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Trabalho Ivone
Trabalho Ivone
APOLITÉCNICA
APOLITÉCNICA
DISCENTE:
Ivone vieira, código: 381142
DOCENTE:
Mónica Bachita
Em primeiro agradece a Deus todo poderoso pelo dom da vida e por me manter viva ate
agora
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1.UNIDADE TEMÁTICA 1
Para haver sucesso no processo de controlo de gestão, é imprescindível que se observem oito
princípios, nomeadamente:
Primeiro Princípio - Os instrumentos de planeamento e controlo de Gestão não podem se
limitar-se apenas na dimensão financeira, porque os objectivos duma organização são de
natureza diversa.
Segundo Princípio - A descentralização das decisões e a delegação de autoridade são a
condição básica no controlo e planeamento da gestão.
Terceiro Princípio - O controlo de Gestão organiza a convergência de interesses entre cada
divisão ou sector e a empresa no seu todo.
Quarto Princípio - Os instrumentos de controlo de Gestão são concebidos com vista à acção
e não apenas a documentação ou burocracia.
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Quinto Princípio - O horizonte do controlo de Gestão é, fundamentalmente, o futuro e não
apenas o passado.
Sexto Princípio - O controlo de Gestão actua muito mais sobre os homens do que sobre os
números
Sétimo Princípio - Para haver sucesso no planeamento e controlo de Gestão, deve haver um
sistema de sanções, claro e conhecido pelos colaboradores da organização.
Oitavo Princípio - Os actores de primeira linha no controlo de Gestão são, muito mais, os
responsáveis operacionais do que os controladores de Gestão. A seguir, vamos explorar um
pouco mais as actividades de Gestão, para melhor compreender a Planificação e Controlo e
como contribuem para o ciclo completo das actividades de Gestão, o POLC.
Planear
Que consiste em prever as ações da organização. Ė Por meio de planos, que os gerentes
identificam, com mais exactidão, o que a organização precisa de fazer para ser bem sucedida.
Os objectivos devem ser estabelecidos com base em alguma metodologia, plano ou lógica, de
forma a evitar que as acções sejam associadas a meros palpites e suposições.
Organizar
Que é o processo de designar o trabalho, a autoridade e os recursos aos membros da
organização, criando um mecanismo para que o que foi planeado seja posto em andamento.
Liderar
Quem gere a organização (ou unidade de produção) deve influenciar e motivar os seus
membros, para que possam dar o melhor de si. Em inúmeras situações, não é possível agradar
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a todos. O interesse geral da organização deve prevalecer, exigindo que o líder assuma, em
muitos casos, uma postura de mediador.
Controlar
Qualquer pessoa que gere uma organização deve verificar, sempre, se as coisas estão saindo
de acordo com os objectivos inicialmente planeados. Caso haja desvio do planeado, o gestor
deve tomar acções, para que o trabalho volte à normalidade. Enfim, o líder deve ter o
controlo do que está acontecendo.
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2.UNIDADE TEMÁTICA 2
CONTROLO ESTRATÉGICO OPERACIONAL
(Tableaux de Bord e Balanced score card)
expressão francesa "Tableau de Bord", que em português pode ser traduzida por Quadro de
Bordo, designa um instrumento de controlo de gestão, onde é, geralmente, efectuada a
comparação entre um determinado valor pretendido e o valor efectivamente realizado,
permitindo assim a avaliação dos desvios relativamente aos objectivos fixados. Podem ser
construídos Tableaux de Bord para quaisquer áreas da gestão, desde que os objectivos estejam
fixados e quantificados. Para cumprir eficazmente as suas funções, o Tableau de Bord deve
apresentar-se muito sintético, rápido e frequente e tem como objectivos a redução da incerteza
da tomada de decisão ao filtrar a informação, pelo que contribui, assim, para um melhor
controlo do risco. Duma forma sintética, pode se considerar que as principais funções
desempenhadas por um tableau de board são: Reduzir a Incerteza: O tableau de bord
oferece uma melhor percepção da realidade, contribuindo para reduzir a incerteza que
inviabiliza a tomada de decisão.
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Facilitar a Comunicação: Quando o tableau de bord é utilizado por um grupo de
trabalho, desempenha também um papel de referencial comum na percepção unificada
da situação.
Dinamizar a Reflexão: O tableau de bord não se destina somente a gerir alertas.
Propõe, também, ferramentas eficazes de análise, para estudar situações e sugere
elementos de reflexão.
2.1 Os passos que devem ser seguidos para a concepção dum Tableau de
Bord:
Na prática, dois passos são seguidos, para a elaboração dum tableau de Bord nomeadamente:
A Selecção dos Objectivos: Nesta primeira etapa, é necessário seleccionar os
objectivos a atingir nas mais diversas áreas da empresa. No processo de identificação e
selecção dos objectivos, procura-se, em cada centro de responsabilidade, definir as
zonas de resultado, nas quais é fundamental, ou vital, que o centro de responsabilidade
obtenha bons resultados nesse período.
