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31 de janeiro de 2013
Jonathan Sem Categoria 13 Comentários
– Então, fique por sua conta. Não me incomode mais! Será que a gula vai vencê- lo? – perguntou o
oluô. Xangô baru foi para casa e pensou :
– Eu não vou me deixar vencer pela boca. Vou voltar lá e perguntar a ele o que faço, pois o quiabo é
meu prato predileto.
E saiu no caminho da casa do oluô, que já sabia que ele voltaria. Lá chegando, disse:
– Aqui neste mocó tem o que você tem que comer. São estas folhas. Você temperando como
quiabo, mata sua fome – lhe mostrou o oluô.
– Sim – respondeu o oluô – Tem duas qualidades, uma se chama oyó e a outra, sanã. São tão boas
e gostosas quanto o quiabo.
Xangô Baru foi para casa e preparou o refogado, e fez um angu de farinha e comeu. Gostou tanto, e
se sentiu tão bem e tão fortalecido, e não teve mais aquele sono profundo. Aliás, ele se sentiu bem
mais jovem e com mais força. E não ficou com a sonolência que o quiabo lhe dava. Aí ele disse:
Uma passagem na História de Xango que explica o Branco de Barú em contraste com o
negro:
“Recebeu de Oxalá um cavalo branco como presente. Passado um tempo, Oxalá voltou ao reino de
Xangô Baru, onde foi aprisionado por sete anos num calabouço. Calado no seu sofrimento, Oxalá
provocou a infertilidade da terra e das mulheres de Baru. Com a ajuda dos babalawôs, Xangô Baru
descobriu seu pai, Oxalá, preso no palácio. Naquele dia mesmo, Baru e seu povo vestiram-se de
branco e pediram perdão ao grande Orixá da Criação. Neste mito, Xangô surge como um rei
humilde e solidário com a causa de seu povo.”
Xangô Barú
30 de janeiro de 2013
Jonathan Sem Categoria 128 Comentários
Barú é uma qualidade de Xango arredio e que veste preto, marrom ou Marrom e branco. Não come
Amalá nem Quiabo e está ligado a Yemanjá em Tapá, Exú e Oyá Topé.
Algumas lendas e casas o ligam a Ìrókò, Dando a ele Amendoim cozido e Padè (por sua ligação a
Esù). Barú detesta injustiça e defende os certos, porém não tolera erros, se livra de tosdos seus
inimigos para não voltarem a cometer o mesmo erro.
Na Africa ficou conhecido como “Doido” porque durante seu reinado fez algumas besteiras, motivo
pelo qual na África não se raspa nem se assenta esse Orixá.
Suas contas são um mistério, pois alguams casas usam o vermelho e o branco e outras usam o
marrom, sendo que algumas outras ainda intercalam as marrons com contas pretas (12 marrons e 1
preta).
Informações:
Cores: Marrom e Preto ou Vermelho e Branco
Saudação: Kawò Kábiyèsilè (Venham ver o rei descer do céu)
Dias da Semana: Quinta-feira
Números: 12, 1, 6, 11, 3
Planeta: Jupter e Mercúrio
Elemento: Fogo e Ar
Ervas: Alfavaca, Cafeeiro, Taioba, Pará-raio, Nóz Moscada, Erva de santa Maria, Erva de São João,
Cordão de Frade, Caruru, Goiabeira, Panasséia, Alevante, Azedinha, Melão de São Caetano,
Morangueiro, Romã, Tiririca, Urucú, etc…
Simbolos: Dois Oxês Cruzados.
Animais: Tartaruga, Carneiro e Leão
Sincretisto: São Jerônimo
Características dos Filhos de Xango, especialmente Barú:
Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores fortemente atraídos pelo sexo e o
relacionamento predominantemente sexual assume papel importante em sua vida.
Honestos e sinceros em seus relacionamentos mais duradouros, para eles sexo é algo vital,
insubstituível, mas o objeto sexual em si não é merecedor de tanta atenção depois de satisfeito o
desejo.
Donos de uma enorme auto-estima, têm uma clara consciência de que são importantes e dignos de
respeito e atenção. Acreditam que sua opinião será decisiva sobre quase todos os tópicos,
consciência um pouco egocêntrica, mas de uma naturalidade desconcertante.
Não aceitam muito as opniões alheias e acham que podem resolver todos seus problemas sozinho,
tem momentos calmos mas derrepente se tomam por uma fúria incontrolável. Vezes quieto e
nãigam pra opnião alheia, mas outras vezes se infurecem e dizem o que não querem ouvir.
Não aceita injustiça e se cega diante das paixões duradouras e passageiras, sõa bons mais não se
prende totamelmente a alguem o que pode parecer que não está “nem aí”. São risonhos, amantes
da boa comiga e brincalhoes (pois possui uma ligação com exú muito forte), Gostam de exercer a
autoridade e não podem ser contraiados. Possui grande censo para a justiça e defende os certos.
Suas características físicas são de alguem forte e geralmente inofencivos, mas saõ dotados de força
moral e vezes a energia corporal, onde passam impõe silencio e respeito, mas logo se mostram
amigos e brincalhões. Falam grosso e seu geito meio curvado os colocam em posição de destaque.
Assim como Xangô, gostam de exercer a liderança e o controle, quando isso não é possível… Os
filhos de Barú logo se sentem diminuidos e fracos. Sua maior Kizila é a morte e o Carangueijo.
sendo para eles o combustível o Sexo e tudo que se relaciona a esse tema.
