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III SRST – SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL


ISSN 2358-1913
SETEMBRO DE 2015

DAS – Distributed Antennas Systems


Guilherme Tomazoli Dias Palomo¹ & Daniel Andrade Nunes2

escritórios (prédios comerciais) e em casa[4].


Abstract—This article is to introduce what a DAS system, Frente a isso, as operadoras passaram a dedicar novas
compare it to the outdoor cover system, show their variations, ERB’s a esses tipos de locais, aliviando a carga na rede macro
applications, advantages and disadvantages in relation to macro
e dedicando esforços onde realmente se encontra a receita. São
cells. It also features the design stages of an indoor DAS system
and practical examples as chamadas coberturas dedicadas indoor ou indoor DAS
Index Terms—Cellular In-Building coverage, Active DAS, (Distributed Antennas Systems).
Passive DAS, DAS, DAS Project Como exemplo prático, pode-se citar um estudo [5]
Resumo—Este artigo trata de apresentar o que é um sistema realizado com o seguinte cenário: uma região comercial densa,
DAS, compará-lo ao sistema de cobertura outdoor, mostrar suas composta além de casas e prédios, por dois shoppings. A
variações, aplicações, vantagens e desvantagens em relação as
cobertura celular era feita por uma ERB macro, típica, com 3
macro células. Apresenta também as etapas de projeto de um
sistema DAS indoor e exemplos práticos. setores. Nos locais abertos (outdoor), o nível do sinal de
Palavras chave—Cobertura celular indoor, DAS ativo, DAS recepção era excelente (≅-65dBm), porém insuficiente para
passivo, DAS, projeto DAS atender todo potencial de tráfego na área, principalmente no
interior dos shoppings. A partir disso, foram implementadas,
I. INTRODUÇÃO duas rádio bases para prover coberturas indoor, uma em cada
Tradicionalmente, a rede para prover cobertura celular shopping, e o tráfego na mesma região aumentou em 120%,
usada pelas operadoras é baseada em torres outdoor, e é conforme ilustra o gráfico da Figura 1[5].
conhecida por Redes de Macro Células. As antenas outdoor,
de grande raio de cobertura, são instaladas no alto de torres
metálicas ou prédios com o intuito de prover sinal celular a
uma parcela considerável da população presente na região.
Esta solução era a ideal quando celular era sinônimo de
serviço de voz, onde uma única torre, denominada estação
rádio base (ERB), era capaz de escoar chamadas telefônicas de
centenas de pessoas em um determinado período de tempo.
Com o passar dos anos, houveram avanços tecnológicos e
chegaram ao mercado as tecnologias 3G, 4G, TV digital além
smartphones cada vez mais poderosos, permitindo que as
operadoras passassem a oferecer serviços de dados além de
voz. E isso foi muito bem recebido pelas pessoas. Hoje, os
brasileiros são um dos povos que mais utilizam smartphones
Fig. 1. O tráfego na área coberta por sites macro mais que dobrou ao
[3]. implementar cobertura indoor.
Ocorre que, aquela mesma ERB que permitia que centenas
Por esse motivo, as cinco maiores operadoras brasileiras
de pessoas pudessem realizar ligações telefônicas, hoje não
têm investido cada vez mais nesse tipo de solução [7], vide,
permite que todas elas usem o serviço de dados móveis com
por exemplo, a Copa do Mundo FIFA 2014, onde os 12
uma qualidade adequada. A solução para esse problema seria a
estádios usados nos jogos tiveram um sistema dedicado indoor
instalação de novas ERB’s em locais estratégicos, a fim de
para atender todo o público presente nas arquibancadas. Além
dividir o tráfego gerado pela população e, assim, continuar
disso, todas cidades sede tiveram uma atenção especial quanto
atendendo, com qualidade, as mesmas pessoas que eram
à cobertura de locais de grande concentração de torcedores
atendidas anteriormente. Com base em estudos de utilização
como shoppings, FIFA fan fest e até mesmo hotéis onde
de smartphones, pode-se notar que a maior parte das pessoas
ficaram as delegações de diversos países e turistas.
usa seus dispositivos em bancos, shoppings, estádios, metrôs,
O problema de se lançar mão do uso da rede macro células
para cobrir ambientes fechados é que o sinal proveniente das
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de
Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado ERB’s macro tem dificuldade para penetrar em edifícios e
de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. locais fechados devido à estrutura das construções. Esta
Orientador: Prof. Daniel Andrade Nunes. Trabalho aprovado em 08/2015.
dificuldade de penetração aumenta de acordo com o Entre os elementos passivos de distribuição tem-se Splitters
incremento da frequência de operação das tecnologias 1:2, 1:3 e 1:4 e acopladores direcional de 5, 6, 7, 8, 10, 15, 20
celulares, ou seja, o sinal do sistema LTE, que opera em e 30dB, como exemplificado pela Figura 3, onde temos seis
2,6GHz, é mais degradado do que o sinal do GSM ou antenas interligadas por tappers e Splitters.
WCDMA que opera na banda de 850MHz [10]. Esta
dificuldade torna a cobertura degradada, gerando baixa
qualidade no serviço oferecido, insatisfação dos clientes e até
reclamações formais. Para minimizar os efeitos da falha de
cobertura, faz-se uso de um sistema de antenas distribuídas
(DAS) dedicado ao local, o que garante um nível de sinal
satisfatório, melhor qualidade de serviço e taxas de dados mais
elevadas.
Tem-se dois tipos de DAS que estão sendo implantados no
Brasil - DAS ativo e DAS passivo – que serão apresentados a
seguir.
O objetivo deste artigo é apresentar, exemplificar,
diferenciar e explanar algumas etapas importantes para a
execução de projetos DAS indoor.

