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DE SEGURANÇA DO TRABALHO
OUTUBRO 2011
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES II
o
Data Guia de N Lista Data Data final
Textos Complementares de Leitura Obrigatória
aula Estudo Exercícios Postagem Resposta
25 out
11 out Parte IV A ser definido 18 12 out
23h59
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PARTE III: CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (PCMAT)
CONTEÚDO
NR-20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis. Objetivo. Definição de líquido
combustível. Definição de líquidos inflamáveis. Características de projeto dos
tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis. Distância dos tanques à
propriedade. Distância do tanque às vias públicas. Gases liquefeitos de petróleo e
outros gases inflamáveis. Características de projeto para recipientes que
armazenam gases liquefeitos. ABNT NBR 6.493 – Emprego de cores para
identificação das tubulações. A futura NR-20.
Nesta parte, focalizamos a NR-20 que trata dos líquidos combustíveis e
inflamáveis. É importante que você acesse o site do Ministério do Trabalho e
Emprego (www.mte.gov.br), para obter sempre a NR 20 atualizada.
Os artigos da NR 20 e os assuntos que a eles associados estão transcritos e
comentados, no presente texto, de maneira a complementar os assuntos inter-
relacionados. Leia todo o texto com atenção, tome notas e organize esquemas que
ajudem você a compreender os temas abordados e pesquisar o assunto com a
devida profundidade.
ALERTA IMPORTANTE
Procure assistir a todas as aulas telepresenciais e resolver as Listas de Exercícios
nos prazos assinalados. Não deixe para a última hora!
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menos um comentário para cada um dos quatro tópicos que serão postados ao
longo do Módulo 2, e mais quatro comentários distribuídos pelos tópicos nos
quais desejar aprofundar-se. Ou seja, esperamos que você poste oito
comentários ao todo para obter a pontuação máxima.
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OBJETIVOS DA PARTE III
Após o estudo da Parte III desta disciplina, esperamos que você seja capaz:
1. Descrever os líquidos combustíveis e os líquidos inflamáveis.
2. Entender os conceitos básicos dos líquidos e gases inflamáveis
3. Identificar os limites de segurança de projeto para construção de tanques
4. Descrever como armazenar líquidos inflamáveis e combustíveis.
5. Conhecer as exigências legais de segurança para construção de tanques
6. Conhecer o projeto de segurança na construção de reservatórios de gases
7. Identificar os tipos de cores como medidas de prevenção de acidentes
8. Descrever os conceitos técnicos relacionados com produtos inflamáveis
9. Descrever a proteção de segurança dos tanques
10. Descrever as mudanças previstas para a nova NR 20
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1. INTRODUÇÃO
A NR-20 trata das definições e dos aspectos de segurança, envolvendo as
atividades com líquidos inflamáveis, líquidos combustíveis, Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP) e outros gases inflamáveis, devendo ser aplicada em todo e qualquer
tipo de Estabelecimento, empresa ou indústria que utiliza os produtos supracitados.
2. Conceitos e definições
Quando se utilizam líquidos combustíveis, líquidos inflamáveis, gases
liquefeitos de petróleo (GLP) ou outros tipos de gases inflamáveis é importante
conhecer os seguintes conceitos técnicos:
• combustível – todo material ou substância que possui a propriedade de
queimar ou inflamar-se;
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• Mistura pobre: mistura de gás ou vapor inflamável com o teor de oxigênio
abaixo do LII.
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• outros gases inflamáveis – aplicam-se a outros gases inflamáveis, os
itens relativos a gases liquefeitos de petróleo (GLP);
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3. Líquidos inflamáveis
A NR-20 define líquido inflamável como aquelesque possui ponto de fulgor
inferior a 70ºC e pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC.
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A NR 20 traz duas definições curiosas:
1 - “quando o líquido inflamável tem ponto de fulgor abaixo de 37,7 ºC, ele se
classifica como líquido combustível de classe I” (subitem 20.2.1.1);
1 - “quando o líquido inflamável tem ponto de fulgor a 37,7 ºC e inferior a 70ºC, ele
se classifica como líquido combustível da classe II” (subitem 20.2.1.2).
