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XXXVIII- Grupo C 1
PEQUENAS
plásticas, cardiovasculares, do aparelho
digestivo, geral e pediátrica.
Clorexedina: contra gram +, gram- e vírus. As células de Langerhans são macrófagos fixos da
Pouca ação sobre o M. tuberculosis, nenhuma pele. Apresentam antígenos à linfócitos e
ação sobre fungos. queratinócitos da pele.
Hexaclorofeno não é usado pois é
neurotóxico.
Epiderme:
Dividida em 4 camadas:
Todos os pelos são providos de uma glândula sebácea. Substancia fundamental: funciona como lubrificante
A sua secreção é holócrina. A secreção e restos para essa microarquitetura móvel. Formada por fluido
celulares são eliminados como sebo para o ducto intersticial e complexos de glicosaminoglicanos (acido
sebáceo que desemboca no canal folicular. hialurônico).
Derme:
A derme é a camada de sustentação da epiderme. É
responsável pela resistência e elasticidade da pele.
Protege a pele contra traumas mecânicos, retém
agua, auxilia na termorregulação e sensibilidade.
CAPÍTULO 4: CICATRIZAÇÃO
A cicatrização consiste em perfeita e coordenada
cascata de eventos celulares, moleculares e FASE INFLAMATÓRIA:
bioquímicos que interage, com a reconstituição Inicia-se logo após a lesão
tecidual. O processo cicatricial é comum à todas as Liberação de vasoconstritores : Tromboxano
feridas, independente do processo que as causou. A2 e Prostaglandinas
Foi dividida em 3 fases: Visando a hemostasia, a cascata é iniciada
com grânulos liberados das plaquetas: TGF-
Fase inflamatória. beta atraem neutrófilos à ferida.
Fase de proliferação celular/ granulação. Coágulo é formado por colágeno, plaquetas e
Fase de remodelamento e/ou maturação. trombina síntese de citocinas e fatores de
crescimento.
Lesão tecidual expõe elementos sanguíneos ao
Resposta inflamatória se inicia com
colágeno degranulação de plaquetas e ativação de
VASODILATAÇÃO e aumento da
cascata de coagulação e complemento liberação de
permeabilidade vascular promove
vasoativos e quimiotáticos conduzem processo
QUIMIOTAXIA (neutrófilos migrando para a
cicatricial atraindo células inflamatórias para a região
ferida).
ferida.
NEUTRÓFILOS: são as primeiras células à
chegarem na lesão, pico em 24h após lesão.
Os neutrófilos produzem radicais livres que
auxiliam na destruição da bactéria e vão
sendo gradativamente substituídos por
macrófagos.
MACRÓFAGOS migram para a lesão após 48-
96h da lesão, são as principais células antes
dos fibroblastos a migrarem e iniciarem a
replicação. São fundamentais para a
formação de angiogenese, fibroplastia e
síntese de matriz extracelular.
FASE PROLIFERATIVA:
Constituída por 4 etapas fundamentais, tem inicio
após 4 dias da lesão e estende-se até o final da 2ª
semana:
1) Epitelização
2) Angiogênese
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Sua digestão é mediada por colagenases e Ambos são decorrentes de uma resposta inflamatória
metaloproteinases. excessiva durante a cicatrização.
É o principal constituinte da matriz
Patogênese:
extracelular dos tecidos.
Trauma, disfunção de fibroblastos; níveis aumentados
Fatores que influenciam a cicatrização:
de fatores de crescimento ou outras citocinas;
Fatores locais: diminuição da apoptose.
- isquemia; -infecção; -técnica cirúrgica; - corpo
Tratamento:
estranho; - edema/pressão tecidual elevada.
A prevenção é o melhor tratamento. Hemostasia
Fatores sistêmicos: adequada, manuseio adequado dos tecidos, uso de
-DM, -deficiência de vitaminas;- hipotireoidismo; - fios monofilamentares, desbridamento de tecidos
doenças hereditárias; -alteração da coagulação; - desvitalizados.
idade; -trauma grave; -queimaduras; -sepse; -
Outros tratamentos: cirurgia de ressecção, infiltração
insuficiência hepática e renal; insuficiência
de corticoide, laser, uso de laminas de silicone e
respiratória; -tabagismo; -radioterapia; -desnutrição;
betaterapia.
