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SOB O REGIME DOS CAROLÍNGIOS

• Carlos Magno (Reino Franco)

➢ Quase toda a cristandade fazia parte do seu império quando foi coroado imperador
pelo papa Leão III
➢ Se lançou a uma campanha de conquista dos saxões e dos frísios e contra os
muçulmanos.
➢ 772 – Invadiu os territórios dos saxões e frísios e penetrou até Irminsul, onde destruiu
um grande tronco que era ídolo dos saxões (facilitar a conversão destes ao
cristianismo). Depois da conquista, enviou missionários para a região afim de lhes
ensinar a fé cristã.
➢ Em campanha contra os lombardos, estes mataram todos os missionários
➢ Assembleia nacional em Padeborn – organização eclesiástica dos saxões, com
dioceses e abadias.
➢ Se uniu a lideres muçulmanos afim de tomar territórios espanhóis. Enquanto se
ocupavam na Espanha, recebeu notícias que os saxões haviam se rebelado, sob o
comando de Videquindo.
➢ 782 – Nova rebelião. Carlos Magno decidiu afoga-la em sangue. Mais de 4 mil foram
mortos em Verden.
➢ 784 – Os frísios se renderam aos francos, aceitaram o batismo e fugiram da luta. Um
ano depois os saxões também se renderam e aceitaram o cristianismo.
➢ Sob o comando de Ludovico, o Pio (filho de Carlos Magno) e o duque Guilherme de
Aquitânia, os francos conquistaram uma larga faixa de terreno espanhol que se
estendia até Ebro.
➢ Carlos Magno também se dedicou o organizar e supervisionar a vida da igreja. Ele é
quem nomeava os bispos.
➢ Leis de Carlos Magno: I. descanso obrigatório no domingo, II. Imposição do dízimo
como imposto, III. Pregação simples (linguagem do povo)
➢ Também se preocupou com a educação de seus súditos e cultivo das letras
(reformulou a escola paladina).

• Sucessores de Carlos Magno

➢ Nomeou seu filho Luis (Ludovico), rei de Aquitânia. Recebeu o apelido de “Pio” por
causa de suas inclinações religiosas. Preferia ser monge do que imperador.
➢ 817 – Dieta que ordenou que todos os mosteiros se submetessem a Benedito de Aniano,
e que a eleição dos bispos recaísse sobre o clero e o povo. Ainda
proibiu aos clérigos qualquer ostentação de luxo. O dízimo passou a ser dividido em
três partes, uma para o clero e duas para os pobres.
➢ Conflitos começaram quando a imperatriz Hermengarda morreu e o imperador casou-
se com Judite. Desta união nasceu um filho, e os três filhos de Hermengarda
começaram a temer que este seu meio-irmão tomaria o lugar deles no trono de
Ludovico.
➢ Quando morreu seus domínios foram divididos entre seus três filhos (um dos filhos de
Hermengarda já havia morrido).
➢ 843 – Tratado de Verdun, onde os territórios de Carlos Magno e de Ludovico foram
divididos: Lotário – título de imperador + Itália + faixa entre Alemanha e França, Luis
– recebeu a Alemanha, Carlos “o Calvo” (filho de Judite) – recebeu a França
➢ Sob Carlos, o Gordo, a maior parte do império ficou novamente debaixo de um só
soberano. Morreu em 887 (se extinguiu o último brilho da era carolíngia).

• Sistema feudal

➢ Com as invasões árabes e, consequentemente, o fim do domínio cristão sobre o


comércio no Mar Mediterrâneo, a Europa Ocidental teve que recorrer aos seus próprios
recursos. Cada região tinha que sobreviver por si mesma.
➢ A terra passou a ser a principal fonte de riqueza. O meio que os reis tinham para
recompensar o serviço e a lealdade dos súditos era conceder-lhes terras (os “feudos”).
Assim surge o sistema feudal.
➢ “Homenagem” – rito que selava as relações entre o vassalo e o seu senhor. O vassalo
jurava fidelidade a seu senhor. O contrato acabava quando uma das partes morria.
➢ O sistema feudal afetou também a vida da igreja, pois os bispados e suas terras anexas
eram também feudos cujos possuidores deviam obedecer a algum senhor, e também
tinham vassalos.

