Síndromes Febris

Conceitos
Termostato Fica no hipotálamo, em neurônios tanto de sua porção anterior
(setpoint) (pré óptico) quanto posterior
Conforme a Estimulo para maior produção de calor (atividade metabólica dos
necessidade músculos e fígado)
promove Maior perda de calor (pele e pulmão)
Temperatura 18-40 anos ; temperatura oral 36,8 +-0,4ºC
média T retal costuma estar 04ºC acima da oral
Variações Níveis menores ás 6h da manhã
Níveis maiores às 6h da tarde
Mulher  cai 2 semanas antes de ovular e aumenta 0,6ºC com a
ovulação

Hipertermia
x febre Hipertermia Aumento da temperatura corporal que exceda a capacidade do
organismo em perdê-la.
Nesse caso, o “termostato” hipotalâmico está preservado.
Normalmente, nosso organismo produz mais calor do que
necessário para manter a temperatura de 37ºc, mas ele consegue
perdê-lo.
O problema se dá em algumas situações extremas. Isso pode
ocorrer por excesso de calor
 Exógeno (atividade física extenuante em locais quentes,
insolação em idosos)
 Endógeno (fármacos, endocrinopatia, status epilepticus).
Febre Aumento da temperatura corporal que ultrapassa a variação diária
normal e se deve a uma umento do ponto de ajuste hipotalamico
(ex> 37 para 39)

Porque Ocorre pela produção de citocinas

ocorre ? (pirógenos como IL1, 6, TNF, alfa IFN),
estimulada por produtos bacterianos 
que levam ao aumento de PGE2 no
endotélio hipotalamico
Excesso de PGE2  leva ao reajuste do
termostato hipotalâmico
Como eleva a Os neurônios do centro vasomotor são
temperatura então ativados  vasocontrição começa
Desvio de sangue da periferia para os
órgãos internos reduz a perda de calor
através da pele e o individuo sente frio
[MECANISMO DE CONSERVAÇÃO DE
CALOR- vasocontrição]
[PRODUÇÃO DE CALOR]  como os
tremores musculares e a termogênese
hepática
Obs: esta maquinaria funciona perfeitamente até
que a temperatura do sangue que irriga os
neurônios hipotalâmicos atinja um novo ponto de
ajuste  patamar alcançado  hipotálamo
mantem a temperatura no nível febril
 A partir de HARRISON
qual  Acima de 37,2 pela manhã
temperatura  Acima de 37,5 pela tarde
podemos
definir febre
Níveis acima Ganha o nome de hiperpirexia e costumam
de 41,5 estar associados à hemorragia do SNC

Mecanismo Infecções, toxinas, mediadores inflamatorios, reações imunes  monocitos/macrófagos,

s da febre celulas endoteliais  Pirógenos : IL-1, IL-6, TNF, IFN circulação  endotelio
hipotalâmico  AMPc  conservação/produção de calor  FEBRE

Importância Hipertermia  emergência medica  não responde a antipirético

de Febre  reduzem com antipiréticos
diferenciar
estas 2
condições
Resumindo Febre  sinal + vem sempre acompanhada de outras manifestações (mialgia, astenia,
calafrios, taquicardia, cefaleia, anorexia, náusea e vômitos)  SÍNDROME
Sinais de localização  SD bacterianas
Não possuem sinais de localização  Síndrome Febril

Arboviroses : Diagnóstico diferencial

Arbovirose Dengue Chikungunya Zika

Febre Alta > 38º C Ausente ou baixa <ou=
38ºC
Rash Menos frequentes : entre 2 e 4 dias Mais frequente : entre 1
e 2 dias
Dica da Mialgia e dor retro Artrite Rash + conjuntivite não
doença orbitária purulenta
Detalhe Mais letal (choque e Pode cronificar e Acometimento
hemorragia) deformar neurológico : SGB
articulações Transmissão sexual e
transplacentária