Ponto de fulgor é a temperatura na qual os vapores se inflamam na
presença de uma fonte de ignição, mas sem manter a chama. Ocorre um "flash".
Pressão de vapor é a pressão relacionada a uma temperatura, na qual um
líquido que ocupa parcialmente um recipiente fechado, tem interrompida a passagem
de suas moléculas para a fase de vapor.
O ponto de fulgor de uma substância é uma característica indicativa de sua
volatilidade e está associada à pressão de vapor da substância. Conhecer o ponto
de fulgor das substâncias é importante para se tomar as medidas de prevençao
contra riscos de fogo, incêndio e explosão, nas atividades operacionais, manuseio,
armazenamento, transporte e movimentação dos produtos. O ponto de fulgor é a
referência principal para determinar se classificar se um líquido é inflamável ou
combustível.
Em outras palavras, a pressão de vapor é aquela exercida pelas moléculas na
fase de vapor sobre seu líquido, de modo a não haver mais evaporação, como
mostra a figura 1 abaixo.
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produtos combustíveis e inflamáveis em suas instalações industriais, visando a
prevenção contra incêndio e explosões.
A norma NBR 17.505 da ABNT – Associação Brasileira de Norma Técnica -
trata do Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis e define líquido
inflamável como uma substância com ponto de fulgor < 37,8 ºC à pressão de vapor
absoluta igual ou menor que 2,8 kgf/cm² (a 37,7ºC).
É oportuno esclarecer que a ABNT é uma Instituição privada que gera normas
técnicas, que não legalmente obrigatórias, exceto se citadas em dispositivos legais,
convenções coletivas, contratos ou documentos de cunho jurídico similar.
Também existe uma definição de líquidos inflamáveis, no item 2.3.1.2 da
Resolução 420/2004 do ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres – que
estabelece instruções complementares à Regulamentação do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos criado pelo Decreto 96.044/88 do Ministério do Transporte,
segundo a qual:
“líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que
contenham sólidos em solução ou suspensão (p.e: tintas, vernizes, lacas,etc,
excluídas as substâncias que tenham sido classificadas de forma diferente em
função de suas características perigosas) que produzam vapor inflamável a
temperaturas de até 60,5ºC, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio
de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor”
Em resumo, a Resolução ANTT 420/2004 classifica os líquidos inflamáveis
em 3 grupos:
a) Líquido inflamável: ponto de fulgor maior que 60,5ºC (Classe 3, Nº
Risco 30)
b) Muito inflamável: Ponto de fulgor < 23 ºC (Classe 3, Nº Risco 33)
c) Pirofórico: (classe 3 – Número de Risco 333)
Nota: substância pirófica é aquela entra em ignição, em contato com o
oxigênio do meio ambiente, sem a presença de fonte de ignição direta
(Ex: fosgênio).
É importante conhecer as regulamentações do Ministério do Trabalho, do
Ministério do Transporte e da ABNT, para aplica-las no momento e nas situações
certas. A título de exemplo, para fins de caracterização do adicional de
periculosidade, por atividade ou área que armazena líquido inflamável, deve-se
aplicar somente o conceito da NR 20.
4. Características de projeto dos tanques para armazenamento de
líquidos inflamáveis
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O subitem 20.2.2 da NR 20 estabelece que os “tanques de armazenamento
de líquidos inflamáveis serão constituídos de aço ou concreto, a menos que a
característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais
vigentes no País.
Comentário: Os tanques devem ser construídos conforme normas técnicas
nacionais ou internacionais (ABNT, ISSO, ASME, entre outras), devendo-se destacar
a norma ABNT NBR 15.461 (Construção de tanques em aço carbono) como uma
referência importante construção de tanques de aço carbono, com volume até
190.000 litros, destinados ao armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis, à pressão atomosférica.