AS ORDENS MENDICANTES
➢ O crescimento das cidades e do comércio origino uma nova casse, a burguesia. O
comércio e o artesanato começaram a substituir a terra como fonte de riqueza. Isto
estimulou a economia monetária. O dinheiro circulava mais livremente, e a simples
troca passava a ser menos comum.
➢ Isso teve como desvantagem fazer com que o comércio fosse menos direto e humano,
e produzisse diferenças crescentes entre ricos e pobres.
Pedro Valdo: o precursor
➢ Comerciante de êxito em Lyon.
➢ Ouviu falar da lenda de São Aleixo: Diz que este havia abandonado seu povoado para
se dedicar a vida ascética. De tão dedicado quando retornou a seu povoado não foi
reconhecido e passou o resto de seus dias pedindo esmolas diante da porta de sua
própria casa.
➢ Comovido com a história Pedro Valdo decidiu dedicar-se à pobreza e à pregação.
Como o arcebispo de Lyon não lhe permitiu, resolveu apelar a Roma.
➢ Em uma série de perguntas, o teólogo Map (nomeado pelo papa para examinar Pedro)
levou Pedro Valdo a declarar que Maria era a “mãe de Cristo” e não a “mãe de Deus”
(como resolvido no 3º concílio). Baseado nisto os valdenses foram proibidos de
pregar, a menos que seu bispo permitisse.
➢ Valdo e seus seguidores se negaram a aceitar a decisão do bispo e continuaram
pregando.
➢ Em 1184 um concílio reunido em Verona os condenou.
➢ Sofreram tamanha perseguição que se viram obrigados a procurar refúgio nos vales
dos Alpes. Ali se reuniram a eles pouco depois os restos do movimento dos “pobres
lombardos”, semelhantes aos valdenses.
São Francisco e a ordem dos irmãos menores
➢ Pertencia a uma família de comerciantes. Seu pai, Pedro Bernardone, pertencia a
burguesia.
➢ Seu verdadeiro nome era João (Giovanni). Sua mãe era francesa e os interesses
comerciais de seu pai o levaram a estabelecer relações estreitas com a França.
➢ Foi conhecido em Assis pelo apelido de “Francisco”, ou seja, o pequeno francês.
➢ Depois de ter passado por várias enfermidades que quase lhe custaram a vida,
apreciava retirar-se a uma gruta, onde passava longas horas meditando e lutando
consigo mesmo.
➢ Depois de uma longa luta decidiu seguir o mesmo caminho de Pedro Valdo e outros
eremitas e ascetas.
➢ Passava o dia louvando as virtudes da pobreza para qualquer pessoa que quisesse
ouvi-lo, ou reconstruindo uma capela abandonada, ou desfrutando da beleza da
natureza.
➢ Seu pai o prendeu em um sótão e apelou às autoridades.
➢ Decidiu renunciar sua herança. Para mostrar que sua decisão era absoluta, tirou as
roupas que usava, devolveu-as a seu pai, e partiu nu.
➢ Se dedicou à reconstrução da velha igreja chamada de “a Porciúncula”
➢ O movimento que Francisco fundou ia precisamente em busca das ovelhas perdidas.
Seu movimento se espalhava pelas cidades, cuja população aumentava rapidamente,
entre os enfermos, os pobres e desprezados.
➢ Abandonou seu ligar retirado e regressou a Assis, onde começou a pregar.
➢ Após reunir alguns adeptos, decidiu ir a Roma para solicitar que o papa, Inocêncio
III, o autorizasse a fundar uma nova ordem.
➢ De regresso para Assis com a sansão do papa, Francisco continuou sua pregação.
Não tardou para muitas pessoas pedirem ingresso na ordem.
➢ Os frades de Francisco se chamavam “os irmãos menores”.
➢ Através de sua irmã espiritual Santa Clara, Francisco fundou uma ordem de
mulheres, geralmente conhecida como “as clarissas”
➢ Francisco fez um testamento em que proibia a seus seguidores possuir coisa alguma,
e também lhes proibia qualquer alívio da Regra.
➢ Em 1220 ele deu prova de sua humildade, renunciando à direção da ordem.
➢ Em 3 de outubro de 1226 ele morreu em sua amada igreja de Porciúncula.

