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Dicas de Rearmonizacao
Dicas de Rearmonizacao
O 1º passo é identificar os acordes e suas funções harmônicas básicas, são 3 funções básicas para
REHARMONIZAR uma música.
Anote aí: Acordes dominantes/ Acordes sub-dominantes/ Acordes de tônica e mais as extensões harmônica.
É mais ou menos isso, se eu for colocar tudo aqui vou ficar 3 dias te explicando, e você vai ficar com algumas
dúvidas.
Eu vou colocar no RapidShare, aí fica mais fácil pra você e outros interessados. Eu vou postar isso ainda hoje ok?
G - D/F# - Em
Ele pode reharmonizar com um "jeito" diferente assim
Estude Campo Harmônico pra você entender direito escalas, gradução dos acordes, dissonâncias, construção,
ciclos e etc...
Utilize acordes mais completos/complexos nas música, treine tirando músicas com harmonias mais trabalhadas,
acostume seu ouvido à acordes mais complexos...
Para um acorde X mude a prepação, ou seja, invés de usar 5ª(7), utilize 4ª#(dim), resolva passagens com
acordes Suspensos 5ªsus complemente com uma 5ªsusº... Utilize Sétimas Maiores nas Tônicas e Quartas, sétimas
menores em acordes menores, utilize Acordes com Nonas na Tônica e na Quarta e Nona em acordes menores com
Sétima (T7M, 4ª7M, 3ªm7, 6ºm7, T9, 4ª9, 3ªm7/9) . Incremente passagens de Dominante e Subdominante com
3ª/4ª#...
No fim das contas você vai perceber que existem vários modelos pra reharmonização... A reharmonização em cima
dos acordes existentes, incrementando passagens e alterando a gradução dos acordes simples, e até mesmo
substituindo acordes em uma harmonia, utilizado acidentes como por exemplo: antes de resolver com a 5ª utilizar
um acorde de grau 7ªm. Fazer uma preparção com 5ª# seguida de 6ª#.
Pode crer jeferson , e disso mesmo que eu estava falando, sabe isso faz diferença, olha eu tenho um bom ouvido (
modestia a parte...) por exemplo ao inves de usar o preparar com o V com 7 eu utilizar o 4#(dim) estarei fazendo
a mesma função so q com um acorde mais tensionado, e isso q eu gosto, e a 4# (dim) e mesmo q 5 com setima
maior e Quinta+, so muda o setimo grau, tipo para C eu preparo em G7, reharmonizando eu preparia em F#° e
resolveria com C7M, quando abaixamos a 3 e 5 de F# temos 3 e 5 de G o F# é a 7M de G, logo isso poderia se
escrito assim
G5+/F# , Certo?
Só tenho uma coisa a acrescentar: é a questão do 4º grau sustenido diminuto. Os acordes diminutos possuem 3
funções básicas:
A que mais é usada para tensionar e resolver na tônica é o 7º grau diminuto (e seus "semelhantes"). Vamos
utilizar o tom de C maior. O acorde dominante deste tom é G7, e ele tende a voltar para a tônica. Esta tensão é
provocada devido à presensa das notas "si" e "fá" no acorde de G7. Essas notas formam o "trítono", e é o trítono o
responsável pela tensão existente neste acorde. Logo, todos os outros acordes que possuírem o trítono poderão
substituir o acorde dominante (G7). Então, o acorde diminuto que vai oferecer esta tensão será o do 7º grau (e
seus semelhantes) como eu já disse. Esta é uma função dos acordes diminutos.
A outra função diz respeito ao 4º grau sustenido diminuto (que é idêntico à tônica diminuta), do qual vocês
falaram logo acima. Esta função é utilizada para atrasar a resolução na tônica. Por exemplo, a harmonia seguinte:
Dm7 - G7 - Cº - C7M. O acorde diminuto atrasou a resolução em C maior. Esta função de diminutos não é
utilizada, especificamente, como substituta de dominantes, devido ao fato de elas não conterem o "trítono", mas
como ela está ali, antes da tônica, algumas vezes, pode ser confundida com a tal substituta de dominantes, mas,
harmonicamente falando, isto não é correto.
E a terceira função dos diminutos é cromática. Vou explicar esta com um exemplo: Ao passar do acorde Dm7 para
o Em7, pode-se usar, entre eles, para cromatizar, o D#º. O mesmo pode ocorrer entre os acordes G7 e F7M,
utilizando o F#º, e entre quaisquer outros.
Só para concluir o raciocínio e não deixar nada mal explicado, existem acordes que não possuem o trítono, mas
podem tensionar para a resolução na tônica. Um exemplo muito comum disto, é o 4º grau menor. Por exemplo:
em C maior, ao invés de resolver em: G7 - C7M, pode-se utilizar: Fm7 - C7M, ou mesmo, um dos substitutos do
Fm7, que podem ser Dm7(b5); Db7M; Ab7M, Bb7 ou Bbsus4. O 4º grau menor e seus substitutos são fogo.
Experimentem. Só lembrando, todos os exemplos estão em C maior.
Obs.: Ao mudar os acordes, cuidado para nenhuma das notas deles semitonarem com as da melodia, pois isto
causa uma tensão desagradável.
Rearmonização
Um músico no acompanhamento pode ocasionalmente rearmonizar uma
progressão de acordes para sustentar o interesse, introduzir um contraste,
ou criar tensão. Isso envolve substituir alguns dos acordes grafados ou
esperados por outros acordes. Uma substituição, como a substituição pelo
trítono, é um tipo de rearmonização.