Os tanques de armazenamento de produtos derivados do petróleo são
dispositivos destinados a estocar fluidos à pressão atmosférica ou levemente
superiores à pressão atmosférica e são construídos, na maior parte das vezes, de
acordo com os requisitos da norma americana API 650 (American Petroleum
Institute).
Esses tanques variam de diâmetros, desde 3 metros a mais de 45 metros, e
são instalados dentro de bacias (diques) de segurança, cuja finalidade é reter o
produto, em caso de vazamento do produto, em situação anormal. O dique deve ser
projetado para conter 1,5 o volume do produto contido no tanque, não pode haver
aberturas laterais e o revestimento do piso do dique deve resistir á ação química do
produto.
O teto dos tanques pode ser de teto fixo ou teto flutuante, dependendo do tipo
de produto a estocar.
5. Distância dos tanques à propriedade e vias públicas
Todos os tanques de superfície (subitem 20.2.3) usados para armazenamento
de líquidos inflamáveis ou equipados com respiradouros de emergência deverão ser
localizados de acordo com a Tabela A e a Tabela B a seguir descrita:
Tabela A -- Localização dos tanques de armazenamento de líquidos com-
bustíveis de superfície ou equipados com respiradouros de emergência
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Acima de 45.001 até 110.000 6m 1,5 m
TABELA B
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De acordo com o item 20.2.6 da NR 20, os tanques que armazenam líquidos
inflamáveis, instalados enterrados no solo, deverão obedecer aos seguintes
distanciamentos mínimos: (a) 1,00 m de divisas de outras propriedades; (b) 0,30 m
de alicerces de paredes, poços ou porão.
Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão
ser instalados no interior de edifícios sob a forma de tanques enterrados.
Comentário: As normas ABNT da série NBR 17.505 tratam das distâncias
mínimas de segurança e que são:
- ABNT NBR 17505-1 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 1 – Disposições gerais.
- ABNT NBR 17505-2 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 2 – Armazenamento em tanques e em vasos.
- ABNT NBR 17505-3 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 3 – Sistema de tubulações
- ABNT NBR 17505-4 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 4 – Armazenamento em recipientes em tanques portáteis.
- ABNT NBR 17505-5 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 5 – Operações
- ABNT NBR 17505-6 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 6 – Instalações e equipamentos elétricos
- ABNT NBR 17505-7 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis – Parte 7 – Proteção contra incêndio para parques de armazenamento
com tanques estacionários.
(Fonte: www.abnt.org.br)
Segundo a NBR 17.505, as instalações projetadas e construídas devem
obedecer as normas e códigos construtivos de engenharia, procedimentos internos e
controle de qualidade dos materiais de construção, devendo a documentação ser
composta por: a) projeto completo, englobando todas as disciplinas requeridas; b)
Anotação de Responsabilidade Técnica dos projetos pertinentes; c) laudos dos
ensaios hidrostáticos dos tanques (tetos e costados) e das tubulações); d) laudos
das soldas do fundo e do costado, além da malha de aterramento.
Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser
equipados com respiradouros de pressão e vácuo ou corta-chamas. Os
respiradouros dos tanques enterrados deverão ser localizados de forma que fiquem
fora de edificações e no mínimo a 3,50 m de altura do nível do solo.
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Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões
internas excessivas, causadas pela exposição à fonte de calor.
De acordo com o subitem 20.2.11, “todos os tanques de armazenamento de
líquidos inflamáveis deverão ser aterrados segundo recomendações da Norma
Regulamentadora – NR 10”,
Já o subitem 20.1.12, complementando o item 20.2.11, exige que ao “efetuar-
se o transvasamento de líquidos inflamáveis de um tanque para outro, ou entre um
tanque e um carro-tanque, os dois deverão, obrigatoriamente, estar aterrados ou
ligados ao mesmo potencial elétrico”.