São Domingos e a ordem dos pregadores


➢ Domingos nasceu na pequena aldeia de Caleruega, perto de Burgos, no centro de
Castela.
➢ Filho da ilustre família dos Gusmão.
➢ Sua mãe, Joana, era uma mulher de grande fé, da qual ainda hoje se contam milagres
em Caleruega.
➢ Se uniu ao capítulo da catedral de Osma.
➢ Aos 21 anos, o capítulo a qual pertencia adotou a regra monástica dos cônegos de
Santo Agostinho.
➢ Em 1203, ao passar com seu bispo Diego de Osma pelo Sul da França, se comoveu
ao auge que chegara a heresia dos albigenses (ou cátaros).
➢ Dedicou-se a pregar a ortodoxia, uniu sua pregação a uma vida de disciplina
rigorosa.
➢ Na encosta dos Pirineus, fundou uma escola para as mulheres nobres que
abandonavam o catarismo.
➢ Seu êxito foi tanto que o arcebispo de Toulouse lhes deu uma igreja onde pudessem
pregar, e uma casa onde viver em comunidade.
➢ Foi a Roma (onde se reunia o 4º Concílio de Latrão) para solicitar a Inocêncio III a
aprovação da sua regra. O papa negou, mas lhe deu licença para continuar o trabalho,
desde que enquadrados a uma regra já aprovada. Adotaram a regra dos cônegos de
Santo Agostinho.
➢ Os dominicanos adotaram o princípio da pobreza total, para se sustentar somente
através de esmolas.
O curso posterior das ordens mendicantes
➢ Para os dominicanos a pobreza não passava de um instrumento que facilitava e
fortalecia seu testemunho. Por isso eles não tiveram maiores dificuldades para se
adaptar às novas circunstâncias quando o crescimento da ordem requereu que esta
obtivesse propriedades, e que o ideal de pobreza fosse de certo modo abrandado.
➢ Os dominicanos fundaram casas em Paris e Oxford, que eram os dois centros
principais de estudos teológicos. Logo tinham professores nas universidades.
➢ Roberto Bacon, que era professor em Oxford, decidiu tornar-se dominicano.
➢ Em 1229 houve uma greve universitária em Paris, mas os dominicanos se negaram a
participar dela, continuando suas aulas no convento.
➢ Os dominicanos se distinguiram na pregação para muçulmanos e judeus. Entre os
muçulmanos o pregador mais famoso foi Guilherme de Trípoli. Entre os judeus foi São
Vicente Ferrer.
➢ Os franciscanos se distinguiram tanto por sua atividade missionária como por sua
presença nas universidades.
➢ João Montecorvino (franciscano) foi enviado a China (dominados até então pelos
mongóis). Chegou a capital Cambaluc (hoje Pequim) com uma carta do papa. Seu êxito
foi tal que depois de poucos anos havia milhares de convertidos. Por isso o papa o
nomeou arcebispo de Cambaluc, e enviou outros sete franciscanos para o ajudarem.
Somente três chegaram.
➢ Foi entre os muçulmanos que a maioria dos franciscanos trabalhou.
➢ Como os dominicanos, os franciscanos também chegaram a ter professores nas
universidades.
➢ Em 1236, um professor da universidade de Paris, Alexandre de Hales, decidiu se unir à
ordem.
➢ Em Paris, o franciscano Boaventura e o dominicano Tomás de Aquino tiveram de
enfrentar oposição de mestres seculares como Guilherme de Santo Amor. Atacavam
seu direito de tomar parte nas universidades e a validade de seus votos de pobreza.
➢ Pouco tempo depois da morte de São Francisco apareceram dois partidos dentro da
ordem. Os rigoristas, que insistiam na pobreza absoluta, em obediência as ordens de
São Francisco. Os moderados, argumentavam que, dadas as novas circunstâncias, era
necessário interpretar a Regra menos literalmente (para a ordem fazer uso das
propriedades que lhe foram doadas).
➢ Em 1230 o papa Gregório IX declarou que os franciscanos podiam pedir a Roma que
modificasse a lei da pobreza.
➢ Por conta disso, o partido dos rigoristas adotou posições cada vez mais extremas. Não
demorou para alguns adotarem as ideias de Joaquim de Fiore.
➢ Joaquim de Fiore – monge cisterciense da geração anterior a de São Francisco. Tinha
proposto um esquema da história que consistia em três etapas sucessivas: a do Pai, a
do Filho e a do Espírito Santo.
➢ Para ele a era do Filho se acabaria em 1260, quando iniciaria a era do Espírito. Nesta
era, para ele, a vida religiosa chegaria a seu ponto culminante.
➢ Com o nome de “espirituais”, os franciscanos rigoristas começaram a pregar as
doutrinas de Joaquim de Fiore. Para eles, o papa e o restante da igreja eram crentes
de um nível inferior, que ainda permaneciam na “era do Filho”.