-uso de corticoesteróides; -drogas antineoplásicas;-
ciclosporina A; -colchicina e -penicilamina.
CAPÍTULO 5: ANALGESIA E USO DE
-A nicotina compromete o processo cicatricial.
ANTIBIÓTICOS EM CIRURGIA
-Inibidores das bombas de prótons + aumento do pH AMBULATORIAL
gástrico = melhora da cicatrização.
ANALGESIA:
-A desnutrição proteica pode prejudicar a cicatrização
O bloqueio da dor promove alguns fatores
de feridas e prolongar a fase inflamatória, diminui a
convenientes: diminuição das complicações
síntese de colágeno e proteoglicanos.
pulmonares, preservação da função miocárdica,
Medidas de Avaliação da Cicatrização mobilização precoce (menor taxa de
Tensiometria tromboembolismo pulmonar) e atenuação da
resposta ao estresse (maior conforto).
Analise histológica e densitometria do
colágeno. LOCAL DA OPERAÇÃO:
Imunoistoquímica
Quantificação de fatores de crescimento Há regiões mais inervadas do corpo com maior
numero de terminações sensitivas. A parede torácica
Queloides e Cicatrizes hipertróficas: costuma ter alta sensibilidade à dor. Grandes incisões
São patologias da cicatrização, diferenciados pelo serão mais doloridas do que pequenas incisões.
comportamento clinico.
INTENSIDADE DO TRAUMA:
QUELOIDES: ultrapassam os limites da incisão
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS: permanecem Cirurgias que cursem com maior manipulação tissular
confinados no limite da incisão. serão mais doloridas. Processo inflamatório é mais
importante, traz consigo grande edema e compressão
nervosa da área operada.
ANTIBIOTICOPROFILAXIA:
Não substitui a técnica cirúrgica cuidados baseada em
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS:
princípios de antissepsia e assepsia.
Quanto ao tempo
Quando se deseja prevenir a infecção por um agente
Agudas Decorrente de cirurgias ou traumas
conhecido ou fortemente suspeito em um paciente
que respondem rapidamente ao
tratamento, cicatrizam sem que tenha risco de contraí-la. Pode ser feito em: dose
complicações. única (menos de 24h) ou estender-se por 24-48h.
Crônicas Cicatrização lenta de longa
duração, que apresentam A prevenção deve ser feita em feridas
complicações no processo e POTENCIALMENTE CONTAMINADAS ou
sequencia ordenada da reparação CONTAMINADAS. Em feridas limpas sem uso de telas
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ou próteses, não precisa usar ATB. Em feridas 1) Utilizá-las apenas em cirurgias que
infectadas o uso de antibióticos é terapêutico e não comprovadamente tenham taxa de
profilático. infecção reduzida com o seu uso
2) Usar agentes de primeira linha
Quando deve ser feita? Deve ser feita na indução da 3) Obter níveis séricos máximos de ATB no
anestesia ou no intervalo de 1h antes do
momento da exposição do agente
procedimento. infectante (momento da cirurgia).
Ou o uso de ATB é profilático ou é terapêutico, nunca 4) Limitar a utilização de ATB profilático à
se aplicará os 2 ao mesmo tempo. Dependendo da duração da cirurgia.
situação o medico poderá tornar a profilaxia em 5) Selecionar antimicrobiano que seja ativo
terapêutica. contra a maioria dos agentes infectantes
de uma determinada cirurgia.
Indicações: 6) Nas cirurgias infectadas o uso de
antimicrobiano deve ser realizado de
Risco de contaminação bacteriana é alto
caráter terapêutico, ou seja, por tempo
(cirurgia TGI, genitourinário e respiratório);
prolongado.
Contaminação não é frequente, mas o risco
de infecção são altos (amputação, enxertos, INDICAÇÕES BASEADAS NA FERIDA:
valvas, próteses, etc);
OBS: Cirurgias limpas e potencialmente contaminadas
Contaminação não é frequente, mas o
em que o risco de infecção do sitio cirúrgico é de até
paciente esta imunocomprometido
5% não há indicação de ATB.