Alguns músicos passam muito tempo tentando diferentes rearmonizações ao
trabalhar numa música. Entretanto, a menos que digam de antemão ao
solista o que vão fazer, muitas das rearmonizações que eles podem oferecer
não são práticas para uso num acompanhamento, já que o solista vai estar
tocando a partir de um conjunto diferente de mudanças de acordes. Há
algumas rearmonizações simples que podem ser usadas sem perturbar
muito o solista. A substituição pelo trítono é um exemplo; toda vez que um
acorde de sétima da dominante é pedido, o músico de acompanhamento
pode substituí-lo pelo acorde de sétima da dominante a um trítono de
distância. Isso cria exatamente o mesmo tipo de tensão que é criada
quando o solista faz ele mesmo essa substituição. Uma outra rearmonização
simples é mudar a qualidade do acorde. Ou seja, tocar um D7alt no lugar de
um Dm, e assim por diante.
Outra rearmonização comum é substituir um acorde da dominante por uma
progressão ii-V. Isso já foi demonstrado quando discutimos a progressão de
blues; uma das progressões substituiu o acorde F7 no compasso 4 por um
Cm7 - F7. Isso é especialmente comum no fim de uma frase, levando à
tônica no começo da próxima frase. A maioria das opções de escala que os
solistas possam estar usando sobre um acorde F7 também funcionarão
sobre o acorde Cm7, por isso essa rearmonização geralmente não cria muita
tensão. Essa técnica pode ser combinada com a substituição pelo trítono
para criar uma rearmonização mais complexa. Em vez de substituir o V por
um ii-V, primeiro substitua o V pelo acorde a um trítono, e aí sim substitua
esse acorde por um ii-V. Por exemplo, no compasso 4 do blues em Fá,
primeiro troque o F7 pelo B7, e então troque isso por F#m7 - B7.
Outro tipo de rearmonização envolve o uso de alternação. Em vez de tocar
vários compassos de um dado acorde, o músico no acompanhamento pode
alternar entre ele e o acorde meio tom acima ou abaixo, ou um acorde da
dominante uma quinta abaixo. Por exemplo, num acorde G7, você pode
alternar entre G7 e Ab7, ou entre G7 e F#7, ou entre G7 e D7. Isso é
especialmente comum nos estilos baseados no rock, em que a alternação é
executada ritmicamente. Se a alternação é executada regularmente, como
por exemplo no decorrer de um chorus inteiro, ou mesmo a música inteira,
o solista precisa ser capaz de captar isso e controlar a quantidade de tensão
produzida, tocando junto com a rearmonização ou tocando contra ela. Ou
seja, o solista pode reduzir a tensão trocando escalas à medida que você
troca de acordes, ou aumentar a tensão mantendo a escala original.
É realmente um prazer dar continuidade a esta série de 7 artigos. O objetivo principal desta série é compartilhar
dicas objetivas e funcionais para a melhoria da prática musical dos ministérios de louvor das igrejas.
Neste terceiro artigo iremos tratar de um assunto mais técnico. Vamos falar sobre rearmonização. De acordo
com a etimologia da palavra, rearmonização significa buscar uma melodia já feita e alterar os acordes para dar
um colorido diferente, produzindo variedade e interesse. Essa mudança de acordes pode ser simples ou
complexa dependendo do objetivo a ser alcançado.
Quando você sempre toca uma mesma música e percebe que esta canção já não é uma novidade musical, está
na hora de rearmonizar. Vários estilos musicais têm exemplos de rearmonização, mas sem sombra de dúvidas,
o estilo que mais utiliza essa ferramenta é o Jazz.
Miles Davis, Bill Evans, Oscar Peterson, John Coltrane, Duke Ellington e tantos outros mestres utilizaram esse
recurso para dar sofisticação aos chamados standards. Gostaria de dar 3 dicas para uma boa rearmonização.
Muitos músicos analisam a melodia ("o canto") separadamente da harmonia. Isto é um erro porque a melodia
quase sempre se encaixa no acorde que está sendo tocado no momento. E quando isto não ocorre é devido o
uso de algumas técnicas que os arranjadores utilizam, como por exemplo, as notas melódicas (notas de
passagem, apogiatura, escapada, retardo, bordadura, antecipação).
Antes de rearmonizar perceba como os acordes encaixam com a melodia. Além disso, tente rearmonizar
utilizando acordes que tenham na sua formação a nota da melodia que está sendo tocada no momento.
Por exemplo, na música "Aclame ao Senhor" no refrão na parte "poder, majestade, louvores ao Rei" a harmonia
original é:
Dica 2 - Para músicas de louvor e adoração procure rearmonizar utilizando a mesma função do acorde.
Esta dica é imprescindível pois no louvor e adoração o foco principal do arranjador deve estar nas letras que
estão sendo cantadas e na mensagem transmitida. Na maioria dos casos a rearmonização não deve
descaracterizar a música. A princípio, o objetivo da rearmonização é somente dar um colorido diferente na
música, causando interesse sem causar espanto no ouvinte.
É possível rearmonizar trocando a função dos acordes, mas para mudar o colorido do acorde sem
descaracterizar a canção, o melhor é manter a função dos acordes. Na harmonia funcional precisamos pensar
nas funções, ou seja, as sensações que cada acorde transmite. Sendo assim, temos as seguintes funções:
c) Meia tensão - É uma função intermediária entre as outras duas, com efeito meio suspensivo.
Há uma série de arranjadores que rearmonizam trocando a função do acorde de maneira interessante. Isto
ocorre principalmente no Jazz ou em outros estilos instrumentais. Neste caso o objetivo é realmente causar
impacto com a rearmonização. Já no estilo de louvor congregacional o foco não está prioritariamente ligado na
música por si só, mas na música como ferramenta que transmite uma mensagem.
