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2017

cadernospetfilosofia Edição Especial n° 03

X Encontro Nacional de Pesquisa em


Filosofia da UFPR

Resumos
cadernospetfilosofia
2017
Edição Especial n° 03

X Encontro Nacional de Pesquisa em


Filosofia da UFPR
cadernospetfilosofia é uma publicação do Departamento de
Filosofia da Universidade Federal do Paraná

editores
Caroline Feltz Pajewsky, Eduardo Antonio da Silva Lacerda,
Guilherme Rafael Ramos da Quinta, Isabela Simões Bueno,
Jaqueline Silva Custódio, Lucas Batista Axt, Philipe Hugo Fransozi,
Tiago de Almeida Zarowny, Betina Dal Molin Juglair, Cleópatra
Steffane Melisinas Citron, Everton Carvalho de Souza, Juliane
Gonçalves Conceição Roberto, Gabriel H. Lazof Mota, Jussara
Petranski, Matheus Vitorino da Silva

grupo pet
Maria Adriana Camargo Cappello, Walter Romero Menon Junior,
Caroline Feltz Pajewsky, Eduardo Antonio da Silva Lacerda,
Guilherme Rafael Ramos da Quinta, Isabela Simões Bueno,
Jaqueline Silva Custódio, Lucas Batista Axt, Philipe Hugo Fransozi,
Tiago de Almeida Zarowny, Betina Dal Molin Juglair, Cleópatra
Steffane Melisinas Citron, Everton Carvalho de Souza, Juliane
Gonçalves Conceição Roberto, Gabriel H. Lazof Mota, Jussara
Petranski, Matheus Vitorino da Silva

Reitor Ricardo Marcelo Fonseca


Vice-Reitor Graciela Bolzón de Muniz
Pró-Reitor de Graduação Eduardo Salles de Oliveira Barra
Diretor do Setor de CHLA Lígia Negri
Chefe do Departamento de Filosofia A l e x a n d r e N o r o n h a M a c h a d o
Coord. do Curso de Graduação em Filosofia Leandro Neves Cardim

Departamento Filosofia UFPR


Rua Doutor Faivre 405 6° andar
80060-150 Curitiba Brasil / Telefone [41] 3360-5098
cadernospet@gmail.com / petfilosofiaufpr.wordpress.com
ISSN 1517-5529
EDITORIAL
Os cadernospetfilosofia são uma publicação do PET (Programa de
Educação Tutorial) do curso de Filosofia da UFPR (Universidade Federal do
Paraná), dedicado à divulgação da pesquisa realizada por estudantes de
graduação e pós-graduação em Filosofia. Trata-se, assim, de uma revista de
estudantes, editada por estudantes (sob a supervisão de professores-tutores) e
endereçada a estudantes de filosofia, visando oferecer-lhe um certo modelo e
padrão de pesquisa desenvolvida por seus pares no Brasil.
Esta é uma edição especial dos cadernospetfilosofia dedicada aos trabalhos
que serão apresentados no X Encontro Nacional de Pesquisa em Filosofia da
UFPR, realizado entre os dias 16 a 20 de outubro de 2017. Esta edição
apresente os resumos dos trabalhos.

Os Editores
SUMÁRIO
8 MESA 1 - FILOSOFIA PATRÍSTICA, MEDIEVAL E DA RELIGIÃO 1
13 MESA 2 - FOUCAULT, DELEUZE 1
19 MESA 3 – ÉTICA
25 MESA 4 - FILOSOFIA POLÍTICA
33 MESA 5 - FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 1
40 MESA 6 - ESTÉTICA 1
48 MESA 7 - ESCOLA DE FRANKFURT
53 MESA 8 - FILOSOFIA ANTIGA
58 MESA 9 - FOUCAULT, DELEUZE 2
63 MESA 10 - ALTERIDADE, PERSPECTIVISMO E ORIENTALISMO 1
67 MESA 11 - KANT, HEGEL E IDEALISMO ALEMÃO 1
72 MESA 12 - FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 2
77 MESA 13 - ESTÉTICA 2
81 MESA 14 - FILOSOFIA DA CIÊNCIA
86 MESA 15 – FENOMENOLOGIA
90 MESA 16 - LÓGICA E ONTOLOGIA
97 MESA 17 - ALTERIDADE, PERSPECTIVISMO E ORIENTALISMO 2
101 MESA 18 - NIETZSCHE E SCHOPENHAUER 1
105 MESA 19 - FILOSOFIA ANALÍTICA E LINGUAGEM
110 MESA 20 - FILOSOFIA PATRÍSTICA, MEDIEVAL E DA RELIGIÃO 2
114 MESA 21 – MARXISMO
119 MESA 22 - FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
123 MESA 23 - ESTÉTICA 3
129 MESA 24 - KANT, HEGEL E IDEALISMO ALEMÃO 2
134 MESA 25 - NIETZSCHE E SCHOPENHAUER 2
X Encontro Nacional de Pesquisa em
Filosofia da UFPR
MESA 19 - FILOSOFIA ANALÍTICA E LINGUAGEM

