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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
10ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0019171-32.2012.8.19.0061
Apelante: AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A (Ré)
Apelada: DANIELLE CRISTINA SANTOS DA SILVA (Autora)
Ação de Obrigação de Fazer c/c Obrigação de Fazer
Relator Desembargador PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS

APELAÇÃO CÍVEL. Ação de Obrigação de Fazer


c/c Indenizatória. Fornecimento de energia
elétrica. Recusa da concessionária ré ao
argumento de que o imóvel da autora se encontra
em área de preservação ambiental. Fotos
acostadas aos autos que evidenciam que os
imóveis na localidade possuem medidor e
usufruem regularmente do serviço de
fornecimento de energia elétrica. Relatórios do
INEA atestando que o imóvel da autora não está
inserido em Área de Proteção Permanente, apesar
da proximidade com duas unidades de
conservação de proteção integral da região. O
serviço de fornecimento de energia deve ser
contínuo, adequado e eficiente, por se tratar de
bem essencial à existência humana, conforme
disposto nos artigos 175, IV, da CRFB e nos artigos
6º, X, e 22 do CDC. Relação de Consumo.
Responsabilidade objetiva. Dano moral
configurado. Quantum indenizatório (R$ 5.000,00),
arbitrado adequadamente, consoante os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Precedentes jurisprudenciais do TJ/RJ. Sentença
mantida. DESPROVIMENTO DO RECURSO, NA
FORMA DO VERBETE SUMULAR Nº 568 DO STJ.

(4) Apelação Cível nº 0019171-32.2012.8.19.0061 – fevereiro / 2018

PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS:9691 Assinado em 26/02/2018 16:59:59


Local: GAB. DES PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS
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DECISÃO DO RELATOR

1. Apelação cível interposta contra sentença de


parcial procedência de fls. 136/139, prolatada pelo Juízo da 3ª
Vara Cível da Comarca de Teresópolis, em sede de ação de
obrigação de fazer c/c indenizatória, proposta por DANIELLE
CRISTINA SANTOS DA SILVA contra AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS
S/A.

2. Alega a autora que solicitou à concessionária ré o


fornecimento de energia em sua residência, e, apesar dos outros
imóveis no local possuírem energia elétrica, a empresa ré se
recusou a fornecer o serviço, ao argumento de que o imóvel se
encontrava dentro de uma área de preservação ambiental.
Desta forma, requer o fornecimento regular do serviço, bem
como a respectiva compensação pelos danos morais
experimentados.

3. O juízo a quo julgou parcialmente procedente o


pedido, para condenar a concessionária ré a fornecer de forma
contínua energia elétrica à residência da autora, sob pena de
multa diária; bem como a pagar o valor equivalente a R$
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5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos morais, corrigidos


monetariamente a partir da distribuição e acrescidos de juros de
1% ao mês a contar da citação. Por fim, condenou a ré, ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios
arbitrados em R$ 500,00.

4. Irresignada, apela a empresa ré – AMPLA, às fls.


140/150, sustentando, em síntese, que a área onde se localiza o
imóvel é, fato, Área de Preservação Ambiental (APA), (estando
próxima a um rio); a necessidade de licença emitida pelos
órgãos de proteção ambiental para o fornecimento regular de
energia elétrica; e a inexistência de danos morais, pugnando,
assim, pela improcedência do pedido ou, alternativamente, pela
redução do quantum indenizatório, que considera excessivo.

5. Contrarrazões às fls. 154/161.

6. Os autos vieram conclusos em 23/02/20182,


sendo devolvidos hoje com a presente decisão.

É O RELATÓRIO. PASSO A DECIDIR.

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1. Inicialmente, cumpre ressaltar estamos diante de


uma clara relação consumerista, merecendo a lide ser decidida
também à luz do Código de Defesa do Consumidor, sem
prejuízo da legislação especial sobre a matéria.

2. Assim sendo, deve-se aplicar à espécie o instituto


da responsabilidade objetiva, na qual os fornecedores de
produtos e serviços respondem objetivamente pelos danos
causados a seus consumidores, sendo que a responsabilidade
só poderá ser afastada diante da comprovação de alguma das
excludentes do artigo 14, § 3º do Código de Defesa do
Consumidor.

3. Em que pese todo o arrazoado, verifico que não


assiste razão à ré apelante - AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S A.

4. Isso porque, da análise do acervo probatório,


extrai-se que a área onde se situa a residência da autora, de
fato, não constitui área de preservação ambiental.

5. Da leitura dos autos, verifica-se que a autora


juntou fotos do local onde mora (fls. 21/25 (doc. 13)), que

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evidenciam que os imóveis na localidade possuem medidor e


usufruem regularmente do serviço de fornecimento de energia
elétrica, confirmando a viabilidade técnica para a instalação
de energia naquela área.

6. Corroborando as alegações autorais, o órgão de


proteção ambiental competente (INEA) atestou que o imóvel
da autora não está inserido em Área de Proteção Permanente,
apesar da proximidade com duas unidades de conservação de
proteção integral da região, conforme se depreende dos
relatórios acostados às fls. 121/124 dos autos (doc. 135)).