A canção deve unir o contexto da música e letra. Por exemplo, se fosse para rearmonizar a canção "Deus de
promessas" quando a letra diz "posso até chorar mas a alegria vem de manhã" é recomendável utilizar uma
harmonia clara, simples, sem muitas tensões, pois a letra fala que a alegria vem de manhã.
A harmonia deve transmitir musicalmente sensações daquilo que está sendo dito através da letra. Uma
ferramenta muito utilizada para rearmonizar sem mudar a função do acorde, percebendo o contexto da música e
letra é a adição da cadencia II-V-I.
Pense sempre no acorde alvo, se este acorde for menor utilize IIm7(b5)-V7(#9) e o acorde alvo.
Concluindo, essas dicas elementares para rearmonização, podem dar a possibilidade de sofisticar a harmonia
sem perder o sentido e o significado musical. O músico que rearmoniza é como um pintor que tem uma tela
branca na sua frente com matizes de cores a sua disposição. Basta ter bom senso e bom gosto para saber o
que utilizar e como utilizar.
No campo harmônico os acordes exercem funções diferentes, cada um é responsável por criar algum tipo de sensação.
Digo sensações porque a música é algo abstrato e não se pode palpar. Podemos separar os acordes de um campo
harmônico em três grupos principais ordenados por funções:
Toda musica tonal passa de alguma forma por esse gráfico, levamos também em conta que se pode ter uma
complexidade bem maior. Mas o que é interessante para nós observarmos é que podemos enriquecer a harmonia de
alguma canção acrescentando ou alterando os acordes de mesma função.Supondo que você tenha uma musica com a
seguinte progressão:
|| G | G | C7M | D7 | G ||
1- Identificamos a tonalidade. No caso acima, a progressão está na tonalidade de Sol maior, portanto seu campo
harmônico é: G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 F#m7(b5)
sendo de:
Tenha em mente que nem sempre a reharmonização é a melhor opção. Ela é mais uma opção. Muitas vezes a
simplicidade é a melhor escolha. Portanto, faça uso do bom senso, tome cuidado para não ferir o estilo da música a ser
reharmonizada cuidando também para não agredir a melodia da mesma. Certamente você obterá resultados muito
satisfatórios.
O Esquema abaixo é referente a todo campo harmônico :
I = maior , II = menor, III = menor, IV = maior ,V = dominante 7
VI = menor e VII = diminuta
Maior: 6, M7, M9, sus2, sus4, sus2sus4, Madd9, 6add9, M7#11, M9#11,
Diminuta: m7b5
Eu não incluí tudo, porque pela categoria você pode saber facilmente qual acorde pertence a qual categoria. Por
exemplo: "C13" podemos substituir por qualquer acorde maior no (I e IV). É importante lembrar de que estes
quadros mostrados são guias, não regras, e haverá muitas vezes que você quererá melhorar as harmonias sem
orientação. Se soa bem, então a sua substituição tem sentido e lógica, crie e melhore suas harmonias com base
também na sonoridade.
Obs: Os acordes suspensos normalmente embelezam o maior, pois freqüentemente vemos uma utilização
estática do acorde maior ao invés de tocar um "C" o tempo inteiro, troque de ("C" para "Csus4" para "C", etc),
9sus4 (11) - substituição mais popular para acorde "dominante 7" = " V7",
A rearmonização é uma das coisas mais legais que se pode fazer com música. Basicamente consiste em substiuir
acordes de uma música criando uma forma diferente de tocar. Sabe aquela música que você toca a um tempão e não
suporta mais tocar do mesmo jeito? Rearmonização nela!
Atenção: Dois importantes assuntos já abordados aqui eaqui são pré-requisitos para o bom
entendimento dessa "aula".
Vamos raciocinar no tom de Sol Maior. Os acordes que pertencem a esse tom são:
G Am Bm C D Em F#m(5b)
O truque é o seguinte: Cada acorde que pertence ao tom tem uma função na harmonia da música e é daí que vem o
nome Harmonia Funcional (que mete medo num monte de gente).
Cada acorde está enquadrado em uma dessas funções. No caso do tom de Sol Maior, vai ficar assim:
Isso quer dizer que quase todas as músicas que você toca tendem a começar num acorde tônico, passar por acordes
subdominantes, passar por dominantes e terminar em um acorde tônico.
Um exemplo prático? O primeiro verso da música "Nosso Deus é Soberano" que todo mundo conhece.
.......G.........Bm.....
Nosso Deus é Soberano
......C....Am........................D
Ele reina antes da fundação do mundo.
Os acordes G e Bm são Tônicos, passando por C e Am que são Subdominantes, indo para D que é Dominante, para
depois voltar no G que é Tônico.
Analise as músicas que você toca é observe isso. Acostume-se a analisar as harmonias das músicas pois isso vai te
facilitar bastante, principalmente na rearmonização que é onde queremos chegar.
Sendo assim, a forma mais simples de rearmonizar é substituir ou acrescentar acordes que são da mesma função
harmônica do acorde original.
.......G...Bm............Em
Nosso Deus é Soberano
......Am....C........................D........F#m(5b)
Ele reina antes da fundação do mundo.
Olhe o que eu fiz: Adiantei o tempo do Bm para colocar um Em no lugar que ele estava antes. "Em" pertence à mesma
função do G e Bm (Tônico), por isso pude acrescentá-lo.