II. DAS PASSIVO


O sistema de antenas combinadas passivamente requer o uso
de elementos passivos que não necessitam de energia para
entrar em operação e acrescentam atenuações ao sistema,
reduzindo a área de cobertura de cada uma das antenas. Tem-
se dois “grupos” de elementos passivos, denominados de
elementos de combinação e de distribuição.
Fig. 3. Elementos de distribuição.
Os elementos de combinação são aqueles que combinam o
sinal proveniente dos equipamentos da operadora (GSM, O sistema de combinação geralmente requer um espaço
UMTS e LTE – que são as tecnologias mais comuns em considerável para fixação e interligação dos elementos, o que
operação no Brasil), tais quais combinadores híbridos, muitas vezes é uma dificuldade considerável. Para amenizar
diplexadores, triplexadores, quadriplexadores, cargas e filtros, este impacto existem “caixas” de combinação, conhecidas
como pode-se observar na Figura 2 um esquemático de como POI (Point Of Interface). Este equipamento é composto
combinação entre as tecnologias das cinco operadoras que por elementos de combinação dispostos e interligados dentro
temos ativas na maior parte do Brasil. de uma caixa. É customizado de acordo com a necessidade do
projeto e, portanto, pode variar a quantidade de portas de
entrada e saída. Na Figura 4 [11] temos um exemplo de POI
com treze portas de entrada e quatro portas de saída.

Fig. 4. Exemplo de POI.

O sistema DAS passivo possui vantagens e desvantagens.


