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Microplásticos S.A
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Instituto Politécnico de Coimbra
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
__/__/2018 a __/__/2018
Orientador(es):
Eng. Marco Silva
Assistente Convidado, DEE - ISEC - IPC
Supervisor(es) na Empresa/Instituição:
Eng. Luís Pereira, Eng. Filipa Pata
Agradecimentos
Não teria conseguido chegar aqui sem o apoio fundamental de varias pessoas.
Assim sendo não faria sentido deixar de dar uma palavra de gratidão a todos quanto
acompanharam o aluno e que de uma maneira mais ou menos participativa, contribuíram para
o bom aproveitamento de toda a formação em contexto de trabalho. De modo particular e
porque foi o responsável e orientador de todo o estágio, ao Sr. Eng.º Luis Pereira, pela
disponibilidade e prontidão com que sempre se manifestou em todas as situações que
decorreram ao longo de todo o estágio.
Um agradecimento à toda à seção de montagem e a toda a equipa de manutenção da
Microplasticos
A todos os trabalhadores da micro plásticos, pelos ensinamentos, e aprontamento para ajudar
sempre que possível.
Ao Prof. Marco Silva , meu orientador que sempre demonstrou apreço e disponibilidade no
decorrer deste estagio.
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Índice
LISTA DE FIGURAS..........................................................................................................................................................VII
A........................................................................................................................................................................................VIII
NOMENCLATURA.........................................................................................................................................................XIII
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................1
1.1 PLANO GERAL DE ESTÁGIO........................................................................................................................................2
2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO......................................................................................................................3
3 ENQUADRAMENTO EMPRESARIAL...................................................................................................................4
3.1 EQUIPA ONDE SE INSERE O ESTAGIÁRIO....................................................................................................................5
3.2 ENQUADRAMENTO PESSOAL NA EQUIPA...................................................................................................................5
3.3 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................7
3.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA......................................................................................................................................8
3.5 MANUTENÇÃO CORRETIVA........................................................................................................................................9
3.6 MANUTENÇÃO MELHORATIVA.................................................................................................................................11
3.6.1. Projeto de raiz...............................................................................................................................................12
4 CONCLUSÕES..........................................................................................................................................................14
Apêndice................................................................................................................................................................................17
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Lista de Figuras
Figura 1- Máquina de Soldadura Ultrasons e de montagem...................................................................5
Figura 2 -Esquema de manutenção.........................................................................................................7
Figura 3- Substuição de Pino Ingun........................................................................................................8
Figura 4-Quadro eletrico.........................................................................................................................8
Figura 5-Corrigir problemas no sistema de visão...................................................................................9
Figura 6-Substituição/reparação de um elevador...................................................................................9
Figura 7-Substuituição de eletrovavulas...............................................................................................10
Figura 8-Calibração de rectas das celulas de cargas.............................................................................10
Figura 9- Ajustar parametros de soldadura por ultrasons.....................................................................10
Figura 10-Reparação de switch mecanico............................................................................................11
Figura 11- Sopro em maquina de tampografia para secar tinta no tampão...........................................11
Figura 12-Sistema de leds.....................................................................................................................11
Figura 13 -Primeira base adaptada com Switch...................................................................................12
Figura 14-Programação do Zen............................................................................................................12
Figura 15- Quadro eletrico....................................................................................................................13
Figura 16 - Programa de registo de manutenção..................................................................................17
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a
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ix
xi
Nomenclatura
Abreviaturas
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1 Introdução
O relatório descrito que se apresenta foi desenvolvido no âmbito da formação prática em
contexto de trabalho, a fim de concluir o CTeSP em ARMI (Automação Robótica e Manutenção
Industrial), e tem como principal objetivo apresentar as atividades desenvolvidas na formação em
contexto de trabalho. Esta formação prática teve início a 1 de Março de 2018, completando 750 horas
de formação, terminando a 11 de Julho de 2018. Escolher uma formação na área de automação e
robótica sempre foi do meu interesse, especialmente pela matéria que a constitui. A formação prática
em contexto de trabalho permite obter uma visão realista e concreta da aplicação de ações de
automação e manutenção na atividade industria.