Depois, inverti a ordem do Am e do C. Posso fazer isso porque os dois têm a mesma função (Subdominante). Ao final,
sem alterar o tempo o D, coloquei um F#m(5b) para entrar antes do próximo G.
Percebe o que é a rearmonização? Apenas acrescentando alguns acordes já deu uma movimentada na música. As
possibilidades são infinitas. Experimente, por exemplo, só substituir ou suprimir alguns acordes, talvez tocando assim:
.......Em.........Bm.....
Nosso Deus é Soberano
......Am..............................D
Ele reina antes da fundação do mundo.
Desse jeito a música fica um pouco diferente e minimalista. Experimente outras substituições e observe o resultado.
Tudo entendido até aqui? Nunca fique com dúvidas. Utilize o espaço de comentários para perguntar à vontade.
Semana que vem a gente vai conversar mais sobre esse importante e fascinate assunto.
Um dos truques interessantes para se rearmonizar uma canção é utilizar seqüencias II – V antes dos acordes que já
estão na música. Na última “aula”, falamos sobre substituição de acordes com a mesma função harmônica. Isso, aliado
a seqüencias II – V – I pode dar um “up” na sua música.
Vamos pegar como exemplo a música “Parabéns pra você” que, com certeza, todo mundo conhece. Tocaremos aqui no
tom de Mi Maior. Harmonizada de forma simples, seria isso:
Vamos entender o que eu fiz. Vamos relembrar os acordes do tom de Mi Maior e suas funções harmônicas:
E (I), G#m (III), C#m (VI) = Tônico
Entre o primeiro E e o B, coloquei um C#m que tem a mesma função harmônica do E (função Tônica). Sendo assim,
em termos de harmonia nada mudou.
Continuando, antes do A, usamos Bm e E que são II – V do A (sim, II – V no tom de Lá Maior). E, para finalizar, F#m e
B que são II – V do E.
O pulo do gato aqui foi ter usado o II – V de Lá para chegar ao acorde A. Na verdade, você pode usar o II – V de
qualquer acorde da música para chegar nele, enchendo a música de acordes. Só tome cuidado para não ficar muito
poluído.
Sei que teoria pode parecer meio chata, a princípio. Mas, acreditem, é o conhecimento dela que vai diferenciar entre
um músico limitado e um músico livre. Sim, porque o conhecimento harmônico te liberta para fazer coisas que,
geralmente, você não faria só com seu ouvido.
Tentei fazer um vídeo de mim mesmo tocando essa música das duas maneiras mas minha câmera está com problemas.
Ainda vou tentar fazer o vídeo e, se tudo der certo, posto ele depois.
Módulo 2
Harmonia Tom Maior (Tríades e Tétrades Diatônicas)
Clichês Harmônicos Tom Maior
Acordes de Sexta
Funções Harmônicas (Tônica, SubDominante, Dominante)
Cadências (Perfeita, Plagal, Autêntica, Deceptiva,Two Five)
Acorde V7sus4 (função dominante e subdominante )
Acordes Invertidos
Utilização de inversão, Linha de Baixo e Baixo Pedal
Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores.
Módulo 3
Modos Gregos (1 visão - Escalas dos Acordes)
Notas de Tensão (Acordes do Tom Maior)
Vocabulário de Acordes para o Piano e Violão
Dominante Secundário ( Acordes de Preparação)
Escalas dos Dominantes Secundários ( Mixo 9,13 - Mixo b9,b13)
Two- Five Secundário
Rearmonização de Músicas através dos recursos anteriores
Módulo 4
Harmonia Menor (1 visão)
Acordes Diminutos (Função Dominante)
Acordes Diminutos (Descendente )
Acordes Diminutos Auxiliares (Atraso nas resoluções)
Escalas dos Diminutos (Função Dominante,Descendente e Auxiliar)
Dominante Substituto (Acordes de Preparação Cromática)
Escala Dom Substituto (Lídio b7)
Two Fives com Dominante Substituto
Rearmonização com V7sus4 e V7sus4(b9)
Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores
Módulo 5
Dominantes Extensivos (progressões e escalas)
Two - Five Extensivos
Dominante Substituto Extensivo
Two-five Substituto Extensivo
Dominantes Disfarçados
Revisão Escalas de Acordes
Rearmonização Extensiva
Revisão módulo IV e V com novas músicas e exercícios.
Módulo 6
Tom Menor (Formação das 3 escalas menores)
Tom Menor (Acordes Diatônicos das 3 Escalas)
Vocabulário de Acordes para o Piano e Violão
Tom Menor (Funções Harmônicas)
Tom Menor (Cadências)
Acordes de Preparação Tom Menor (Dom Secundário,Substituto,Two-Fives)
Modos Gregos (Escala Menor Harmônica e Melódica)
Notas de Tensão (Acordes da Escala Melódica e Harmônica)
Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores
Módulo 7
Empréstimo Modal no Tom Maior
Tabela dos Campos Harmônicos de AEM (Dórico, Frigio, Lídio,etc..)
