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CURSO TÉCNICO EM
PLÁSTICOS
INJ-I
PROCESSO DE INJEÇÃO
SOCIESC
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Injeção de Termoplásticos
SUMÁRIO
Convencional: máquinas dotadas de comandos simples que proporcionam regulagens manuais ou digitais
(microprocessador). Permitem serem fabricadas peças que não exijam grandes recursos de controle de processo e
com menor grau de precisão.
CN – CNC: máquinas comandadas numericamente, sem o uso de válvulas ou dispositivos de regulagem manual.
Apresentam um controlador que permite diversos recursos mais avançados comparadas às máquinas convencionais
– CLP.
CONVENCIONAL CN / CNC
TEMPOS Temporizadores (± 1,0 seg.) Microprocessadores (0,01 seg.)
Controlados por chaves fim de Controlados por transdutores de
CURSOS
curso (± 1,0 mm) posição (0,1 mm)
Reguladas e controladas por Reguladas e controladas por
TEMPERATURAS pirômetros e medidas por cabos microprocessadores, medidas por cabos
termopares termopares.
Válvulas do tipo VCD manuais e Válvulas tipo Proporcionais e com alta
VÁLVULAS DE PRESSÃO
com pouca precisão de regulagem; precisão na sua regulagem; acionadas por
E VELOCIDADE
acionadas manualmente. microprocessador.
Recursos avançados com dados
REGULAGENS As necessárias estatísticos de processo e recursos
gráficos.
De acordo com as principais necessidades para a aquisição de uma injetora, dois aspectos são importantes:
Força de Fechamento (Ton): capacidade da unidade hidráulica em suportar valores altos de pressão de injeção,
evitando a abertura do molde durante a injeção do material plástico;
Capacidade de Injeção: capacidade máxima de material plástico que a máquina é capaz de injetar de uma única
vez.
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C B A
MÁQUINA INJETORA
MOLDE DE INJEÇÃO
RODUTO
MATÉRIA-PRIMA
FINAL
PROCESSO
Dos 4 fatores, o processo é o geralmente mais influencia e é o que menos se procura analisar com cautela. Para
o processamento dos mais diversos produtos existentes no mercado, 3 diferentes tipos de injetoras podem ser
caracterizadas :
Injetora Convencional
Injetora CN
Injetora CNC (Automática)
As injetoras Convencionais são dotadas de regulagens básicas e avançadas, porém, as regulagens são quase
que totalmente manuais. As principais características funcionais das injetoras Convencionais são :
1.5.1. CURSOS
Obtidos pela regulagem de cames que delimitam a posição do acionamento das chaves fim de curso. Estas são
interligadas com componentes elétricos que reagem em função deste sinal, normalmente desligando algum
dispositivo da injetora. Apresenta precisão na casa numérica (1,0 mm)
1.5.2. VELOCIDADES
Ajustadas mediante regulagens de válvulas controladoras de vazão. O ajuste das velocidades é feito
manualmente através de uma válvula controladora de vazão. Nesta não se tem muita precisão nas regulagens,
sempre buscando-se o número de voltas do manípulo. Não apresenta grande precisão quanto à sua regulagem.
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3
Unidade padrão para regulagem : cm /seg
1.5.3. TEMPOS
1.5.4. PRESSÕES
TANQUE
PRESSÃO
DO ÓLEO
( BOMBA )
2
Unidade padrão para regulagem : Kgf/cm
1.5.5. TEMPERATURAS :
1.5.5.1. Termopar
Dispositivo utilizado para medição e controle de temperatura. É composto por um par de cabos termoelementos
de diferente potencial elétrico. O termopar é composto pelos termoelementos e bulbo . Para que haja a indicação da
temperatura no pirômetro, a energia proveniente dos termoelementos provoca uma força eletromotriz dentro do
pirômetro e esta faz o movimento do indicador de temperatura.
