refaça o item (b) considerando o motor composto
diferencial.
Exercício
Exercício
(a) A vazio, a corrente de armadura é zero, de modo
que a tensão interna é igual a tensão terminal de
250 V. Então, a corrente de campo é 5 A, conforme
a curva de magnetização.

(b) Se a corrente de armadura é 200 A, então:


E  VT  RA  RS  I A
E  250  0,04 200

E  242V
Exercício
A corrente de campo equivalente pode ser calculada
por:
NS fmmRA
I Feqv  IF   IS 
NF NF

3
I Feqv  5  200
1000

I Feqv  5,6 A
262 V

5,6 A
Exercício
Consultando a curva de magnetização, para uma
corrente de campo de 5,6 A obtém-se uma tensão
induzida de 262 V em 1200 rpm.

E1 n1 262 1200
  n2  1108rpm
E2 n2 242 n2
(c) Para a ligação diferencial, a corrente de campo
equivalente será dada por:
NS fmmRA
I Feqv  IF   IS 
NF NF
Exercício
Substituindo valores,
3
I Feqv  5  200 I Feqv  4,4 A
1000

Consultando novamente a curva de magnetização,


para uma corrente de 4,4 A obtém-se uma tensão
induzida de 236 V em 1200 rpm. Portanto,

236 1200
 n2  1230rpm
242 n2

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