Acordes da Função Subdominante Menor
Escalas de Improvisação para os AEM (notas de tensões para cada tipo de AEM)
Aplicação dos Acordes AEM ( bII7M, bIII7M, bV7M, bVI7M, bVII7M)
Aplicação dos Acordes AEM (Im7, bIIIm7, IVm7, Vm7, bVIIm7,VIIm7)
Aplicação dos Acordes AEM (I7, II7, bIII7, IV7, bVI7,bVII7, VII7)
Estruturas Disfarçadas em AEM (X7sus4, Xm6, Xm7(b5),etc)
Menor Melódica AEM
Menor Harmônica AEM
Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores
Módulo 8
Escalas Dominantes (apresentação)
Escala Mixolidio 9,13 (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Mixolidio b9,b13 (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Dom Alterada (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Dom Diminuto (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Tons Inteiros (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Lídio b7 (digitação, acordes, notas de tensão)
Escala Mixo (9,b13) (digitação, acordes, notas de tensão)
Aplicação das escalas em músicas (analise melódica)
Módulo 9
AEM no Tom Menor
Resoluções Deceptivas dos Dominantes
Resoluções do Tritono (Diminuto)
Finais Harmônicos Deceptivos (Clichês)
Turn Around (Tom maior e Tom Menor)
Acordes Hibridos (conceito, formação e aplicação)
Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores
Módulo 10
Modulação (Conceito)
Modulação Direta
Modulação Indireta
Modulação Acorde Comum
Modulação Transicional
Blues (Forma)
12 Bars Blues (Tom Maior)
12 Bars Blues (Tom Menor)
Turn Around Blues (rock)
Blues Jazzistico e Turn Around
A música evangélica brasileira é um tipo de música muito acessível no que tange ao aspecto auditivo. De certa forma
isso é coerente porque precisamos ter músicas acessíveis em nossas igrejas. Devemos facilitar o momento do culto
musical e incluir na participação, toda a congregação. Entretanto, muitas vezes essa acessibilidade pode trazer certa
pobreza harmônica, tal pobreza, pode cansar os ouvidos como conseqüência do som estar sempre “quadrado”.
Por esta razão, vamos falar de harmonia. Acompanhe até o final que você vai entender.
Nós já sabemos que existem as tríades (acordes formados por três notas como
C = dó – mi - sol) e as tétrades ( acordes formados por quatro notas como o
C7M = dó – mi - sol - si). No Campo Harmônico maior podemos acrescentar tensões nos acordes, tais tensões, se
usadas com bom senso podem colorir, e dar um colorido especial às músicas.
Observe:
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5).
Jônio Dórico Frígio Lídio Mixolídio Eólio Lócrio
Vamos pensar que para cada posição que o acorde ocupa no Campo Harmônico teremos um modo... ex: o C7M
como primeiro grau é Jônio. O F7M como quarto grau é lídio por causa de sua posição no campo harmônico.
Para cada modo, ou seja, dependendo da posição que o acorde estiver no campo harmônico, haverá tensões
disponíveis para esse acorde.
Abaixo disponibilizo uma tabela que tentei fazer com muita praticidade e simplicidade, e logo após vamos aos
exemplos práticos do uso dessas tensões:
MODOS
JÔNIO
DÓRICO
FRIGIO
LIDIO
Acordes característicos: IV7M, IV6, IV7M(9), IV6(9), IV7M(9,#11), IV(add9), IV7M(9,13), IV7M(9,13), IV7M(#11).
Notas evitadas: Nenhuma.
Notas de Tensão: 2(9), 6(13).
Notas de Tensão característica: #4(#11).
MIXOLIDIO
LOCRIO
Acordes característicos: VIIm7(b5), VIIm7(b5,b13), VIIm7(b5.11).
Notas Evitadas: b2(b9).
Notas de tensão: 4J(11J), b6(b13)
Tensão característica: b5
C Am F G C Dm G C
C Am F G C Dm G C
I VI IV V I II V I
Sabendo em que grau do campo harmônico o acorde está e as tensões dos modos, podemos aplicar as tensões de
forma muito fácil:
Conhecendo as tensões disponíveis de cada modo você escolhe a que achar melhor. Quero ressaltar sempre o bom
senso.
• Há momentos em que o simples é o melhor.
• Nunca agrida a melodia.
• O estilo da música (pop,rock,bossa, jazz, Blues), muitas vezes determina até que ponto é interessante o uso das
tensões.
• Simplificando... Tenha em mente: Ficou bonito e funcional? Ta valendo! Ficou feio ou desfuncional? Repense!
Olá pessoal, nessa aula veremos uma forma fácil de entender e saber as notas que fazem parte de
cada acorde cifrado e as diferentes nomenclaturas utilizadas pelos diversos estilos musicais.
Letras: Usamos as letras do alfabeto de A até G para representar cada nota musical.
Acidentes: Usamos o sustenido (#) ou o bemol (b) logo após a letra representativa da nota. O
símbolo sustenido indica que a nota está ½ tom acima e o bemol ao contrário indica ½ tom abaixo.
Então se temos um Dó na primeira casa (corda 2 ) da guitarra, ½ tom acima estará o Dó#. Da mesma
forma se temos um Ré na terceira casa (corda 2), ½ tom abaixo estará o Réb.
O que vai diferenciar um acorde do outro são as distâncias em tons entre as suas notas e essa
distância pode variar de acordo com os sustenidos e bemois.
Se da Tônica até a terça tivermos 2 tons, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o
acorde é maior.
Se da Tônica até a terça tivermos 1 ½ tom, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o
acorde é menor.
Se da Tônica até a terça tivermos 1 ½ tom, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o
acorde é de tríade diminuta.
Se da Tônica até a terça tivermos 2 tons, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o acorde
é de tríade aumentada.
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Se na cifra apenas aparecer a letra que dá o nome do acorde chamamos ele de maior.
Exemplo: C | G | F# | Bb etc…
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Se na cifra aparecer a letra que dá o nome do acorde seguido de m(b5) ou –(b5) ou ainda –(-5)
chamamos ele de tríade diminuta.
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Na prática todo acorde de tríade tem 3 notas diferentes e a distância dessas notas em relação a tônica
dependerá do tipo de tríade. Na montagem do acorde na guitarra é muito comum a dobra de uma,
duas ou até das três notas do acorde.
