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Sinais vitais

 Indicam como aquela pessoa está em determinado


momento

 São indicadores das condições de saúde de uma


pessoa
 Regulação da T:
 T, R, PA, P
 Hipotálamo anterior: perda de calor
Hipotálamo posterior: produção de calor
Temperatura
 T corporal: equilíbrio entre a perda e produção de
 Pele: receptores cutâneos (tanto para frio quanto
calor
para calor, eles que sinalizam para o hipotálamo),
gl. sudoríparas (sudorese), vasos sanguíneos (vaso-
 Todas as atividades que fazemos, nós produzimos dilatação ou vasoconstrição) e camada subcutânea
calor, até mesmo quando estamos dormindo, se ali- (isolante térmico)
mentando, fazendo exercício físico... O nosso corpo,
para que seja compatível coma vida, também perde  Coração – leva o sangue aquecido para periferia
calor
 Se a pessoa está exposta ao frio, os receptores cu-
 Como ocorre perda de calor? tâneos sensíveis ao frio vão sinalizar para área pré-
 Radiação transferência de calor por ondas ele- óptica que ativa o hipotálamo posterior que ativa
tromagnéticas vermelhas. Ex: corpo vai perder ca- todos os mecanismos de produção e conservação de
lor para o ambiente ao entrar em uma sala com ar calor. Por isso, a pessoa começa a tremer. Quando
condicionado ligado = muitos alunos perdendo ca- ela treme, está produzindo calor
lor = ambiente ia ficar com uma T maior
 Acontece também vasconstrição que conserva o
 Convecção transferência de calor por meio de calor
correntes de água ou ar. Ex: ao tomar um banho
frio ou ligo um ventilador. É muito importante
quando alguém está com febre – deve-se tomar um
banho em água nem fria e nem quente

 Condução transferência de calor por meio de


contato direto. Ex: ao fazer um exame de raio X –
quando deitamos na máquina, ela está bem fria,
mas no final, não se encontra mais assim

 Evaporação é um mecanismo exclusivo de perda


de calor, não se pode ganhar calor com ela  Por outro lado, se a pessoa está com calor, os re-
ceptores sensíveis ao calor sinalizam para área pré-
 A transferência do calor ocorre sempre do corpo de óptica que enviam sinais para o hipotálamo ante-
maior temperatura pra o de menor rior. Ele por sua vez, inibe o hipotálamo posterior,
ou seja, todos os mecanismos de produção de calor,
são cessados. O hipotálamo anterior então, faz com
que todos os mecanismos de perda de calor sejam
ativados. Ocorre a sudorese que faz a vasodilata-
ção

 Nas duas situações se consegue ver o controle com-


portamental – se a gente está em um local frio, va
mos fazer de tudo para se esquentar, igualmente
para o inverso

 Instrumentos de medidas

 A técnica de higiene é tanto para o infraver-


melho como digital

 Como os termômetros analógicos e os digitais


foram usados por muito tempo, era comum en-
trar em hospitais e ter termômetro dentro de
um copo de plástico com álcool e algodão. Hoje
 Termômetro analógico em dia, não é mais recomendado – passa-se o
De acordo com o estudo Diagnóstico Preliminar so- algodão em toda a extensão em um único mo-
bre o Mercúrio no Brasil, a exposição a 1,2 mg de vimento
mercúrio por algumas horas pode causar bronquite
química e fibrose pulmonar em seguida. Ainda se-  Termômetro infravermelho
gundo o documento, o mercúrio pode causar pro-
blemas ao sistema nervoso central e à tireoide,
caso a exposição ao material ocorra por perío-
dos longos. Dentre as formas do elemento,
existe o metil-Hg, que é a mais tóxica aos or-
ganismos superiores, em especial aos mamífe-
ros. O metil-Hg se acumula no sistema nervoso
central, causando disfunção neural, paralisia e
podendo levar à morte

Apesar disso, é o considerado mais fidedigno

 Termômetro digital

 OBS: O termômetro ideal na pandemia da Do-


ença pelo Coronavírus é o “Termômetro digital
infravermelho sem contato”.
 Recomenda-se que a medida da temperatura um microrganismo, as células de defesa entram em
ocorra com o menor contato possível entre o pro- ação e produzem interleucinas e citocinas como as
fissional e o paciente prostaglandinas = ponto de ajuste fica alterado =
meu corpo entende que precisa aumentar a T = me-
 Não é o mais indicado usar termômetro digital in- canismos para produção e conservação de calor
fervemelho no pulso vão ser ativados = vasoconstrição e tremores.
Toma-se um antitérmico, o meu corpo responde ao
 Terminologias: remédio = mecanismos para perda de calor são ati-
 Hipotermia: > 35°C vados = rubor e sudorese intensa