1.5.5.2. Termoresistor
Dispositivo utilizado para leitura de temperatura. É comumente chamado de termopar, porém apresenta um único
elemento em forma de “resistência” que capta a temperatura no local de contato e envia ao pirômetro. Este tipo de
dispositivo apresenta uma perda que fica em torno de 10%. Ele é muito mais preciso que o termopar e não precisa
1.5.6. BOTOEIRAS
Existem botoeiras junto ao painel frontal para proporcionar movimentos de partes da máquina no modo
manual. as funções aplicadas às botoeiras relacionam-se :
1.5.7. MEMORIZAÇÃO
Os dados retirados de um try out ( 1º teste do molde ) devem ser registrados em fichas de processo.
As injetoras CN e CNC (Comando Numérico Computadorizado) são dotadas de regulagens básicas e avançadas,
com inclusão de incrementos nos dispositivos de controle. Isto possibilita maior precisão nos movimentos, melhor
ajuste de posição e memorização dos dados em um CLP (Controlador Lógico Programável) . Neste, todos os dados
relacionados ao processo são memorizados em um disquete, o qual permite a implementação destes dados em
outros equipamentos idênticos.
Alguns aspectos podem ser relacionados para as máquinas CN e CNC :
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1.5.8. CURSOS
Os cursos são controlados por potenciômetros lineares (transdutores de posição) que se encontram em cada
ponto de movimento da máquina. Isto fornece maior precisão na posição desejada. O seu funcionamento é
controlado eletronicamente.
1.5.9. VELOCIDADES
Digitada no CLP onde ocorre o ajuste de válvulas controladoras de vazão trabalhando em paralelo, conforme
a velocidade desejada. Geralmente são em grupos de 4 ou 8 válvulas e cada qual é responsável por uma vazão
correspondente.
3
Unidade padrão para regulagem : Nível de abertura de Válvula ou cm /seg
1.5.10. TEMPOS
Digitar via teclado o valor desejado. O controle do tempo é feito via microprocessadores interligados ao CLP.
1.5.11. PRESSÕES
Ajustadas através de válvulas controladoras de pressão normais ou proporcionais. No lugar do manípulo são
colocados solenóides que comandam as ações da válvulas, através de impulsos elétricos recebidos do CLP.
1.5.12. TEMPERATURAS
Digitar via teclado o valor desejado. As temperaturas são controladas por microprocessadores, sendo a
verificação da mesma é feita com cabos termopares. Em máquinas de laboratório, os termopares são substituídos
por termoresistores, onde o par de termoelementos é substituído por uma resistência padrão. Neste caso, a precisão
da leitura é muito maior.
Unidade padrão para regulagem : °C
1.5.13. BOTOEIRAS
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1.5.14. MEMORIZAÇÃO
1.5.15. BOOSTERS
Estes intensificadores de pressão são utilizados tanto nas máquinas convencionais quanto nas automáticas,
pois, tem como função ampliar a pressão do sistema proveniente da bomba hidráulica, garantindo a movimentação
de certas partes da máquina (molde, conjunto injetor e injeção).
É responsável pelo amolecimento completo do material plástico na fase de operação da máquina (dosagem,
injeção).
O aquecimento ocorre com o uso de resistências elétricas encaixadas em torno do cilindro de plastificação e por
atrito entre o material, rosca e parede do cilindro.
1.6.2. DOSAGEM
Corresponde à quantia de material que será carregada durante a fase de dosagem, ou seja, é a quantia de
material necessária para o preenchimento das cavidades do molde.
Ocorre pelo movimento da rosca (rotação) que empurra o material para frente pela inclinação dos filetes; o
material é acumulado na frente (ponta da rosca) ocasionando uma pressão que empurra a rosca para trás até o
limite de dosagem (fim de curso).
1.6.3. DESCOMPRESSÃO
Consiste em recuar hidraulicamente a rosca sem que haja rotação; ocorre após a dosagem; alivia a pressão
interna e evita um possível vazamento de material pelo orifício do bico.
1.6.4. CONTRA-PRESSÃO
É uma pressão de óleo contrária ao deslocamento da rosca no instante da dosagem, ou seja, esta pressão se
opõem ao deslocamento da rosca para trás. Isto acontece da seguinte forma: o óleo existente na câmara traseira do
cilindro hidráulico de injeção, utilizado no instante da fase de injeção, deve retornar para tanque quando ocorre a
dosagem. Este retorno do óleo poderá estar mais obstruído ou não, conseqüentemente maior ou menor será a
pressão que se forma contrária ao êmbolo na câmara traseira deste cilindro, facilitando ou não o deslocamento para
trás da rosca na fase de dosagem.