(transplante, QT ou RT).
Cirurgias de longa duração como cardíacas ou A manipulação adequada do tecido, garantia de
vasculares. suprimento sanguíneo, hemostasia rigorosa e
Cirurgias contaminadas, cujo risco de infecção desbridamento de tecidos necrosados são
é de 10%. recomendados para diminuir os fatores de risco
Cirurgias na orofaringe. associados a ferida.
Feridas acidentais com contaminação grave e
dano tecidual. DROGAS DE ESCOLHA:
Os antimicrobianos a serem escolhidos devem levar
Indicações associadas ao paciente: em conta: o espectro de ação, toxicidade, risco de
alterar a flora bacteriana, farmacocinética, duração e
Pacientes >70anos.
custo.
Desnutridos
Imunodeprimidos As drogas preferencialmente escolhidas são
Urgências CEFALOSPORINAS de 1ª e 2ª geração. Sendo a mais
Implante de próteses e telas usada a cefazolina, seguida da cefoxitina. Se alergia à
Portadores de doenças reumáticas, DM betalactâmicos, usa-se vancomicina e clindmicina.
descompensado, obesidade mórbida, hérnias
recidivadas, radioterapia prévia, uremia, OBJETIVO DA ANTIBIOTICOPROFILAXIA
hepatopatia e pneumopatias. Diminuição da bacteremia, impedindo a aderência de
bactérias ao endocárdio. As bactérias que são alvo do
ANTIBIOTICOTERAPIA esquema profilático são: Streptococcus viridans e
enterococos. A profilaxia deve-se voltar a bactérias
Quando o antibiótico for prescrito para uma situação
gram+. Esquemas com: ampicilina, cefazolina,
em que o processo infeccioso já foi estabelecido. Pode
sulbactam/ampicilina e amoxicilina tem tido sucesso.
ser empírico ou baseado em antibiograma. Deve ser
bem indicada, uma vez que o uso indiscriminado de
antibióticos eleva os índices de infecção e resistência
bacteriana, para prevenir isso:
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Exemplos de Bloqueios:
1) Face: bloqueio do nervo supra-orbitário +
bloqueio do supratroclear (mais utilizado para
face); bloqueio do nervo infra-orbitário
(exclusivamente sensitivo); bloqueio do nervo
mentoniano (anestesia de mento e lábio
inferior); bloqueio do nervo nasociliar.
2) Bloqueio intercostal: para cirurgias de parede
Tipos de anestesia loco-regional: abdominal e torácica, sua vantagem é a
Tópica analgesia prolongada pós-operatória.
Infiltração: simples (1 picada); leque; campo. 3) Bloqueio do plexo-braquial: via
Anestesia de Bier interescalênica (ombro), via perivascular
Bloqueios: tronculares; peridural e subclávia; via infravascular e via perivascular
raquianestesia. axilar.
4) Bloqueio de Bier (anestesia venosa regional):
Dose e condições de atendimento: anestegia intravascular regional em
Dose de anestesia local que não exceda 10% da dose extremidade separada do corpo por um
permitida : qualquer ambiente ambulatorial. garrote. Feito com lidocaína (3mg/kg para
Dose >10% e menor que 50%: ambiente cirúrgico com MMSS e 50-100mL para MMII) sem adição de
veia canulada e paciente monitorizado (ECG, epinefrina.
oximetria de pulso) 5) Mão: bloqueio do nervo radial; bloqueio do
nervo mediano; bloqueio do nervo ulnar.
Dose >50% da dose recomendada: ambiente 6) Dedos: é muito utilizado para pequenos
cirúrgico, veia canulada, paciente monitorado, sob procedimentos ungueais. Pode ser realizada
supervisão de anestesista. na extremidade distal dos metacarpianos ou
pelo dorso da raiz do dedo. NUNCA usar
Bloqueio dos nervos periféricos: anestésico com vasoconstritor nesses
Ocorre pela injeção do anestésico local dentro de bloqueios!!!
tecidos adjacentes aos nervos periféricos individuais 7) Pés: bloqueio do nervo sural; bloqueio do
ou aos plexos nervosos. nervo tibial.