7. Vale salientar que a energia elétrica constitui bem


essencial à existência humana, conforme disposto nos artigos
175, IV, da CRFB e nos artigos 6º, X, e 22 do CDC, sendo dever
das concessionárias de serviço público prestar o serviço de
forma contínua, adequada e eficiente.

8. Assim sendo, não se sustenta a alegação de


impossibilidade de fornecimento de energia no local em razão
de restrições pelos órgãos de proteção ambiental, revelando-se
incontroversa a falha na prestação do serviço, surgindo o dever

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de indenizar, já que a privação do uso de serviço essencial


agride, inegavelmente, a dignidade da pessoa humana.

9. No tocante ao quantum indenizatório (R$


5.000,00), permanece sem razão a ré apelante. Isso porque o
valor arbitrado se revela justo e adequado, e obedece aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, estando
em conformidade dos parâmetros de fixação desta Corte,
considerando as peculiaridades do caso.

10. Corroborando todo o exposto:

“0008710-51.2015.8.19.0075 – APELAÇÃO - Julgamento:


30/08/2017 - VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR -
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO. AMPLA.
NEGATIVA DE PEDIDO DE LIGAÇÃO DE ENERGIA PELA RÉ SOB
ALEGAÇÃO DE ESTAR EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE (APP). Sentença de procedência dos pedidos.
condenação da ré ao pagamento de indenização por danos
morais no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais), confirmando
a tutela antecipada deferida, bem como a multa anterior ao
descumprimento, determinando a penhora eletrônica em
favor do autor contra a ré no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais). APELO DA PARTE RÉ. CONVERSÃO DO JULGAMENTO EM
DILIGÊNCIA PARA INFORMAÇÃO DO ÓRGÃO AMBIENTAL. EM
QUE PESE A RESPOSTA DO INEA, INFORMANDO QUE O IMÓVEL
ESTÁ SITUADO EM APP, PELO ÓRGÃO AMBIENTAL FOI
INFORMADO QUE O IMÓVEL NÃO SE ENCONTRA NO INTERIOR
DE NENHUMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO
INTEGRAL OU DE USO SUSTENTÁVEL, BEM COMO QUE EXISTEM
CASAS NO ENTORNO COM ACESSO AO FORNECIMENTO DE
LUZ. DIREITO DO AUTOR A TER ACESSO A SERVIÇOS ESSENCIAL À
VIDA COTIDIANA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR
INDENIZATÓRIO E DA MULTA MANTIDOS, EM CONFORMIDADE
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AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE


DA DEMANDA. PRECEDENTES RECENTES DESTE E. TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

“0010506-27.2012.8.19.0061 – APELAÇÃO - Julgamento:


07/06/2017 - VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR
- APELAÇÃO CÍVEL. AMPLA. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. DEMANDA VISANDO O FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA NA RESIDÊNCIA DO AUTOR. COMARCA DE
TERESÓPOLIS. CONCESSIONÁRIA RÉ QUE ALEGA
IMPOSSIBILIDADE DE INSTALAÇÃO, INFORMANDO QUE O
IMÓVEL ESTÁ LOCALIZADO EM ÁREA DE PROTEÇÃO
PERMANENTE - APP. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL
DETERMINANDO O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO
IMÓVEL DO AUTOR NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, SOB PENA DE
MULTA DIÁRIA DE R$ 100,00 (CEM REAIS), JULGANDO
IMPROCEDENTE O PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. RECORRE O AUTOR PUGNANDO PELA PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO INDENIZATÓRIO. RECORRE A CONCESSIONÁRIA
PLEITEANDO A REFORMA DA SENTENÇA OU A AMPLIAÇÃO DO
PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO ESTIPULADA.
RECURSO DO AUTOR QUE MERECE PROSPERAR. RECURSO DA
RÉ QUE NÃO MERECE PROSPERAR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO. DEMANDANTE COMPROVA QUE SEUS VIZINHOS,
INCLUSIVE FAMILIARES, POSSUEM O SERVIÇO DE ENERGIA
ELÉTRICA, NO MESMO LOCAL, DESDE 2011. SECRETARIA
MUNICIPAL DE SAÚDE AFIRMA QUE NÃO HAVERIA ÓBICE
AMBIENTAL À INSTALAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO LOCAL.
PARTE RÉ QUE NÃO PROVOU SUAS ALEGAÇÕES QUE, DE RESTO,
NÃO SE REVESTEM DE VEROSSIMILHANÇA. AUSÊNCIA DE PROVA
DE FATO EXCLUSIVO DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO (ART.
14, §3º, INCISOS I E II DO CDC). ADEMAIS, O INEA - INSTITUTO
ESTADUAL DO AMBIENTE FEZ DUAS VISTORIAS NO LOCAL E
DECLAROU A EXISTÊNCIA DE RESIDÊNCIAS HABITACIONAIS NO
MESMO. EM QUE PESE ESTAR O IMÓVEL EM ÁREA DE PROTEÇÃO
PERMANENTE ¿ APP, O PRÓPRIO INEA NÃO CRIOU ÓBICES
PARA A INSTALAÇÃO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA.
DIREITO DO AUTOR A TER ACESSO A UM DOS SERVIÇOS MAIS
ESSENCIAIS À VIDA COTIDIANA. AUTOR QUE DESEJA, HÁ MAIS
DE 5 (CINCO) ANOS, OBTER O FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA EM SUA RESIDÊNCIA, POSSUINDO UMA FILHA MENOR,
NASCIDA EM 2011. FATO QUE CAUSOU MAIS QUE MERO
ABORRECIMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO QUE SE ARBITRA NO VALOR DE R$ R$4.000,00
(QUATRO MIL REAIS), DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES DESTE
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TRIBUNAL EM CASOS CONGÊNERES. PRAZO FIXADO DE 10 (DEZ)


