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Ela pode ficar em cima na torre, ou embaixo, no pé da torre. Cada uma destas é uma
portadora, ou seja, uma capacidade virtual de até 14.4 Mbps de velocidade em
frequência por área. Há outros como backhaul, etc.
Cada torre de celular tem, via de regra, 3 destas, uma para cada setor, cada lado da
torre.
Em SP, que eu saiba, apenas em Campos do Jordão faziam isto, pois aglomera muito
gente num local só. Nos demais, mesmo em SP capital, é mais interessante distribuir o
sinal entre mais torres ou até mesmo ativando em locais geograficamente diferentes
pra permitir melhor cobertura.
Até então era só pra isto que servia, até que uns celulares novos metidos a besta e o
iPad novo passaram a usar um recurso chamado DC, Dual Cell ou Dual Carrier, onde
eles conseguem usar ao mesmo tempo duas RRU’s, ou seja, duas portadoras, e assim
somar a velocidade em até 28.8 Mbps com a atual configuração do tamanho de
portadora do Brasil. Em alguns países da Europa e Chile, por exemplo, chega até 42
Mbps. Lá eles conseguiram limpar o espectro e assim tem portadoras com o dobro do
tamanho.
Fez sentido a VIVO colocar mais portadoras em cada local, não mais pela capacidade,
mas pela velocidade. Em algumas torres eles equiparam algumas torres com a
segunda camada de portadora, mas não ativaram ainda. Lembrando que o iPhone,
mesmo 4S, não se beneficia de DC, apenas o novo iPad e modems 3G específicos.
Nos EUA, só pra ilustrar, a AT&T já está na 3ª portadora em locais como Miami, Los
Angeles, New York, Chicago, Orlando, etc. No Brasil estamos com 2 portadoras pela
Vivo e Claro, e só. A TIM tem “meia portadora” em alguns locais, o que explica a parca
velocidade. Olha só essa torre com 2 portadoras. 2 kits de 3 RRU’s cada, totalizando 6,
no caso, Ericsson R5000.