EPISTEMOLOGIA DA ARGUMENTAÇÃO MONOLÓGICA: O


PROJETO EM EPISTEMOLOGIA SOCIAL VERITISTA DE ALVIN
GOLDMAN

Rodrigo Freitas Costa Canal


(Doutorando pela UFPR)
prof.rodrigocanal@gmail.com

Goldman considera a argumentação uma prática social amplamente


efetivada nas atividades sociais e que atravessa várias áreas do
conhecimento, e em seu programa Epistemologia Social Veritista
(sua teoria filosófica geral do conhecimento social [general theory
of societal knowledge]), apresentado em Knowledge in a social
world (1999), procura mostrar como tal prática social possui o papel 105
potencial de aperfeiçoamento e aumento do conhecimento
humano. Sua contribuição por isso é de cunho normativo, por meio
de estabelecimento de critérios para orientar grupos sociais a
permanentemente se enriquecerem informacionalmente, de modo
a constituírem-se como boas práticas argumentativas veritativas
(veritistic good argumentative practice ou simplesmente V-good
argumentative practice). Goldman defende que a argumentação
monológica é um tipo de prática social análoga ao testemunho
(como na epistemologia do testemunho): porque ambas as
atividades sociais evolvem um objetivo epistêmico e uma pessoa
(orador ou informante) que afirma uma proposição p ser verdadeira
(ou não), e porque o orador apresenta-se ou anuncia-se como um
informante confiável em potencial com objetivo epistêmico de
transmitir a verdade de uma proposição p a um ouvinte ou
audiência, em bases confiáveis que conduziria à verdade da
conclusão. O objetivo geral é discutir como a epistemologia social
veritista goldmaniana trata especificamente a noção de
argumentação monológica. Os objetivos específicos deste trabalho
são discutir 1) em que base ou terreno epistemológico está
assentada a noção de argumentação monológica, e 2) quais seriam
as condições gerais para que um orador possa ter base epistêmica
firme para asserir que p a seu ouvinte/audiência. Sobre este ponto,
discutiremos um conjunto de 8 (oito) critérios ou normas da boa
argumentação monológica: quatro (4) condições da posição
epistêmica do orador; a norma da informatividade; o critério da
aceitabilidade das premissas; o critério da aceitabilidade de
inferências e, por fim, a norma que diz respeito aos anuladores de
justificação de argumentos.

O “INEFÁVEL” NA FILOSOFIA DE WITTGENSTEIN

Matheus Manholer de Oliveira 106


(Graduando pela PUCPR)
matheusmanholer@gmail.com

Ludwig Wittgenstein centrou suas reflexões filosóficas acerca do


universo da linguagem. Para ele, a filosofia deve ser uma atividade
de clarificação da linguagem, pois muitos dos seus problemas
decorrem de sua má interpretação. Na obra Tractatus Lógico-
Philosophicus, ele realiza uma distinção entre aquilo que pode ser
dito, o qual deve ser claramente, e o que não se pode falar, pois
transcende a linguagem, a qual ele determina como sendo a ética, a
estética e a religião. O intuito deste artigo é analisar a
correspondência da linguagem com o mundo, a qual ele denomina
como isomorfismo. A partir disso, exploraremos a relação da lógica
com o conceito de “inefável”, visando compreender os limites da
linguagem e o convite ao silêncio, proposto no último aforismo da
obra. Ademais, tentaremos compreender a concepção do filósofo

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