Dentre as vantagens, pode-se citar o baixo custo em relação
aos sistemas ativos. Isso se deve ao fato de os elementos
passivos serem de baixa complexidade e não necessitarem de
Fig. 2. Elementos de combinação. homologação na ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações)[12]. Como desvantagem tem-se a econômica, além de ajudar no controle de potência e controle
atenuação da potência irradiada devido à combinação dos de interferência entre setores adjacentes. Por essas
sinais das diversas BTS, o que implica na diminuição da área características esse modelo de sistema DAS foi usado para
de cobertura. Outra desvantagem é a falta de monitoramento atender o publico nos estádios da Copa do Mundo do Brasil
sobre a rede DAS indoor, o que dificulta as manutenções [6].
corretivas e preventivas da mesma. Com a implantação de um sistema DAS ativo no Maracanã,
por exemplo, foram disponibilizados 16 setores por tecnologia
III. DAS ATIVO (GSM, UMTS e LTE) para cada uma das 5 operadoras e o
O sistema DAS ativo também combina os sinais de resultado disso foi um tráfego de dados gerado de 1,5TB
diferentes tecnologias e operadoras e o distribui em diversas apenas na final da Copa. A Tabela I mostra o tráfego total
antenas. A diferença para o DAS passivo é que ao invés de gerado em cada um dos estádios durante um período de seis
cabos rígidos de difícil manuseio e que impõem grande perda horas, que compreende duas horas antes do evento, duas horas
ao sistema, são usadas unidades repetidoras interligadas por de jogo e duas horas após os jogos [7].
fibra óptica com a sala de equipamentos. Estas unidades se
TABELA I
interligam com as antenas através de cabos mais finos, TABELA DE TRÁFEGO GERADO POR ESTÁDIO DURANTE TODOS OS JOGOS DA
maleáveis e de fácil instalação. COPA DO MUNDO FIFA 2014.
Um sistema DAS ativo é composto, em geral, por uma
unidade de combinação, uma unidade de conversão de
radiofrequência para sinal óptico, conhecida como Master
Unit, fibra óptica e uma unidade de conversão de sinal óptico
para radiofrequência, conhecida como Remote Unit, como
pode-se observar na Figura 5.
As características das unidades remotas podem variar de
acordo com a aplicação do sistema DAS ativo pois existem
unidades de baixa (até 2 Watts), média (de 2 a 5 Watts) e alta
potência (20 Watts). A partir das Remote Units o sinal de RF é
distribuído para as antenas através de cabos coaxiais mais
finos e menos rígidos do que aqueles usados nos sistemas DAS
passivos, o que torna a passagem de cabos mais rápida e a IV. ETAPAS DE PROJETO DE UM SISTEMA DAS
necessidade de infraestrutura para acomodá-los, menor. Em projetos indoor, principalmente pelo ponto de vista
econômico e de estética, é comum projetar um sistema DAS
único para atender a todas operadoras, porém isso não é uma
regra. Por isso, o primeiro passo do projeto é a definição de
qual ou quais operadoras devem ser consideradas, as
tecnologias de interesse com as faixas e subfaixas de operação
por operadora e seus respectivos números de
canais/portadoras. Deve-se, também, definir se o sistema a ser
planejado será SISO (Single Input Single Output) ou MIMO
(Multiple Input Multiple Output), os requisitos de KPI’s (Key
Performance Indicator) mínimos de qualidade e cobertura
(RSSI (Received Signal Strenght Indication), RSCP (Received
Fig. 5. Exemplo de interligação de um DAS ativo. Signal Code Power), RSRP (Reference Signal Received
No sistema passivo é necessário o conhecimento de todas Power), SNIR (Signal to Noise Interference Ratio), RSRQ
as rotas e distâncias dos cabos para o calculo do link budget do (Reference Signal Received Quality), Ec/Io (Energy per Chip/
sistema e a potência irradiada em cada antena para a Interference), Soft Handoff, etc) e, principalmente, o cálculo
determinação da sua área de cobertura. No sistema DAS ativo de capacidade do sistema que, muitas vezes, já vem definido
essas distâncias e rotas são transparentes, uma vez que o pelo contratante, mas não é uma regra. A Tabela II mostra um
sistema é capaz de compensar todas as perdas na fibra e exemplo de definição de requisitos para um projeto:
distancias das unidades remotas através de seus
amplificadores. Isso é feito automaticamente quando ocorrem
as interconexões e o comissionamento dos equipamentos.
O sistema DAS ativo permite cobrir áreas bem maiores do
que a solução DAS passivo. O melhor aproveitamento da
capacidade disponível permite, caso haja necessidade, uma
expansão ou ampliação do sistema de forma mais rápida e
Nesta etapa também é aconselhável a realização de um walk
TABELA II test preliminar a fim de verificar a intensidade dos sinais
TABELA DE REQUISITOS DE RADIO FREQUÊNCIA PARA UM PROJETO INDOOR
REALIZADO NA CIDADE DE SÃO PAULO.
externos presentes no ambiente interno. O conhecimento
destes níveis pode auxiliar e até mesmo influenciar na
determinação do EIRP (Equivalent Isotropically Radiated
Power) mínimo em cada antena bem como o posicionamento
das mesmas, uma vez que a intensidade do sinal do sistema in-
building a ser projetado deverá ser predominante em relação
aos sinais provenientes de fora.
Com todos os dados levantados em loco, pode-se definir as
estratégias para este projeto. Será necessário e viável o uso de
repetidores ativos? Quais modelos de antena indoor serão
usados, omnidirecionais ou direcionais (antenas painéis de
A partir destas definições, pode-se iniciar o site survey, baixo ganho)? Quais tipos de cabos coaxiais e elementos
etapa que consiste em conhecer o local que se pretende cobrir. passivos serão usados e qual o melhor encaminhamento
Nesta etapa, deve-se conseguir as plantas do local, conhecer as possível de cada ramo de interligação das antenas? Para
dimensões envolvidas, as áreas importantes a serem cobertas auxiliar no design do projeto, comumente usa-se um software
com alta qualidade e a infraestrutura existente. Deve-se específico para projetos e predição indoor chamado iBwave,
prospectar pelo melhor local para construir a sala de como mostrado na Figura 6. Neste, são inseridas as plantas do
equipamentos, próximo aos shafts dedicados aos sistemas de local, definido o posicionamento das antenas e o melhor
dados. A localização da subestação de energia, do distribuidor encaminhamento de cabos previsto para o local. A partir disso
geral (chegada dos dutos de fibra óptica) e do antenário o software calcula o EIRP em cada antena e apresenta o mapa
também são necessárias para dimensionamento dos cabos e da de predição para aquelas condições pré-estabelecidas. Feito
infraestrutura necessária. O tipo de energia existente e isso, tem-se uma visão teórica de como ficaram as potencias de
disponível no local se faz necessário para a construção dos cada tecnologia/operadora nas antenas e consegue-se, caso
quadros elétricos a serem usados para alimentar os necessário, otimizar o projeto para que a relação
equipamentos das operadoras. Com essas informações deve-se custo/benefício seja a melhor e mais adequada possível.
definir qual a melhor solução DAS a ser usada no projeto,
ativo ou passivo.

