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Antídoto contra anticolinesterásicos

Tratamento dos sintomas muscarínicos

1.Atropina (0,5mg/mL) -------------------- IV

Fazer 1-2 ampolas em bolus, conforme sintomas

muscarínicos. Não há dose máxima estabelecida. Fazer

até controle dos sintomas.

GP
Clínica: pupilas puntiformes (miase), bradicardia, náuseas, vômitos,
incontinência urinária e fecal, dores abdominais, fasciculações,
fraqueza muscular e paralisia, diminuição do nível
de consciência e convulsões.
1. Tratamento: tempo de ingesta < 1 hora
a. Lavagem gástrica abundante + esquema b.
b. Carvão Ativado. Diluir 1 g/kg em 10 a 20 ml de AD e administrar
por VO ou sonda gástrica.

Criança: 1 mg/kg.

c. Antídoto
• Atropina amp. de 0,25 e 0,5 mg. Fazer 2 a 5 mg EV
de 5 em 5 minutos até diminuição da congestão pulmonar.
Após atropinização fazer pralidoxina.
Nota: Não se preoçupar tanto com a frequência cardíaca, desde
que esteja < 150 bpm, já que o foco principal é diminuir a
congestão pulmonar.

Criança: Fazer 0,05 a 0,1 mg/kg, IM ou EV a cada


5 a 15 minutos até observar o aparecimento de
sintomas atropínicos. Dose máxima: 5mg

• Pralidoxina (Contrathion®) amp. 200 mg. Diluir 1 O


amp. em 200 ml de SF a 0,9% e infundir em 15 a 30
minutos. Se a resposta não for adequada, a dose
pode ser repetida após 1 hora.
Manutenção: infundir 4 a 8 mg/kg/h até 12 horas
após o término dos sintomas.

Criança: Fazer 20 a 50 mg/kg/dose em 30 min e


repetir após 1 hora, se necessário.

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