Este trabalho da contrapressão gera as seguintes vantagens: ....
É a pressão (força) com que o material é injetado para dentro das cavidades do molde.
É a velocidade com que a rosca avança no momento da injeção, empurrando todo o material para as cavidades
do molde;
Representa o volume de material que é descarregado em um determinado tempo.
Atual após o preenchimento das cavidades do molde, ou seja, atua logo após o tempo de injeção (quando for
utilizado recalque por tempo); quando for utilizado recalque por curso, obedece ao curso programado.
Evita que o material retorne do interior do molde para o bico, mantêm o nível de compactação desejável dentro
das cavidades do molde, evitando problemas como o rechupe.
É o tempo suficiente para que todo o material seja injetado nas cavidades do molde (preenchimento).
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1.7.1. 1ª FASE
1.7.2. 2ª FASE
1.7.3. 3ª FASE
1.7.4. 4ª FASE
- Manter a pressão de injeção obtida na regulagem anterior (se necessário, aumentar de 5 a 10%);
Iniciar com os menores percentuais e ajustar durante o processo.
1.7.5. 5ª FASE
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1.7.6. 6ª FASE
1.7.8. 8ª FASE
- configuração da peça
- tipo de canal de entrada
- localização do canal de entrada
- temperatura do molde
- temperatura da massa
- espessura de parede
obs : as pressões e velocidades devem ser tão alta o quanto necessário e tão baixa o quanto possível.
No inicio da operação nunca se deve iniciar com força máxima, mas sim iniciar com mínimas até chegar as
condições ideais para o produto.
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RECALQUE: compensar a contração volumétrica, manter a compactação do material fundido evitando o retorno
do mesmo
- Quando não for realizado a troca do molde , deve- se pulverizar as cavidades e a superfície externa
somente após o molde estar frio e fechar o mesmo, porém, o molde não deve permanecer travado para evitar
fadigas nas colunas;
- Desligar a bomba;
- Desligar a chave geral da máquina ;
- Desligar chave no painel geral;
- Realizar a devida limpeza no equipamento e em sua área.
Obs: Dependendo do tipo de material processado como : POM, PA, PC, PVC, é recomendável que antes de
promover os passos citados, reduzir a temperatura do cilindro e bico além de purgar o material e deixar a rosca
avançada.
3 Caso o defeito não impeça a injeção, deixar a rosca avançada e dependendo do tipo de material
purga-lo totalmente do interior do cilindro e bico,
4 Desligar a bomba,
Alguns cuidados devem ser tomados pelo operador de uma injetora, pois nem todas as máquinas possuem
sistemas de segurança.
6 Verifique se os registros e água para o funil e para o trocador de calor estão funcionando,
7 Cuidado ao retirar peças pressas no molde, podendo se cortar em função dos cantos vivos das
cavidades e dos pinos extratores,
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11 Não introduza as mãos por baixo ou por cima das portas de proteção durante o funcionamento da
máquina ,
14 Ao preparar a injetora, deixe-a mais ágil possível desde que tenha sido muito bem regulado seus
parâmetros principais afim de evitar anormalidade que venha a danificar o molde e também a
máquina
15 Ao encerrar a produção em determinada máquina , manter o funil sem material e limpo. O canhão
sem material e com o fuso avançado e o molde pulverizado com óleo, protetor e fechado ( não
travado ).
Consiste no recuo da rosca proporcionado pela pressão do material plástico levado até a frente da rosca pelo giro
da mesma. Este recuo propicia um aumento do espaço a frente da ponta da rosca, para que uma maior quantidade
de polímero possa ser alojado.
Este espaço pode ser regulado em mm ou em % corresponde à quantidade de material plástico necessário para
preencher uma moldagem (peça + canais + colchão).