T → Tônica do acorde
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Exemplos em Dó.
Notas: Tônica Dó + nota 2 tons acima (Mi) + nota 1 ½ tom acima (Sol) → C E G
Cifra: C
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Notas: Tônica Dó + nota 1 ½ tom acima (Mib) + nota 2 tons acima (Sol) → C Eb G
Cifra: Cm ou C-
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Para Dó tríade diminuta usamos a letra C para representar a tônica seguida de m(b5) ou –(b5) ou –
(-5).
Notas: Tônica Dó + nota 1 ½ tom acima (Mib) + nota 1 ½ tom acima (Solb) → C Eb Gb
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Para Dó tríade aumentada usamos a letra C para representar a tônica seguida de (#5) ou +.
Notas: Tônica Dó + nota 2 tons acima (Mi) + nota 2 tons acima (Sol#) → C E G#
Cifra: C(#5) ou C+
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Abaixo a tabela dos quatro tipos de acordes de tríade para todas as tônicas, as notas que fazem parte
de cada um e as cifragens.
Tétrades: São acordes que possuem 4 notas diferentes sendo essa quarta nota a sétima da tônica.
Observe a tabela abaixo:
Essencialmente usamos 3 tipos de sétima na formação de acordes.
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A sétima maior que é a nota situada ½ tom abaixo da tônica. Usamos como representação o 7M mas
como alternativa encontramos maj7 , Δ ou mesmo Δ7. Normalmente quando se usa o símbolo Δ
adiciona-se a 9 também.
Exemplo: Adicionar 7M no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica ½ tom abaixo, ou seja, Si.
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A sétima menor que é a nota situada 1 tom abaixo da tônica. Usamos como representação o 7.
Exemplo: Adicionar 7 no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica 1 tom abaixo, ou seja, Sib.
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A sétima diminuta que é a nota situada 1½ tom abaixo da tônica. Não existe cifragem pra essa
sétima já que ela aparece apenas dentro do acorde diminuto (To).
Exemplo: Adicionar a sétima diminuta no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica 1½ tom
abaixo, ou seja, Sibb. Ao invés de pensar nessa nota como sétima diminuta podemos tratá-la como
sexta maior, a nota Lá. Na prática Sibb = Lá.
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Na tabela abaixo você encontrará as notas referentes a cada tipo de sétima das respectivas
tônicas:
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Tríade maior + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés T6 → C6 ou Am7 (Am7/C)
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Triade menor + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés Tm6 → Cm6 ou Am7(b5)
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Tríade diminuta + Sétima maior → não utilizado, usa-se ao invés a sétima como tônica → B/C
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Tríade aumentada + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés a sétima como tônica → Am7M
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Tríades e Tétrades: Abaixo temos a tabela com as notas que compõem cada tipo de acorde de tríade
ou tétrade.
# – sustenido
b – bemol
- dobrado sustenido
bb – dobrado bemol
x – Acordes não utilizados
Notas de Tensão Compatível: São notas que não fazem parte da estrutura do acorde e tem a função
de promover tensão, no tétrade normalmente ficam 1 tom acima das notas da tríade. A nomenclatura
usa números acima de 8 mas a sua disposição dentro do acorde fica a critério do guitarrista. A tensão
compatível também pode ser adicionada apenas a tríade.
Exemplo :
Enarmonia: Quer dizer que uma nota ou acorde tem 2 ou mais nomes. Por exemplo, a
nota C#também pode ser chamada de Db.
A nota F# pode ser chamada de Gb.
No caso de acordes temos que levar em conta todas as notas que fazem parte da sua formação. Um
acorde de C6 (C E G A) pode ser chamado de Am7 (A C E G) pois possui as mesmas notas.
Cm6 (C Eb G A) = Am7(b5) (A C Eb G)
C2 (C D G) = G4 (G C D)
Acordes suspensos: são os acordes formados pela suspensão da apojatura onde a terça é substituída
pela segunda ou pela quarta. Para cifrar basta colocar, após o nome do acorde, o número do intervalo
usado para suspender, 2 ou 4. É comum encontrar sus2, sus4 ou até mesmo apenas sus, onde
qualquer uma das suspensões é aceita. Os formatos mais comuns estão listados na tabela abaixo:
T2 = Tsus2 = Tsus → C2 (C D G) = G4
T4 = Tsus4 = Tsus → C4 (C F G) = F2
Na tabela abaixo você encontra as notas que fazem parte da formação de cada tipo de acorde
suspenso e a enarmonia (alternativa) da cifra:
Tríades ou Tétrades com notas acrescentadas: Pode-se acrescentar qualquer intervalo a tríade ou
tétrade e o número utilizado para simbolizar depende do nome da nota e sua distância em tons da
tônica. A tabela abaixo faz a relação desses fatores:
O acorde alterado: Esse acorde vem da escala alterada, o sétimo modo da menor melódica. Se
pensarmos em cada grau da escala de forma enarmônica teremos um acorde de sétima da dominante
com b9, #9, b5 e #5.
Reescrevendo a escala: C Db D# E Gb G# Bb
Então quando temos a cifra C7alt, o símbolo alt se refere a colocar no acorde de C7 qualquer uma das
combinações abaixo:
Tabela de Simbologia X Notas: A tabela abaixo indica para cada tipo de símbolo na cifra a respectiva
nota levando em conta cada tônica de partida.
Legenda e equivalências:
Quando a cifra não possui o número 5 dizemos que a quinta do acorde é justa, não é necessário
acrescentá-la na formação.