Contra-indicações Absolutas:
Alergia
Recusa do paciente CAPÍTULO 7: TÉCNICAS E MATERIAIS
Infecção local
HEMOSTÁTICOS
Coagulopatia sistêmica grave
A hemostasia tem a função de estancar o
Doença neurológica preexistente
sangramento ou evita-lo. Pode ser temporária ou
Contra-indicações Relativas: definitiva, preventiva ou corretiva.
Cardiopata
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TIPO I: menos comum, mistura de bactérias aeróbias O sangramento deve ser contido por compressão
e anaeróbias (streptococus; S. aureus, enterococus, direta, não devendo ser usado o garroteamento ou
E.coli, Clostridium sp., Bacterioidis fragilis). Inclui a pinçamento hemostático às cegas.
síndrome de Fournier fascite da região perineal e
genitália. Avaliar grau de contaminação da ferida: presença de
corpos estranhos, detritos e principalmente terra.
TIPO II: Streptococus grupo A. QC: taquicardia, dor,
febre, diaforese, pele pode estar eritematosa, Quando há fraturas expostas com maior grau de
ulcerada, com ar no subcutâneo ou franca necrose. contaminação, os amiglicosideos são os mais
DX: leucocitose, anemia, hipocalemia, hiponatremia, adequados para cobertura de bactérias gram-
hipoproteinemia. RX: processo infeccioso severo. US:
Reparo das feridas:
espessamento fascial, edema do subcutâneo e
Condições para uma boa sutura:
musculatura ou necrose franca. TC: espessamento
assimétrico de fáscias profundas e presença de Assepsia e antissepsia
enfisema subcutâneo. CD: SF, ATB, SVD, Bordas afrontadas
desbridamento cirúrgico. Não existir espaço morto
Hemostasia perfeita
Corpos estranhos:
Material de sutura delicado
MORDEDURAS: Fios com a mínima reação tecidual
- Caninas 60-80% das mordeduras; Tensão de sutura adequada
Obedecer linhas de Langer
- Mais acometidos: crianças, adultos jovens e sexo
masculino. Fechamento:
A ferida deve ser fechada em camadas:
- Incidência de infecção: 5-10%
músculo/fáscia, derme/epiderme; tecido subcutâneo
Mãos: 12-30% geralmente não necessita de fechamento.
Face: 1-5%
Fechamento primário ou linear: feridas limpas
- S. aureus, Strepto, Pseudomonas klebsiella, Bacillus com pequeno risco de infecção. Utilizado na
subc., C. canimorsus. síntese da ferida cirúrgica. Em feridas
traumáticas, dever se realizada limpeza
- locais mais comuns: dorso da mao, couro cabeludo, rigorosa, desbridamento e hemostasia.
genitália e braço. Contra-indicações: presença de tecidos com
suprimento sanguíneo inadequado,
- CD: limpeza com SF 0,9%; se lesão extensa
impossibilidade de reaproximação das bordas,
desbridar e suturar; se lesão menor desbridar e
feridas por mordedura humana, feridas
curativo vaso oclusivo; se lesão de dedo, nariz, orelha
perfurantes sujas em pacientes debilitados,
considerar reimplantar; ATB para lesões de alto
idosos ou imunossuprimidos.
risco ou pacientes de alto risco (CEFALEXINA).
Fechamento primário retardado: feridas com
Tratamento: risco de infecção, seja pelo grau de
Tem por objetivo um bom resultado funcional e contaminação ou pelo longo tempo decorrido
estético, evitando infecções e minimizando sequelas. entre a lesão e a procura do tratamento. Após
limpeza, desbridamento e hemostasia
Avaliação da ferida: rigorosa, cobre-se a ferida com gaze
Investigar lesão de estruturas nobres: globo ocular, esterilizada e inspeção diária sob rigorosa
cartilagens, vasos, nervos, ductos e órgãos. assepsia. Se a ferida evoluir sem sinais de
infecção ate o 3º-4º dia, proceder com
fechamento normal. Caso contrário, opta-se
pelo tratamento aberto.
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Técnicas: Classificação:
a) Biopsia por congelação; Instrumento
usado
Procedimento Tempo
cirúrgico
Finalidade Amostra
b) Esfregaço: raspagem grosseira da lesão com Agulha, aspirador; Punção Pré-operatória Investigação Amostra única;
Bisturi ; Incisão Peroperatória Diagnóstico Mais de uma
lamina; Cureta;
Puch;
Excisão
Curetagem
Pós-operatória Terapêutica
Prognóstico
amostra: lesão
recente ou
c) Imprint: compressão de laminas sobre a Shave (tesoura) Punch
Shave
antiga, borda e
centro da lesão,
área sã ou
superfície de corte da lesão (estudo lesada, pele ou
outros tecidos.
citológico).
Anestesia:
Diretriz para realização da Biópsia:
Realizada na periferia da lesão, pelos mesmos orifícios
Anamnese e Exame Físico
da extremidade superior e inferior, se faz os bordos
Cuidados técnicos sobre a magnitude da biopsia
Retirar amostra mais representativa possível laterais, cobrindo toda a área a ser trabalhada.
Evitar áreas esmagadas, escoriadas ou com
infecção secundária; Lidocaína (2%) com vasoconstritor:
Nas doenças inflamatórias: incluir porção o Reduz sangramento
significativa do material; o Aumenta duração do anestésico;
Doenças vesicobolhosas: preferir lesão recente e o Facilita o ato cirúrgico;
intacta; o Vasoconstrição máxima ocorre após
Nas lesões disseminadas: realizar biopsia em 15-20minutos.
diferentes tipos de lesões;
o Evitada em extremidades, lesões
Lesões pigmentadas: priorizar biopsia excisional;
Lesões hipocrômicas: enviar pele sã angiomatosas e cartilagens.
contralateral;
Respeitar as margens se o procedimento for Pós Operatório:
diagnostico e curativo; Identificar frasco corretamente, junto com fixador e
Manipular adequadamente o material; transporte adequados.
Usar fixador adequado, transportar e processas
adequadamente; Complicações: edema, hipoestesia, discromia,
Elaborar curativo com esmero hematoma, cicatriz e infecção.
Orientar cuidados pós-operatórios;
A retirada dos pontos se dá em média de 5 dias para
face, e 7-14 dias para lesões de tronco.
Escolha da Biópsia:
Fatores que influenciam na escolha do tipo de biopsia: BIÓPSIA EXCISIONAL
É a retirada TOTAL da lesão a ser estudada. Além de
Órgão-alvo; diagnóstica é também terapêutica.
Tamanho da lesão;
Erupções generalizadas: preferir tórax, braços As principais indicações são:
e coxas;
Lesões com bordas ativas em expansão
Suspeita clínica;
Lesões atróficas;
Características do paciente;
Lesões escleróticas;
Região a ser biopsiada;
Lesões bolhosas;
Evitar áreas de tensão (joelhos e cotovelos)
Lesões que acometem a hipoderme ou
Palmas e plantas são poupadas pela
subcutâneo;
dificuldade de reaproximação dos tecidos;
Suspeita de melanoma
Evita-se face por questões estéticas.
Área pré-esternal, braços e articulações : TODAS as lesões malignas, principalmente
tendem a desenvolver mais queloides. pigmentadas, na medida do possível devem ser
Lesões pequenas: exérese total. submetidas à excisão cirúrgica completa COM
Lesões maiores: biopsiar a borda abrangendo MARGEM de segurança.
tecido doente e sadio.
Complicações: infecção, hemorragia e cicatriz.
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Indicada em:
BIÓPSIA POR PUNCH
Remoção de fragmentos ou remoção de
Recurso extremamente simples, usado para
lesões epidérmicas benignas de crescimento
diagnóstico ou tratamento em lesões pequenas e
exofítico: ceratose seborreica, verrugas
superficiais. O punch é um instrumento tipo saca-
vulgares, nevos melanocíticos.
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VERRUGA PLANA:
LESÕES CUTÂNEAS
Pápulas pouco salientes de superfície plana;
Milímetros de diâmetro;
Verrugas Numerosas;
Predomínio em face e dorso da mão;
Parte inferior das pernas das mulheres;
São infecções localizadas, produzidas pelo Adolescentes;
grupo papova (vírus auto-inoculável)
Há uma proliferação de células confinadas a Tratamento:
epiderme, podendo se deslocar até a derme; Lesões múltiplas: ácido retinóico 0,05%
Apresentam morfologia variada Iquimod
Lesões individuais: ácido tricloroacético ou
crioterapia
Formas clínicas:
VERRUGA FILIFORME:
VERRUGA VULGAR:
Consiste em poucas ou várias projeções;
São pápulas ceratósicas de superfície rugosa; Digitiformes, cor da pele, de base estreita ou ampla;
Medem milímetros de diâmetro; Localizada em torno da boca, olhos e asa do nariz;
Acometem qualquer parte do corpo, preferindo o
dorso das mãos, unha ou leito ungueal (difícil acesso); Tratamento:
Exérese com tesoura e hemostasia ou
Tratamento:
eletrocoagulação
Resolução espontânea
Aplicação de preparações com ácido
salicílico a 25%, ácido lático a 20% com
VERRUGA GENITAL OU CONDILOMA ACUMINADO:
aplicações diárias e o uso de ácido nítrico
fumegante com aplicações semanais
São lesões vegetantes não ceratósicas úmidas
Imiquimod+ lixa ou pedra pomes
- Isoladas ou agrupadas ( aspecto de couve
Eletrocoagulação ou nitrogênio líquido (
flor)
cicatriz)
Área genital e perigenital, uretral, retal ou vaginal
Verrugas periungueais possuem difícil
tratamento pois podem danificar a matriz Tratamento:
ungueal, Contraindica-se
Podofilina 25% em tintura de benjoim
eletrocoagulação com carga alta ou
5-fluoracil
crioterapia agressiva
Iquimod
Crioterapia
VERRUGA PLANTAR: Eletrocirurgia
Vaporização a laser com Co2
São pápulas (olho de peixe);
Assimétricas e pouco numerosas;
Causam desconforto ( marcha anormal); Epidermodisplasia verruciforme:
Ceratose Seborreica:
Tumor epitelial benigno de etiologia desconhecida;
Doença do idoso;
São placas superficiais, céreas, marrom escuras e Se assemelha do ponto de vista clínico e histológico
tamanhos variados ao carcinoma Epidermóide;
Podem ser pruriginosas Rápido crescimento;
O aparecimento súbito de muitas placas é o Mãos, braços e trono;
chamado SINAL DE LESER-TRELAT, isto pode ser um Síndrome de Muir-Torres: é uma genodermatose
sinal de câncer visceral autossômica dominante rara, em que há a presença
Tratamento: de tumor de glândula sebácea e ceratoacantomas,
Excisão (shaving, eletrofulguração ou associado à neoplasia maligna interna mais
crioterapia) comumente de origem colorretal ou geniturinário
Lesões atípicas são submetidas à biópsia Tratamento
Eletrodessecção e curetagem
Excisão
Corno Cutâneo: Múltiplas lesões: isotretinoína
Hipercromias
Dermatofibroma:
Mucocele
Rinofima
Cistos
Fatores de risco:
Técnicas Cirúrgicas:
1) Curetagem e eletrocoagulação: não permite Exposição a raios UV
anatomopatológico, usado em lesões não Áreas de radioterapia
agressivas, <1cm, em locais de baixo risco. Úlceras crônicas
2) Crioterapia: é uma técnica muito utilizada.
Utiliza-se nitrogênio líquido em spray. Características da lesão:
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XXXVIII- Grupo C 28
MELANOMA:
Não é só CA de pele: pode ser de faringe por É uma neoplasia MALIGNA dos melanócitos. Esse
exemplo nos fumantes. tumor apresenta capacidade de invasão e
Pode estar ulcerada disseminação elevados pelo seu alto poder
metastático.
Técnicas cirúrgicas:
1) Curetagem e eletrocoagulação: não é
indicada para tumores recorrentes ou com
características de malignidade
2) Crioterapia: reservada para casos pequenos
não agressivos em idosos com comorbidades
3) Excisão cirúrgica: é o tratamento de escolha!
Margem cirúrgica aqui interfere:
a. Lesões não agressivas <2cm: 4mm
Características:
b. Tumores maiores com características
de agressividade: 6mm ou mais. Lesões muito escuras (pigmentadas).
