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2.ª parte
22 de Janeiro de 2018
Teresa Lancry A. S. Robalo
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PROCESSO DE CELEBRAÇ Ã O DOS TRATADOS INTERNACIONAIS
PASSOS:
1. A adopção do texto
2. A sua autenticação
3. A decisão do Estado a vincular-se ao tratado
4. A notificação internacional dessa decisão
5. A entrada em vigor do tratado
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Celebrar um tratado é um atributo da soberania do Estado.
Mas quem é que celebra o tratado em nome do Estado??
1.Negociação
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Nos tratados bilaterais as negociações são, geralmente,
conduzidas pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros ou por
agentes diplomáticos eventualmente assistidos por técnicos
ou peritos.
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Portanto, a habilitação para negociar tratados resulta da
emissão de plenos poderes pelo órgão constitucionalmente
competente, salvo nos casos referidos no artigo 7.º, n.º 2
CV:
1. Chefes de Estado
2. Chefes de Governo
3. Ministros dos Negócios Estrangeiros
4. Chefes de missão diplomática, nos termos da al. b)
5. Representantes acreditados dos Estados, nos termos da al.
c).
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2.Redacção
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A autenticação de um tratado cria para o Estado signatário
um dever geral de boa fé – art.º 18.º CV – ou seja, o Estado
deve abster-se de actos que privem o tratado do seu fim.
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4.Ratificação
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Nos tratados solenes, como vimos supra, o texto assinado
vale apenas como PROJECTO DE TRATADO.
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Ratificação – acto pelo qual o órgão competente - o Chefe de
Estado, segundo o Dto Const. de cada Estado manifesta a
vontade do seu Estado se declarar obrigado em relação às
disposições de um tratado. Está reservada aos tratados
solenes.
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5. Troca (nos tratados bilaterais) ou depósito (nos tratados
multilaterais) de ratificações – art.º 16.º CV
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Ratificação imperfeita (ou irregular) – é aquela em que se
verifica que não obedeceu aos trâmites definidos pelo Dto
interno do Estado Ratificante.
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Troca de instrumentos constitutivos (JBG, p. 253) – 13.º CV –
entrega recíproca de textos, assinados por ambas as partes
em representação dos respectivos sujeitos outorgantes.
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Entrada em vigor – art.º 24.º e 25.º CV – para que as
disposições de um tratado se tornem direito positivo e se
integrem no ordenamento jurídico internacional, é
necessário que estejam cumpridas as condições da sua
entrada em vigor.
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