Comentário: É importante o aterramento devido à eletricidade estática que
surge quando os líquidos fluem dentro de uma tubulação ou mangueira. A
eletricidade estática é o acúmulo de cargas elétricas em um material condutor, semi-
condutor ou isolante, constituindo-se em uma fonte de riscos que pode resultar em
incêndio e explosão, durante a transferência de fluído ou de
carregamento/descarregamento de produtos inflamáveis. É que os vapores
inflamáveis entram facilmente em ignição, mesmo submetidos a pequenas
quantidades de energia, como é o caso da eletricidade estática. Uma forma de evitar
a eletricidade estática é conectar à terra o recipiente que contém o líquido inflamável
em movimentação, de acordo com os procedimentos específicos.
De acordo com o subitem 20.2.13, o armazenamento de líquidos inflamáveis
dentro do edifício só poderá ser feito com recipientes cuja capacidade máxima seja
de 250 litros por recipiente.
O armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I (ponto de fulgor abaixo
de 37,7 ºC), em tambores com capacidade até 250 litros, deverá ser feito em lotes
de no máximo 100 (cem) tambores.
Os lotes que possuam no mínimo 30 (trinta) e no máximo 100 (cem)
tambores, deverão estar distanciados, no mínimo, 20 m de edifícios ou limites de
propriedade.
Quando houver mais de um lote, os lotes existentes deverão estar
distanciados entre si, de no mínimo 15 m.
De acordo com o subitem 20.2.17, “nos locais de descarga de líquidos
inflamáveis, deverá existir fio terra apropriado, conforme recomendações da Norma
Regulamentadora – NR 10, para descarregar a energia estática dos carros
transportadores, antes de efetuar a descarga do líquido inflamável. A descarga deve
efetuar-se com o carro transportador ligado à terra”
Todo equipamento elétrico para manusear líquidos inflamáveis deverá ser
especial, à prova de explosão, conforme recomendações da Norma
Regulamentadora – NR 10.
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Comentário: o aterramento elétrico é a ligação intencional com o solo, considerado
um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir. Todo dispositivo ou peça
condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas eventualmente possa ficar
sobre tensão elétrica, deve ser aterrada, desde que esteja em local sujeito a contato.
Os caminhões-tanques e reboques utilizados para transportar líquidos inflamáveis ou
combustíveis devem ser construídos e operados de acordo com as normas técnicas
nacionais e/ou internacionais e mantidos em estado de segurança, com inspeções
periódicas. É importante também o treinamento para os motoristas de caminhões
transportadores de produtos inflamáveis, combustíveis e perigosos, que é realizado
pelas Entidades de treinamento, destacando-se o Curso do MOPP – Movimentação
de Produtos Perigosos, em que os motoristas são treinados pelas empresas para
agir com segurança no dia-a-dia e em situações de emergência.
6. Líquidos combustíveis
Para efeito da Norma Regulamentadora NR-20 “líquido combustível” é
definido como todo aquele que possui ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC e
inferior a 93,3ºC (item 20.1.1).
A NR 20 (subitem 20.1.1.1) define também que o líquido combustível definido
no item 20.1.1 é considerado líquido combustível da classe III.
A Norma ABNT NBR 17.505 que trata do Armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis define líquido combustível como uma substância com
ponto de fulgor maior ou igual a 37,8 ºC. Os líquidos combustíveis se dividem em
classe II e classe III:
Classe II: 37,8 ºC menor ou igual a PF < 60 ºC
Classe III A: 60ºC menor ou igual a PF < 93 ºC
Classe III B: PF > 93 ºC
Na prática, os líquidos combustíveis, quando aquecidos, liberam vapores
igualmente perigosos e devem ter o mesmo nível de atenção destinado aos vapores
dos líquidos inflamáveis.
Os tanques de armazenagem de líquidos combustíveis serão construídos de
aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira material
especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País.
A distância entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos
combustíveis não deverá ser inferior a 1,00m (um metro).
O espaçamento mínimo entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos
combustíveis diferentes, ou de armazenamento de qualquer outro combustível,
deverá ser de 6,00 m..