Suas carreiras mais promoissoras são: Juizes, advogados e defensores, dentistas, médicos,
tatuador e vendedor, tem aptidão para os negocios e marketing poi são bons influênciadores.
Diz-se em muitos Axés que Barú é o Xangô mais difícil de se fazer em Yawò.
MITOLOGIA DE BARÙ
1. Porque Barú não come quiabo
Baru era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente. Quem
resolvia tudo era ele...
Baru era muito destemido, mas, quando ele comia quiabo, que ele gostava muito, lhe dava
muita sonolência. Dormia o tempo todo! E pôr isso perdeu muitas contendas, pois quando
ele acordava, já tudo tinha acabado.
Então, resolveu consultar um oluô, que lhe disse:
- Se é assim, deixa de comer quiabo.
- Eu deixar de comer o que eu mais gosto? – respondeu Xangô Baru.
- Então, fique por sua conta. Não me incomode mais! Será que a gula vai vencê- lo? –
perguntou o oluô. Baru foi para casa e pensou :
- Eu não vou me deixar vencer pela boca. Vou voltar lá e perguntar a ele o que faço, pois o
quiabo é meu prato predileto.
E saiu no caminho da casa do oluô, que já sabia que ele voltaria. Lá chegando, disse:
- Aqui estou. Me diz o que eu vou comer no lugar do quiabo.
- Aqui neste mocó tem o que você tem que comer. São estas folhas. Você temperando
como quiabo, mata sua fome – lhe mostrou o oluô.
- Folha?! – perguntou Baru.
- Sim – respondeu o oluô – Tem duas qualidades, uma se chama oyó e a outra, sanã. São
tão boas e gostosas quanto o quiabo.
Baru foi para casa e preparou o refogado, e fez um angu de farinha e comeu. Gostou
tanto, e se sentiu tão bem e tão fortalecido, e não teve mais aquele sono profundo.
Aliás, ele se sentiu bem mais jovem e com mais força.
E não ficou com a sonolência que o quiabo lhe dava.
Aí ele disse:
- A partir de hoje, eu não como mais quiabo.
Daí a sua quizila com o mesmo.
2.
Conta o mito em que Xangô recebe de Oxalá um cavalo branco como presente.
Com o passar do tempo, Oxalá voltou ao reino de Xangô Baru, onde foi aprisionado,
passando sete anos num calabouço.
Calado no seu sofrimento, Oxalá provocou a infertilidade da terra e das mulheres do reino
de Baru.
Mas Baru, com a ajuda dos babalawos, descobriu seu pai Oxalá preso no calabouço de
seu palácio.
Naquele dia, ele mesmo e seu povo vestiram-se de branco e pediram perdão ao grande
orixá da criação, terminando o ato com muita festa e com o retorno de Oxalá a seu reino.
Neste avatar, e somente neste, Xangô surge como um rei humilde e solidário com a causa
de seu povo.
ARQUÉTIPOS, CARACTERÍSTICAS GERAIS E TENDÊNCIAS DOS FILHOS DE BARÙ
Seus descendentes míticos agirão sempre como um jovem desconfiado, ambicioso,
elegante, teimoso, hospitaleiro, galante.
Seus filhos são tidos como grandes conquistadores fortemente atraídos pelo sexo e o
relacionamento predominantemente sexual assume papel importante em sua vida.
Honestos e sinceros em seus relacionamentos mais duradouros, para eles sexo é algo
vital, insubstituível, mas o objeto sexual em si não é merecedor de tanta atenção depois de
satisfeito o desejo.
Donos de uma enorme auto-estima,têm uma clara consciência de que são importantes e
dignos de respeito e atenção. Acreditam que sua opinião será decisiva sobre quase todos
os tópicos, consciência um pouco egocêntrica, mas de uma naturalidade desconcertante.
Não aceitam muito as opiniões alheias e acham que podem resolver todos seus problemas
sozinho, tem momentos calmos, mas de repente se tomam por uma fúria incontrolável.
Vezes quietos e não ligam pra opinião alheia, mas outras vezes se enfurecem e dizem o
que não querem ouvir.
Não aceita injustiça e se cega diante das paixões duradouras e passageiras, são bons
mas não se prendem totalmente a alguém o que pode parecer que não está “nem aí”.
São risonhos, amantes da boa comida e boa bebida, e brincalhões (pois possuem uma
ligação com Exú muito forte).
Gostam de exercer a autoridade e não podem ser contrariados. Possuem grande senso
para a justiça e defendem os certos.
Extremamente enérgicos e autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e
dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando
contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.
Suas características físicas são de alguém forte e geralmente inofensivo, mas são dotados
de força moral e vezes grande energia corporal, onde passam impõem silêncio e respeito,
mas logo se mostram amigos e brincalhões.
Falam grosso e seu jeito meio curvado os coloca em posição de destaque.
Assim como Xangô, gostam de exercer a liderança e o controle, quando isso não é
possível, os filhos de Barú logo se sentem diminuídos e fracos.
Sendo para eles o combustível o sexo e tudo que se relaciona a esse tema.
Contam vantagem, mas quase sempre suas histórias são verdadeiras.
Suas carreiras mais promissoras são: juízes, advogados e defensores, dentistas, médicos,
tatuador e vendedor, têm aptidão para os negócios e marketing, pois são bons
influenciadores de opinião