Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROBLEMA 3 – REPRODUÇÃO
1) Caracterizar a fisiologia do ato sexual masculino e feminino.
Ato Sexual Masculino
Estimulação Neuronal para o Desempenho do Ato Sexual Masculino
Glande do pênis → fonte de sinais sensoriais neurais mais importante para iniciar o ato → contém um sistema
de órgãos terminais sensoriais especialmente sensível, que transmite a sensação sexual para o SNC.
A massagem da glande estimula os órgão terminais sensoriais, e os sinais sexuais, por sua vez, cursam pelo
nervo pudendo e, então, pelo plexo sacral para a região sacral da medula espinhal, ascendendo para áreas
não definidas do cérebro.
Os impulsos também podem entrar na medula espinhal a partir de áreas adjacentes ao pênis (estimulação
do epitélio anal, do saco escrotal e de estruturas perineais) → contribuição para estimular o ato sexual.
As sensações sexuais podem se originar até mesmo em estruturas internas (áreas da uretra, bexiga,
próstata, vesículas seminais, testículos e canal deferente) → uma das causas do impulso sexual é o
enchimento dos órgãos sexuais com secreções.
A maior parte da lubrificação do coito é fornecida pelos órgão sexuais femininos → sem lubrificação satisfatória,
o ato sexual masculino dificilmente é satisfatório porque o intercurso não lubrificado produz sensações dolorosas e
irritativas que inibem as sensações de excitação sexual.
A testosterona que se difunde das células de Leydig nos espaços intersticiais para os túbulos seminíferos também
tem efeito trófico intenso sobre a espermatogênese.
Quando os túbulos seminíferos deixam de produzir espermatozoides, a secreção de FSH pela hipófise anterior
aumenta acentuadamente. Inversamente, quando a espermatogênese ocorre muito rapidamente, a secreção de
FSH diminui.
Acredita-se que esse efeito de feedback negativo sobre a hipófise seja causado pela secreção de inibina
pelas células de Sertoli → esse hormônio tem efeito direto intenso sobre a hipófise anterior, inibindo a secreção
de FSH e, possivelmente, efeito discreto sobre o hipotálamo, inibindo a secreção de GnRH.
3) Descrever a testosterona.
Os testículos secretam muitos hormônios sexuais masculinos chamados, coletivamente, de androgênios →
testosterona, di-hidrotestosterona, androstenediona, desidroepiandrosterona (DHEA) e seu sulfato (DHEAS).
A testosterona é mais abundante que os outros, às vezes considerada como o hormônio testicular mais
importante, embora a maioria dela, se não toda, é por fim convertida no hormônio mais ativo, a di-
hidrotestosterona, nos tecidos-alvo que expressam a enzima 5α-redutase, como a próstata e o folículo
polissebáceo.
É produzida nas células intersticiais de
Leydig, situadas no interstício entre os
túbulos seminíferos → 20% da massa dos
testículos adultos → essas células são
praticamente inexistentes nos testículos
durante a infância , porém são numerosas
nos recém-nascidos do sexo masculino nos
primeiros meses de vidas e no homem adulto
após a puberdade, épocas em que os
testículos secretam grande quantidade desse
hormônio.
Síntese e secreção
No homem, as principais fontes de
androgênios são a adrenal e os testículos →
em ambos os locais de síntese, a molécula
precursora dos androgênios é o colesterol,
que pode ser captado do plasma por meio de
endocitose de lipoproteínas ou sintetizado na
própria glândula.
A transformação do colesterol em
testosterona requer cinco etapas, todas elas
catalisadas por enzimas.
A clivagem da cadeia lateral do colesterol
ocorre na mitocôndria, enquanto as demais
reações, no retículo endoplasmático.
A testosterona produzida nas células de
Leydig é secretada no fluido dos túbulos
seminíferos e nos capilares intersticiais, de
onde atinge a circulação sistêmica para posteriormente exercer seus efeitos endócrinos.
Transporte e Metabolismo
Um homem adulto normalmente produz por dia cerca de 5 a 9 mg de testosterona → circula, em grande
proporção, acoplada à proteína ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e à albumina.
Amanda Calefi Nogueira 6
Apenas cerca de 2% da testosterona circulante ficam disponíveis na forma livre → é captada pelas células-alvo e,
à medida que isso ocorre, novas moléculas do hormônio se desprendem das proteínas ligadoras e recompõem o
estoque de testosterona livre.
A maior parte da testosterona é metabolizada na forma de glucuronídeo de testosterona e 17-cetoesteroides,
dotados de pouca ou nenhuma ação androgênica, que são excretados na urina.
Uma pequena quantidade de testosterona (menos que 1%) é convertida em estradiol por ação da aromatase,
seja nas próprias células de Leydig, seja nas células de Sertoli, que secretam o estrogênio no fluido tubular ou no
sangue periférico. Regiões do SNC, tecido adiposo, tecido ósseo e próstata também são ricos em aromatase e
produzem estradiol.
Contudo, o principal derivado da testosterona é a DHT, resultante de sua conversão pela 5α-redutase em
tecidos-alvo específicos.
Mecanismo de ação
Assim como outros hormônios esteroides, os androgênios exercem seus efeitos por meio de receptores
nucleares, que são fatores de transcrição e regulam a produção de mRNA de genes-alvo, por mecanismo
dependente da ligação com o hormônio.
A partir da ligação do androgênio ao seu receptor, ocorre uma modificação conformacional que resulta na
dissociação do receptor de proteínas de choque térmico (hsp). O complexo hormônio-receptor forma, então, um
homodímero com outra molécula hormônio-receptora de androgênio e interage com uma série de coativadores ou
correpressores para constituir um complexo transcricional ativado.
Este complexo irá acoplar-se a uma região aceptora no DNA da célula-alvo, denominada elemento responsivo
aos androgênios e composta por uma sequência específica de nucleotídeos.
O processo resulta no recrutamento de uma RNA polimerase e na transcrição (mRNA) e posterior tradução
(proteína) de genes específicos, que serão o alvo preciso da ação androgênica.
De maneira geral, a testosterona pode:
I. Ativar o receptor citosólico de andrógeno (ARc), levando à efeitos genômicos → DHT
II. Agir através de receptor membranar próprio de andrógenos (ARm) para efeitos não genômicos →
estrogênio
Efeitos Fisiológicos
→ Em geral
A testosterona é responsável pelas características que diferenciam o corpo masculino.
Mesmo durante a vida fetal, os testículos são estimulados, pela gonadotrofina coriônica proveniente da placenta,
a produzir quantidades moderadas de testosterona por todo o período de desenvolvimento fetal e por 10 semanas
ou mais após o nascimento; praticamente não é produzida testosterona durante a infância até aproximadamente a
idade de 10 a 13 anos.
Então, a produção de testosterona aumenta rapidamente sob o estimulo dos hormônios gonadotróficos da
hipófise anterior no inicio da puberdade, permanecendo assim pela maior parte do resto da vida, diminuindo
rapidamente após os 50 anos e caindo para 20% a 50% dos Valores máximos aos 80 anos.
→ Calvice
Reduz o crescimento de cabelos no topo da cabeça – um homem que não tem os testículos funcionais não se
torna calvo.
Entretanto, muitos homens viris nunca ficam calvos, porque a calvície é resultado da herança genética para o
desenvolvimento de calvície e sobreposta a esta herança genética, grandes quantidades de hormônios androgênicos.
Uma mulher que tem a herança genética apropriada e que desenvolve um tumor androgênico de longa duração
torna-se calva do mesmo modo que um homem.
O homem médio, também, tem aproximadamente 700.000 hemácias por milímetro cubico a mais do que uma
mulher média.
Órgãos internos
Podem ser divididos em três grupos:
1. Gônadas (testículos);
2. Ductos: epidídimo, ducto deferente e ducto ejaculatório;
3. Glândulas acessórias: vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretais.
Testículos
São homólogos aos ovários na mulher.
São órgãos ovais de cerca de 5 cm de comprimento localizados dentro da cavidade abdominal no período fetal
→ dois meses antes do nascimento eles deixam o abdome e descem para o escroto.
Amanda Calefi Nogueira 9
Epidídimo
É a primeira porção do sistema de ductos do
testículo → tubo enovelado que se localiza na
parte posterior do testículo e tem cerca de 5 m de comprimento.
Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o polo superior do testículo, que é denominada cabeça; um
seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo.
Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes dos testículos continuam por dúctulos novamente muito
tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o ducto do
epidídimo → este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de
comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão.
Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo para
trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente → é justamente nessa curva constituída pela cauda do
epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam armazenados os espermatozoides até o momento do ato sexual, em
que são levados para o exterior.
A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por trás do epidídimo.
Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente envoltos por uma
membrana serosa que é a túnica vaginal. Assim como a pleura ou o pericárdio, a túnica vaginal apresenta um folheto
que envolve diretamente aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral.
Ducto deferente
Cada ducto deferente é uma continuação do epidídimo e é considerado o ducto excretor do testículo.
Se estende do testículo, passa pela região inguinal, dentro do funículo espermático - uma estrutura que contém,
além do ducto, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos – e se dirige até a vesícula seminal, após cruzar a bexiga e o
ureter, onde se une ao ducto da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório.
Amanda Calefi Nogueira 10
Ducto ejaculatório
É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir,
por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático.
Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto
deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa.
Vesículas seminais
São duas pequenas bolsas membranosas lobuladas formadas por um tubo enovelado sobre si mesmo que se
localizam posteriormente a bexiga, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado
na secreção dos testículos → contendo frutose, prostaglandinas, proteínas de coagulação, ácido cítrico → sua
natureza alcalina ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e do TG feminino.
O tubo de cada vesícula se liga ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
Tem cerca de 7,5cm de comprimento.
Durante o processo de emissão e de ejaculação, cada vesícula seminal esvazia seu conteúdo no ducto
ejaculatório, imediatamente após o canal deferente ter despejado os espermatozoides→ isso aumenta muito o
volume do sêmen ejaculado.
Obs: a frutose e outras substâncias no líquido seminal têm valor nutritivo considerável para os espermatozoides
ejaculados, até o momento em que um espermatozoide fertilize o óvulo.
Acredita-se que as prostaglandinas auxiliem na fertilização de duas maneiras:
1. Reagindo com o muco cervical feminino, tornando-o mais receptivo ao movimento do espermatozoide;
2. Possivelmente induzindo contrações peristálticas reversas para trás, no útero e nas tubas uterinas, movendo
os espermatozoides ejaculados em direção aos ovários.
Próstata
É um corpúsculo cônico do tamanho de uma castanha localizado inferiormente a bexiga.
Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu
centro, da base ao ápice.
O parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada
pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na superfície posterior do
interior da uretra, de cada lado do colículo seminal.
A próstata secreta líquido fino, leitoso, que contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, uma enzima de coagulação e
uma pró-fibrinolisina.
Durante a emissão, a cápsula da próstata se contrai simultaneamente com as contrações do canal deferente, de
modo que o líquido fino e opaco da próstata seja adicionado ao sêmen.
Leve alcalinidade característica do líquido prostático pode ser muito importante para a fertilização bem-sucedida
do óvulo, uma vez que o líquido do canal deferente é relativamente ácido, possibilitando a presença de ácido cítrico
e de produtos finais do metabolismo do espermatozoide e, em consequência, auxiliando a inibir a fertilidade do
espermatozoide. As secreções vaginais femininas também são ácidas.
Glândulas bulbouretrais
As glândulas de Cowper, são duas do tamanho de uma ervilha, localizadas inferiormente a próstata de cada lado
da uretra. Elas produzem uma secreção mucosa lubrificante anterior à ejaculação, que também faz parte do sêmen.
Uretra masculina
A uretra masculina é um órgão tubular responsável pelo transporte tanto do sêmen quanto da urina. Estende-
se da bexiga até a extremidade distal do pênis.
Amanda Calefi Nogueira 11
Órgãos externos
Escroto
É uma bolsa localizada posteriormente ao pênis e sustentada pelo púbis.
É uma continuação da parede abdominal e é dividida por um septo em dois sacos → cada um com um testículo e
epidídimo.
Espalhadas pelo tecido subcutâneo estão fibras musculares lisas que se contraem em resposta a uma redução
da temperatura corporal ou ambiente, dando ao escroto uma aparência enrugada → esta contração faz com que os
testículos fiquem encostados no períneo, onde absorvem o calor do corpo e mantém uma temperatura compatível
para os espermatozoides.
Em condições normais de temperatura as fibras relaxam e o escroto fica pendente e livre de rugas.
Pênis
É o órgão masculino da cópula e é uma estrutura flácida quando não estimulada.
É ligado ao arco pubiano, localizado a frente do escroto e é composto por três colunas longitudinais de tecido
erétil capaz de aumentar de tamanho quando repleto de sangue.
Duas das três colunas longitudinais são chamadas corpos cavernosos, localizadas dorsalmente, formam a maior
parte do pênis → são divididos em espaços cavernosos recobertos por endotélio e constituem os seios sanguíneos.
A outra coluna é conhecida como corpo esponjoso e está situada ventralmente no pênis → sua extremidade
distal se expande subitamente para formar a glande do pênis onde se localiza o óstio (abertura) da uretra.
O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do diafragma
urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis.
Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma membrana conjuntiva
denominada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso.
O interior destes três elementos tem um aspecto esponjoso que decorre da existência de inúmeras e finas
trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. Entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir
maior quantidade de sangue, tornando o pênis um órgão erétil. As artérias e veias do pênis penetram ou saem ao
nível do bulbo e ramos do pênis, ocorrem longitudinalmente em seu dorso fornecendo ramos colaterais em todo o
percurso.
A pele do pênis e do escroto são mais finas e pigmentadas que do resto do corpo → terminalmente ela dobra-se
sobre si mesma e projeta-se sobre a glande formando o prepúcio (pele fina e deslizante localizada na parte livre
pênis) → pode ser removido em recém-nascidos em um procedimento simples chamado circuncisão.
Sêmen
Ejaculado durante o ato sexual masculino, o sêmen é composto por:
Líquido e espermatozoides do canal deferente (10%),
Líquido das vesículas seminais (60%),
Líquido da próstata (30%),
Pequenas quantidades de líquido das glândulas mucosas, especialmente das bulbouretais.
A maior parte do sêmen é composta de líquido da vesícula seminal, que é o último a ser ejaculado e serve para
arrastar os espermatozoides ao longo do ducto ejaculatório.
pH médio → 7,5 → tendo o líquido prostático alcalino mais do que neutralizado a ligeira acidez das outras partes
do sêmen.
O líquido prostático da aparência leitosa ao sêmen, e os líquidos das vesículas seminais e das glândulas mucosas
dão a ele a consistência de muco.
Enzima coaguladora do líquido prostático → faz com que o fibrinogênio do líquido da vesícula seminal forme
coágulo fraco de fibrina → mantém o sêmen nas regiões profundas da vagina.
Esse coágulo é dissolvido nos próximos 15 a 30 minutos devido a sua ruptura pela fibrinolisina formada da
profibrinolisina prostática.
Amanda Calefi Nogueira 12
Nos primeiros minutos após a ejaculação, o esperma permanece relativamente imóvel → viscosidade do
coágulo.
Embora os espermatozoides possam viver por muitas semanas nos ductos genitais masculinos → uma vez
ejaculados no sêmen, sua expectativa máxima de vida → somente 24 a 48 horas, à temperatura corporal.
Em temperaturas mais baixas, entretanto, o sêmen pode ser estocado por várias semanas e, quando abaixo de -
100ºC, os espermatozoides têm sido preservados por anos.
Espermacitogênese
Diferenciação das espermatogônias → pequenas células germinativas diploides, situadas sobre a lâmina basal e
que, após a puberdade, são influenciadas pela testosterona a entrarem no ciclo celular. São divididas em três
categorias:
1. Espermatogônias do tipo A escuras → são pequenas células em formato de cúpula; possuem núcleos ovais
achatados, com abundante heterocromatina, o que dá um aspecto denso ao núcleo; são células de reserva que não
entraram no ciclo celular, mas que podem fazê-lo; quando elas sofrem mitose, formam espermatogônias do tipo A
escuras adicionais, assim como espermatogônias tipo A pálidas.
Amanda Calefi Nogueira 13
2. Espermatogônias do tipo A pálidas → são idênticas às espermatogônias do tipo A escuras, exceto que seus
núcleos apresentam abundante eucromatina, o que lhes dá uma aparência clara; apresentam apenas algumas
organelas; são induzidas pela testosterona a proliferar e dar origem, por mitose, a espermatogônias do tipo A
pálidas adicionais e espermatogônias do tipo B.
3. Espermatogônias do tipo B → semelhantes às do tipo A pálidas, mas geralmente seus núcleos são
arredondados; também se dividem mitoticamente para dar origem aos espermatócitos primários.
Espermiogênese
É a transformação das espermátides → pequenas células arredondadas e haploides, partes da progênie de uma
única espermatogônia tipo A pálida, e estão ligadas umas às outras através de pontes citoplasmáticas.
Elas formam pequenos grupos e ocupam uma posição próxima ao lúmen do túbulo seminífero. Apresentam um
abundante RER, numerosas mitocôndrias, e um Aparelho de Golgi bem desenvolvido.
Durante sua transformação em espermatozoides, elas acumulam enzimas hidrolíticas, reorganizam e
reduzem o número de suas organelas, formam um flagelo e um aparato associado derivado do citoesqueleto, e se
desfazem de parte do seu citoplasma. Este processo de espermiogênese é subdividido em quatro fases:
1. Fase de Golgi → enzimas hidrolíticas são formadas no REG, modificadas no aparelho de Golgi e
acondicionadas pela rede trans-Golgi em pequenos grânulos pré-acrossômicos delimitados por membrana.
Amanda Calefi Nogueira 14
Resumo
Células germinativas primordiais → células germinativas que estão presentes na gônada masculina desde o
nascimento.
Durante a infância → dividem-se lentamente por mitose e dão origem a espermatogônias.
Amanda Calefi Nogueira 15
Outro tipo celular que se diferencia na formação do testículo é o das células intersticiais, ou células de Leydig →
se originam das células mesenquimais localizadas entre os cordões seminíferos.
As células de Sertoli começam a produzir, então, o AMH, causando a regressão dos ductos de Müller.
As células de Leydig produzem testosterona, hormônio masculino que induz a diferenciação masculina da
genitália interna e externa → induz a diferenciação dos Ductos de Wolff em vesículas seminais, epidídimo e ductos
deferentes.
XY XX
Gene SRY
Desenvolvimento do
Regressão do Ducto de Wolff
Ducto de Müller
Sexo
Trato Genital Masculino Trato Genital Feminino Fenotípico
e genitália externa e genitália externa