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Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões
internas excessivas, causadas pela exposição à fonte de calor.
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a. recipientes de 500 (quinhentos) a 8.000 (oito mil) litros deverão estar
distanciados entre si de no mínimo 1,00m (um metro).
b. recipientes acima de 8.000 (oito mil) litros deverão estar distanciados entre
si de no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Os recipientes com mais de 500 litros deverão estar separados de edificações
e divisas de outras propriedades segundo a Tabela D.
TABELA D
CAPACIDADE DE AFASTAMENTO
RECIPIENTE (LITROS) MÍNIMO (METROS)
De acordo com o capítulo 2.2 da Resolução 420/2004, gás é uma substância que:
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1 - são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o
ar; ou
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8.1 – Cor e Sinalização pela NR 26
O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Cor Marrom:
- O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído
não identificável pelas demais cores.
Cor Alumínio:
- O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo
lubrificante, etc)
Cor Cinza:
- Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo.
- Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
Cor Lilás:
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias
de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
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Cor Vermelha:
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
Cor Laranja:
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
Cor Preta:
- O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis
de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche,
etc.).
26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
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26.2.1.2 A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de
classificação harmonizada ou com a realização de ensaios exigidos pelo processo de
classificação.
b)pictograma(s) de perigo;
c)palavra de advertência;
d)frase(s) de perigo;
e)frase(s) de precaução;
f)informações suplementares.
26.2.2.4 O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos
trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que
contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto
não classificado como perigoso e recomendações de precaução.
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26.2.3.1.1 No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o
nome e a concentração, ou faixa de concentração, das substâncias que:
A ABNT, pela NBR 6793/1994, possui também uma norma sobre emprego de cores na
identificação das tubulações e as empresas possuem seus procedimentos com
baseados nessas normas ou até mesmo mesclando-as, quando não criam normas
específicas e mais adequadas para seus ambientes de trabalho.
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As substâncias perigosas devem ter seus recipientes identificadas, contendo o
nome técnico do produto, o grau de risco do produto, medidas preventivas, em
caso de acidente com o produto, informações especiais para os médicos, em caso
de acidente e instruções especiais em caso de fogo, derramamento ou vazamento.
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identificação, como nas proximidades de parede ou outro obstáculo atravessado
pela tubulação.
Nos casos de tubulações destinadas a água ou espuma para combate a incêndio, a
pintura de identificação deve ser feita, obrigatoriamente, em toda a extensão da
tubulação.
9- A futura NR-20.
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nas normas regulamentadoras, normas técnicas, convenções e acordos coletivos,
bem como nas regulamentações federal, estadual e municipal.
O item Garantia da Segurança Total é outro que parece que será incluído na nova
NR 20, para discutir duas vertentes: a vertente de Operação e a vertente do
Processo que são a chave das Organizações. A garantia da segurança da operação
envolve a avaliação das atividade e tarefas na relação direta homem x máquina,
quando serão aplicadas as metodologias de identificação de perigos, avaliação de
riscos e a aplicação de medidas de controle, como forma de assegurar a
continuidade operacional, com segurança.
O programa de inspeção e manutenção é outro item que está na reta das mudanças,
como uma ferramenta de gestão para garantir a segurança e a operação, devendo
fazer parte do programa de gerenciamento de risco e incluir as etapas de
Levantamento de Aspectos e Impactos, aplicadas á
a) Classe 1
1) Quanto à atividade – postos de serviço com inflamáveis
2) Quanto à capacidade de armazenamento de forma permanente ou
transitória (gases inflamáveis de 135 kg até 30 t e líquidos inflamáveis de
200 litros até 60 m³)
b) Classe 2
c) Classe 3
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- adequação do plano de inspeção e manutenção
- capacitação dos trabalhadores
- adequação do plano de emergência
- adequação do plano de prevenção e controle das emissões fugitivas, vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões.
LEMBRETE
A nova NR 20 está em Consulta Pública e não é
ainda uma NR aprovada.
REFERÊNCIAS
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