Foi então que conheceu um músico alemão que tocava violoncelo. Inácio
percebeu que violoncelo era o instrumento ideal para expressar todo seus
sentimentos mais profundos da alma.
Seu pai morre e Inácio fica com sua mãe, a qual ele dedicava a maior
parte de suas composições e a qual para quem ele gostava muito de tocar o
violoncelo. O violoncelo era seu instrumento para tocar em casa e apenas para
sua mãe ouvir, era onde ele se expressava com mais entusiasmo. Já a rabeca,
Inácio apenas usava para tocar como meio de sustento: “Passara a ser um
simples meio de vida; não a tocava com a alma, mas com as mãos; não era sua
arte, era o seu ofício.”
Ao tocar, ele fica espantado com a reação de Carlotinha, que disse que
é uma linda música e que adorou. Mas não era essa a reação que ele esperava,
afinal, é uma peça fúnebre, ao menos ele esperava algumas lágrimas vindo dela,
e não alegria. Isso demonstra que Carlotinha não percebeu a profundidade da
obra de Inácio.
Carlotinha era o oposto de Inácio, alegre, sorridente e cheia de vida,
enquanto Inácio era mais sério e melancólico.
Foi então que passado algum tempo, Amaral vai na casa de Inácio e vê
ele tocando violoncelo com seu filho pequeno sentado aos seus pés. Amaral
perguntou o que houve, e Inácio volta a tocar mais um pouco e para
repentinamente e diz que Carlotinha foi-se embora com o machete, e chega à
conclusão que o machete era melhor que o violoncelo e alegando que o
violoncelo era “grave demais”.