DIAS PARA QUE A CONCESSIONÁRIA CUMPRA A OBRIGAÇÃO
DE FAZER QUE SE REVELA SUFICIENTE, CONSIDERANDO O BEM
JURÍDICO TUTELADO, BEM COMO A DEMORA NA OBTENÇÃO
DO SERVIÇO, CUJA SOLICITAÇÃO PELO AUTOR FOI FEITA EM
2010. RECURSO DO AUTOR AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO.
RECURSO DA RÉ QUE SE NEGA PROVIMENTO.

“002902-36.2013.8.19.0075 – APELAÇÃO - Julgamento:


21/06/2017 - VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL - APELAÇÃO. CIVIL.
CONSUMIDOR. AÇÃO OBRIGAÇÃO FAZER E INDENIZATÓRIA.
AMPLA. NÃO PRESTAÇÃO DO SERVIÇO SOB A JUSTIFICATIVA DE
QUE O IMÓVEL SE ENCONTRA EM ÁREA DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO. MULTA
COMINATÓRIA EXCESSIVA. PARCIAL PROVIMENTO. Cuida-se de
relação de consumo, e o CDC estabelece objetivamente a
distribuição da carga probatória em desfavor do fornecedor -
inversão ope legis - na forma do §3º, do art. 14, que somente
não será responsabilizado se provar que o defeito inexiste, ou
a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, sendo que a
ré não se desincumbiu do seu ônus. Documentos juntados
pela parte autora dando conta de que a localidade de sua
residência possui toda infraestrutura para o fornecimento de
energia elétrica, ressaltando que outros imóveis vizinhos
desfrutam do serviço, inexistindo razões para tal preterição,
em respeito ao princípio da isonomia. Ainda que constatado
se tratar de Área de Proteção Permanente, não cabe à ré,
pessoa jurídica de direito privado, atuar como agente
fiscalizador, negando serviço essencial, já que nem mesmo as
autoridades competentes para tanto tem agido no sentido de
coibir a ocupação do local. Direito à prestação de serviço
essencial que deve prevalecer em relação a abstrato
interesse público ao meio ambiente. Conduta da ré que,
indubitavelmente, causou ao autor transtornos que
transcendem àqueles normais do cotidiano, configurando o
dano moral. Sentença fixando o valor da indenização em R$
15.000,00, não merecendo qualquer reparação, pois
respeitados os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, inclusive, na esteira da jurisprudência
deste E. Tribunal. Contudo, a multa cominatória se mostra
excessiva, pois fixada em parcela única, no valor de R$
50.000,00, considerado o atraso inferior a 10 dias no
cumprimento da obrigação de fazer, razão pela qual deve ser
reduzida para R$ 5.000,00, na forma do art. 537, §1º, I, do CPC.
Recurso provido em parte.”

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“0098405-17.2010.8.19.0002 – APELACAO - Julgamento:


03/10/2012 - OITAVA CAMARA CIVEL - APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. AMPLA. DIREITO DO CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE
CONSUMO. RECUSA DE INSTALAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
SOB ALEGAÇÃO DE QUE OS IMÓVEIS ESTÃO EM ÁREA DE
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. ÓRGÃO GOVERNAMENTAL DO
INEA CONCLUIU QUE OS IMÓVEIS NÃO ESTÃO INSERIDOS NOS
LIMITES DA PROTEÇÃO AMBIENTAL. EXISTÊNCIA DE OUTROS
IMÓVEIS NA LOCALIDADE COM ENERGIA ELÉTRICA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ESSENCIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL
OBJETIVA. DANO MORAL IN RE IPSA CONFIGURADO. SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA PARA PROMOVER O FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA NOS IMÓVEIS DO AUTOR E IMPROCEDÊNCIA
QUANTO AOS DANOS MORAIS. RECURSO A QUE SE DÁ
PROVIMENTO PARA CONDENAR A RÉ A PAGAR AO AUTOR
INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANO MORAL O VALOR DE
R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS), OBSERVADOS OS PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. ARTIGO 557, § 1º-
A, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.”

11. Por tais fundamentos, NEGO PROVIMENTO AO


RECURSO, com fundamento na Súmula 568 do STJ, mantida a
sentença em todos os seus termos.

PUBLIQUE-SE.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2018.

Desembargador PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS


Relator

(4) Apelação Cível nº 0019171-32.2012.8.19.0061 – fevereiro / 2018

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