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A RETÓRICA

11º Ano
Origem do termo “retórica
A palavra “retórica” deriva da
palavra grega “ rhêtorikê” que
significa “arte da palavra”.
A retórica surgiu na grécia antiga.
Definição comum do termo “retórica

A retórica é a arte da persuasão


através do discurso.
Definição comum do termo “retórica

Objetivo:
Fazer um auditório aderir aos pontos
de vista que defende.
Utilidade da retórica
Aristóteles atribui um papel positivo à
retórica porque;
1. A retórica está ao serviço da verdade e
da justiça;
2. Devemos ser capazes de nos defender
verbalmente. A retórica é uma
alternativa à violência;
Utilidade da retórica
1. Há alguns auditórios que nem
mesmo a ciência mais exata
consegue persuadir.
Definição aristotélica do termo
“retórica
A retórica não é a arte da
persuasão, mas a arte que permite
determinar quais são os meios de
persuasão mais adequados a cada
caso.
Situação retóricva
Representada por um triângulo.
Discurso

Orador ou retor –
Auditório – conjunto de
aquele que recorre ao
pessoas que o orador
discurso para persuadir
visa persuadir
alguém
Meios (“provas”) de persuasão
Representados por um triângulo.
Logos – na própria argumentação

Pathos – no estado
Ethos – emocional do auditório
carácter do
orador
Tipos de provas
1. As provas não-técnicas:
2. As provas técnicas.
Tipos de provas
1. As provas não-técnicas: são
específicas da retórica judicial, são
aquelas que já existem e que o
orador só tem de usar no seu
discurso. EX: as leis, os testemunhos,
os contratos, e os juramentos.
Tipos de provas
2. As provas técnicas: aquelas que
podem ser preparadas pelo
orador. Estas são de três espécies:
1) As que residem no carácter
moral do orador (ethos);
Tipos de provas
2) As que se encontram no modo como se dispõe
o auditório ( pathos);
3) As que residem no próprio discurso, pelo que
este demonstra ou parece demonstrar (logos).
Vídeo
Ethos
1. A persuasão é obtida quando o
discurso é proferido de maneira a
deixar no auditório a impressão de
que o carácter do orador o torna
digno de fé.
Ethos
Ethos
1.O apelo ao ethos é persuasivo se o orador:
• Inspirar confiança ao dar a ideia de ser
alguém que sabe do que fala;
• Dar a impressão de que é uma pessoa
honesta, e íntegra.
Ethos
3. O discurso cria no auditório uma
imagem do orador como pessoa prudente,
virtuosa e benevolente.
Ethos
4. Dispositivos que tornam credíveis s seus
argumentos
• Autoridade – apresentar-se como
especialista no assunto
• Apoiar-se na autoridade de outros,
para mostrar que especialistas estão de
acordo com ele.
Ethos
5. A evitar:
• Falácia do argumento conta o homem
• Apelo falacioso à autoridade.
Pathos
1. A persuasão é obtida quando o
auditório é levado pelo discurso a
sentir emoções.
PATHOS
Pathos
2. As pessoas deixam-se persuadir
porque o orador associa emoções
positivas ao que defende e
negativas ao que ataca;
Pathos
3. Dispositivos a usar para
suscitar emoções:
• Apelo ao povo (popularidade);
• Apelo à piedade e compaixão.
Logos
1. A persuasão é obtida quando se
mostra pelo discurso a verdade ou o
que parece ser verdade.
2. É a prova retórica por excelência;
LOGOS
Logos
3. NO LOGOS os meios de persuasão são:
• Argumentos dedutivos e indutivos,
argumentos por analogia, etc;
• O entimema (argumentos dedutivos
com uma premissa omitida)
facilmente acompanhados prelo
auditório;
Logos
• O exemplo (uma espécie de
regra ou modelo de algo).
Dois tipos de exemplos:
• As que se baseiam em casos
passados e as fábulas e
parábolas.
Logos
4. O melhor é apresentar os
argumentos de uma forma
abreviada e sugestiva, apoiando-
se em exemplos isolados e
suprimindo premissas.
Relação entre os meios de persuasão
Existe uma relação estreita entre o logos, o ethos e o
pathos, uma vez que as emoções (pathos) que o discurso
(logos) do orador suscita no auditório têm um papel
importante na construção da imagem que este faz do
carácter (ethos) do orador e, desse modo, da sua
capacidade de persuasão.
Prof. Isabel Duarte

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