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C7(#11) → C é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Dó.
7 → Sib
#11 → Fa#
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Exemplo 2:
Abm7M(9) → Ab é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Láb.
7M → G
9 → Bb
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Exemplo 3:
F#m7(b5) ou F#Ø → F# é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Fá#.
b5 → C
7→E
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Exemplo 4:
Do → Acorde diminuto, D é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Ré.
b5 → Ab
6 ou 7a dim. → Cb
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Exemplo 5:
Ebm6(9) → Eb é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Mib.
6→C
9→F
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Cifragem X Linguagem musical: As notas que compõem um acorde também estão relacionadas ao
estilo de música que está sendo executado. Na música popular normalmente formamos o acorde como
descrito nas regras de cifragem. Outros estilos como o jazz costumam deixar as harmonizações livres
para quem está interpretando. O rock e metal por trabalharem com distorção tendem a reduzir as
notas do acorde para o formato de powerchord.
Jazz americano: raramente trabalha com tríade, usa como base o acorde de 4 sons, o tétrade. Não
coloca todas as tensões usadas, apenas a última. Então um acorde de C9, possui 7 e 9. Um acorde de
C11, possui 7, 9 e 11. Um acorde de C13 possui 7, 9, 11 e 13. Quando quer adicionar apenas uma das
tensões usa add.
Outras terminologias:
Add – Adicionar o intervalo indicado, por exemplo, Cadd9 → adicionar a nona ao acorde de C.
Omit – Omitir o intervalo indicado, por exemplo, Comit5 → tirar a quinta do acorde de C.
T5 – Powerchord (Tônica + Quinta), por exemplo, C5 → Possui as notas Dó (T) e Sol (quinta).
T/B – Acorde com baixo trocado, por exemplo, C/G → Acorde de C com baixo G.
Alt – Alterar a sonoridade do acorde com combinações de quintas e nonas alteradas, por exemplo,
C7(b5 b9) ou C7(b5 #9) ou C7(#5 b9) ou C7(#5 #9).
Símbolo de menos (-) – Muitas vezes o símbolo de menos (-) é usado para substituir o b (bemol).
C9 - Ficaria C (c-e-g) + 9ª (d) = c-e-g-d? Esse acorde (C9) tem sétima junto (c-e-g-Bb-d)?
e C6, C4, C7(4/9) por ex, como eu faço?
Alguém poderia dar uma explicada sobre isso e se possível colocar alguns exemplos
Valeu!
BlaCk LaBeL
Valeu mas eu até ja tinha dado uma olhada nesse tópico. Até ajudou em alguma coisa mas ainda tenho algumas
duvidas na construção de acordes com tensões.
Se alguém pudesse dar um exs desses acordes eu ia entender melhor...
drederson
Dê uma estudada legal intervalos. Se dominar esse assunto, a parte dos acordes fica BEM mais fácil.
Sobre a montagem... a idéia é essa mesmo. A tríade e a tétrade (com sétima) são consideradas a parte baixa do
acorde. As dissonâncias formam a parte alta ou ornamentação. Se você observar, vai descobrir uma estrutura de
intervalos de terça. Por exemplo:
Obviamente, há um intervalo de terça entre as duas primeiras notas. Agora, observe que entre a 3º e a 5º
também há um intervalo de terça. O mesmo ocorre entre 5º e 7º, entre 7º e 9º, entre 9º e 11º, etc...
Sobre omitir algumas notas... isso vai ser necessário em alguns casos. As dissonâncias podem ser omitidas... Da
parte baixa, é pouco recomendável que se omita a terça.
drederson
Quando você for montar esse tipo de acordes, no braço da guitarra, vc vai ter que omitir algumas notas. A
primeira a se omitir geralmente é a quinta, e depois a própria tônica.
Mas no teclado geralmente são tocadas todas as notas.
Ah, e o acorde C9 não tem sétima não. Caso tivesse seu nome ficaria C7(9)
drederson
esse topico sobre acordes explica muita coisa...
outras coisas q aprendi com o Panucci, criador desse topico, foi q
quando se tem uma 6ª não se tem 7ª por exemplo, duvide sempre de intervalos muito proximos e primeiramente
elimine a 5ª se precisar de um dedo livre
Marisco
Ah, e o acorde C9 não tem sétima não. Caso tivesse seu nome ficaria C7(9)
Depende da origem da cifra. Os gringos chamam o acorde com 7a menor e nona de C9 apenas. Mas o que eu acho
correto mesmo é a forma que você mencionou --> C7(9)
LeandroPanucci
Realmente, depende muito da notação.
Alguns jazzistas consideram um acorde Gmaj7(13) como possuíndo todas as tensões possíveis. Na minha opinião
deveria ser escrito Gmaj7(add9)/11/13 ou algo do gênero. Mas para eles já tá subentendido...
Glossário de Acordes:
A idéia é expandir a meneira correta de se usar cifras. Pensando corretamente sobre os acordes fica mais fácil
toda aplicação dos mesmos numa progressão e até saber quais escalas, modos utilizar sobre as progressões.
Aos iniciantes, pode não surtir tanto efeito no começo. Mas quem tem interesse em continuar pesquisando sobre
música é bom ter este conhecimento.
E para os mais avançados a oportunidade de rever alguns conceitos básicos cifra relacionadas a harmonia.
Vou separar os acordes em 5 categorias: Maior, menor, aumentado, diminuto e acorde com 7ª da
dominante.
Os acordes maiores:
Os acordes maiores são caracterizados pela T, 3, 5 e nunca possuem sétima menor. Daí você se pergunta: Mas e
um G7 não é maior?