A margem dede ser respeitada uma vez que
se pode lesar nervos, grandes vasos e vasos Biópsia:
nobres. A margem mínima é de 0,5cm.
Sempre que possível realizar biópsia excisional. A
4) Cirurgia de Mohs: não se deve optar.
lesão deve ser removida inteira da pele com margem
5) Radioterapia: associada ao método de excisão
de 2mm. Em casos de lesão muito extensa, deve-se
como terapia adjuvante.
biopsiar a porção mais espessa da lesão. Biopsias
OBS: a metástase é um evento importante do CEC. shave ou aspirativas devem ser evitadas por não
Sua principal via de disseminação é a linfática (indo oferecerem tecido adequado para o
para linfonodos regionais ex: CEC de região anatomopatológico.
inguinal, recomenda-se esvaziamento de linfonodo
inguinal). Principal órgão de metástase: pulmão! Técnicas Cirúrgicas:
Excisão cirúrgica:
OBS2: existem 2 tipos de esvaziamento:
A determinação se da pela classificação de Breslow:
Princípio (preventivo): embora não haja
nódulo palpável, a chance de metástase é Espessura tumor Margens de ampliação
In situ 0,5-1cm
alta.
<1mm 1cm
Necessidade (tratamento): o linfonodo já foi
>1mm até <2mm 1-2cm
acometido
≥2mm 2cm
Tratamento adjuvante: quimioterapia e radioterapia É recomendado que a excisão cirúrgica seja orientada
realizados pré-operatório (depende do local, de modo que o eixo longo do fuso siga o trajeto
estadiamento e tamanho da lesão). linfático.
Seguimento:
e. Osseocutâneos
f. Cutâneo inervado
2) Vascularização:
a. Randomizado
b. Axial
3) Localização MATERIAL EXTRA: SINAL
a. Direto
DE LESER-TRÉLAT
b. Indireto
As manifestações dermatológicas associadas à
c. Local
neoplasias não cutâneas incluem metástases para
d. Regional
pele, gernodermatoses associadas à malignidades,
e. A distância
dermatoses induzidas por carcinógenos ambientais e
4) Movimento dos randomizados
dermatoses paraneoplásicas.
a. Avanço
b. Transposição O sinal de Leser-trélat é um sinal importante pois
c. Rotação possibilita o diagnostico precoce de neoplasias, assim
d. Tubular como seu tratamento. É definido como o
e. A distância aparecimento abrupto, com rápido aumento em
5) Movimento dos axiais numero e tamanho, de múltiplas ceratoses
a. Em ilha seborreicas associado à neoplasia.
b. Miocutaneo
c. Microvascular livre A ceratose seborreica é uma lesão papular,
hiperceratótica de epiderme, com cores variadas
Classificação de Mathes-Mahai: (preta, marrom ou bronzeada), sendo geralmente
Classificação de acordo com a vascularização do bem circunscrita. A superfície é enrugada e o tamanho
músculo. varia (2-3mm). Aparece por diversas causas como:
senilidade, sudorese, irritação local, fricção local,
crescimento bacteriano ou síndrome paraneoplásica.
Tipo II: algum pedículo dominante com outros Dentre os não adenocarcinomas, destacaram-se as
menores neoplasias linfoproliferativas, neoplasias de pulmão
oat cell e epidermoide, além de micose fungoide e Sd
Tipo III: dois pedículos dominantes de Sézary.
Tipo IV: pedículos vasculares segmentados O sinal de Laser-Trélat pode aparecer antes ou após
Tipo V: um pedículo dominante e pedículos uma neoplasia e encerra o pior prognóstico e maior
segmentares secundários. agressividade desta.
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MATERIAL EXTRA:
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS Corno cutâneo:
Também chamada de lentiginose periorificial com
polipose, é uma doença hereditária autossômica
dominante.
Ceratocantoma:
Verruga plantar:
Hemangioma Plano:
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Xantelasmas:
Mílios:
Hemangioma ulcerado:
Mucocele:
Rinofima:
Lago venoso:
Cisto epidermoide:
Cisto triquilemal:
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XXXVIII- Grupo C 33