O GRANDE CISMA DO OCIDENTE


➢ Gregório XI levou o papado de volta para Roma
➢ Com a sede pontífica vaga, o povo romano receou que o novo papa quisesse voltar
para Avignon
➢ Os cardeis franceses eram mais numerosos que os italianos
➢ Os cardeais franceses estavam divididos, por causa do nepotismo dos papas
anteriores, que resultou na nomeação de muitos cardeais procedentes da diocese de
Limoges
➢ O mais poderoso candidato entre os italianos era Jocobo Orsini
➢ Os cardeais elegeram Bartolomeu Prignano, arcebispo de Bari (italiano), que tomou
o título de Urbano VI
➢ Urbano VI – pregava contra o luxo dos cardeais, ameaçou excomungar qualquer
prática de simonia.
➢ Com o tempo os cardeais, tanto franceses como italianos, foram abandonando o papa,
fugiram para Anagni, onde declararam em um manifesto que a eleição de Prignano
era inválida.
➢ A resposta do papa ao manifesto foi nomear vinte e seis novos cardeais de entre seus
adeptos.
➢ Reunidos em conclave, os mesmos cardeais que haviam eleito Urbano VI (exceto
um), elegeram um novo pontífice, que tomou o nome de Clemente VII.
➢ Clemente tentou se apoderar de Roma, onde se entrincheirou no castelo de Santo
Angelo, porém foi derrotado pelas tropas de Urbano. Teve que sair da Itália e se
estabelecer em Avignon (França)
➢ França, Escócia, Castela e Aragão (península ibérica) seguiram o papa de Avignon
➢ Inglaterra, Escandinávia, Flandres, Hungria e Polônia seguiram o papa de Roma.
➢ Catarina de Siena dedicou seus poucos anos que ainda tinha de vida para defender a
causa de Urbano
➢ Urbano decidiu colocar seu sobrinho Butillo Prignano sobre o principado de Cápua,
o que levou a guerras injustificáveis, e fez com que o papa perdesse parte de seu apoio
na Itália.
➢ Assim que Urbano faleceu, em 1389, seus cardeais nomearam Bonifácio IX. Seu
governo foi caracterizado pelo auge a que chegou a simonia.
➢ Em 1394, os teólogos da Universidade de Paris apresentaram ao rei três alternativas
para acabar com o Cisma:
1. Os dois deveriam renunciar, e um novo papa seria eleito;
2. Negociação entre os dois partidos;
3. Realização de um concílio universal.
➢ Assim que soube da morte de Clemente, o rei pediu aos cardeais franceses que não
elegessem outro papa, na esperança de obrigar o outro a abdicar.
➢ Os cardeais franceses se apressaram em eleger seu novo papa, o cardeal Pedro de
Luna, que tomou o título de Benedito XIII.
➢ Como o papa de Avignon recusou abdicar, em concílio reunido a igreja da França lhe
retirou a obediência. As tropas do rei Carlos VI sitiaram Avignon, mas Pedro de Luna
se manteve firme.
➢ Anos depois, o novo papa romano Gregório XII declarou que estaria disposto a
abdicar se Benedito fizesse o mesmo.
➢ Os dois papas marcaram um encontro em Savona, em setembro de 1407. Gregório
não apareceu. E se recusou a encontrar seu rival em outras oportunidades.
➢ Diante disto, os cardeais do partido romano abandonaram seu líder e iniciaram, por
conta própria, conversações com o partido avinhonês. A França também retira seu
apoio a Benedito.
A REFORMA CONCILIAR
➢ Com a experiência do Grande Cisma do Ocidente, começou a predominar a ideia
