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AS ORIGENS
A IMAGEM DO
DIABO
DIABO – Termo
oriundo da palavra grega diabolos. Segundo Marcelo Del
Debbio, seu verdadeiro significado seria “ aquilo que nos
separa” .
CHIFRES
Os chifres em muitas
culturas antigas eram
sinais de algo divino, e em muitos casos o número de chifres
representava o poder e a importância de cada deus. Acreditava-
se também que os chifres recebessem poderes divinos, para
quem os usasse. Por isso, em muitos povos era honroso o uso,
não apenas por reis, como por guerreiros destes mesmos povos.
E, assim, vários personagens foram retratados com chifres,
como Alexandre, o grande e Moisés.
TRIDENTE
O tridente para
muitas culturas era (e
ainda o é) um instrumento sagrado e extremamente poderoso.
“ O tridente mais antigo que se tem registro é o Trishula, a
arma principal de Shiva [um dos deuses da religião hindu,
responsável pela destruição dos defeitos da alma, que entravam
nossa evolução espiritual], retratado aproximadamente 6.000
anos atrás. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos
seres humanos. Suas três pontas representam as três
qualidades da matéria: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e
sattva (o equilíbrio).”
PERNAS DE BODE
Muitas divindades
pagãs possuíam
pernas de bode, como os deuses romanos Sylvanus e Faunus,
ou o deus celta Cernunnos, bem como o antigo deus grego Pan.
Além de possuírem suas pernas em formato de pernas de bode,
estes antigos deuses também possuíam chifres.
BAPHOMET
LÚCIFER
A idéia de um deus,
ou de um semi-deus,
que trás a luz para os homens, não era um tema novo, mesmo
naquele tempo. Muito antes já havia o mito grego de Prometeu,
o deus grego que rouba o fogo dos deuses para prover os
homens com esse elemento divino, anteriormente inexistente
entre os homens. E mesmo entre essa espécie grega de Lúcifer,
nada havia de Demoníaco.
666 OU 616?
Contudo, é bem
possível que o
número 666 seja fruto de interpolação, já que O Codex
Ephraemi Rescriptus, um manuscrito do Séc. V, que comporta
quase todo o Novo Testamento, o qual “ trata-se de um
palimpsesto, ou seja, um pergaminho que foi raspado para
apagar-se o conteúdo original e possibilitar ser novamente
escrito” , concebe o número da Besta como sendo 616, bem
como um pequeno fragmento antigo encontrado do Livro do
Apocalipse. Não havendo, portanto, unanimidade quanto a tal
número, sendo, bem possível, ser o número 666 o resultado de
adulteração de traduções. O que explicaria, por sua vez, toda a
confusão com o sentido benéfico de tal número. Pois, é sabido
que, naquele tempo, o ato de escrever em cifra ou em código,
era bastante comum, consistindo, simplesmente, em atribuir
valores numéricos às letras. O que era facilitado pelo fato das
línguas, latim, hebreu e grego, usarem letras como símbolos de
números. E, assim, podia-se conceber palavras como números e
vice-versa. Deste modo, para alguns, por exemplo, o nome
Cristo podia ser interpretado como 888. Todavia, uma mesma
palavra, dependendo do idioma adotado, podia ter valores
numéricos diversos. Assim sendo, para Orígenes, Cristo era
representado pelo número 318. Tornando clara a CONFUSÃO
que daí poderia provir, já que muitas línguas possuíam alfabetos
diferentes. Tanto que do próprio nome de Jesus de Nazaré em
hebraico (YRSN VSY), transpondo para números, pode-se obter
666.
CONCLUSÃO: