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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA GOIANO – CAMPUS RIO VERDE


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
AGRONOMIA

Ecofisiologia vegetal

Professor: Prof. Dr. Alan Carlos Costa


Doutoranda: Ellen Carla F. Alexandre
• Sésseis;
• Não possuem: aparato fono auditivo;
sistema nervoso;
• Não são capaz de se comunicar como o ser humano e
animais.

contra o senso comum humano,


1980
pois são mudas e surdas
Comunicação química

Mediam interações entre as plantas e outros organismos

Exerce papel essencial na ecologia de diversos organismos.


Comunicação aérea
e abaixo do solo (HEIL; KARBAN, 2009) .
Sinalização intraespecífica e interespecífica
(FALIK et al., 2011).
Comunicação

Transferência de algum tipo de


informação
(GAGLIANO et al., 2012).

Diferentes estruturas e com o


ambiente
• Estresses: bióticos a
abióticos; Respostas
adequadas que
• Limita o garantam a
desenvolvimento e
sobrevivência das
chances de
sobrevivência. plantas
Histórico das pesquisas em comunicação
entre plantas

• “Árvores falantes”

comunicação entre plantas


Mecanismos não eram bem explicados mediadas pela liberação de
compostos orgânicos voláteis.
Espionagem: interação em que as
plantas aumentam a aptidão de seus
vizinhos.

 Desvantagem evolutiva para o emissor;


 Falsa comunicação.

(HEIL; KARBAN, 2009).


Histórico das pesquisas em comunicação entre plantas
Histórico das pesquisas em comunicação entre plantas

Continuação da tabela 1.
Histórico das pesquisas em comunicação entre plantas

Continuação da tabela 1.
Histórico das pesquisas em comunicação entre plantas

Continuação da tabela 1.
Histórico das pesquisas em comunicação entre plantas

Continuação da tabela 1.
Sociedade Americana de Ecologia

Ampla gama de efeitos


dos sinais
Rede de informações

Comunicação entre plantas

= internet.

Utilizações não previstas e


inesperadas.

Seleção natural, trabalha de formas inesperadas para


alterar o personagem, o tempo e as interpretações de
sinais.
Plantas sem estresse seriam capazes de responder aos
sinais de estresse;
Localizadas mais longe.

Falik et al., ( 2011)

As plantas podem ser capazes de


comunicar os sinais de estresse
através do subterrâneo e
responder a vários desafios
ambientais.
Falik et al., ( 2011)

Simples tipo de rede,

Mecanismos ainda são


desconhecidas

Vazamento de informações e
espionagem dos vizinhos
Falik et al., ( 2011)

b) prontamente emitida pelas raízes das


a) Produzido sob
plantas osmoticamente-estressada;
estresse osmótico;

Efeitos ABA

d) Envolvido na resposta ao estresse,


c) Percebida pelas
raízes das plantas; incluindo fechamento estomático,
independentemente do estado
osmótico da planta.
Gagliano et al., (2012)

Sentir os seus vizinhos a


partir da fase de constituição. Discriminam entre as espécies
vizinhas
e modificar seus padrões
de crescimento.

NÃO

Produtos químicos voláteis,


contato físico direto ou mudanças
em comprimentos de onda de luz
infravermelha.
Gagliano et al., (2012)

Operando para facilitar o reconhecimento

Hipótese

Campos magnéticos e o som


podem ser outra modalidade
pelo qual as plantas trocam
informações.
Gagliano et al., (2012)

Sugere: Plantas são altamente sensíveis

Perceber Região do espaço


Intensidade em torno de um
condutor
percorrido por
corrente elétrica

Monitorar seu entorno para identificar vizinhos


potencialmente desfavoráveis
(BELYAVSKAYA, 2004; GAGLIANO et al., 2012).
Efeitos de WMF:

Suprimir o processo de crescimento,


divisão e diferenciação celular,
induzir mudanças significativas a nível celular e subcelular,
alterar o equilíbrio Ca2+, as atividades de enzimas
e vários processos metabólicos.

Resolver essas hipóteses e entender


melhor detecção WMF por plantas e suas
respostas aos estímulos do ambiente

(BELYAVSKAYA, 2004; HAJNOROUZI, 2011).


O som é uma onda e para se propagar precisa de um
suporte material.
Ar, gás, líquido ou sólido.
Emissão e detecção
pode ter valor adaptativo

Capacidade de detectar
vibrações e exibir uma
sensibilidade seletiva
modificando o seu
comportamento

Ex.: crescimento das raízes


A vibração do ar é o som
(GAGLIANO; MANCUSO; ROBERT, 2012).
Som
Orientação ou comunicação

percebe com responde a


Antecipa
precisão estímulos

Facilidade de transmissão
pode oferecer um eficaz canal de
transmissão para a sinalização de curto
alcance.
Rapidez
Estruturas de sinalização responder aos
estímulos.

(GAGLIANO; MANCUSO; ROBERT, 2012).


Defesa induzida em plantas:
 comunicação aérea por voláteis;
SONG et al., 2010
 comunicação subterrânea.

CMNS

Redes facilitam o estabelecimento de


mudas através da inoculação do fungo.
Canal para a troca de informações -
conectados.
“Doadoras" sinais de
defesa sobre a
infecção.

Transferência de
plantas "doadoras"
para "receptoras"

SONG et al., 2010


18 h

3 genes incluindo PR2,


doadoras LOX em ác. jasmônico
receptoras e PAL via de ác.
salicílico.

SONG et al., 2010


80%
Eficiente

CMNS induz defesa sistêmica


em ecossistemas
conexões físicas

Supera incertezas de transferência

Não
Sinalização voláteis: vários fatores
SONG et al., 2010
Metabólitos secundários

 Defendem;
 Protegem;
 Atrativos (odor, cor ou sabor);
 Competição planta-planta;
Simbioses plantas microrganismos.

TAIZ; ZEIGER, 2013

Natureza da herança dos aleloquímicos complexa;


Vários genes.
A resistência: induzida em resposta
ao ataque local é muitas vezes
expressa de forma sistêmica, em
órgãos não estão danificados.

Longa distância

Liberados folhas danificadas: metil-jasmonato e


salicilato de metila, voláteis de folhas verdes.

HEIL; TON, 2008


Ác. linolênico liberado e convertido

Arabidopsis mutantes

Ác. jasmônico

Transcrição de genes

KERBAUY, 2012; TAIZ; ZEIGER, 2013


Superam as restrições espaciais e temporais
do sistema vascular
Combinação Arsenal de defesas

Priming

Mudar plano de
desenvolvimento

POZO; AZCON-AGUILAR, 2007 HEIL; KARBAN, 2009


Alelopatia
 Hans Molish- 1937.
 Rice, 1984:

“Capacidade das plantas,


produzirem substâncias
químicas que quando
liberadas no ambiente de
outras, influenciam de forma
favorável ou desfavorável no
seu desenvolvimento.”

Fonte: Google imagens, 2013.


Fonte: Google imagens, 2013.

Formas de alelopatia:
A: aromas voláteis;
B: exsudados pela raiz;
C: serapilheira em decomposição.
Compostos alelopáticos:

• Isoticionato de alilo;
• Ácidos graxos;
• Isoflavonoídes e compostos fenólicos;
• Ácidos fenólicos e escopoletina;
• Ácidos hidroxâmicos;
• Sorgoleone, etc.

KERBAUY, 2012; TAIZ; ZEIGER, 2013 SILVA; SILVA, 2007.


Triketone, cinmetilina, bialaphos, glufosinato, dicamba.
Cultivares de culturas alelopáticas

Locos controladores de características quantitativas


(QTL ) associados aos aleloquímicos de arroz contra
capim.

Arroz alelopáticos.
Interferem
soja, milho, feijão e trigo.
Amaranthus retroflexus,

Bidens pilosa,

Eupatorium odoratum,

Chenopodium album,
Euphorbia hirta,

Lantana camara,

Cyperus esculentus,
KOHLI et al. (1998)
Cynodon dactylon,

Soghum halepense
Obrigada!

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