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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 2
3. Modernismo ................................................................................................................................ 7
5. Conclusão.................................................................................................................................. 13
6. Bibliografia ............................................................................................................................... 14
1. Introdução
O presente trabalho tem por finalidade refletir acerca da Era Moderna no intuito de contribuir
para a compreensão de modernismo. Para tal, apresentam-se alguns elementos da organização
social e econômica deste período. A Idade Moderna é um período específico da História do
Ocidente que se inicia no final da Idade Média. Embora os limites cronológicos sejam objecto de
debate, a linha temporal deste período estende-se do final do século XV até à Idade das
Revoluções no século XVIII; muitos historiadores assinalam o início desta idade na data de 29
de maio de 1453, quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, incluindo
assim o Renascimento e a Era dos Descobrimentos (incluindo as viagens de Colombo que
começaram em 1492 e a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em
1498), e data de término com a Revolução Francesa no dia 14 de Julho de 1789.
Historiadores à escala mundial nas décadas mais recentes têm argumentado que de uma
perspéctia mundial, o caracter mais importante que deu início à idade moderna foi a
globalização. Este período da história moderna está caracterizado pela exploração e colonização
do Continente Americano e o estabelecimento de contactos sólidos entre civilizações espalhadas
pelo mundo. As potências mundiais envolveram-se umas com as outras através do comércio, à
medida que bens, plantas, animais e alimentos viajavam do Velho Mundo para o Novo Mundo e
vice-versa.
2. A Era Moderna
A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente que se inicia no final da Idade
Média. Embora os limites cronológicos sejam objecto de debate, a linha temporal deste período
estende-se do final do século XV até à Idade das Revoluções no século XVIII; muitos
historiadores assinalam o início desta idade na data de 29 de maio de 1453, quando ocorreu a
tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, incluindo assim o Renascimento e a Era dos
Descobrimentos (incluindo as viagens de Colombo que começaram em 1492 e a descoberta do
caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498), e data de término com a
Revolução Francesa no dia 14 de Julho de 1789.
Historiadores à escala mundial nas décadas mais recentes têm argumentado que de uma
perspéctia mundial, o caracter mais importante que deu início à idade moderna foi a
globalização. Este período da história moderna está caracterizado pela exploração e colonização
do Continente Americano e o estabelecimento de contactos sólidos entre civilizações espalhadas
pelo mundo. As potências mundiais envolveram-se umas com as outras através do comércio, à
medida que bens, plantas, animais e alimentos viajavam do Velho Mundo para o Novo Mundo e
vice-versa.
Com a tomada de Constantinopla, em 1453, que marca o início a Idade Moderna, que vai até a
Revolução Francesa, em 1789, “fecha-se um longo ciclo histórico e prepara-se outro, igualmente
longo e talvez ainda inconcluso, que é geralmente designado como Modernidade” (CAMBRI,
1999, p. 105). Nesta perspectiva, Monroe afirma que a transição entre uma velha cultura e a nova
nunca ocorre de modo repentino. Mesmo em face do surgimento e triunfo de um novo espírito
não acarreta o desaparecimento repentino do velho e isso, “tanto nos interesses educativos
quanto nos mais amplos que envolvem o intelecto e o espírito humanos, os velhos métodos de
pensamento, e as velhas ideias e ideologias continuaram ativos por muitos séculos” (MONROE,
1970, p. 148). Ou seja, enquanto o “momento novo” aparece como superação do “momento que
passou”, também há permanências de elementos do “momento velho”, que vão transmutando-se,
articulando-se com novos elementos, configurando-se o movimento e a transformação. Assim, se
“o velho” já vai carregando germes novos, “o novo” não significa a eliminação por completo do
velho.
Registra-se inicialmente que uma das características deste período é o surgimento dos Estados
Nacionais, o fortalecimento da burguesia e a expansão marítimo-comercial. Os Estados
Nacionais referem-se à aliança entre o rei e a crescente burguesia, no qual o primeiro deixa de
ser simplesmente um grande nobre, passando a centralizar o poder político (de mando) sobre
vários feudos. Com isso, as inúmeras leis existentes de acordo com cada feudo são substituídas
por leis nacionais, válidas para todos os que habitavam o território de seu domínio. Este fato
contribuiu para viabilizar e potencializar o desenvolvimento do comércio, pois, para transitar de
um feudo para outro os mercadores (a burguesia comercial) não necessitavam mais ficar pagando
tarifas alfandegárias aos senhores feudais.