Fig. 6. iBwave Design.

Após a realização do design de radiofrequência, deve ser posição de cada rack, a forma de instalação das unidades
feito o dimensionamento da sala dos equipamentos de acordo remotas de rádio (RRU), os quadros elétricos que serão usados
com as necessidades das operadoras. Deve-se considerar a para alimentar cada um desses racks, os esteiramentos que
serão usados para acomodar os cabos dentro da sala, o sistema e o desempenho da rede atinge patamares muito melhores
de climatização mais adequado para o local além de prever quando comparado à cobertura tradicional.
uma infraestrutura dedicada para os meios de transmissão, seja
ele por fibra óptica ou micro-ondas. REFERÊNCIAS
O próximo passo é a geração das listas de materiais de rádio [1] TOLSTRUP, Morten. Indoor Radio Planning: A Practical Guide for
frequência e de infraestrutura. Esta lista é usada para GSM, DCS, UMTS, HSPA and LTE. 2. ed. Dinamarca: John Wiley &
Sons, 2011. 458 p.
separação e compra dos materiais que, posteriormente serão
[2] HOMEPAGE: Celular e Smartphone. 2015. Disponível em:
enviados para o local onde será executado e projeto. Feito isso <http://www.teleco.com.br/smartphone.asp>. Acesso em: 12 maio 2015.
é dado início à implantação do sistema, a parte mais demorada [3] QUANTO tempo o brasileiro gasta com o smartphone. 2014. Disponível
do projeto. Nesta etapa é aconselhável o acompanhamento em: <http://www.psafe.com/blog/quanto-tempo-brasileiro-gasta-
smartphone/>. Acesso em: 09 de julho de 2015.
pelo engenheiro responsável a fim de minimizar os erros, as [4] ONDE o brasileiro utiliza seu smartphone. Disponível em:
imperfeições das instalações e garantir que o projeto seja <http://www.sinditelebrasil.org.br/sala-de-imprensa/na-midia/3001-
executado em sua totalidade. Esta fase de implantação pode onde-o-brasileiro-utiliza-seu-smartphone>. Acesso em: 20 maio 2015.
[5] TOLSTRUP, Morten. Indoor Radio Planning: A Practical Guide for
levar de 30 a 120 dias, dependendo do tamanho do GSM, DCS, UMTS, HSPA and LTE. 2. ed. Dinamarca: John Wiley &
empreendimento e das dificuldades de trabalho encontradas. Sons, 2011. p.54
Para se garantir que todas conexões e interligações foram [6] OPERADORAS de telecom investem R$1,3 bilhão em cidades-sede da
Copa. 2014. Disponível em:
executadas de forma correta, neste momento são realizados os <http://www.valor.com.br/empresas/3572838/operadoras-de-telecom-
testes de VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) e DTF investem-r-13-bilhao-em-cidades-sede-da-copa>. Acesso em: 06 junho
(Distance To Fault) em todos os trechos de cabo do sistema 2015.
sendo que estes testes deverão ser anexados à documentação [7] MARACANÃ no topo do ranking de envio de fotos durante a Copa do
Mundo. 2014. Disponível em: <http://www.sinditelebrasil.org.br/sala-
final do projeto. Os testes de VSWR e DTF são realizados de-imprensa/releases/2318-maracana-no-topo-do-ranking-de-envio-de-
com a ajuda do equipamento Site Master e consistem em fotos-durante-a-copa-do-mundo>. Acesso em: 11 maio 2015.
verificar se a perda por retorno está adequada, se as conexões [8] O QUE é VSWR. 2010. Disponível em:
<http://www.telecomhall.com/br/o-que-e-vswr.aspx>. Acesso em: 22
foram bem executadas e se não houve quebra de cabos em maio 2015.
cada lance instalado [9]. [9] DISTANCE to fault measurements for cable & antena installation &
Terminada a instalação, a próxima fase é a liberação da maintenance. Disponível em: <http://www.anritsu.com/en-US/Products-
Solutions/Solution/Distance-to-Fault.aspx>. Acesso em: 07 julho 2015.