A velocidade de dosagem, gerada pelo giro de um motor, deve ser controlada conforme o tipo de material a ser
trabalhado. Para materiais olefínicos a velocidade de dosagem pode ser alta, possibilitando menor tempo de ciclo e
melhor plastificação do material. Já para materiais Vinílicos a dosagem deve ser média / baixa, pois há grande
possibilidade de que haja degradação termo-oxidativa, pelo excesso de atrito gerado com o contato com a rosca e
cilindro.
Durante o giro da rosca, a hélice formada pelos filetes provoca um movimento retilíneo do material, o qual
provoca cisalhamento com a superfície do cilindro de plastificação. Este movimento é denominado “ screw surface
speed ” , ou seja, velocidade da superfície da rosca.
Como os materiais plásticos são sensíveis ao atrito, muitos destes acabam degradando antes mesmo de
completar o seu percurso até a ponta da rosca. Em injetoras mais recentes como Sandretto e Engel, este recurso
está representado pela “velocidade periférica da rosca”, por tratar-se da medida da velocidade na periferia da
rosca (filete). A unidade utilizada para esta velocidade é mm/seg . Abaixo está representada a ideal e a máxima
velocidade de superfície da rosca para os diversos materiais plásticos.
Tabela II: Dados da rotação periférica ideal (optimum) e máxima.
Para cada nova peça a ser injetada deve-se calcular a dosagem correspondente. Este cálculo soma 3 etapas do
curso como um todo. Estas 3 etapas são :
Preenchimento Volumétrico
Compensação da Contração Volumétrica
Colchão ou Almofada
Peça Dosagem
Corresponde à maior parte do curso de dosagem e eqüivale ao volume de material necessário para o
preenchimento da(s) peça(s). É a fase pela qual o material é transferido ao interior da cavidade do molde. Esta fase
tem influência direta sobre a qualidade da peça, no que diz respeito à qualidade superficial e mecânica. Ao ser
ajustada corretamente, permite :
- Bom preenchimento nas zonas mais distantes do ponto de injeção, em particular para peças longas ou com
espessura fina.
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- Melhor resfriamento da peça, pois um preenchimento veloz permite uma menor diferença de temperatura entre
as várias zonas do molde.
- Melhor fluência do material no interior da cavidade, sem que se formem reduções na seção de passagem do
material pela peça.
- Tempos de ciclo reduzido.
Corresponde ao volume de material necessário para compensar a contração volumétrica de toda a moldagem,
apesar do objetivo ser o produto. Este valor é retirado pela contração do material a ser injetado. Após preenchida
volumetricamente a moldagem, o material plástico, estando ainda quente, tende a retornar pelo bico de injeção.
Assim sendo, deve-se fazer com que a rosca permaneça mais tempo empurrando o material, até que o ponto de
injeção (gate) resfrie.
A fase de recalque eqüivale à fase posterior à injeção, onde o material recebe um esforço menor da rosca para
que o mantenha dentro da cavidade do molde, sem que retorne à câmara de injeção. Esta fase determina vários
fatores sobre o produto:
O valor correto da pressão e do tempo de recalque determinam a qualidade final da peça acabada. Um valor
muito baixo de tempo ou de pressão, permitem ao material retornar à câmara de injeção. Um valor muito alto de
pressão e tempo, geram um empacotamento excessivo da estrutura molecular, o que gera maior tensionamento da
peça e perda da resistência mecânica.
A fase de recalque também altera o valor da densidade do material, normalmente ocasionando aumento de peso
da peça final. O valor adequado de tempo de pressão deve ser avaliada a partir do tipo de material e da espessura
da peça.
Este volume de material é sempre necessário, pois, proporciona a atuação efetiva do Recalque e possibilita a
entrada de mais material plástico quando necessário para o processamento. Para facilitar o cálculo, o colchão já é
padronizado para o processo entre 2 à 4 mm de curso da rosca.
Seguindo-se estes 3 critérios que devem constar no curso total de dosagem, o cálculo para se chegar ao valor
ideal é apresentado abaixo.
3
- Material padrão para as injetoras = PSC - Densidade = 1,04 g/cm
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