A Selecção dos indicadores: definidos os objectivos, dever-se-á então proceder à
selecção dos indicadores para cada um dos objectivos.
Segundo Kaplan e Norton (1997, p. 25), o Balanced Score card reflecte o equilíbrio entre
objectivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não financeiras, entre indicadores
de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho.
Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão
estratégica, por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira
equilibrada, sob as quatro perspectivas. Dessa forma, contribui para que as empresas
acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na
construção de capacidades e na aquisição dos activos intangíveis necessários para o
crescimento futuro.
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2.2 Objectivos do Balanced Score Card
Depois desta pequena introdução sobre o Balanced Score card, vamos explicar os seus
principais objectivos, ou seja, o porquê do seu uso. O principal objectivo do BSC é o
alinhamento do planeamento estratégico com as acções operacionais da empresa. Esse
objectivo é alcançado pelas seguintes acções:
Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia da organização - É frequente as
organizações possuírem uma visão e estratégias que não são devidamente esclarecidas
e discutidas. A clarificação e tradução da visão estratégica, pelos membros da organização,
facilitam o seu sucesso. Ao definir o mapa estratégico, através de uma sequência de relações
causa e efeito entre resultados e vectores de desempenho, o Balanced Scored card ajuda a
esclarecer as acções a empreender. Este método também contribui para a criação de consensos,
entre os gestores, da visão e estratégia
da organização.
Comunicar e associar objectivos e medidas estratégicas - o comprometimento dos
colaboradores com a organização só existe quando as metas que se pretendem alcançar tem
alinhamento com os objectivos e expectativas dos gestores. Se o sucesso da organização
depende dos objectivos estratégicos que a organização pretende alcançar, tal meta só se afigura
possível quando os colaboradores os conhecem e reconhecem como seus. O colaborador
esforçar-se-á na mesma medida e proporção em que conhece as intenções estratégicas da
empresa.
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Esta perspectiva pretende medir e melhorar a capacidade mantida pela organização, para
satisfazer aos seus accionistas. Para melhor perceber, apresentamos um quadro resumo com
possíveis factores críticos, na perspectiva financeira do BSC
Perspectiva de Clientes
A perspectiva dos clientes preocupa se com factores que contribuem para a consolidação da
relação para melhor se atingir os objectivos da organização. Para isso, a empresa deve conhecer
melhor os seus clientes e identificar os atributos mais valorizados por esses clientes e produzir
deacordo com as necessidades do mercado e não apenas pensando na maximização dos lucros.
Aliás, não e possível maximizar lucros quando os clientes não estão satisfeitos.
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Perspectiva de aprendizagem e crescimento
A essência deste objectivo é responder à pergunta como a Organização pode melhorar para
criar mais valor, conforme se ilustra na tabela que segue.
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Mapa estratégico: Descreve a estratégia da empresa através de objectivos relacionados entre
si e distribuídos nas quatro perspectivas.
Objectivo estratégico: Descreve o que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da
organização.
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ω Visam promover a comunicação, na medida em que a escolha dos indicadores é feita à
luz e imagem das responsabilidades dos meios de acção de cada gestor ou colaborador.
Embora haja similaridades entre os dois instrumentos, existem também aspectos que os
diferenciam, a destacar:
um produto estratégico;
ω O tableaux de Bord foi criado na França por engenheiros que procuraram monitorizar
elementos críticos na área técnico produtiva, enquanto o BSC foi lançado por professores
de gestão de Harvard, por isso tem maior enfoque no estudo da divulgação de estratégias;
ω O Tableaux de Bord tem sido prejudicado pelo facto de ter sido publicado num período
de fraco desenvolvimento tecnológico, enquanto o BSC foi sempre associado a
tecnologias avançadas;
ω No Tableaux de Bord, os objectivos são definidos de forma livre pelos gestores, enquanto
no BSC os objectivos são, logo, enquadrados nas quatro perspectivas de análise;
ω O Tableaux de Bord usa o conceito de variável chave (acção que será empreendida e que
condiciona os resultados, enquanto o BSC utiliza o conceito de factor critico (elemento
que condiciona a realização dos objectivos).
ω A definição dos indicadores no Tableaux de Bord apresenta-se mais rica e abrangente,
enquanto que, no BSC, é onde apenas se distinguem os indicadores de resultado (lead) e
indicadores de processo (lag indicators).
ω Enquanto no Tableau de Bord se parte se da definição dos objectivos e dos planos de
acção para, daí, se definirem se os indicadores de desempenho, no BSC estabelecem-se
os objectivos, face à estratégia, e se definem se os factores críticos para, a partir daí, se
identificarem os planos de acção.
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