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Analogica 6
Analogica 6
Diodo retificador – É o diodo próprio para trabalhar com altas correntes (acima de 1 A).
Normalmente tem o corpo preto com um anel cinza nas extremidades
Diodo de sinal - É o diodo fabricado para trabalhar com baixa correntes (na faixa dos mA). Tem
geralmente o corpo de vidro, é menor e tem os terminais mais finos que o diodo retificador.
Diodo de germânio – tem o corpo de vidro transparente e era usado nos rádios antigos para
demodular os sinais de AM e FM (transformar um sinal de alta freqüência (RF) num de baixa
(áudio)).
Testes de diodos com multímetro digital – Para diodos e transistores em geral usamos o
multímetro digital na escala marcada com um símbolo de diodo. A seguir medimos a peça nos
dois sentidos. Se ele indicar baixa resistência num sentido (entre 400 e 900 Ω) e infinita no outro,
o diodo estará bom.
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Teoria – Circuitos ceifadores (também conhecidos como limitadores de tensão, seletores de
amplitude ou cortadores) são aqueles que ceifam parte do sinal aplicado em suas entradas. Os
principais circuitos ceifadores são aqueles que utilizam diodos, resistores e baterias. Um ceifador
de sinal elimina parte de uma onda e passa somente o sinal que ocorre acima ou abaixo de um
determinado nível de tensão ou de corrente. As aplicações incluem a limitação de amplitudes
excessivas, formação de ondas e o controle da quantidade de potência entregue a uma carga.
Você certamente já estudou um circuito retificador de meia-onda. O retificador de meia-onda
funciona como um ceifador de sinal eliminando uma alternação inteira. Dependendo da
orientação do diodo, a região positiva ou negativa do sinal de entrada é ceifada.
Há duas categorias de ceifadores: série e paralelo. A configuração série é definida como
aquela que tem o diodo em série com a carga, enquanto a paralela tem o diodo em um ramo
paralelo à carga.
Ceifador em série:
Para a análise de um circuito ceifador, algumas idéias auxiliam na busca de uma solução: 1)
Imagine um esboço da resposta do circuito baseado na direção do diodo e nos níveis de tensão
aplicados. Para o circuito da figura acima, a direção do diodo sugere que o sinal de entrada seja
maior do que a tensão da fonte para ligar o diodo. 2) Determine a tensão aplicada (tensão de
transição) que causará a mudança de estado do diodo. Para o diodo ideal, a transição entre os
estados ocorrerá no ponto em que a queda de tensão no diodo for 0 V e a corrente for 0 A. A
aplicação desta condição no circuito da figura acima, o valor de Ventrada que causará uma transição
do estado é Ventrada = V. Para um diodo real, a transição entre os estados ocorrerá no ponto em
que a queda de tensão no diodo for de 0,7 V (silício) ou 0,3 V (germânio). A aplicação destas
condições no circuito da figura acima, o valor de Ventrada que causará uma transição é Ventrada = V +
0,7 V (silício) ou Ventrada = V + 0,3 V (germânio). 3) esteja sempre ciente dos terminais e da
polaridade de Ventrada.
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Solução: A figura sugere que o diodo estará no estado ligado para a região positiva de Ventrada. Para
um diodo ideal Vsaida = Ventrada + 5V e o nível de transição ocorre em Ventrada = -5 V. Para um diodo
de silício, Vsaida = Ventrada + 5 V – 0,7 V e o nível de transição ocorre em Ventrada = - 4,3 V.
Sumário
Ceifador em paralelo: O circuito da figura abaixo é o mais simples das configurações em paralelo
com diodos. A análise das configurações em paralelo é muito semelhante à utilizada em
configurações em série. Para fins de análise, devemos utilizar a curva de transferência de cada
circuito, que consiste num gráfico, o qual relaciona a tensão de saída com a tensão de entrada.
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SAIDA
SAIDA
v R
tempo
entrada
saida
tempo
ENTRADA
Analisando o circuito, supondo o diodo como ideal, teremos que para o semiciclo positivo
da tensão de entrada, ate esta atingir o valor da bateria V, o diodo estará cortado, pois, a
resultante das tensões, faz com que este fique reversamente polarizado, aparecendo na saída o
próprio sinal de entrada. Quando a tensão de entrada atingir o valor de V, o diodo entrara em
condução, fazendo a tensão de saída ser igual a V. A partir disso, a tensão de entrada atinge VMAX
e decresce, ficando esta variação como queda de tensão no resistor R, continuando a saída com o
valor V. Quando a tensão de entrada, decrescendo atingir um valor menor do que V, o diodo volta
a condição de não condução, que prossegue durante todo o semi-ciclo negativo, fazendo com que
na saída volte a aparecer o sinal de entrada. Teremos portanto, no trecho compreendido entre V
e Vmax, parte do semi-ciclo positivo ceifado, obtendo-se assim um circuito ceifador positivo.
Na curva de transferência, temos uma reta inclinada de 45o com coeficiente de
transferência igual a 1, ou seja, toda tensão de entrada é transferida à saída sem modificações.
Quando a tensão de entrada for maior do que V, a característica de transferência é paralela ao
eixo de tensão de entrada, fixada no valor V, assim sendo, a toda variação da tensão de entrada,
na saída, aparecera esse valor.
Sumário
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Material Experimental
Gerador de sinais
Osciloscópio
Fonte variável
Diodo
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Resistores de 1 kΩ, 10 kΩ e 100 kΩ
Parte prática
I – Levantamento da curva do diodo
Resistência direta
Resistência reversa
tensão (V)
II – Ceifador
5- Monte o circuito da figura abaixo. Conecte a saída valores de RL, conforme a tabela. Para cada
caso meça Vs com o osciloscópio, deixando no modo DC. Anote o valor medido e a forma de onda
de saída.
6- Com a varedura desligada, observe na tela, a curva de transferência do circuito. Anote-a na
tabela.
H V
1kΩ
4Vpp RL
S
10 kHz
RL = ∞
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
15
RL = 1 kΩ
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
horizontal = V/divisão horizontal = V/divisão
H V
1kΩ
4Vpp RL
S
10 kHz
RL = ∞
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
RL = 1 kΩ
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
16
H V
1kΩ
4Vpp
10 kHz RL
S
1V
RL = ∞
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
RL = 1 kΩ
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
H 1kΩ V
4Vpp
10 kHz RL
S
1V
RL = ∞
Forma de onda Curva de transferência
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V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
horizontal = V/divisão horizontal = V/divisão
RL = 1 kΩ
Forma de onda Curva de transferência
V/divisão
V/divisão
vertical =
vertical =
Questões
VE R VS
VE R VS
V
VE R VS
VE R VS
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Referências
[1] Laboratório de Eletricidade e Eletrônica , F. G. Capuano e M. A. M. Marino. Ed. Érica
[2] David. E. LaLond e John A. Ross, Dispositivos e Circuitos Eletrônicos Vol. 1, Makron Books.
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