Calma! Vamos ver ele logo.
Os acordes menores:
Os acordes menores são caracterizados pela T, b3, 5 e podem possuir sétima maior ou menor.
Os acordes aumentados:
Os acordes aumentados se caracterizam pela T, 3, #5 (chama-se quinta aumentada e não quinta maior).
Os acordes diminutos:
Os acordes diminutos se caracterizam pela T, b3, b5 (chama-se quinta diminuta e não quinta menor).
Os acordes diminutos quando são tétrades possuem sétima diminuta, grafada como bb7, meio tom abaixo da
sétima menor.
Este acorde também pode ser chamado de "acorde de sétima da diminuta"
Agora chegou no ponto de que o acorde maior nunca possui sétima menor.
Os acordes se com 7ª da dominante se caracterizam pela T, 3, 5 e 7 (sétima menor). Este acorde é chamado de
dominante por conter um trítono (itervalo que divide a escala ao meio - em três tons).
Sétimas menores deixam mais forte em acordes menores, imaginem quando aplicado a acordes maiores, tornam-
seDominantes.
Já as sétimas maiores deixam os acordes mais planos, leves... podem observar.
Por esta razão, acordes "maiores" com sétima menor não é considerado maior e sim acorde com 7ª da
dominante.
Ainda dentro desta categoria temos o substituto do acorde de sétima da dominante. Como o nome já diz, ele
substitui o próprio.
Este acorde é encontrado meio tom acima do acorde que vai resolver e se caracteriza pela T, 3, 5, 7 e ainda pode
aparecer tensões como #4 (quarta aumentada e não quarta maior) e 9 (nona).
Olhando o modelo acima, você verá que os intervalos 6 e 13 são as mesmas notas.
Então porque a diferença na hora de cifrar? É justamente pra ajudar, na hora de analisar uma progressão ou uma
música,qual função está aquele acorde, fazendo que você pense mais rápido na hora de improvisar ou arranjar a
música.
Acordes Maiores:
T, 9, 3, 11, 5, 6 e 7M
Acordes Menores:
T, 9, 3, 4, 5, b13, 13, 7
Note que no lugar do 11 aparece o 4, no lugar do 6 aparece o 13 e o b6 só foi visto em acorde menor.
C7, C7(9), C7(b13), C7(13), C7(4/9) este último muito grafado como Csus4.
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Vejo muito dessas confusões em muitas cifras que eu encontro e o raciocínio sobre a cifra fica mais lento, fazendo
você ficar perdido na hora de montar o acorde ou arranjar sobre o mesmo.
Um erros muito comum é a pessoa grafar dois acidentes diferentes e um acorde, por exemplo:
C(b5) quando ele é um c(#4)... o primeiro faz você pensar em que: diminuto e o segundo faz você pensar em
que: lídio
Dois modos que se confundidos acaba com a música e daí o cara se pergunta: "Pô, eu solei diminuto e não dá
certo".
Ou então erros ainda mais absurdos, colocar A# numa música que está no tom de Fá. O certo seria Bb e não A#...
não existe esta nota na escala de Fá, só existe na escala de Si e C#... desse jeito confunde ainda mais e torna o
seu raciocínio na hora de tocar mais lento, fazendo com que fique pra trás... um estranh no ninho.
Veja o G7 e o C desfragmentado:
e------------------------------------------------------
B-----------ou---6--5----------------------------------
G---4--5---------4--5----------------------------------
D---3--5-----------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Existem muitas outras formas. Isso é só pra sentir o sabor de um trítono durante uma progressão.
Simples!
É simples... é só uma regra (que já existe - não fui eu que inventei) pra manter os acordes na posição correta
deles. E tudo faz sentido.
Eu te pergunto: você consegue fazer um intervalo de 6 e 7 ao mesmo tempo? Não dá né... então, quando o
acorde for de função dominante (acorde com sétima menor, encontrado geralmente no Vº grau do C.H.) e tiver
estas duas tensões, uma será de sétima e a outra de décima terceira. Por isso, quando você ver um acorde C(13)
por exemplo, você já sabe que ele é dominante, e na sua escala tem uma sétima menor.
Sacou? Cana-in-loop he he he He
Se você olhar uma casa qualquer da guitarra e estudar os intervalos com a tônica a partir da sexta corda (mizão),
tudo na mesma casa, logo abaixo você terá um intervalo de 4ª justa, 7ª menor, 3ª menor, 5ª justa e 8ª justa.
Tendo estes intervalos como referencial, você facilmente encontrará os outros sabendo que da 4ª para a 5ª é 1
tom (duas casas), da 7ª menor pra tônica é 1 tom (duas casas), da 3ª menor para a 3ª maior é 1/2 tom (uma
casa) e assim por diante. Dica: Tenha sempre um referencial!!!!
hybrid
Com 5ª
e----------10------------------------------------------
B----------8----3--------------------------------------
G------7--------0--------------------------------------
D------5-----------------------------------------------
A---5--------------------------------------------------
E---3--------------------------------------------------
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enfim... tem várias maneiras de montar acordes com 5as
agora os com 4ª
e----------------8-------------------------------------
B-----------1----8-------------------------------------
G------5----0------------------------------------------
D------5-------------10--------------------------------
A---3----------------10--------------------------------
E---3--------------------------------------------------
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agora, se você inverter qualquer um dos dois (4ª e 5ª), vai acontecer algo bem interessante. As 5ª viram 4ª e as
4ª viram 5ª.... portanto o que vai determinar qual intervalo e/ou inversão foi utilizado só depende do contexto
harmônico.
Entendeu?