Contudo, trata-se de um processo e, portanto apesar de que, nos século XV e XVI, ocorrem
intensas transformações e muitos camponeses deslocam-se para as cidades, a esmagadora
maioria dos europeus continua a viver do trabalho de cultivo do campo. Sendo assim, pode-se
pressupor que continuavam submetidos às obrigações feudais enquanto ocorria a fuga do homem
do campo e se desenvolvia a urbanização e industrialização.
possibilita a ampliação da produtividade. Por conseguinte, “do ponto de vista do capitalista, esta
potencialidade multilateral dos seres humanos na sociedade é a base sobre a qual efetua-se a
ampliação do seu capital” (BRAVERMAN, 1980, p. 58).
Constata-se, desta forma, com base nas palavras de Marx e Engels, que “impelida pela
necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade o globo. Necessita estabelecer-se em
toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte” (1987, p. 79). Ressalta-se, nesta
perspectiva, que “a propriedade capitalista típica será não mais a terra e sim a propriedade dos
instrumentos de produção (que não são dádivas da terra) e do sobre trabalho. Assim, a
propriedade burguesa não é só alguma coisa para possuir, para usufruir, mas, sobretudo para
vender, para trocar” (BUFFA, 1991, p. 15). É importante salientar que para os membros da
classe burguesa, a única atividade que de fato conta, segundo Berman Marshall, com base em
Karl Marx “é fazer dinheiro, acumular capital, armazenar excedentes; todos os seus
empreendimentos são apenas meios para atingir esse fim, não têm em si senão um interesse
transitório e intermediário” (1986, p. 92).
Por conseguinte, deste modo, aos poucos o modo de produção capitalista vai se constituindo,
“como a estrutura hierárquica, a mediação da função do capital que é a
Como revolução social, promove a formação e a afirmação de uma nova classe: a burguesia,
que nasce nas cidades e promove o novo processo econômico (capitalista), assim como delineia
uma nova concepção do mundo (laica e racionalista) e novas relações de poder (opondo-se à
aristocracia feudal e aliando-se à coroa, depois entrando em conflito aberto também com esta e
com seu modelo de Estado-patrimonial e de exercício absoluto do poder) (CAMBI, 1999, p.
197).
2.4. Renascimento
Movimento tipicamente urbano europeu dos séculos XV e XVI, marcado pela inspiração
na cultura da Antiguidade clássica.
Fatores que influenciaram o Renascimento: movimento humanista, desenvolvimento da
imprensa, ação dos mecenas.
Alcance intelectual: artes, ciências, filosofia.
3. Modernismo
Pode-se entender o Modernismo como um movimento literário e artístico que teve início no
século XX com o objetivo de romper com o tradicionalismo. Buscavam a libertação estética, a
experimentação constante e, acima de tudo, a independência cultural do país.
Orfismo (1915-1927):
publicação no Brasil, a Revista Orpheu teve duração efêmera, apenas duas edições, o que não
impediu que ela deixasse uma imensurável contribuição para a divulgação dos ideais dos
primeiros modernistas. Entre esses ideais, a busca por uma literatura inovadora influenciada pelo
Futurismo e pelo Cubismo, o rompimento com o passadismo da literatura de caráter histórico e a
retratação do homem e seu espanto de existir.
Presencismo (1927-1940):
Neorrealismo (1940-1974):
Surrealismo (1947-1974):
Surrealismo (1947-1974): Considerado por alguns estudiosos como a última fase do modernismo
português, teve como principais representantes os escritores Antônio Pedro, José Augusto
França, Alexandre O'Neill, Mário Cesariny de Vasconcelos, entre outros de menor destaque,
influenciados pelas teorias de Andre Breton, idealizador do Surrealismo.
Liberdade de expressão
Incorporação do quotidiano
Linguagem coloquial
Inversões técnicas ( que teve como principais conquistas :o verso
livre, A destruição dos nexos , A enumeração caótica , O fluxo de consciência
, A colagem e montagem cinematográfica , A eliminação dos sinais de pontuação . )
A ambiguidade
Nessa fase, em que houve um predomínio da poesia, ganharam destaque algumas revistas
lançadas para divulgar as propostas modernistas, a saber:
Klaxon (1922-1923, SP): Primeiro órgão do movimento modernista, foi lançada pelos
responsáveis pela Semana de Arte Moderna.
Festa (1927, RJ): Reuniu o grupo “espiritualista”, que oscilava entre propostas simbolistas e
modernistas, do qual participaram, entre outros, Cecília Meireles e Murilo Mendes.