de um concílio que não somente julgasse as ações dos papas, mas reformasse a
igreja, resolvendo os problemas que os papas tinham criado com suas ambições e
corrupção.
➢ A maioria dos que se opunham à demasiada autoridade do papa e advogavam um
concílio que reformasse a vida da igreja eram eruditos, franciscanos ou ambos.
➢ A Teologia Conciliar provinha de Guilherme de Occam, que defendia que a igreja
não era uma realidade celestial ou ideal, representada na terra pelo papa, mas era o
conjunto dos fiéis. Os fiéis constituíam a igreja, e não vice-versa. Para ele, a
autoridade eclesiástica estava arraigada nos fiéis.
➢ Assim, um concílio universal que representasse os fiéis de toda a cristandade
deveria ter mais autoridade que o papa.
➢ Os cardeais se reuniram em Pisa para acusar seus ex-líderes de diversos crimes
baixos. Enquanto isso, eles se apressaram em fugir. Benedito XIII se escondeu em
Perpinhão (Aragão) e Gregório XII se escondeu em Veneza. Os dois tentaram se
adiantar aos cardeais convocando cada qual um concilio universal.
➢ O concílio de Benedito teve êxito inicial, pois um bom número atendeu seu convite,
porém surgiram algumas discórdias entre os presentes, que aos poucos foram
abandonando o local. Benedito fugiu para a fortaleza da Penhíscola, onde viveu
mais 15 anos, insistindo na ideia de que ele era o legítimo sucessor de São Pedro.
➢ Gregório não tinha um reino que o protegesse, logo ninguém fez caso de seu
concílio. Por fim ele se retirou para Rímini.
➢ Concílio de Pisa (1409) – Por três dias consecutivos, os papas acusados foram
chamados pelo nome (Pedro de Luna e Ângelo Correr) e solicitados a se
apresentarem, ou enviarem representantes. Esta convocação não obteve resultados.
Depois de dias de testemunhos contra os papas, eles foram depostos, e o papado
declarado vago.
➢ Antes de um novo papa ser eleito e a reunião dissolvida, era necessário garantir que
o pontífice reconheceria a necessidade do concílio, e estaria disposto a acatar sua
autoridade. Por esta razão todos os presentes fizeram um juramento.
➢ O conclave se reuniu e elegeu Pedro Filareto, arcebispo de Milão, que tomou o
nome de Alexandre V.
➢ Os três papas - o concílio acabou complicando o Cisma, pois agora havia três
papas, e cada um se considerava legítimo sucessor de São Pedro. A maioria da
Europa ocidental aceitava o concílio de Pisa e o papa eleito, Benedito era
considerado legítimo na península ibérica e Escócia, enquanto Gregório contava
com o apoio de Nápoles e Veneza e com a ajuda dos Malatesta, que eram donos da
cidade de Rímini.
➢ Alexandre V se dedicou a consolidar sua posição dando mais direitos e ingerência
eclesiástica aos seus companheiros de ordem.
➢ Alexandre obteve a inimizade do restante do clero, por ser franciscano, pois a
maioria do clero considerava as ordens mendicantes como um estorvo para a
sociedade.
➢ Alexandre morreu em Bologna, onde os cardeais já reuniram para eleger seu
sucessor, que foi Baltasar Cossa, que tinha começado sua carreira como pirata e na
época era dono de Bologna. Ele tomou o nome de João XXIII.

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