Neste relatório é descrito o trabalho realizado durante o estágio, que complementa a formação
adquirida durante a componente formativa do curso ARMI (Automação Robótica e Manutenção
Industrial).
Neste documento é descrito as fases de aprendizagem e os processos industriais no contexto de
trabalho abordados, como por exemplo
Pneumática;
Máquinas Elétricas;
Fundamentos de Eletricidade e Eletrónica;
Robótica;
Manutenção;
Sistemas de visão artificial;
Sistemas de soldadura por Ultra-sons;
Tampografia.
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1.1 Plano geral de estágio
Para a realização do estagio, foi necessário elaborar um plano de estágio, como forma de
executar todas as tarefas, e observar as diversas matérias.
Que consiste em:
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2 Caracterização do Estágio
O estágio permitiu conhecer a atividade industrial, pondo em prática teorias e matérias
abordadas nas unidades de formação já concluídas. A realização deste estágio e o bom
aproveitamento do mesmo possibilitam complementar toda a matéria teórica estudada
nas diferentes áreas de formação durante o período teórico.
Podemos afirmar que o estágio oferece uma visão mais consistente do conceito de
atividade industrial. Permite reconhecer que na indústria é fundamental conter
conhecimentos amplos teóricos a aplicar e que é necessário dominar os equipamentos
para que qualquer intervenção possa ser facilitada pela experiência obtida.
3 Enquadramento Empresarial
A empresa acolhedora Microplasticos S.A, situada na Zona Industrial da Gala, Figueira da Foz,
Multinacional com indústria destinada ao fabrico de componentes automóveis e a componentes
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elétricos de composição plástica como por exemplo: POE, PP, entre outros. O processo de fabrico é
realizado em máquinas de injeção de plástico por moldagem térmica. De uma maneira muito
resumida pode dizer-se que o processo é o seguinte:
1. O material que é distribuído pelas diferentes máquinas encontra-se armazenado em silos e é
transportado através de um circuito canalizado, implementado em toda a área empresarial de
forma a chegar às máquinas e poder alimentar a injeção.
2. O plástico entra numa câmara de alta temperatura que em média se encontra entre 200ºC a
300ºC permitindo assim a sua fundição. O plástico é injetado no molde sob pressão e
preencherá todas as cavidades que o mesmo apresenta. Depois do molde arrefecido é
possível abrir o molde e retirar a peça pretendida;
3. O molde abre separando-se em duas partes, e com a ajuda de extratores a peça é extraída do
molde por um robô que se encontra posicionado de forma a pegar na mesma. Este passo
pode ser feito de variadas formas, desde de pinças a ventosas que seguram a peça e colocam
no local pretendido, que maioritariamente é numa passadeira rolante que a transporta até ao
operário, para que este possa proceder à análise da peça e embalamento da mesma. Este é o
ciclo normal da produção.
4. Depois de injetadas algumas peças são armazenadas e é criado um código interno de produto
intermedio para poder ser transferido para outra secção, a secção da Montagem e/ou
transferidas para a tampografia
5. Na secção da Montagem o produto intermedio é transformado em produto final, adicionando
ao produto intermedio componentes como microswitch, molas , díodos, etc.
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3.2 Enquadramento Pessoal na Equipa
A manutenção é uma área bastante importante para que uma atividade industrial se mantenha com
normalidade. Para isso é necessário elaborar planos de intervenções feitas nas máquinas e de registos
de anomalias, para que se possa ter conhecimento das anomalias retificadas, substituição de
componentes e análise de níveis de óleos em cada máquina, podendo assim respeitar a designação de
manutenção preventiva. Em situações muito específicas é necessário intervir rapidamente no
equipamento designando assim esta intervenção como manutenção curativa.
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3.3 Introdução
A manutenção é uma área muito importante para qualquer industria, analisar o funcionamento regular
de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações são determinantes para o bom andamento das
atividades dentro de uma fábrica, a restauração, conservação, prevenção e substituição são técnicas
altamente favoráveis que constituem uma condição operável com o objetivo a maxima vida util .