entrada das operadoras e a ativação dos equipamentos. Para [10] DETERMINATION OF BUILDING PENETRATION LOSS OF GSM
completar a documentação e mostrar que todos os KPI’s de SIGNALS, USING SELECTED BUILDINGS IN ORHUWHORUN,
qualidade e cobertura projetados estão de acordo, são DELTA STATE, NIGERIA AS A CASE STUDY. Iosr Journal Of
Electronics And Communication Engineering, set. 2014. Disponível em:
realizados walk tests em todo o perímetro do local a em todas
<http://www.iosrjournals.org/>. Acesso em: 09 jul. 2015.
as faixas de frequência previstas. [11] PASSIVE COMPONENTS. 2012. Disponível em:
De posse de todos os testes, pode-se gerar a documentação <http://www.rosenberger.com/cn_en/publication/pdf/PassiveComponent
final e finalizar o processo de documentação e entrega do s.pdf>. Acesso em: 22 maio 2015.
[12] RESOLUÇÃO Nº 242. 2000. Disponível em:
projeto referente ao empreendimento. Esta documentação é <http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/15-2000/129-
composta pelo PDI (Projeto Definitivo de Instalação) resolucao-242>. Acesso em: 14 julho 2015.
contendo o projeto instalado, diagrama de combinação,
diagrama unifilar e tabela de link budget, datasheets de todos Guilherme Tomazoli Dias Palomo nasceu em Ouro Fino, MG, em 06 de
os elementos usados (cabos, conectores, antenas, acopladores, janeiro de 1989. Possui o título de Engenheiro Eletricista (Instituto Nacional
divisores, combinadores e etc), testes sistêmicos (VSWR e de Telecomunicações, 2011). Desde 2012 atua como Engenheiro de
Telecomunicações em projetos DAS (distributed antenas systems) e In-
DTF) e walk tests.
Building Solutions. Atualmente trabalha na Rosenberger Domex
Telecomunicações e possui o cargo de engenheiro de RF/DAS. Tem interesse
V. CONCLUSÕES por antenas, repetidores ópticos, e tecnologias celulares
Diante do comportamento dos usuários de smartphones no
Brasil e no mundo, a maior parte da receita é gerada nos locais Daniel Andrade Nunes nasceu em Santa Rita do Sapucaí em 1973, formado
em que há concentração de pessoas, tais quais centros como Técnico em Eletrônica na Escola Técnica de Eletrônica Francisco
Moreira da Costa em 1992 e graduado em Engenharia elétrica em 1998 pelo
comerciais, shoppings, transporte público, eventos culturais e INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações. Obteve o grau de Mestre
esportivos. em Telecomunicações, também pelo INATEL em agosto de 2007. Trabalhou
No Brasil, existe dificuldade de instalar novas estações 5 anos na multinacional Ericsson como instrutor técnico e gerente de projetos
principalmente na área de sistemas celular no planejamento, otimização e
rádio bases em torres tradicionais, o que causa uma qualidade desenvolvimento de cursos para sistemas AMPS, DAMS, CDMA e GSM em
ruim de atendimento aos assinantes, principalmente em áreas 10 países da America latina, Estados Unidos e Europa. Atualmente é
de grande densidade demográfica. professor de matérias relativas a comunicações móveis e transmissão digital
Frente a isso a implantação de um DAS dedicado surge no programa de Graduação do INATEL, ministra matérias referentes às
tecnologias GSM, WCDMA, LTE, WiMAX, WiFI, XDSL e DocSYS no
como solução para as operadoras. Neste sistema, pelo fato de programa de Pós Graduação do Inatel além de ministrar cursos nas áreas de
os usuários estarem sempre próximos das antenas, a relação planejamento e otimização para sistemas GSM, WCDMA, WiFI e WiMAX
custo/benefício é grande, a qualidade do serviço é satisfatória pelo ICC – Inatel Competence Center.

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