 Normotermia: 36,5°C a 37,2 °C Respiração:


 O que é? é a entrada e saída de ar do sistema res-
 Febrícula: 37,2°C a 37,8 °C piratório

 Febre ou hipertermia: > 37,8 °C  Existem duas zonas


 Condutora – conduz o ar – vai das fossas nasais,
 Pirexia: 39°C a 40 °C cavidade bucal, laringe, traqueia e brônquios.
Nela existe um espaço morto – cerca de 150ml de
 Hiperpirexia: > 40 °C ar retornam sem realizar as trocas gasosas

 Acima de 42: incompatível com a vida  Respiratória – onde a respiração de fato acontece
– bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sa-
cos alveolares

 Processos:
 Mecânico – envolve a inspiração e expiração
 Inspiração: entrada de ar
Diafragma mais baixo, ocorrendo a expansão da
caixa torácica

Diafragma e os m. intercostais externos se con-


traem
 A T axilar é menor que a oral que é menor que a
Pi<Pe
retal
 Expiração: saída de ar
 Antes da pandemia, a mais usada era a axilar. Hoje
Diafragma mais alto, ocorrendo a retração da
em dia, é a temporal
caixa torácica

 Fatores que interferem na T: Diafragma, m. abdominais e intercostais internos se


 Idade relaxa,
 Sentimentos – estresse, raiva faz com que a T au-
mente = vasodilatação
Pi>Pe
 Sono – T tende a diminuir
 Atividade muscular aumenta a T
 Químico
 Pela manhã, T é mais baixa e ao longo do dia, au-
 Ocorre a nível alveolar e tecidual
menta
 Local de aferição: A<O<R
 As moléculas de O e CO2 se movimentam de um local
com maior concentração para um local com menor
 Mecanismo da febre
 No hipotálamo, tem um ponte de ajuste que sempre
fica em torno de 37°. Todo o meu organismo funci-  No meio ambiente, como tem uma C maior de O do
ona para manter essa T. Caso eu fique exposta a que nos alvéolos, o ar tende a entrar
 Dentro dos alvéolos: a pressão de O é cerca de  Biot – respiração mais irregular
104mmHg
Dentro dos vasos sanguíneos: é cerca de 100mmHg  Valores:
Logo, as moléculas de O tendem a passar por difu-  Eupneia: 12-20 IRPM
são dos alvéolos para a corrente sanguínea, le-
vando para todos os tecidos do corpo. Quando  Taquipneia: acima de 20 IRPM
chega a nível celular/tecidual, vê-se que a pressão
de O dos vasos é maior que a pressão das células  Bradipneia: abaixo de 12 IRPM
(20mmHg), logo, o O tende a entrar nas células,
onde ocorre inúmeras reações; dentre os seus pro-
dutos de reação, tem-se o CO2.
Dentro da célula, a P do CO2 é 50mmHg, que é maior
que o da corrente sanguínea (45mmHg), logo o CO2
passa para a corrente sanguínea. Quando chega a
nível alveolar, como a C de CO2 de C está maior que
nos alvéolos, o Co2 passa para os alvéolos e deles
para o meio ambiente, pois dentro do alvéolos a C
de Co2 também é maior que no meio ambiente

 Fatores que alteram a respiração:


 Exercícios (aumenta
 Emoções
 Banho frio (acelera) e quente (diminui)
 Sono
 Doenças

Sistema circulatório
 Tipos de respiração

 Dentro dele, tem 2 sinais importantes: pulso e PA


 Taquipneia – respiração muito acelerada
 É composto pelo coração que é a bomba, grande e
 Bradipneia – respiração mais lenta pequena circulação

 Apneia – ausência de respiração  A grande circulação leva sangue ao cérebro, rins,


TGI, fígado.... Inicia com a ejeção do sangue oxige-
 Kusmaull – taquipneia mais profunda nado pela aorta = irriga diversos órgãos
O sangue rico em CO2 retorna pelas vênulas e veias
 Cheine – Stokes- ciclo de apneia com ciclos de ta- e chega ao coração pela VC que desemboca no AD
quipneia
 A pequena circulação leve sangue APENAS para o
pulmão, onde ocorre as trocas gasosas  Valores:

 Lei de Frank- Staling / do S2 – a quantidade de


sangue bombeada pelo coração é a mesma quanti-
dade que chega ao AD – volume que entra= volume
que sai