Os vários tipos de manutenção distinguem-se através da aplicação de critérios, nomeadamente a
causa da sua realização, o objetivo que se pretende obter com a sua realização e a forma como esta se
desencadeia.
Neste tema irei abordar detalhadamente os vários tipos de manutenção e referir algumas das tarefas
realizadas durante a formação.
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Limpeza de quadros elétricos, limpeza de filtros, limpeza de lentes.
Verificar pinos INGUN
Verificar estado de Sonotrodos (Maquinas de ultrasons)
Verificar seguranças (barreiras de proteção, bi-manual, botão de emergencia)
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3.5 Manutenção Corretiva
A manutenção corretiva é realizada após a ocorrência de uma falha e visa restaurar a capacidade
produtiva de um equipamento ou instalação, que esteja com sua capacidade de exercer as suas
funções reduzida ou cessada. A manutenção corretiva é a atividade técnica responsável pela correção
de uma falha identificada em um determinado componente de um equipamento ou instalação.
Estando os equipamentos a funcionar podem-se executar “correções” mesmo sem estarem avariados
(daqui o seu carácter preventivo).
No âmbito da formação em contexto de trabalho no que toca a esta manutenção realizou-se diversos
trabalhos ,tais como:
Mudança de elevadores
Reparar cilindros
Corrigir problemas de visão artificial e verificar causas de rejeição
Trocar electroválvulas
Calibrar retas de células de carga
Ajustar cota de fim de ultrassons em processos de soldadura
Substituir correias
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Figura 7-Calibração de rectas das celulas de Figura 8-Substuituição de eletrovavulas
cargas
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3.6 Manutenção melhorativa
Inclui as modificações ou alterações destinadas a melhorar o desempenho do equipamento, ajustá-lo
a novas condições de funcionamento, melhorar ou reabilitar as suas características operacionais.
3.6.1.
Até chegar ao projeto pretendido foram desenvolvidas um conjunto de tarefas. A tarefa inicial foi
analisar o tipo de peças e calcular a maneira com iria proceder à sua detetação, de seguida, qual era o
modo de embalamento das peças na sua fase final , com essa analise conclui que existem dois tipos
de métodos de secagem (em tapete rolante e em caixa) diferente e no qual resultaria de dois tipos de
deteção diferentes (switch mecânico e por vácuo). Em segundo, procedeu-se à analise do material
necessário para a realização do projeto. Só no fim de ter uma ideia em concreto, com base no
realizado supra, é que dei inicio à parte pratica do projeto, na qual vou descrever seguidamente:
1. Programar um zen, (reles programáveis)
2. Preparar quadro elétrico;
3. Realizar alteração nas bases de cada tipo de peça;
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4. Analisar programação e melhorar possíveis erros e adicionar seguranças;
5. Preparar toda a estrutura de ficção na maquina a colocar;
6. Adicionar o sistema na máquina e testar em funcionamento;
7. Realizar nas restantes bases o sistema de deteção da peça.
8. Realizar as instruções operatórias do sistema e dar formação ás colaboradoras
Figura -
Figura 13 -Primeira base adaptada com
Switch
Programação do Zen
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várias áreas que são importantes para uma melhor perspetiva da realidade industrial e
uma visão concreta da mesma, permitindo assim uma ligação direta com os materiais e
mesmo com os problemas relacionados com a manutenção dos equipamentos e
processos de produção.
Concluindo assim, que o balanço é positivo, uma experiência altamente enriquecedora a todos os
níveis. Tal não seria possível, sem todos os elementos imprescindíveis à realização do mesmo ,
nomeadamente orientador, colegas de estágio e todos os profissionais que pertencem à
Microplásticos.
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Apêndice
Para que a atividade industrial se mantenha com normalidade é necessário elaborar
registo de manutenção que se possa ter um histórico de cada máquina
descrevendo as anomalias detetadas e as intervenções feitas, registando sempre a data de intervenção.
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O presente documento constituído por ____ páginas numeradas, (especificar: com ou sem
anexos), foi elaborado pelo signatário no âmbito da Formação em Contexto de Trabalho (Estágio)
do Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em ____________________________________.
Nome do aluno:
Assinatura (Obrigatória)
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