Surgiram também alguns grupos culturais, que expressaram de diferentes formas o nacionalismo
típico do Modernismo, entre os quais se destacaram:
Pau-Brasil (1924, SP): Pregava a necessidade de integração das vertentes primitiva e erudita da
cultura brasileira. Destaque para o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, de Oswald de Andrade.
Embora cada grupo apresentasse características próprias, eles tinham muitas características em
comum, típicas do Modernismo, como o direito à pesquisa estética; a liberdade formal e
temática; valorização da linguagem coloquial e do cotidiano; preferência por temas atuais;
nacionalismo crítico; ruptura com o passado; estabilização de uma consciência criadora nacional;
senso de humor; tematização da civilização tecnológica; teor anárquico, destruidor e iconoclasta;
e períodos curtos.
Com uma linguagem bastante depurada, Oswald de Andrade escreveu textos poéticos
brevíssimos, denominados poemas pílula, em que eliminou o verbalismo exagerado e apresentou
frases marcadas pela omissão de termos, fragmentando completamente a linguagem escrita
(técnica inspirada no Cubismo). Em 1924 o escritor publicou Memórias sentimentais de João
Miramar, que, apesar de ser um texto mais longo, apresentava também certa fragmentação, na
medida em que continha capítulos bem reduzidos, denominados capítulos-flash.
Entre suas poesias, destacam-se Pau-Brasil, O escaravelho de ouro e Primeiro caderno do aluno
de poesia, Oswald de Andrade. Já entre os romances merece destaque, além de Memórias
sentimentais de João Miramar, a obra Serafim Ponte Grande; e entre as peças teatrais, O rei da
vela.
Manuel Bandeira: Um dos mais importantes poetas do Modernismo adotava como temática a
infância, o amor e a mulher amada, o sofrimento, a proximidade da morte, o cotidiano e a própria
poesia. Pode-se perceber que o autor promoveu um resgate de temas românticos, mas atribuiu a
esses temas um registro modernista. Tinha um estilo livre, com linguagem coloquial e grande
domínio da versificação.
Entre suas obras, destacam-se Libertinagem, A cinza das horas, Estrela da manhã, Estrela da
tarde, O ritmo dissoluto, Belo belo e Vou-me embora pra Pasárgada, que se transformou em um
de seus poemas mais conhecidos. Em uma das seções de Estrela da tarde, denominada
Composições, Manuel Bandeira apresentou poemas formados a partir da distribuição de palavras
no papel, seguindo na linha da poesia concreta.
Menotti Del Picchia: Ligado ao grupo verde-amarelo, escreveu o poema regionalista Juca
Mulato.
Entre os autores dessa primeira geração, merecem destaque, ainda, Alcântara Machado, Cassiano
Ricardo, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.
5. Conclusão
A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente que se inicia no final da Idade
Média. Embora os limites cronológicos sejam objecto de debate, a linha temporal deste período
estende-se do final do século XV até à Idade das Revoluções no século XVIII; muitos
historiadores assinalam o início desta idade na data de 29 de maio de 1453, quando ocorreu a
tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, incluindo assim o Renascimento e a Era dos
Descobrimentos (incluindo as viagens de Colombo que começaram em 1492 e a descoberta do
caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498), e data de término com a
Revolução Francesa no dia 14 de Julho de 1789.
O Modernismo em Portugal costuma ser dividido em duas partes, Orfismo (primeira geração) e
Presencismo (segunda geração), muito embora alguns estudiosos considerem os movimentos
neorrealistas e surrealistas como vertentes modernistas. A recusa por admitir o Neorrealismo e o
Surrealismo nesse período deve-se, sobretudo, ao fato de que, enquanto os escritores
neorrealistas buscavam uma literatura de caráter social, muito próxima do Realismo, os
escritores surrealistas apelavam para uma literatura que prezava pelos conteúdos oníricos,
modificando assim as estruturas da realidade, ambos se afastando da literatura psicológica e da
literatura inspirada nas correntes de vanguarda europeias.
6. Bibliografia
Jan De Vries, "The limits of globalization in the early modern world." Economic History
Review (2010) 63#3 pp: 710–733.
Christopher Alan Bayly, The birth of the modern world, 1780–1914: global connections
and comparisons (2004).
SCHMITZ, P. I. Migrantes da Amazônia: Tradição Tupiguarani. In: . Pré História do Rio
Grande do Sul – Documento 05. São Leopoldo: UNISINOS, 1991.