Pulso
 São ondas pulsáteis na circulação sanguínea per-
cebida em vários pontos do corpo
Nomenclatura para pulso periférico:
 Cerca de 70 ml é impulsionado em direção a aorta  Normosfigmia 60-100 BPM
quando o ventrículo se contrai na sístole. A aorta
não está vazia, já possui sangue = mais sangue =  Bradisfigmia: menor que 60 PMB
aumenta da P arterial = distensão que forma as on-
das que se propaga pela circulação sistêmica até  Taquisfigmia: maior que 100 PMB
os capilares

 Pulso carotídeo, braquial, femoral, radial (+usado), Nomenclatura para pulso apical (a nível do cora-
poplíteo, pedial, tibial posterior ção):
 Taquicardia
 O pulso é reflexo da sístole (contração)
 Normocardia
 Há pulsos venosos e capilares, mas são imperceptí-
 Bradicardia
veis; o único que conseguimos sentir é a VJ

 Fatores que alteram o pulso:


 Verificar o pulso é um modo rápido e simples de
 Sexo (M>H)
avaliar a condição do coração, dos vasos sanguí-
 Atividade física sem condicionamento – aumenta
neos e da circulação
 Alimento – aumenta
 Estresse – aumenta
 Fatores determinantes para o pulso:
 Febre- aumenta
 Volume sistólico: volume ejetado a cada batimento
 Doenças
– cerca de 70 ml
 Hermorragia – aumenta
 Medicamentos - aumenta
 Frequência cardíaca: número de batimentos por
minuto
Pressão arterial:
 É a força exercida pelo sangue sobre a parede de
 Débito cardíaco: volume de sangue por minuto
uma artéria
 DC = VS x FC
 Ciclo cardíaco é determinado pela sístole e diástole
 É regulado por meio do SNA:
 Quando os V se contraem = P aumenta até cerca de
120 mmHG (P sistólica)

 No relaxamento, o sangue continua fluindo pela


aorta, mas não está em uma P tão alta - 80mmHG
(P diastólica)

 A P arterial sistêmica foi considerada por muito


tempo como P normal 120x80. Hoje em dia, é consi-
derada ótima
 Regulação da P arterial: quido e sal até que a P retorne aos valores normais
 Controle neural
 É o controle a curto prazo da pressão arterial,  Os hormônios regulam a P arterial tanto pelo vo-
sendo realizado quase que integralmente por refle- lume sanguíneo como pelo grau de constrição
xos nervosos
 Quando a P arterial cai abaixo do normal, o fluxo
 Simpático: aumenta a atividade cardíaca sanguíneo pelos rins fica diminuído, o que faz com
que o rim secrete a renina – converte o substrato
 Parassimpático: diminui a atividade cardíaca de renina em angiotensina 1 – é convertido para
angiotensina 2 pelas enzimas conversoras de angi-
 Barorreceptores são os detectores de pressão – es- otensina produzidas pelo pulmão. A angiotensina 2
tão no arco da aorta vai causar a vasoconstrição que aumenta a P arte-
rial
 Troca de líquidos
 A troca de líquidos nos capilares é outra forma de  Quando a P arterial cai, a falta de fluxo sanguíneo
regular a P arterial, particularmente importante no adequado faz com que os córtex das suprarrenais
controle da pressão arterial nas situações em que libere aldosterona que faz com que o liquido e sal
o volume tende a aumentar ou diminuir muito seja retido, aumentando a P

 Se ocorre um aumento de volume = P capilar au-


menta = o líquido sai da circulação para o espaço
intersticial = diminui V = diminui P

 Se ocorre a diminuição de volume = P capilar dimi-


nui = o líquido é trazido dos espaços intersticiais de
volta para a circulação pelo efeito osmótico das
proteínas do plasma = aumenta V = aumenta P

 Fatores que alteram a PA:


 Emoções
 Exercício físicos
 Alimentação
 Obesidade
 Local de aferição pode variar em cada braço
 Sono
 Sexo M>H
 Posição – deitado é menor que sentado
 Renal e hormonal
 O sistema renal regula a P arterial por meio do con-  Instrumentos de medidas:
trole do V de sangue; os rins são responsáveis quase Esfingnomanômetro:
inteiramente pelo controle a longo prazo da pres-  De mercúrio (não é mais usado), do tipo aneroide
são arterial (é o mais preciso), digital

 A P arterial aumentada, ocasiona uma P excessiva


nas a que faz com que os rins filtrem quantidades
aumentadas de líquido. A excreção aumentada des-
ses líquidos e sal que diminui o volume sanguíneo e
por sua vez, P arterial diminui e volta aos valores
normais

 Quando a P arterial diminui, os rins retêm mais lí


 Valores:

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